quarta-feira, 31 de março de 2010


Mateus 6, 7-15: rezai assim…

Como rezar? Para Jesus, é inútil perder tempo a dizer muitas palavras. Ele convida a pores-te com serenidade e confiança diante do Pai. Ele sabe aquilo que tu precisas, mesmo antes que tu o digas. Rezar bem, é, acima de tudo, aprender a confiar em Deus. As palavras usadas… importam pouco.

E foi neste clima de confiança de serenidade e de meditação que decorreu ontem, dia 30, na capela da Ponte, uma Via Sacra organizada pelos acólitos, presidida pelo Pe. Amaro e com a participação do coro da Ponte, do coro da Missa das 7 da Matriz e dos leitores.
Na Semana Santa, em que celebramos a morte e ressurreição,voltamo-nos para Jesus no sentido da conversão. Queremos abrir o coração e perceber a grandeza do Seu sacrifício por nossa salvação e do mundo inteiro.

Tu, Senhor, que me falas ao coração, ajuda-me a abrir o meu coração à tua Palavra. Tu que me conheces melhor do que eu mesmo, aumenta a minha fé. E eu irei orientar a minha vida para ti. Não já com palavras mas com gestos concretos de serviço e perdão aos meus irmãos

Boa Páscoa em Cristo Ressuscitado.

Catequese 3º ano

Olá, a todos .


Neste sábado relembramos que é no Sacramento da Reconciliação que teremos um coração limpinho, que os nossos pecados serão perdoados e só assim estaremos preparados para a Festa da Eucaristia.




Revemos também os ritos principais da Eucaristia.

Jesus dá-nos o seu Corpo e o seu Sangue: na última ceia e, depois, em cada Eucaristia. Como Ele nos ama! E como Ele dá tanta força para amar, a quem O recebe no seu coração.





Sacrifício é um outro nome da Eucaristia. Significa oferta: Jesus ofereceu-se a Deus por nós. E Ele é quem nos leva a fazer o mesmo: o oferecermo-nos a Deus.

Como compromisso os meninos foram convidados a participar nas diversas celebrações da Semana Santa ou, pelo menos, a fazer uma visita a Jesus numa igreja e registar no catecismo. Com a festa da sua Primeira comunhão a aproximar-se, é esta a melhor preparação.


Boa Páscoa
Beijinhos



terça-feira, 30 de março de 2010

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Ele pagou por nós

Ao reflectir sobre a Paixão do Senhor, alguém referia que afinal éramos nós que estávamos lá a aclamar e logo depois a condenar Jesus. Eu hoje recordo essa aplicação e concluo que afinal nós é que devíamos estar, não no lugar da multidão mas no lugar de Jesus. Porque Ele pagou por todos nós.
A redenção de Cristo assemelha-se à pedagogia de uma certa avozinha. O seu neto tinha a fama e o proveito de recolher aquilo que não era seu. A pobre senhora chamava a atenção ao neto mas nada servia de correcção. Então um dia, alguém foi uma vez mais fazer-lhe queixa da falta de respeito do rapaz pelo alheio. A avó chamou o acusado, levou-o até junto à lareira. Tirou uma brasa incandescente, segurou na mão do neto e prometeu-lhe:
- Esta brasa vai fazer aquilo que as minhas recomendações nunca conseguiram. Vai recordar-te para sempre que não podes usar as tuas mãos para roubar.
O miúdo já tremia a pensar como ficariam as suas mãos queimadas. Então a senhora, cheia de determinação, pôs o carvão na sua própria mão, dizendo:
- Faço isto porque te amo.
E diz a história que aquele rapaz, chorando, beijou as mãos da avô e nunca mais roubou nada a ninguém.
O episódio é dramático tal como dramática é a paixão de Jesus cujo mistério celebramos nesta semana. Ele também sofreu por nós porque nos ama.


Meditando para o Domingo de Ramos- Dehonianos




sexta-feira, 26 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

A cidade dos Resmungos



Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.
No Verão, resmungavam que estava muito quente.
No Inverno, que estava muito frio.
Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair.
Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer.
Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um vendedor ambulante carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
— Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado com tantos benefícios e tamanha abundância. Por quê tanta insatisfação? Aproximem-se e eu mostrar-lhes-ei o caminho para a felicidade!
Ora, a camisa do vendedor ambulante estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas, enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e esticou-a entre dois postes na praça da cidade. Então, segurando o cesto diante de si, gritou:
— Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam os seus problemas num pedaço de papel e ponham-no dentro deste cesto. Trocarei os vossos problemas por felicidade!
A multidão aglomerou-se ao seu redor. Ninguém hesitou diante da oportunidade de se livrar dos problemas. Todos os homens, mulheres e crianças da vila rabiscaram a sua queixa num pedaço de papel e lançaram-no no cesto. Observaram o vendedor que pegava em cada problema e o pendurava na corda. Quando terminou, havia problemas a tremularem em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Disse então:
— Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Ao fim de algum tempo, a corda estava vazia. Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que tinha colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, achando ser ele o menor de todos.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar constantemente. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou de reclamar, pensava no vendedor e na sua corda mágica...

terça-feira, 23 de março de 2010

Catequese 3º ano




Olá a todos!

A catequese deste Sábado foi um pouco diferente.
Fizemos o jogo "Quem quer ser Cristão". Meio a brincar, verificamos e consolidamos os conhecimentos até agora adquiridos.
Todos participaram com grande empenho, alegria e espírito Cristão.

Os meninos levaram para casa o compromisso de rezarem diariamente a confissão e o acto de contrição tendo em vista a preparação para a festa da Reconciliação.




Beijinhos

Até Sábado

segunda-feira, 22 de março de 2010

Saber perdoar




Um dia o Zeca regressou da escola cheio de raiva. Antes que o pai lhe perguntasse alguma coisa, gritou irritado:
- O Pedro não devia ter feito aquilo para comigo. Humilhou-me à vista de todos. Quero que ele sofra como eu. Quem me dera que ele parta uma perna...
O pai escutou tudo calado enquanto caminhou para o fundo do jardim onde guardava um saco cheio de carvão. O Zeca viu o saco aberto e o pai a propor-lhe:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branca a secar no varal é o amigo que te ofendeu e cada pedaço de carvão é uma acusação que tens contra ele. Atira-lhe este carvão todo.
O miúdo achou a brincadeira divertida e descarregou assim a sua fúria mas a camisa estava longe demais e poucos pedaços acertaram o alvo. No final sentiu-se cansado mas satisfeito por ter conseguido alguma coisa. O pai levou-o então até ao espelho do quarto onde pôde ver a sua figura toda suja de carvão. Só enxergava os dentes e os olhos. O pai concluiu ternamente:
- Filho, viste que aquela camisa quase que nem se sujou mas, olha para ti. O mal que desejamos aos outros é aquilo que nos desfigura. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com as nossas acusações, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Jesus ensinou o mesmo: quem não tiver pecado que atire a primeira pedra!





Meditando para o 5º Domingo da Quaresma- Dehonianos





sexta-feira, 19 de março de 2010

Pais maus- para reflectir...

Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:

- Amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?

- Amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.

- Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.

- Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: "Eu roubei isto ontem e queria pagar".

- Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).

- Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.

- Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.

Estou contente, venci! Porque, no final, vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus ...que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:

- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.

- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E - não vão acreditar - os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.

- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.

- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos e o que fazíamos com eles.

- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer...

- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.

- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.

- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.

- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência.
Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime.
Foi tudo por causa deles.

Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos "maus pais", tal como os nossos pais foram».

Deus abençoe os pais maus!

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 17 de março de 2010

É tempo de saborear




Mesmo com os alimentos, podemos saboreá-los ou comê-los apenas. Há quem pegue num rebuçado e, metendo-o à boca, o saboreie e perceba ao que ele sabe. Há quem, no entanto, trincando-o, nem chegue a perceber qual o seu sabor.
E Jesus, será que saboreava?

Muito, de certeza.

Saboreava as conversas que tinha com o Pai, saboreava os momentos que passava com os amigos, saboreava a alegria de ajudar, saboreava a abundância da partilha, saboreava o perdão que o Pai e Ele tinham sempre pronto para oferecer...Saboreava, saboreava e saboreava...

Sim, Jesus saboreava o perdão.

Eram tantos os que O julgavam, os que não o compreendiam, os que diziam mal Dele... A todos Ele perdoava, mesmo antes de se arrependerem. Até perdoou os que o crucificaram.

Para Ele, sem dúvida, o perdão tinha um gosto doce.

Nós, no nosso dia-a-dia, também vamos saboreando o perdão.

Há vezes em que nos zangamos com os pais ou com os amigos e, depois, perdoamos e somos perdoados. Aí, tudo fica diferente.

Para mim, perdoar e ser perdoada tem sempre sabor a recomeço, a renascimento. Sinto que, quando Jesus dizia "Vai e não voltes a pecar.", o perdoado sentia que, à sua frente, se abria uma nova vida. Hoje, cada vez que nos deixamos tocar pelo perdão de Deus e o saboreamos, também somos chamados a recomeçar, a renascer.

Para ti, que sabor tem o perdão?
Estás disposto(a) a experimentá-lo mais e mais?



terça-feira, 16 de março de 2010

Catequese 3º ano



Este pequeno filme, sobre a parábola do filho pródigo, ajudou-nos a entender o perdão e a grandeza do amor do pai que está sempre pronto a acolher-nos. Vimos que, se reconhecermos os nossos pecados, nos aproximarmos dos irmãos e de Deus e pedirmos perdão para nos arrependermos e mudarmos de vida, Deus perdoa-nos e o nosso coração fica em festa.
É esta festa, a da Reconciliação, que estamos a preparar e que vai acontecer no dia 21 de Abril.



Com esta apresentação quisemos mostrar o que acontece no Sacramento da Penitência ou Reconciliação. Cada menino vai, pelas palavras e mãos do Sr Padre, receber o perdão de Deus É neste momento que cada um vai ao encontro do “PAI”, como o filho pródigo dizendo “Pai pequei contra o céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho.” É também neste momento que cada um vai receber aquele abraço do “PAI” carregado de amor…e digam lá se isto não é motivo de festa?

Não se esqueçam meninos de rezar todas as noites a confissão e o acto de contrição pois estamos em contínua preparação para a festa que se aproxima e também porque é uma forma de as fixarmos.

Beijinhos

Até Sábado


segunda-feira, 15 de março de 2010

A ALEGRIA DO REENCONTRO



“Pai, pequei contra o Céu e contra ti,
Já não mereço ser chamado teu filho”.

Dois filhos. Um pai.
Uma história, que é, muitas vezes, a nossa história, porque também nós pródigos de mil coisas. É bom descobrir a misericórdia de Deus, Pai de bondade.

No nosso itinerário de vida voltar à casa do Pai é certeza de festa, de reencontro, de autenticidade.

A alegria do reencontro é tão grande, que quase vale a pena perder-se para a ter!

E não há alegria maior do que reencontrar um filho, que estando perdido, foi reencontrado.

No itinerário desta Quaresma, devemos parar um pouco e ver por onde andamos.

A que distância nos encontramos da casa do Pai. E voltar (o mais depressa possível que possamos!) a estar com Ele, a viver sob a sua protecção, já que pródigos do seu amor, da sua presença, da sua bondade e misericórdia.

Este é um tempo favorável para o regresso!

meditando para o 4º Domingo da Quaresma




domingo, 14 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

BULLYING

Muitos jovens sofrem em silêncio com medo de colegas que os agridem na escola.
De há alguns anos para cá, tem sido noticiado na imprensa casos de adolescentes que agridem colegas de escola. A esse fenómeno convencionou-se chamar Bullying.



Seremos naturalmente maus?

À partida todos acreditamos que as crianças são naturalmente boas e inocentes, ainda que alguns autores afirmem o contrário, ou seja, que a nossa natureza é agressiva, mas moldada pela educação. Assim, tudo dependeria em grande parte da educação que recebemos dos nossos pais e das influências do meio.

É certo e sabido que os mais pequenos precisam de regras, caso contrário as traquinices sucedem-se a um ritmo avassalador. No entanto, existe uma clara diferença entre a traquinice própria da infância e outros actos que poderemos considerar de maldade pura e simples, como é o caso do Bullying.





Não existe tradução portuguesa para o termo, mas, grosso modo, trata-se do acto de agredir um colega de escola, intencionalmente e de modo repetido. Estas agressões causam angústia ou humilhação à vítima, ocorrem sem motivações evidentes e são adoptadas por um ou mais estudantes contra outro (s).

A vítima

Há sempre três tipos de pessoas envolvidas nessa situação de violência: o espectador, a vítima e o agressor. O espectador assume uma atitude passiva e esta passividade deve-se ao facto de temer represálias ou, ao contrário, por sentir também algum prazer com o sofrimento da vítima.
Por sua vez, a vítima costuma ser a pessoa mais frágil, com algum traço ligeiramente destoante do grupo de pares, traço este que pode ser físico (uso de óculos, alguma deficiência, roupas fora de moda...) ou emocional, como é o caso da timidez.
Geralmente não dispõe de habilidades físicas e emocionais para reagir, é insegura a timidez impede-a de procurar ajuda. Normalmente é uma pessoa com dificuldades na criação de novas amizades e não se encontra inserida num grupo.
Frequentemente são-lhe furtados ou partidos os objectos pessoais. No ambiente familiar, a vítima apresenta sinais de evitamento do meio escolar, mas habitualmente sofre em silêncio e não procura ajuda dos familiares, professores ou funcionários da escola. Por tudo isto, é vulgar que mude de escola ou pior, que opte por abandonar os estudos...

O agressor

Os agressores são habitualmente vistos como antipáticos, arrogantes e desagradáveis. Segundo alguns estudos, é vulgar que sejam oriundos de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento afectivo entre os seus membros.
Para além disso, os pais não impõem regras e o modelo de comportamento que têm em casa, sugere que a solução para os problemas passa pelo comportamento agressivo ou explosivo.
Há estudos que apontam para que as crianças ou jovens que praticam o Bullying se transformem em adultos com comportamentos anti-sociais, psicopáticos e/ou violentos, o que vai fazer com que enveredem por uma vida de delinquência.


Texto da autoria de Drª Teresa Paula Marques Psicóloga Clínica, especialista em Psicologia Infantil e do Adolescente

terça-feira, 9 de março de 2010

Catequese 3º Ano

Olá a todos
"Tu amas-me?"
Esta pergunta foi feita por Jesus a Pedro, não uma, nem duas mas três vezes, tantas quantas as vezes que ele Pedro O tinha negado.

A insistência de Jesus em perguntar: "Pedro, tu me amas?" não era para o envergonhar, mas era para que ele compreendesse que o amor que Jesus queria era outro, não um simples amor, mas o amor incondicional, e Pedro compreendeu isso, porque vemos que sua última resposta mudou e ele entristeceu-se ao dizer: "Senhor tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu te amo".
Pedro demonstrou humildade suficiente para reconhecer que Jesus sabia de tudo, inclusive que Pedro o amava, mas não o suficiente, e foi essa humildade, essa resposta corajosa que fez com que Jesus fizesse de Pedro tão grande dali em diante.

Da mesma forma que Pedro mostrou coragem ao dizer que estava arrependido e assim limpar o seu grande pecado, também nós temos de Lhe dizer do fundo no nosso coração que O amamos para recebermos o Seu perdão.
É tal e qual o que acontece em casa dos nossos meninos, quando eles fazem uma maldade que ofenda o pai ou a mãe, para acolherem o perdão deles, além de um grande beijinho, têm que lhes dizer que os amam.

Pois bem, foi isso que todos os meninos fizeram esta semana. Depois de terem escrito na pagela que receberam a semana passada os pecados que reconheceram ter feito, fizeram como Pedro fez e pediram desculpa a Jesus. Para isso serviram-se de uma oração nova que aprenderam: o Acto de Contrição.
"Meus Deus porque sois tão bom, tenho muita pena de vos ter ofendido, ajudai-me a não tornar a pecar".
Não se esqueçam pois meninos, de decorar e rezar esta oração, bem como a oração da Confissão todos os dias à noite ao deitar, para pedir perdão a Jesus pelas maldades feitas durante o dia, e também pedir ajuda para no dia seguinte não as repetir.
Beijinhos e até Sábado







Obrigado Jesus pela Santa Missa e pela Comunhão.
Que bom és e quanto nos amas!
Nós Te adoramos e amamos, ajuda-nos porque ás vezes nos esquecemos de Ti e outras somos vencidos pela tentação e pela maldade.
Não permitas que nos afastemos de Ti pelo pecado.
Jesus, sê nosso Salvador.






Oração feita pelos meninos do 6º ano no 3º Domingo da quaresma



segunda-feira, 8 de março de 2010

MAIS UMA OPORTUNIDADE!


A conversão a que Jesus nos chama começa por ser uma libertação de tudo o que nos impede de nos realizarmos como pessoas, naquele bem e para aquela felicidade que fomos pensados e criados pelo próprio Deus. Importa, pois, tomar consciência da nossa fragilidade pessoal; assumi-la com toda a verdade/humildade; abrirmo-nos à verdade do Evangelho que nos impele ao discernimento e à transformação da vida.
Não somos melhores que ninguém. Os pecadores não são só os outros. A este respeito adverte-nos S. Paulo: «Quem julga estar de pé tome cuidado para não cair»(I Cor 10, 12).
Identifiquemos a esterilidade da ‘nossa figueira’ em tantos campos. ‘Cavemos em sua volta; adubemo-la; cuidemos dela para que possa produzir os frutos que Deus e o mundo esperam de nós’ (Cf Lc 13, 8-9). A Quaresma de 2010 é mais uma grande oportunidade que nos é dada: aproveitemo-la!

in DIÁLOGO 1239 - III DOMINGO DA QUARESMA (Ano C)

sexta-feira, 5 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

tirar o som do blog (canto superior do lado direito)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Formas diferentes de perspectivar o mundo sob o olhar de uma adolescente...


O mundo é muito igual mas, ao mesmo tempo, muito diferente aos olhos de cada um. Há aqueles que o vêem pelo lado da razão, que o sentem e vêem sempre igual. Outros que o vivem e o experienciam pela intuição, que se deixam levar pela emoção e são quase capazes de jurar que o conseguem ver girar de forma diferente.
Cada um tem a sua forma de o perspectivar e de se proteger dele.
O mundo gira e o tempo passa sem que nada possamos fazer para o impedir….aí, há dois tipos de pessoas: aquelas que se conformam e deixam a razão falar mais alto e aquelas que não se conformam e usam a intuição e o pensamento para, pelo menos, tentar torná-lo um pouco mais belo. Temos de aprender a reagir e se há vezes que somos assaltados pela emoção, há que travá-la para que possamos, primeiro, pensar e só, depois, reagir. Nem sempre a emoção é boa e isso pode prejudicar o nosso mundo, aquele que nos faz sorrir.
Falo por experiência própria que o meu mundo não é igual ao de todos os outros.
O meu mundo não tem fome ou guerra, nem mesmo nenhum sismo que o abale ou deite abaixo. Dizem que o meu mundo “tem que ser colorido como o arco-íris” e, é verdade. Para que nos serve usar apenas a racionalidade se não é isso que nos faz feliz? É usar o pensamento, o amor e a emoção para construirmos um mundo à parte no qual apenas há um final: a felicidade que todos merecemos, o sorriso que nos pertence.


Andreia

terça-feira, 2 de março de 2010

Catequese 3º ano




Depois de pensarmos muito bem e com sinceridade em situações que já vivemos em que não fizemos o que devíamos,… em casa,… na escola,… na catequese,…e depois de as partilharmos, chegamos à conclusão de que sempre que não fazemos o que Jesus nos pede, nos afastamos dEle, magoamo-nos e magoamos os outros sentindo-nos tristes, infelizes e com o nosso coração cheio de nódoas negras a que chamamos Pecado.
Não é fácil fazermos sempre o que Jesus nos pede, até um dos seus maiores amigos, Pedro, o negou três vezes sentindo-se depois triste, magoado, com vergonha e arrependido.
O que precisamos de fazer para que o nosso coração volte a ser de Cristo e por isso mais limpo?
Devemos reconhecer o mal que fizemos diante de Deus e dos irmãos. Aprendemos hoje uma bela oração, a confissão, em que nós reconhecemos e pedimos perdão pelas vezes em que pensamos mal dos outros, as vezes em que dissemos palavras que ofendem os outros, as vezes em que batemos, estragamos ou nos portamos mal, e as vezes em não fazemos aquilo que sabemos que deveríamos fazer e não o fizemos por preguiça ou desleixo.
Levamos para casa uma pagela com esta oração para a rezarmos e escrever, no verso desta, as faltas cometidas por pensamentos palavras actos e omissões que formos cometendo durante esta semana, não esquecendo de a trazer para a próxima catequese.
Para terminar, e em jeito de oração, ouvimos e vimos com muita atenção este vídeo que eu acho que vale a pena rever e convidar todos a reflectir, neste tempo em que somos particularmente chamados à oração e à conversão.




Beijinhos e boa semana.
Até Sábado.


segunda-feira, 1 de março de 2010

Jesus transfigurado na montanha, de vestes brancas e rosto luminoso mostrou que Deus estava com ele.
Jesus era o belo rosto de Deus vivo, era o seu filho muito amado a quem todos deveriam escutar.
Nós devemos transfigurar-nos, para que o belo rosto de Deus continue a ser visível por todos, na sociedade em que vivemos.
Aparece o belo rosto de Deus,
quando nos amamos como irmãos,
quando perdoamos as ofensas,
quando partilhamos os bens,
quando vivemos na alegria,
quando rezamos com confiança,
quando trabalhamos pela paz,
quando ajudamos os outros,
quando vencemos as dificuldades.

Que o belo rosto de Deus continue a brilhar em nós neste mundo que é o nosso.





Oração de acção de graças feita pelos meninos do 2º ano



ESTE É O MEU FILHO, O MEU ELEITO: ESCUTAI-O




Jesus transfigurou-se diante deles.

Deus manifestou a realidade de Jesus Cristo entre nós: Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O!

Escutar para viver. Viver para tornar a Deus presente, para se deixar transfigurar por Deus.

Já não sermos nós a viver, mas Deus em nós.

O nosso tempo necessita da nossa profecia. Não podemos calar mais o significado que Jesus tem nas nossas vidas.

É tempo de subirmos também nós ao Monte, ao encontro com Cristo, nesta Quaresma.

Fazer-se encontradiço com este Deus-Amor que por predilecção nos chama a estar com Ele. Escutá-lo e trazê-lo à vida.

Guardar silêncio sobre o que se vê, porque certos e cheios da Sua Palavra.

Cegos à injustiça, à mentira, ao conflito, para tornar visível o amor, a verdade primeira, a concórdia entre todos os que, tendo-O encontrado, apenas querem viver do seu anúncio.

No caminho que fazemos nesta Quaresma, escuta-O, por favor!

E transfigura-te nEle. Para que em ti, todos possam encontrar a presença do Filho muito amado.



Meditando para o 2º Domingo da Quaresma