quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um hino à amizade






O que é que "estar preso" quer dizer?
- É uma coisa que toda a gente se esqueceu. disse a raposa. Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim laços, disse a raposa. Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazito perfeitamente igual a outros cem mil rapazitos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E para ti, eu também passo a ser única no mundo…
- Tenho uma vida terrivelmente monótona. (…) Mas se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de Sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos.
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós, disse a raposa. Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti.
- E o que é que é preciso fazer?, perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto…
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora, disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto dor da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar agitada e inquieta: é o preço da felicidade”



terça-feira, 29 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

UM CAMINHO DIFERENTE




A resposta espontânea ao mal que nos fazem é a "paga na mesma moeda". Foi assim que os discípulos de Jesus, Tiago e João, reagiram (Cf Lc 9, 54).
Para Jesus, porém, a perspectiva é outra. Tudo se situa no caminho para Jerusalém, ou seja, no caminho da entrega plena, na expressão máxima do amor que é o serviço.
Esta atitude de Jesus é a escola onde são formados os seus discípulos de todos os tempos. Aos três interlocutores que Lhe aparecem no Evangelho de hoje, Jesus desafia a deixarem tudo de forma radical. O Reino de Deus assume a primazia na vida daqueles que se deixam seduzir por Jesus.
Já a primeira leitura da liturgia deste XIII Domingo do Tempo Comum, do Livro dos Reis, nos apresenta com clareza a necessidade de fazer escolhas, opções, por causa dos desafios de Deus. Eliseu rompe com o seu passado de agricultor quando oferece a junta de bois em sacrifício usando como lenha o arado - seu instrumento de trabalho -, despede-se da sua família e compromete-se totalmente com o serviço de Deus, que o chama por meio do profeta Elias.
Entendemos que Deus nos tenha criado segundo um plano e que conta connosco, como seus colaboradores, na realização desse plano. Não faltam, porém, amarras que nos prendem e nos querem impedir de realizarmos esse mesmo plano. Amarras essas que, muitas vezes, são mais interiores que exteriores e, nem por isso, menos densas e menos impeditivas da nossa realização como pessoas humanas, chamadas a viver neste mundo concreto, com outras pessoas concretas.
Por isso, Deus enviou ao mundo o seu Filho Jesus "para nos chamar à liberdade" (Cf Gal 5, 13) e ensinar-nos que o caminho da felicidade e da realização é o "do amor, fazendo-nos ao servos uns dos outros" (Cf Gal 5, 13). Este é o caminho assumido por Jesus e proposto por Ele aos que se sentem atraídos por Ele e O querem seguir.



P. Ângelo
in DIÁLOGO 1254 - XIII Domingo do Tempo Comum (ano C)





sexta-feira, 25 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uma catequese diferente...


No sábado passado, celebramos a Festa da família.
Aberto a todos os anos de catequese, contamos com a presença de pais e crianças e catequistas que aceitaram o convite de, desta forma, terminar ano catequético.
Após a passagem do filme “O panda kung Fu”, foi lindo ver os pais e os respectivos filhos dialogarem sobre os valores e lições de vida que do filme poderiam tirar para a sua vida.
Depois de partilharem as sua conclusões, foram convidados a elegerem um dos“valores” descobertos e a fazerem dele o ingrediente principal da sua família no sentido de a fazer frutificar no caminho da felicidade.
Partilhamos, de seguida, os “comes” que trouxemos, num convívio fraterno sadio e descontraído.
E, não poderíamos encerrar esta festa de outra forma que não a participação na Eucaristia, onde Jesus se dá na Palavra que escutamos e no Pão que repartimos. Participada e animada por todos, pedimos ao Senhor por todas as famílias, para que elas vivam fortificadas pelo amor a consigam educar os seus filhos na fé cristã.
Distribuímos, no final, marcadores de livros, para que sirvam de lembrança deste dia em que realizamos a festa da família e para que se lembrem sempre da importância da família.






A todos os pais e meninos da catequese da Ponte, os catequistas desejam umas boas férias, que o amor de Jesus transborde nos vossos corações , faça da vossa família escola de humanidade verdadeira e completa e testemunhas da fé e do amor de Cristo.

Beijinhos.





segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tome a sua cruz todos os dias...




Pedro não tem dúvidas em afirmar: “Tu és o messias de Deus”.
Pedro representa aqui a comunidade dos discípulos, essa comunidade que acompanhou Jesus, testemunhou os seus gestos e descobriu a sua ligação com Deus.
Dizer que Jesus é o “messias” significa reconhecer nele esse “enviado de Deus, da linha davídica, que havia de traduzir em realidade essas esperanças de libertação que enchiam o coração de todos.
Ele é o enviado de Deus para libertar os homens; no entanto, não vai realizar essa libertação pelo poder das armas, mas pelo amor e pelo dom da vida.
No seu horizonte próximo não está um trono, mas a cruz: é aí, na entrega da vida por amor, que Ele realizará as antigas promessas de salvação feitas por Deus ao seu Povo.

Todos somos convidados a seguir Jesus, isto é, a tomar, como Ele, a cruz do amor e da entrega, a derrubar os muros do egoísmo e do orgulho, a renunciar a si mesmo e a fazer da vida um dom. Isto não deve acontecer em circunstâncias excepcionais, mas na vida quotidiana. “Tome a sua cruz todos os dias!”. Desta forma fica definida a existência cristã.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Este é um comercial indiano que não vende nenhum produto. Fala da diferença que faz a iniciativa.Fala da força que nasce da união.Fala da solução pela colaboração de todos, não importa o tamanho do problema.Fala de objetivos.Fala de exemplos...Algo que o mundo precisa bastante e, como mostra o filme, é tão simples de conseguir.Tudo começa com uma atitude...


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um tostão para o Santo António

Andava um garoto a pedir um tostãozinho para o Santo António. Uns davam, outros não. Até que passou por ele um senhor de sobretudo comprido, até aos pés, e de sandálias, vejam bem. E se estava frio! O garoto, cá de baixo, reparou no desconcerto, não deu importância. E vá de pedir:

— Dê-me um tostãozinho para o Santo António...





O senhor do sobretudo castanho todo esfarrapado debruçou-se para o miúdo e, sorrindo, disse-lhe assim:

— Tanto andas tu a pedir como eu. Hoje ainda não me deram nada.

— A mim já — respondeu o garoto. — Quer ver? E mostrou-lhe, na palma da mão, umas tantas moedas. O mendigo contou-as.
— Davam e sobravam para pagar uma sopa e um pão, ali, na taberna da esquina — observou o mendigo.

— Mas eu não tenho fome — preveniu o garoto. — A minha mãe deu-me de almoçar, ainda agora.
O senhor mendigo suspirou e disse:— Pois a minha mãe já morreu. Deve ser por isso que ainda não comi nada, hoje...

O mocinho olhou para o homem, a certificar-se se seria verdade o que ele dizia. Os olhos tristes do mendigo garantiram-lhe que sim.

Foi a vez de o garoto suspirar:— Este dinheiro era para eu comprar berlindes...

O homem de sandálias admirou-se:— Mas tu, há bocadinho, não pedias para o Santo António?
O garoto riu-se:— É um costume. Quero eu lá saber do Santo António! É tudo para os berlindes.

O mendigo não estranhou a revelação. Percebia-se, a conversa ia ficar por ali.

Despediu-se:— Ainda tenho hoje muito que andar. Adeus e boa colheita.

O rapazinho viu-o descer a ruela, num passo cansado. Então, num impulso, correu atrás dele e puxou pela ponta da corda, que o homem trazia à roda da cintura:
— Tome lá para um pão e para uma sopa. Mas não vá ali àquela casa da esquina, que são uns mal-encarados. Na outra rua abaixo, há mais onde comer.

O homem de sandálias e sobretudo roto, que lhe davam um ar de frade de antigamente, agradeceu as moedas e o conselho e seguiu caminho.O garoto voltou ao seu poiso. E quando, pouco depois, porque estava frio, meteu as mãos nos bolsos, encontrou-os atulhados de berlindes...




António Torrado, O mercador de coisa nenhuma: Porto, Livraria Civilização Editora, 1994.




terça-feira, 15 de junho de 2010

Catequese 3º ano


Tal como no 1º dia de catequese deste ano, respondemos, hoje, “estou aqui” a Jesus que nos chama a irradiar a Sua luz.
Esta semana, os nossos meninos,reviveram e saborearam a alegria de viver com Jesus que obtiveram, pelos sacramentos já recebidos: o Baptismo, Penitência e a Eucaristia.
Através da Sua Palavra, Jesus explicou-nos que Ele é a videira e nós os seus ramos. Para darmos frutos, precisamos de nos mantermos unidos a Ele, pois é a Ele que vamos buscar a força necessária para fazermos o bem como Ele próprio fez.
Se nos separarmos d’Ele, seremos como os ramos que se separaram da videira e secaram.
“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós”.
Este é o desafio que Jesus hoje nos propõe: mantermo-nos unidos a Ele.
No Sacrário, agradecemos juntos, tudo aquilo que este nosso grande amigo nos ensinou ao longo deste ano e, pedimos-lhe ajuda para que sejamos capazes de nos mantermos unidos a Ele.

Para a semana convocamos todos os pais e meninos a vir celebrar a festa da família na capela da Ponte, a começar ás 14.30 e a terminar no final da Eucaristia, por volta das 18.30. Pretendemos desta forma terminar o ano catequético celebrando a alegria de fazermos parte desta grande família de Deus sempre a caminho…

Beijinhos
Até Sábado.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"PERDOAI, SENHOR, MINHA CULPA E MEU PECADO"


O fariseu que recebe Jesus à mesa pára o seu olhar sobre o que vê: uma pecadora introduziu-se na sua casa; para ele, ela não é senão uma pecadora.Quanto a Jesus, lança o Seu olhar sobre a mulher procurando ver, através do seu comportamento, tudo o que se passa no seu coração: se ela chora, é porque é infeliz e lamenta o seu passado; se ela molha com as suas lágrimas e limpa com os seus cabelos os pés de Jesus, se ela os beija e sobre eles derrama perfume precioso, é para manifestar o seu grande amor. Não é preciso mais nada para Jesus: Ele perdoa, não porque ela pecou muito, mas porque amou muito, mesmo se ela amou mal; sobretudo, é a sua fé que a salva. Ela faz a experiência do Amor louco de Deus que perdoa, experiência que o fariseu ainda não fez. Porque Jesus olha para além das aparências, abre-se à mulher um futuro diferente, e ela parte em paz.

Jesus não aprova o seu pecado. Mas acolhe esta mulher tal como ela é. Aceita o que ela é capaz de Lhe dar. Se Ele a tivesse afastado, tê-la-ia encerrado no seu pecado. Mas Jesus, dá-lhe um amor que ela nunca tinha recebido, um amor gratuito, para a fazer nascer ela própria. Ele transforma a água suja dos seus pecados em fonte purificadora, transfigurada pelo fogo do amor divino. Porque a pecadora recebeu um perdão infinito e gratuito, pôde, por sua vez, mostrar um grande amor, e nascer para a vida. É isso que Jesus nos convida a viver quando vamos até Ele.

Meditando para a XI Semana do Tempo Comum, Ano C

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O cego


Era uma vez um cego sentado na calçada. Essa calçada não era uma calçada qualquer. Era em Paris!Aos pés dele havia um boné vazio e uma tabuleta onde estava escrito: "Por favor, ajude-me, sou cego".Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e perguntou-lhe se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: - Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "É primavera em Paris, mas eu não posso vê-la".E essa frase tocou a alma dos que por ali passavam...


Moral da história: Mudar a estratégia quando nada nos acontece pode trazer novas perspectivas. É preciso saber qual é a forma certa de nos comunicarmos... Em vez de simplesmente falar, que tal escolher a melhor mensagem, aquela que vai tocar ao coração?




terça-feira, 8 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Deus visitou o seu povo"


Jesus “é um grande profeta”, não apenas porque transmite a Palavra de Deus e anuncia o reino com palavras, mas sobretudo porque veio realizar o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida.
Vemos, no Evangelho deste Domingo, o sentido da vida.
Jesus veio criar, oferecer ao homem a alegria de uma vida aberta com todo o sentido.

A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que há-de vir, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte.
Significa que, para nós cristãos, Deus se encontra onde há o sentido da piedade, do amor vivificante.
Significa ainda que, seguindo Jesus, só podemos também suscitar vida, ter piedade dos que sofrem, oferecer a nossa ajuda, ter uma atitude de oblação.


Das duas uma: ou fazemos da nossa vida um cortejo de morte, dos sem esperança, que acompanham o cadáver, em atitude de choro, de luto, de desespero, ou fazemos do nosso peregrinar um caminho de esperança, de ressurreição, de transformação do choro e da morte em sentido de vida.

Podemos escolher, é certo.
Mas se somos seguidores de Cristo e nos deixamos visitar por este “grande profeta” não temos alternativa!

Meditando para o 10º Domingo do tempo comum, ano c - Dehonianos

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Milagres!

Ah! O que são milagres ,senão a forma de Deus,de se mostrar pra nós de um jeito bem especial.
Há milagres de todo tipo,os que vem da dor ,do desejo por algo tão provávelmente impossível,do amor,de como a vida se iniciou e por aí vai!
Vemos todos os dias histórias de milagres, por todos os lados.Vem do intimo de cada um ,desses que esperam por um milagre pela sua fé inabalável e crença firme de que Deus pode mudar o que aparentemente não pode ser mudado.
E a vida em si só, já é um milagre...


Eu acredito em milagres!!!


terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia da criança: um sorriso basta!



Um sorriso pode mudar uma pessoa em vários aspectos. Uma pessoa pode mudar a forma de vida de si mesma. Uma criança e um sorriso são dois complementos que se podem transformar num só: a Paz.
Se um sorriso tem a capacidade de mudar totalmente uma pessoa e uma criança pode transformar a sua vida, porque é que não deixamos todas as crianças sorrir para termos um mundo melhor?
Falamos em deixar uma criança sorrir porque nem todas têm o dom de sorrir, algumas têm de chorar. Essas crianças são as maiores vítimas do egoísmo e do orgulho deste mundo cruel.
Se o mundo não deixar uma criança sorrir, podemos dizer que vivemos num mundo triste, porque se uma criança não sorri, quem vai sorrir? Os adultos? Não. Porque os adultos riem-se porque as crianças lhes dão força e vontade de viver e, têm muitos e maiores problemas. Se as crianças tiverem problemas sérios quer dizer que os adultos têm muito mais.
Uma criança com um sorriso pode fortalecer a vontade de viver de uma pessoa doente ou solitária, transformando a sua vontade de morrer numa enorme vontade de viver.
As crianças foram, são e serão sempre a melhor e a maior riqueza que o mundo tem.
Nunca se esqueçam – o sorriso de uma criança pode mudar uma humanidade.
Por isso, antes de fazerem alguma nova transformação no mundo da ciência e tecnologia pensem sempre primeiro se essa transformação favorece ou prejudica a vida de todas as crianças.

Deixem sorrir uma criança,
Para todo o mundo sorrir!


Autor desconhecido

É algo dado como certo que, de forma geral, se funciona melhor em equipa e que os resultados produzidos são bem maiores quando nos deixamos entrar nesta dinâmica participativa. Num grupo de discussão, numa empresa, numa formação desportiva... Se, por ventura algum elemento se destaca na sua individualidade, dificilmente produz se não tem a colaboração da equipa que o acompanha. O seu estrelato pode fazer perder o conjunto.
Claro está que não podemos comparar nem chamar a esta realidade a equipa divina... Mas, talvez o exemplo nos ajude a compreender melhor a realidade de Deus. Na nossa forma material e palpável de pensar corremos o risco de destacar a relação mais pessoal com Deus em que tantas vezes nos confundimos, misturando o Pai com o Filho e ignorando o Espírito. Na liturgia e sacramentos e nos exercícios de piedade sempre invocamos a trindade. Mas será que não A esquecemos na realidade? Falhamos também ao reduzir os atributos de Deus porque eles são infindáveis. A Palavra nos revela um Deus que se relaciona com os homens em formas diferentes pela Sua acção como criador, redentor e continuador, animador e é nessa acção dinâmica que a força divina se desenvolve nos homens e tudo faz girar. Eles formam uma verdadeira comum+unidade que é perfeição.
Assim, temos tanto a fazer e a aprender: viver em comunidade, trabalhar em equipa, deixar o individualismo de lado, esquecer o eu para falar do nós, o sentir-nos em relação participativa com os que estão à nossa volta, aceitar a colaboração e participação de todos e oferecermo-nos com os dons e carismas que recebemos e que só são reais se postos em acção e participação para benefício de todos. A imagem (disforme e tosca) que somos da perfeição divina pode tornar-se mais real à medida que nos abrimos a este caminho.

P. Manuel Joãoin DIÁLOGO 1250 - Domingo da Santíssima Trindade