terça-feira, 30 de novembro de 2010

1º Domingo de Advento





Senhor
Desperta o meu coração
para ouvir as tuas palavras
esquecidas na minha preguiça
no íntimo de mim mesmo.

 As tuas palavras acordam-me.
Dizem-me para viver em alegria
porque muito nos amais
e quereis a nossa felicidade.

As tuas palavras acordam-me.
Dizem-me para rezar como Jesus
e viver segundo o seu Evangelho,
que é Boa Nova para todos nós.

As tuas palavras acordam-me.
Convidam-me a dizer a verdade,
a perdoar a quem nos ofende,
a rezar pelos nossos inimigos.

Senhor, hoje e sempre,
e sobretudo neste Advento,
desperta o meu coração.


 
Oração de acção de Graças dos meninos do 6º ano


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É preciso vigiar, o Senhor vem…

Neste texto do Evangelho vemos Jesus a alertar os seus ouvintes com a história de Noé. Por vezes, os homens esquecem que devem tudo a Deus e não desejam nada mais do que “gozar” a vida. Chega o dilúvio, as águas vão subindo e invadem toda a terra.

Dilúvio … como não pensar na invasão de publicidade, de solicitações e convites que entram constantemente pelos nossos olhos e nos entram no coração?
Muito depressa podem subir as águas da indiferença, do egoísmo, do “cada um que se arranje”. Ao princípio não passa de pingos. Nem lhes damos atenção; mas depois, pouco a pouco, inundam-nos a vida toda, impedem-nos de pensar nos outros, impedem-nos de pensar em Deus.
E somos apanhados de surpresa:
- quando Jesus vem ao nosso encontro, para ficar no nosso coração;
- quando Jesus vem nas pessoas que connosco vivem, que precisam da nossa ajuda, do nosso sorriso, o nosso perdão, a nossa amizade;


 “Senhor, sei que vens ao meu encontro através daqueles que eu amo e com quem vivo.
 Abre os meus olhos, ilumina os meus olhos, para que aprenda a ver com o Teu olhar!”



Meditando para o I Domingo do Advento Ano A

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Catequese 4º ano




Depois de, nas catequeses anteriores, termos escutado os Apóstolos S. João (sobre a Comunhão fraterna) e S. Mateus (sobre a Fracção do Pão), chegou a vez de ouvir o que S. Lucas escreve sobre a Oração.



São três actividades imprescindíveis para nos mantermos cristãos.





S. Lucas – que, embora não pertencendo aos doze Apóstolos, se apoiou no que eles disseram acerca de Jesus – é, talvez dos quatro Evangelistas, o que mais insiste na oração: a que Jesus fazia e a que Ele nos ensina a fazer.

Assim, depois de nos ter ensinado a rezar o Pai Nosso, Jesus contou-nos uma parábola em relaciona a oração com a amizade, principalmente entre pais e filhos, e na qual nos diz: “Se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem!”

Quer dizer que, para sermos bons, temos de pedir a Deus o seu maior dom, o Espírito com que Ele nos ama. Podemos pedi-LO, até para podermos rezar durante a semana, cumprindo assim o compromisso que levamos – rezar e registar, (na folhinha) o nome da pessoa por quem rezamos e a respectiva oração que fazemos em cada dia semana.



Beijinhos
Até sábado

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CATEQUESE 2º ANO

No dia 24 do passado mês de Outubro partilhamos com todos vós, o que cada um sentia que tornava Jesus tão especial. E, concluíamos, que isso se devia ao grande amor de Deus Pai para com Ele. Mas Jesus não fica por aqui, porque não basta sentirmo-nos amados: temos que corresponder ao amor que nos é dado. Foi o que fez Jesus, na sua união com Deus Pai, ao pôr em prática a Sua Palavra.
Todos queremos ser como Jesus! Mas, como vamos consegui-lo?! É na Bíblia que vamos aprender a ser como Ele. Ouvindo o que Ele tem para nos dizer e esforçarmo-nos por seguir as Suas propostas.
Com Jesus descobrimos:
- Como o Amor é importante para crescer … à imagem de Jesus;
- Que o Respeito é uma forma e expressão de amor … somos todos diferentes mas todos somos iguais aos olhos de Jesus. São as nossas diferenças que nos completam , e não devemos excluir ninguém;
- Que a Verdade é importante para sermos mais felizes. E todos fizemos o compromisso de dizer sempre a verdade.

Jesus é o caminho, que pela verdade, nos conduz à vida. Em Jesus, estamos todos unidos, como membros de um só corpo. Então, comprometidos com Jesus, e uns com os outros, afirmamos bem alto que queremos dizer sempre a verdade, respeitar e amar, pois queremos o nosso coração bem juntinho a Jesus.  
Até sábado. Jesus está à nossa espera!
Beijinhos e boa semana.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Catequese 3º ano





Todos os reis nascem em berços de ouro e vivem com vestes luxuosas,
Jesus nasceu numa manjedoura, foi embrulhado em paninhos e morreu apenas com um pano à cintura

Todos os reis vivem em castelos ou palácios, mas Jesus não tinha castelos, nasceu pobre e viveu toda a vida com simplicidade entre o povo

Todos os reis têm riquezas, mas Jesus dizia que a riqueza dele não era deste mundo

Todos os reis têm exércitos para lutar contra os que praticam o mal ou estão contra eles, mas Jesus amava os inimigos e tentava perdoá-los

Todos os reis deixam leis e normas, Jesus deixou-nos o exemplo da sua vida, que está na palavra de Deus.

Todos os reis têm uma coroa de ouro, a de Jesus era de espinhos. Todos os reis têm um trono luxuoso, Jesus teve uma cruz.

Todos os reis têm morte de rei, com funerais riquíssimos, Jesus morreu numa cruz, que Ele mesmo teve que carregar sozinho.

Todos os reis têm grandes títulos, Jesus teve uma placa a dizer “Jesus Nazareno, rei dos judeus”.



Obrigado Jesus por seres um rei diferente e nos teres mostrado que um reino deve ser construído de amor e não de poder e de luxúria.
Obrigado Jesus por seres um rei tão bom, capaz de dar a vida pelo Teu povo.
Obrigado Jesus por nos teres ensinado o que é ser um rei de verdade.
Ajuda-nos Senhor a construir aqui na terra o Teu reino, aquele reino que prometeste ao bom ladrão.






Oração de acção de graças rezada na Eucaristia pelos meninos: Inês, João Henrique, Tatiana, Diogo, Beatriz Costa, Ana, Francisca, Diogo, Andreia e João Manuel.



 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma Realeza diferente




Celebrar a Festa de Cristo Rei do Universo não é celebrar um Deus forte,dominador que se impõe aos homens do alto da sua omnipotência e que os assusta com gestos espectaculares; mas é celebrar um Deus que serve, que acolhe e que reina nos corações com a força desarmada do amor. A cruz – ponto de chegada de uma vida gasta a construir o “Reino de Deus” – é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e escolhe reinar no coração dos homens através do amor e do dom da vida.

 Em termos pessoais, a Festa de Cristo Rei convida-nos, também, a repensar a nossa existência e os nossos valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimentos?
Diante deste “rei” que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas
mesquinhas, as rivalidades que nos magoam e separam dos irmãos?
Diante deste “rei” que se dá sem guardar nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?




Meditando para o 34º Domingo do tempo comum do ano c - Dehonianos


 
 

domingo, 21 de novembro de 2010

Catequese 1.Ano

Olá a todos

Esta semana, impõe-se um pedido desculpas pela demora na actualização no blogue ,com aquilo que andámos a fazer no 1º. Ano.
De qualquer maneira, o caminho está-se a fazer, e hoje estou aqui para, vos informar da nossa Festa do Acolhimento na Capela da Ponte, que se realizou no passado dia 13.

A Eucaristia é uma festa que pertence a todos nós, cristãos, e é um momento privilegiado para dar graças ao Pai. Por isso é que se chama "Eucaristia", que significa "Festa da Gratidão"!


As nossas crianças começaram, no início deste ano, uma caminhada nova, que pretende ajudá-las a crescer na fé, para que se tornem Pessoas livres e apaixonadas pê-lo tal Jesus de Nazaré, que estão a começar a conhecer.
Mas para crescer na fé, precisamos de algo que é essencial e tantas vezes esquecido - de uma comunidade.

A nossa Festa do Acolhimento teve esse mesmo objectivo: fazer com que se sentissem parte de uma comunidade que, tal como eles, está a crescer. Foi ao mesmo tempo o "apresentar" à comunidade os seus novos elementos, para que vejam neles novas sementes, que hão-de dar muito fruto.

Este acolhimento foi bom, muito bom, caloroso, e com a ajuda e o empenho de catequistas e pais, foi um dia inesquecível. Um agradecimento especial (apesar de ele não gostar) ao Padre Camilo, incansável naquilo que lhe foi solicitado.


No final da Eucaristia, e alicerçados no AMOR, receberam uma mão repleta de talentos à disposição deles para o crescimento na fé:
os CATEQUISTAS, a FAMÍLIA, os AMIGOS, o CATECISMO e JESUS. Que cada um dos dedos aponte o caminho certo, e constituam, em conjunto, verdadeiras mãos carinhosas, acolhedores e que dêem o aconchego necessário a cada criança.
Que o catecismo recebido seja o apoio na caminhada...
 

Até Sábado

Beijinhos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


Não há nada de tão belo como aproximarmo-nos da Divindade e espalharmos os seus raios pela raça humana.



(Beethoven)


 
 
 
 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010




Ele era um homem robusto e de modos bruscos. Ela era uma mulher suave e delicada. Casaram-se. Uma história como tantas…
Mas, quando os filhos casaram, a mulher perdeu o sorriso. Não tinha apetite e começou a emagrecer.
Passado pouco tempo, estava na cama doente. Preocupado, o marido internou-a num hospital.

Vieram muitos médicos, mas nenhum conseguia descobrir a doença da mulher.
Um último especialista chamou o marido à parte e disse-lhe:
- Já descobri… a sua mulher não tem desejo de viver.
Sem dizer uma palavra, o homem, sentou-se ao lado da esposa e pegou-lhe na mão. Depois, com a sua voz forte, disse com decisão:
- Tu não morrerás!
- Porquê?
- Porque preciso de ti!
- E porque é que não mo disseste há mais tempo?
E a partir desse momento, a mulher começou a melhorar. Hoje está de perfeita saúde. E os médicos ainda hoje se interrogam acerca dessa estranha doença, e qual foi o remédio que a curou tão depressa.






Todos precisamos de alguém que nos diga ao ouvido: “Preciso de ti! Tu és importante para mim! Eu amo-te muito!”
Esse alguém são todos os nossos amigos. Precisamos deles como quem necessita do ar para respirar. O pior inimigo do homem é a solidão.
Esse alguém é, de modo muito especial, Jesus Cristo. Mesmo que nos sintamos abandonados por todos, temos uma garantia: Jesus nunca nos abandona. Podemos desabafar com Ele e sentir o seu apelo à esperança.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Catequese 4º ano




 Conta-nos S. Mateus que, no milagre da multiplicação dos pães, Jesus alimentou, com cinco pães e dois peixes, cinco mil homens fora mulheres e crianças.



Ainda hoje Jesus faz este milagre, na Eucaristia, lugar por excelência de oração onde damos graças e bendizemos a Deus. Naquele pão que Ele nos dá, recebemos o seu corpo entregue por nós, recebemos todo o Seu amor.

Quem recebe o corpo de Jesus, partido e repartido na Eucaristia, experimenta o seu amor, o amor de quem dá a vida por nós. E quem recebe este amor, tem de amar os outros: dai-lhes vós mesmo de comer”.

É este o desafio que hoje Jesus nos propõe: repartir o nosso amor, a nossa alegria, o nosso tempo, a nossa atenção, as nossas brincadeiras…

Depois de darmos graças pelo pão da Eucaristia que nos dá Jesus, que fica em nós como no sacrário, depois de agradecermos outros bens que Ele nos dá e ainda os colegas com os quais vivemos em união e como sinal de que estamos dispostos a fazer os que Jesus nos pede,

vamos, durante a semana, levar o pão que recebemos nesta catequese, a quem dele mais precisa. Vamos registar na nossa folhinha “A palavra de Deus na minha vida” a quem demos o pão, onde vive, qual foi a sua reacção e o que sentimos.

Façamos tudo por amor, vivamos como os primeiros cristãos, unidos na fracção do pão e em união fraterna.




Bom trabalho e até sábado.





segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A começar por mim …


A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva.
A missão dos discípulos em caminhada na história, é comprometer-se na transformação do mundo, para que a velha realidade desapareça e nasça o Reino.
Todos nós sentimos a necessidade da transformação deste mundo de insegurança, de falta de respeito pela vida, e cheio de violência.
Olhando com tristeza para esta sociedade doente, rogamos a Deus que renove a face da terra, que restaure o coração dos homens.
Mas, que adianta pedir a transformação do mundo, se não pedimos e nos esforçamos pela nossa própria transformação?

“Senhor, reformai o mundo, a começar por mim!” – Pelo meu egoísmo, pelo meu orgulho, pela minha indiferença para com os outros, pela minha ambição, pelo meu materialismo de vida.
Em cada manhã começa um novo dia. E começa também a reforma da vida pela correcção dos nossos defeitos, das nossas más tendências, das nossas inclinações destrutivas…
E isso só pode conseguir-se com a ajuda de Deus:

“Senhor, reformai o mundo, a começar por mim!”

Meditando XXXIII Domingo Tempo Comum Ano C

sexta-feira, 12 de novembro de 2010






Fortificai as mãos desfalecidas
fortalecei os joelhos vacilantes
Dizei àqueles que têm o coração perturbado
Tomai ânimo, não temais
Eis o vosso Deus


Isaías 35, 3-4



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Catequese 8º Ano


  Enfim, olhamos para tantas pessoas pessoas no nosso dia-a-dia e inconscientemente afasta-mo-nos delas pelo seu aspecto, pela sua cor, pela maneira como se vestem ou se comportam, e esquece-mo-nos que foi pelos desafortunados, pelos incompreendidos, pelos rejeitados que Jesus mais atenção distribuiu no seu tempo de vida publica.

“Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”. Mateus 9.12

  Esquece-mo-nos que Cristo foi observado por muitos como o salvador, mas também como um homem que quebrava os estilos de vida e tradições de muitos do seu tempo, e que isso nem a todos agradava. Também os que O seguiam eram vistos como "farinha do mesmo saco" e eram julgados do mesmo modo.

  Claro que não somos Cristo, esse cargo é demasiado pesado para os nossos ombros, mas como Seus seguidores nada nos previne de dar um passo em frente, deixar os preconceitos e os receios para trás desse mero passo e aproximar-mo-nos de tais pessoas, pois também elas são nossas iguais, todos eles nossos irmãos.

Todo o nosso empenho nesta vida consiste em curar o olho do coração para chegar a ver Deus.




(Santo Agostinho, Serm. 88, 5, 5)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010





Um homem perdera a esperança no amor de Deus.

Um dia, enquanto andava pelas colinas ao redor da sua cidade, encontrou um camponês que, ao vê-lo aflito, lhe perguntou:
- Amigo, que cara é essa tristonha que trazes?
- Sinto-me imensamente sozinho.
- Mas eu também estou sozinho e sinto-me alegre.
- Talvez Deus esteja consigo.
- Adivinhou!
- Eu, pelo contrário, não sinto a presença de Deus. Não consigo acreditar no seu amor. Como é possível que Ele ame os homens, um a um? Como é possível que Ele me ame?
- Você está a ver lá em baixo a nossa cidade? - perguntou o camponês. Você consegue ver todas as casas? Você está a ver as janelas de todas as casas?
- Claro que sim!
- Então não perca a esperança! O sol é um só, mas todas as janelas, mesmo as mais pequenas e escondidas, recebem os seus raios todos os dias, logo de manhã. Acho que se você está triste e sem esperança é porque a sua janela está fechada.




(Conto árabe)


 
 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Catequese 4º ano





Com a ajuda do Espírito Santo, fomos capazes, durante a semana de trabalhar tão bem as nossas folhinhas, e por isso estamos conscientes de que não estamos sozinhos.



Com a ajuda do Espírito Santo, os primeiros cristãos eram "assíduos ao ensino dos apóstolos", à "comunhão fraterna", à "fracção do pão" e às "orações".



Disse-nos S. João, este sábado, que, um dos momentos em que Jesus nos ensinou o que é viver em comunhão fraterna, foi quando lavou os pés aos Apóstolos, na última ceia.




Os Apóstolos só entenderam o verdadeiro significado deste gesto, quando Jesus foi crucificado: Ele amou-os até ao fim.

Foi porque Jesus amou muito os seus discípulos que lhes lavou os pés. Foi porque os amou até ao máximo que se pode amar que Ele deu a vida na cruz.

Dar a vida por aquele que se ama, é o máximo no amor.

Se pensarmos nas pessoas que nos amam verdadeiramente, por exemplo os nossos pais, vemos o quanto eles são capazes de fazer por nós, o quanto se esforçam por nos alimentar, lavar, educar, às vezes com cansaço ou com vontade de fazer outras coisas. Tudo isto é muito mais do que lavar os pés.



Agora percebemos melhor o gesto de Jesus e como esse gesto era um sinal daquele amor manifestado na cruz. É esse amor que Ele coloca no coração das pessoas que nos amam. É também esse amor que nos lava, nos limpa das maldades que, às vezes, fazemos. Por isso Jesus nos diz: "Como Eu fiz, fazei vós também".

Celebramos e recordamos, simbolicamente, o nosso Baptismo benzendo-nos e dizendo: “eu fui baptizado em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo”, como sinal e compromisso de que queremos amar os outros como Jesus nos ama, e viver em comunhão fraterna.



Para isso, esta semana, levamos para casa, duas folhinhas da “Palavra de Deus na minha vida”. Uma não é nossa, é de um dos nossos amigos da catequese, para nos lembrarmos dele durante a semana, sinal de que estamos em comunhão. Na outra folhinha teremos que escrever ou desenhar o bonito gesto que Jesus teve na última ceia, e escrever como podemos viver em comunhão fraterna.




Bom trabalho e até sábado

Beijinhos




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Deus não é um Deus de mortos mas um Deus de vivos"





A Fé cristã torna a esperança da ressurreição uma certeza absoluta, pois Cristo ressuscitou e quem se identifica com Cristo nascerá com Ele para a vida nova e definitiva.


A certeza da ressurreição não deve ser, apenas, uma realidade que esperamos; mas deve ser uma realidade que influencia, desde já, a nossa existência terrena. É o horizonte da ressurreição que deve influenciar as nossas opções, os nossos valores, as nossas atitudes; é a certeza da ressurreição que nos dá coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo, de forma a que, o novo céu e a nova terra que nos esperam comecem a desenhar-se desde já.


A mensagem de Jesus é uma mensagem de esperança, Ele quer ajudar os seus ouvintes a erguer os olhos, isto é, a não ficarem agarrados aos bens materiais e unicamente a esta vida na terra. Ele veio anunciar um Reino no qual a única filiação real e eterna é aquela que nos liga a Deus.


Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos.


Procuremos transformar as palavras de Deus em atitudes e em gestos de verdadeiro encontro com Deus e com os próximos que formos encontrando nos caminhos da vida.






Meditando para o 32º Domingo do tempo comum do ano c - Dehonianos

domingo, 7 de novembro de 2010

CATEQUESE 2º ANO


Na vida nova, participaremos da Ressurreição de Jesus: a Vida, o Amor e a Alegria não terão fim. E,
- Virá o dia, que nem os nossos olhos viram nem pudemos imaginar;
- Virá o dia, que nunca jamais alguém viu em toda a sua beleza;
- Virá o dia, em que serão enxugadas todas as nossas lágrimas;
- Virá o dia, em que a morte será derrotada para sempre;
- Virá o dia, em que veremos a Deus vivo, face a face, olhos nos olhos;
- Virá o dia, em que nascerá a aurora de uma manhã luminosa;
- Virá o dia, em que despontará uma florida e eterna Primavera;
- Virá o dia da Festa dos Eleitos com o Ressuscitado;
- Virá o dia da Alegria plena;
- Virá o dia dos que acreditam no Deus dos vivos;
- Virá o dia sem ocaso.

Esta é a ESPERANÇA que enche de luz a nossa vida de peregrinos! 


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

BOM DIA



Quando te levantaste, pela manhã, eu já tinha preparado o sol, para aquecer o teu dia, e o alimento, para a tua nutrição. Sim, Eu preparei tudo isso enquanto vigiava o teu sono, a tua família, a tua casa. Esperei pelo teu “Bom dia!”, mas esqueceste-te!...


Bem… parecias ter tanta pressa! Eu perdoei!...






O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã acompanhou-te e tu nem pensaste que fui Eu que preparei tudo para ti. Os teus familiares sorriam, os teus colegas cumprimentaram-te, trabalhaste, estudaste, viajaste, realizaste negócios, alcançaste vitórias, mas… não, não percebeste que eu estava cooperando contigo e, mais teria feito, se Me tivesses pedido. Eu sei, corres tanto… Eu perdoei!...


Leste bastante, ouviste e viste muita coisa, mas não tiveste tempo de ler e ouvir a Minha Palavra.
Quis falar contigo, mas não paraste para ouvir:
Quis aconselhar-te, mas nem pensaste nessa possibilidade…
Se me ouvisse, tudo seria melhor na tua vida. Mais uma vez te esqueceste de Mim…


Esqueceste-te que Eu desejo a tua participação no Meu Reino, com a tua vida, o teu tempo, os teus talentos!


Findou o teu dia!








Voltaste para casa!


Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita, para te lembrar o amor que tenho por ti!
Certamente, agora, vais-me dizer “Obrigado” e “boa noite”!
Psiu… estás a ouvir? Que pena… já adormeceste! Boa noite! Dorme bem! Eu fico a velar por ti!


E quando, enfim, quiseres saber quem sou,
pergunta ao riacho que murmura e
ao pássaro que canta,
à flor que desabrocha e
à estrela que cintila, ao moço que espera e
ao velho que recorda…
Chamo-me Amor, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito:


EU SOU JESUS!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Catequese 4º ano







Descobrimos, nesta semana, que “O prometido do meu Pai” é o Espírito Santo.


No dia de Pentecostes (50 dias a seguir à Pascoa), quando os Apóstolos estavam todos reunidos, fez-se ouvir um rumor semelhante a uma forte rajada de vento, e, sobre eles, apareceram uma espécie de línguas de fogo que os encheu do Espírito Santo de tal forma que começaram a falar outras línguas.

Assim é o Espírito de Deus! É como o ar que respiramos e sem o qual não conseguimos viver. Precisamos Dele para vivermos melhor, isto é, de um modo que nos faça fortes e felizes.
O Espírito Santo é como o fogo que nos ilumina e aquece. Precisamos Dele para vermos melhor os outros, ver por onde andamos e para nos aquecermos uns aos outros com o calor do nosso amor.
É o Espírito Santo que nos ajuda a comunicar e a entendermo-nos.

Mas como é que o Espírito Santo foi prometido pelo Pai de Jesus?




Através de um profeta chamado Joel, um grande amigo de Deus que tinha vivido muitos anos antes de Cristo. Foi ele que disse que haveria de chegar um dia em que Deus enviaria o Seu Espírito a todas as pessoas.


Pois bem, era o que tinha acontecido, Deus acabava de realizar a promessa que tinha feito. Deus enviou o Seu Espírito através de Jesus depois de elevado ao Céu. Ele é que acabava de enviar o Espírito Santo, aquele fogo de amor que pôs os Apóstolos a falar as maravilhas de Deus.


A maior maravilha, foi aquilo que Jesus lhes mandou anunciar: que Ele era o Messias, aquele que tinha dado a vida por todos e que Deus o tinha ressuscitado dos mortos.


Além dos Apóstolos, muitas outras pessoas, depois de se converterem, receberam o Espírito Santo no baptismo e foram anunciar as maravilhas do Senhor.


Também nós recebemos o sopro e o fogo do Espírito Santo no nosso Baptismo, por isso, durante a semana, os meninos foram capazes de ir ao encontro de uma pessoa escolhida, falar de Jesus e registar nas folhinhas “A palavra de Deus na minha vida”, as suas reacções.
Não podemos deixar de agradecer a louvar Jesus por nos ter deixado o seu Espírito Santo, por isso, sempre que quisermos, podemos invocá-lo para que venha sobre nós rezando:


Vinde Espírito Santo,
Enchei os corações dos vossos fiéis
E acendei neles o fogo do vosso amor.
-Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.
-E renovareis a face da terra.


-Durante a semana vamos, na folhinha "A Palavra de Deus na minha vida", escrever o nosso nome em letras bonitas  e desenhar, sobre ele, uma lingua de fogo com a nossa data de baptismo.
- Vamos também escrever o que nos leva a fazer o Espírito Santo e passar a oração que aprendemos para a respectiva folha.
  

Beijinhos e até Sábado  



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Catequese 5º ano


O Zaqueu do Evangelho é cada um de nós aqui presente.

Tal como Zaqueu, precisamos de procurar Jesus.
Quando os nossos colegas procuram a alegria em tantas coisas,
nós vamos procurá-la em Jesus.

Vamoes abrir as portas das nossas casas, para que Jesus se sente e jante connosco à nossa mesa.
Ele deve fazer parte da nossa vida.

Tal como Zaqueu, precisamos de mudar de atitudes
Não teremos a sua riqueza para repartir,
mas temos outras coisas para dar aos outros:



ALEGRIA          AMIZADE         DAR-SE         AMOR





Oferecemos a chave da nossa casa, que simboliza o nosso desejo de que Jesus entre e esteja sempre presente nas nossas vidas.




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gosto de ti como tu és









“Fui neurótico durante alguns anos. Era um ser oprimido e egoísta. Toda a gente insistia em dizer-me que devia mudar. E não se cansava de me recordar como eu era neurótico. Eu ofendia-me, embora concordasse com eles, e desejava mudar. Mas não me convencia da necessidade de o fazer, por mais que procurasse. O meu melhor amigo também insistia na necessidade de mudar. Eu concordava com ele, e não me podia sentir ofendido. Sentia-me por isso impotente e frustrado.
Um dia, porém, disse-me o meu amigo:

- Não mudes. Continua a ser como és. Na verdade, não importa que mudes ou deixes de mudar. Eu gosto de ti como tu és, e não posso deixar de gostar de ti.

Aquelas palavras ressoaram nos meus ouvidos como música: “Não mudes, não mudes, eu gosto de ti”. Foi então que me acalmei. E senti-me vivo. E – que maravilha – mudei”.

Ninguém é capaz de mudar, se não se sente amado, se não experimenta uma razão positiva para mudar, se não tem uma força interior suficiente para superar as suas falhas. É esta força que nos transmite Jesus ao revelar-nos o amor de Deus. Deus que é bom, compassivo, que ama, perdoa e liberta.




Anthony de Mello (Fábula)
Meditando para o 31º Domingo do tempo comum, ano c.