domingo, 31 de outubro de 2010

Padre AMARO o “Nosso” Missionário


Dizem que recordar é viver, então vamos lá viver …

A vida traz-nos sempre muitas surpresas e tu foste uma bela surpresa que DEUS pôs no nosso caminho. A tua ajuda, o teu empenho, a tua prontidão para o serviço, foi sempre um valor acrescentado, nas nossas Catequeses e na vida da nossa comunidade da Ponte.

Um padre simples que o é e se dá como exemplo de Cristo Vivo.

Tu que abraçaste uma vida de missão contínua, ainda não partistes para a nova missão e já temos saudades da tua presença, da tua disponibilidade, da tua boa vontade, do teu encanto e espanto mais simples.

A Catequese da Ponte estará sempre de portas abertas e à tua espera, da tua presença física, ou só e tão simplesmente de notícias tuas.

Unidos pela oração ficamos e, nesta pequena homenagem e como forma de agradecimento a Deus pelo dom que foste na nossa vida, o nosso BEM HAJA e um até breve.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010








Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
 e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...



Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)





quarta-feira, 27 de outubro de 2010




"Se um dia
tiver que escolher
entre o mundo e o amor...
lembre-se:
se escolher o mundo
ficará sem o amor,
mas se escolher o amor,
com ele conquistará o mundo"


Albert Einstein








terça-feira, 26 de outubro de 2010

Catequese 4º ano




Ainda os discípulos de Emaús estavam a contar aos seus amigos como Jesus Ressuscitado lhes tinha aparecido quando, Este lhes apareceu dizendo: “a paz esteja convosco”.

Depois de lhes ter mostrado as mãos e os pés e comido com eles, passada a surpresa e preparados, assim como nós, para ouvir O ouvir, eis que, a partir da Bíblia, Jesus lhes diz Palavras muito importantes: o que deviam fazer e dizer a partir de então.


“Está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto”

Que Boa Notícia receberam os discípulos!!! O Messias ressuscitou! Ele está VIVO! Eles seriam testemunhas disso em todas as nações e convidariam todas as pessoas a converterem-se ao amor de Jesus e a arrependerem-se dos pecados para que estes lhes fossem perdoados.
Sem estas Palavras de Jesus e aquilo que os discípulos fizeram desde então, nós hoje não conheceríamos Jesus e o seu grande amor. Por isso reconhecemos e celebramos Esta Palavra de vida eterna, vida cheia de felicidade e de alegria que recebemos de Jesus e que nos interpela a sermos como os discípulos: testemunhas de Jesus Vivo.




Depois de Jesus ter falado Estas palavras importantes aos discípulos, subiu para sempre para junto de Deus (Ascensão do Jesus), mas ao mesmo tempo que subia abençoava-os. Por isso eles não ficaram tristes, confiavam nas suas palavras e esperavam por Aquele que tinha sido “prometidos por seu Pai”.

Quem será este Prometido do Pai”?

É isto o que iremos descobrir no próximo sábado, por isso não faltes!

Somos convidados a prepararmo-nos para recebermos o que Deus nos prometeu para podermos também nós levar a Boa Nova a todos, por isso iremos fazer como os discípulos faziam: rezar e bendizer a Deus todos os dias. Vamos contar aquela pessoa, cujo nome escolhemos para escrever nas folhinhas do nosso placar, a Boa Notícia que recebemos hoje na catequese e registar a sua reacção na folhinha “A Palavra de Deus na minha vida”. Este é o nosso compromisso desta semana.

Beijinhos e até Sábado.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Catequese 1. Ano

Pois é... há sempre uma primeira vez.

Mais um ano que começou, e novos meninos e meninas apareceram na catequese chamados por Jesus, para aprender muitas coisas sobre Ele e com Ele.

Alguns envergonhados, alguns timidos, outros nem uma coisa nem outra, todos eles e elas disseram sim, e com um empurrãozito dos pais, aqui estão. Na primeira vez que estivemos juntos, ficamo-nos todos a conhecer com a ajuda uma brincadeira, chamada de joguito da teia, onde todos disseram o nome, idade, etc.,

Ficamos a conhecer a nossa sala de catequese, os "cantos à casa", e como forma de celebrarmos a primeira vez que estávamos juntos, decidimos todos dar uma prenda a Jesus.

Pintámos todos uma flor, que representa cada um de nós, e fizemos um jardim. Um jardim que nos vai acompanhar ao longo do ano, e então resolvemos oferecer esse mesmo jardim a Jesus.

 





Aprendemos também que um amigo é um tesouro que tem que ser perservado. É muito importante termos amigos e pessoas que gostam e tratam de nós. Sem o carinho dos amigos, a amizade, a confiança de um amigo, a nossa vida seria muito triste.

De todos esses amigos que temos, há um que é especial, um amigo que gosta muito, mas muito de todos, pensa em todos com carinho. Esse amigo é JESUS.

Juntos dissemos: "Obrigado Jesus porque és meu amigo, obrigado Jesus porque gostas de mim."

Então até Sábado

Beijinhos

PS. Obrigado a todas as mães que têm estado presentes nas catequeses. Obrigado pela vossa ajuda e apoio. Com certeza que convosco, tudo se tornará mais fácil...








E foi essa a grande lição de Sábado: a força da amizade

MEU DEUS, TENDE COMPAIXÃO DE MIM, QUE SOU PECADOR






A parábola de hoje, do fariseu e do publicano que sobem ao templo para orar, pretende desautorizar quem se acha suficientemente bom diante de Deus e despreza os outros. O fariseu recorda a Deus as suas obras meritórias e o publicano não pode mencionar nada mais que o seu pecado. O fariseu, de pé, orgulhoso, está diante de Deus, mas ouve-se apenas a ele próprio. Vem falar e não ouvir. O publicano, pelo contrário, arrependido, sabe-se em dívida para com Deus e os irmãos e, confiando na bondade do Senhor, descerá justificado a sua casa. De mãos vazias, sai do templo de coração cheio, disposto a acolher o dom de Deus. A sua vida, certamente, jamais será a mesma.



Senhor, dá-me humildade para despojar-me de mim próprio
 e subir ao teu templo, até ti, para orar, para escutar-te,
para entrar no teu coração de Pai;
assim, com o meu coração no teu,
não me será difícil descer do teu templo e abraçar meus irmãos,
fariseus ou publicanos, santos ou pecadores.
Perdoa-me, Senhor, quando subo ao teu templo, como fariseu,
carregado de boas obras, mas manipulador;
perdoa-me, também, Senhor, quando subo até ti como publicano,
porque cheio de pecado,
que só o teu amor pode compreender e amar.




Meditando para o 30º Domingo do tempo comum do ano c- ABC da Catequese







domingo, 24 de outubro de 2010

2º Ano de Catequese

No nosso primeiro encontro, vivemos a alegria de estarmos “De novo juntos com Jesus”. Esta alegria, também experimentada pelos primeiros amigos de Jesus. É tão bom estar com Jesus que Pedro Lhe diz:
“Mestre, como é bom estarmos aqui.” (Mc. 9,5)

Também nós quizemos dizer a Jesus o quão bom é estar com Ele, cantando-Lhe e entregando-Lhe o nosso coração, num gesto simbólico de colocarmos um coração, de cartolina com o nosso nome, sobre a Bíblia.
No final do nosso encontro, os meninos levaram para casa a tarefa de entrevistarem os pais, os avós, ou outros familiares, perguntando-lhes:

“O que admiras mais em Jesus?”

Começamos o segundo encontro, ouvindo as respostas que os meninos trouxeram. Eis algumas:
“Jesus morreu na cruz para nos salvar, Ele é nosso protector  e transmite paz.” – Beatriz Neves
“Admiro mais em Jesus que Ele é um bom amigo.” – Gonçalo Paiva
“Eu admiro mais em Jesus que não me falte nada.” – Gabriela Paiva
“Eu admiro Jesus porque Ele é meu amigo. Ajuda-me a pensar e a não fazer asneiras.” – Mariana Viana
“O que mais admiro é o amor que Ele tem para dar a todos nós.” – Hélder
“Eu admiro mais em Jesus, que Ele é amigo das pessoas que o seguem. É muito meigo e ouvinte quando nós estamos a falar com Ele.” – Adriana
“Eu admiro Jesus porque o Jesus é meu amigo.” – Filipa
“ O amor que Ele nos dá. Quando estou doente rezo e Ele ajuda-me. Foi Ele que criou o mundo. Ele está sempre a olhar por nós. Ele ajuda os doentes e os pobres.” – Rita

Partindo destas respostas os meninos descobriram que o que torna Jesus tão especial é o grande amor de Deus Pai para com Ele:
“Este é o meu Filho muito amado. Escutai-O.” (Mc 9,7)
Reconheceram algumas manifestações de Jesus como Filho de Deus e, através da oração, exprimiram o amor que sentem por Jesus.
Rezar a Jesus não é só com palavras mas também com o corpo, na forma como nos posicionamos para rezar.
Este encontro teve o seu ponto alto junto de Jesus, no Sacrário, onde Lhe cantamos baixinho e Lhe repetimos algumas destas frases.
No final, cheios de alegria, os meninos receberam os catecismos, que os vão ajudar a conhecer melhor Jesus.
Meninos, não se esqueçam do trabalhinho de casa e, sobretudo, que Jesus marcou encontro connosco no próximo sábado dia 30. Não faltem!

Beijinhos e uma boa semana para todos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

..."Como os peregrinos gregos de dois mil anos atrás, também os homens de nosso tempo, embora nem sempre conscientemente, pedem aos crentes não apenas para “falar” de Jesus, mas “fazer ver” Jesus, fazer resplandecer o Rosto do Redentor em todos os cantos da terra, frente às gerações do novo milênio e, especialmente, frente aos jovens de todos os continentes, destinatários privilegiados e sujeitos do anúncio evangélico. Eles devem perceber que os cristãos carregam a palavra de Cristo porque Ele é a Verdade, porque encontraram n’Ele o sentido, a verdade para a própria vida"...


Mensagem do Santo Padre para o dia Mundial das Missões

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nó de Lençol







Numa reunião de pais numa escola da periferia, a professora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...

Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveria arranjar tempo para se dedicar às crianças.

Mas a professora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir. Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o filho já não estava acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.

E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A professora emocionou-se com aquela história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de comunicarem com os outros.

Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer.

Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais.

É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro...

É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam.

As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol...





quarta-feira, 20 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Catequese 4º ano

Começou mais um ano de catequese, com ele novas descobertas, novos desafios… os amigos e mais três novos!!!
Já estamos no 4º Ano, e durante este novo percurso, a nossa caminhada vai andar á volta da Palavra de Deus.





Esta semana, na catequese, depois de acolhermos e mostrarmos o nosso agrado pela vinda de meninos novos, manifestamos a alegria de estarmos juntos de novo, cantando “oh, oh, oh, que bom é estarmos juntos”.Para estarmos reunidos como irmãos precisamos de nos reunir e de nos amarmos mais, por isso vimos à catequese.

Na verdade é Cristo quem nos reúne e une no amor por isso nós dizemos, na Eucaristia: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. Estamos reunidos no seu amor para quê? Para aprendermos mais coisas dele e partilharmos a nossa alegria e o nosso amor.
Tal como os discípulos de Emaús, nós percebemos que Jesus se dá a conhecer pela Palavra e no partir do Pão. Daí a importância da nossa participação na Eucaristia, onde Jesus se revela destas duas formas: Na Liturgia da Palavra e na Liturgia Eucarística.
Para nos ajudar nos nossos encontros com Jesus iremos ter, este ano, para além do catecismo, a Bíblia, a Palavra de Deus que deve ser viva nas vidas de quem a lê. Por isso vamos, ao longo do ano, distribuir uma folhinha com o título “ A Palavra de Deus na minha vida” onde as crianças escreverão pedaços e expressões dessa vida, para formarem também elas um livro – o livro da palavra de Deus nas suas vidas.
Durante a semana os meninos terão que responder, na dita folhinha, ás seguintes questões:

- Como é que o nome deles está no placar em volta do nome de Cristo?
- O que sentem por estarem assim reunidos no amor de Cristo?
- Escolher o nome de uma pessoa que gostariam de ver também escrito no placar em volta do nome de Jesus Cristo e o porquê.

Beijinhos e até Sábado

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reza com a tua vida...

A Palavra que a liturgia de hoje nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima: só dessa forma será possível descobrir que Deus nos ama. E, essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus. Então,


Reza com a tua vida:
Com os teus sonhos e projectos,

Com os teus desaires e realizações,
Com as tuas alegrias e tristezas,

Com as tuas angústias e desilusões.

Reza com a tua vida:
Com o teu trabalho, glorioso ou humilde,
Com teu suor, com teu cansaço,
Com teus silêncios e tuas palavras,
Com teus êxitos e teus fracassos…

Reza com a tua vida:
Pois toda a vida pode ser oração,
Se trilhares generosamente
Caminhos de verdade, de justiça e doação.


Mário Salgueirinho


Meditando para o 29º Domingo do tempo comum do ano c

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Deus traçou o caminho de cada um: o voo do falcão não é igual ao do cisne, mas isso pouco importa, desde que cada um sirva a verdade e a justiça.

(Tolstoi)


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Os pais educam com um "sim" a tudo




"Muitos pais não sabem ser pais. Educam com um 'sim' a tudo. Fazem o que podem, cansados, e com o pouco tempo que têm, dando tudo às crianças para compensar as suas ausências. Não admira que depois, em adolescentes, estes não tenham o mínimo de regras e de respeito pelos pais." A opinião é de Maria Saldanha Pinto Ribeiro, especialista em mediação familiar, que há muitos anos acompanha os "problemas de autoridade" dos pais em relações aos filhos. "As crianças crescem habituadas a querer e a ter tudo. Não são educadas com valores, mas com idas aos shoppings e com compras. Não crescem em ambientes onde há uma hierarquia e autoridade mas a achar que somos todos iguais", acrescenta a presidente do Instituto Português de Mediação Familiar. Maria Saldanha Pinto Ribeiro considera que ainda mais grave é a falta de autoridade nas escolas. "Ao retirar autoridade aos professores, o Estado só está a deseducar as crianças", acrescenta a mediadora familiar.



in DN, 12/10/10.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010




Demos início ao ano de catequese no passado Sábado dia 9 com uma reunião geral de pais, orientada por um dos nossos responsáveis de catequese, o Dorindo, com a seguinte ordem de trabalhos:

· 1-Acolhimento feito pelos catequistas (lá fora)

· 2- Saudação aos pais (Já dentro da capela )

· 3- Apresentação do Power Point. – Catequese e a Família

- Breve reflexão - no sentido de levar os pais a tomarem consciência de que eles são os primeiros e os principais catequistas dos filhos sendo importante o exemplo cristão diário.

· 4- Apresentação dos catequistas por ano e respectivos horários de catequese.

· 5- Apelo à participação dos pais e das crianças na Eucaristia, que se pretende participativa e direccionada para as crianças.

· 6- Informar aos pais a existência do blog da catequese. Este, é um espaço informativo e formativo. Nele damos voz ás crianças, com os seus trabalhos, aos pais e aos catequistas.(será distribuído, pelos catequistas, o endereço deste blog. http://www.catequeseponte.blogspot.com/

· 7- Encerramento da reunião - convocando os pais a reunirem em particular com o respectivo catequista nas salas disponíveis e convite para a partilha – bolo e chá.




De seguida, terminamos com uma alegre e grande participação de pais, crianças e catequistas na
Eucaristia, ponto alto de encontro com a comunidade e com Jesus.

Nós, catequistas, na Eucaristia hoje e aqui, agradecemos profundamente ao Senhor dizendo:

Hoje é um dia para agradecer a Deus todo o bem que nos faz, para que reconheçamos que somos seus, da sua propriedade pessoal, amados profundamente até ao extremo e que,experimentando-o, saibamos ser agradecidos como o leproso samaritano.
Assim, Senhor Jesus queremos dizer-Te:
Muito obrigado pelo dom da Vida, da Tua e da nossa vida, que em cada Eucaristia celebramos;

Muito obrigada pelos dons que distribuíste por cada um de nós. Na simplicidade do que somos e temos, queremos servir-Te;

Muito obrigado, de forma especial neste dia de início do ano catequético, pelas crianças e jovens que colocas nas nossas vidas. E também pelas suas famílias, para que através de nós cheguem a Ti, numa descoberta crescente e compartilhada do Teu amor.

Ajuda-nos a sentir a beleza da gratidão e a viver em contínua acção de graças.





... o nosso "obrigado", o mais prefeito possível que possamos dizer a Deus.





Todos os pais têm a preocupação em ensinar aos seus filhos “se faz favor” e
“obrigado”. Isso faz parte da boa educação. Mas estas duas palavras estão
carregadas de um sentido que a criança deve descobrir progressivamente: ninguém
consegue sozinho, todos temos necessidade dos outros. Reconhecer que, sozinho, não posso fazer tudo; tenho necessidade de receber, de pedir. E dizendo obrigado aos outros, reconheço que me fizeram bem. Enfim, estas palavras, que parecem tão banais, exprimem a dimensão social do ser humano. A comunidade humana e a comunidade cristã constroem-se através destas relações, destes contactos quotidianos nos quais cada um se reconhece, em todos os sentidos desta palavra.
Hoje, Jesus convida-nos a recordar tudo isso na nossa relação com Deus. Os dez leprosos vieram até Ele porque reconheciam n’Ele um mestre, um enviado de Deus.
Ousam pedir o que ninguém podia dar naquela época: a cura da lepra. Pedem um favor que ultrapassa as forças humanas. É a Deus que se dirigem através de Jesus.
Pedem a Jesus e Ele cura-os. Mas um só vem dizer “obrigado”…, esse, reconhece que a sua cura é dom gratuito da bondade de Deus. Volta junto de Jesus para “reconhecer” este dom. Entra numa relação plena com Deus. Veio com a sua pobreza, para pedir; regressa, com a sua gratidão, para reconhecer que Jesus respondeu ao seu pedido.
O acto central, fonte e cume da vida cristã, a Eucaristia, significa “acção de graças”. Eis o pedido supremo que podemos dirigir a Deus: que nos dê a sua presença em Jesus ressuscitado e o nosso “obrigado”, o mais perfeito possível que possamos dizer a Deus. Aí, estamos bem no coração da nossa fé e do nosso amor.



Meditando para 28º Domingo do tempo comum do ano c- Dheonianos

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aumenta a minha Fé...


O pequeno rebanho dos Apóstolos, que o Espírito de Deus impelirá com o vento da Páscoa a sair - ir para o mundo e semear Cristo, compreende que a fé é, antes de mais, um dom, uma graça. Os Apóstolos têm consciência que a sua fé é frágil e imatura. Não se compra ou conquista; só se pode pedir com humildade e confiança e, depois, abrir o coração e a mente para acolher o Cristo da fé e d'Ele, o dom da fé, que jorra em doação gratuita de vida abundante para todos.
Sem responder… Jesus apresenta, pedagogicamente, uma imagem paradoxal para exprimir a incrível vitalidade da fé: "Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos" (Lc 17, 6). A fé não é um conjunto de verdades dignas de crédito, mas o encontro com uma pessoa: Jesus Cristo. E cada encontro é sempre pessoal, marca a vida. Por isso, Paulo pode dizer: "para mim viver é Cristo" (Fil 1,21): a fé, dom dado, faz participar a pessoa da vida de Cristo Ressuscitado. O ser pessoa uni-total, corpo, espírito e coração, é tocado e tomado, transformado e amado e, ainda, que vivendo, aqui e agora, no mundo, vive e irradia já a esperança de valores da eternidade.
A fé é escuta sempre nova da Palavra, é a verdade em expansão, é a liberdade em realização, é a actualização de fazer florir e dar razões do Evangelho em cada etapa da nossa vida, da nossa história.
Em tudo, é a acção de Cristo que suscita e garante a fé do crente, homem ou mulher no mundo, a quem pede, simplesmente, uma resposta de adesão, pela fidelização da vida a Cristo. Jamais tentámos dizer: 'Arranca-te daí e planta-te no mar' (Lc 17, 6b), porque temos medo do fracasso ou de que se riam de nós… Esperamos 'milagres' para iniciar o caminho da fé, mas esquecemos que Jesus fazia os 'milagres' quando encontrava fé nas pessoas que o rodeavam. É a fé que conduz aos 'milagres' da vida.
Senhor, já que não tenho a fé capaz de mudar montanhas, aumenta a minha fé para mudar em mim o que é possível...

P. Francisco José
in DIÁLOGO 1260 - Meditando para o 27º Domingo do Tempo Comum (ano C)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010