terça-feira, 9 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus. Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da história.

A primeira leitura convida os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança; e garante que o crente não encontra esse Deus nas manifestações espectaculares, mas na humildade, na simplicidade, na interioridade.


O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa “viagem”, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.


A segunda leitura sugere que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos. Convida-nos a estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades de salvação que Ele nos oferece.




Meditando para o 19º Domingo do tempo comum do ano A - Padres Dehonianos




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011




Um ditado popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não sabe contar».



Muitas vezes não sabemos contar, porque nos esquecemos freqüentemente, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós.


Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: «os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2...». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).


Seria bom se tu e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011






O Evangelho deste 18º Domingo do Tempo Comum (segundo Mt 14, 13-21) aponta-nos para a Eucaristia. Jesus, utilizando os verbos eucarísticos, realiza a multiplicação dos pães, como indica o versículo 19: “... ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida, partiu os pães e os deu aos discípulos.” Estas palavras e acções de Jesus são repetidas a cada celebração eucarística. Como Cristãos acreditamos firmemente na acção de Jesus, que tem compaixão do povo faminto e realiza milagres em favor desse povo. Ele é o bom Pastor que cuida de suas ovelhas, conforme o salmo 23: “prepara uma mesa farta”. Ele tem compaixão e transforma a vida do povo através da multiplicação dos pães, ou seja, com apenas 5 pães e 2 peixes Jesus sacia a fome de uma multidão.
Entretanto, a acção de Jesus  dá-se a partir do que é apresentado à partilha, ou seja, nesse caso 5 pães e 2 peixes. Ele age em cima do que é entregue a Ele com confiança. Isso  mostra-nos que precisamos entregar a nossa vida nas mãos de Deus para que Ele possa agir em nós. Precisamos agir, como cristãos não podemos ficar parados diante da necessidade do povo. Jesus convida-nos à acção: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”. Precisamos servir os nossos irmãos e irmãs a exemplo de Cristo. Levando a todos a Palavra de Deus, indicando a Eucaristia e o caminho da santidade. É imitando a vida de Cristo que alcançaremos a santidade. Precisamos agir como discípulos missionários: Crer na Eucaristia, Viver a entrega a Deus e Esperar o banquete celeste.
Se confiarmos em Deus e procurarmos viver segundo Jesus Cristo, então, participaremos do banquete celeste que sacia plenamente. Nada mais nos separará do amor de Cristo, como nos diz Paulo na segunda leitura (cf Rm 8, 35.37-39). O amor de Deus por nós é imenso é maior do que a nossa própria vida.

 Busquemos esse banquete celeste, vivendo a exemplo de Cristo como discípulos missionários, alimentados pela Eucaristia.



18º Domingo do Tempo Comum ano A