quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Catequese 6º ano










A TERRA DE JESUS


Jesus é Deus feito homem que quis comunicar e estabelecer connosco uma relação de amizade profunda e salvadora.
Tal como nós, Ele tem um rosto, um nome e uma terra onde nasceu, viveu, cresceu, andou, aprendeu, visitou.
Para entendermos Jesus e percebermos aquilo que os Evangelho dizem dele, precisamos conhecer um pouco a terra onde nasceu.
Ao longo dos séculos, a terra de Jesus teve diversos nomes: Terra de Canaan, Palestina e também Israel. 
Muitos dos lugares onde Jesus esteve são-nos familiares porque os escutamos já, nos Evangelhos, ligados a episódios da vida de Jesus.
Nazaré, Belém, Galileia, Caná, Jerusálem, o Rio Jordão, etc. são regiões, cidades e aldeias por onde Jesus andou, cheios de história e mensagem que hoje, mais do que nunca, faz todo o sentido para nós, Cristãos.





terça-feira, 30 de outubro de 2012

Catequese 2º ano














A partir do testemunho da Margarida, colaboradora da conferência de S. Vicente de Paulo, ao serviço das pessoas com mais necessidades da nossa comunidade, descobrimos que no nosso dia a dia cruzamos com pessoas que precisam da nossa ajuda, seja ela material ou não. Também nós, em algum momento, já experimentamos a sensação de sermos ajudados, o quão bem nos faz e o quanto nos ajuda a crescer. A atenção e o cuidado pelos outros é reflexo de um amor que todos nós gostamos de dar e receber.

O nosso amigo Jesus foi o MAIOR, o MELHOR e o MAIS importante na arte de amar o outro. Foi o primeiro a amar e também nos mandou amar quando nos disse “aquele que acolhe uma criança é a mim que acolhe”.
Quer isto dizer que quando ajudamos um amigo nas contas lá da escola é a Jesus que estamos a ajudar. Quando estamos atentos à avó que precisa de ajuda para calçar os sapatos, é a Jesus que estamos a ajudar, quando partilhamos o lanche com a menina que não tem o que comer no recreio, é a Jesus que estamos a dar pão, quando dispensamos uma lambarice para comprar um pacote de leite para o vizinho que não tem é a Jesus que estamos a fazer bem.
Esta descoberta ajudou-nos a reflectir sobre a ajuda que temos dado, ou não, dá profundidade ao bem que fazemos, ajuda-nos a crescer, a sermos os maiores e os melhores sem desprezar ninguém.
Aprendemos de Jesus a amar e pedimos-Lhe que nos ajude a sermos grandes no amor.


E, porque queremos crescer na arte de amar ao jeito de Jesus, comprometemo-nos, em grupo, a preparar o CABAZ DO AMOR que, daqui até ao Natal e de acordo com as nossas possibilidades, queremos rechear para entregarmos à Margarida que, conhecendo as necessidades da nossa comunidade como ela conhece, irá doar em nome do amor desinteressado atento e grande que cada um de nós tem para oferecer.












segunda-feira, 29 de outubro de 2012








“Mestre, que eu veja”


Esta expressão, ou súplica, bem poderia ter saído da boca de cada um de nós!
Este cego, que estava na beira do caminho a pedir esmola, estava acomodado, conformado, com a sua forma de viver. Encontra-se cego, privado da luz, de liberdade e limitado à condição de mendigo.
Jesus, com a Sua passagem, transforma a vida deste homem. Que, ao tomar consciência da sua condição de miséria e dependência, sente vontade de mudar a sua forma de viver. Ele tem noção que, por si só, não é capaz. Mas, ele também sabe que pode contar com Jesus.
Por isso ele pede: Jesus, filho de David, tem piedade de mim
Jesus parou! Como pára, na vida de cada um.
Chamou o cego! Como chama cada um de nós
Como resposta, o cego deu um salto, atirou fora tudo o que tinha, a sua capa, e foi ter com Jesus. Qual teria sido a reacção de cada um?

À pergunta de Jesus: “Que queres que eu faça?”, o cego responde:
“Mestre, que eu veja”
Cansado da sua vida de escravidão e de cegueira, ele quer encontrar a Luz, para seguir Jesus.

Seguir Jesus, não é um caminho fácil. É, antes, um desafio permanente.
Seguir Jesus, ser discípulo de Jesus, é deixar a vida cómoda e instalada em que se vivia, para enfrentar uma nova realidade; percorrer, dia a dia, o caminho do amor, do serviço, da entrega, do dom da vida, para a construção de um mundo melhor. Para a construção do reino de Deus.




Meditando para 30º Domingo do tempo comum do ano B




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Catequese 6º ano







Jesus veio-nos revelar o rosto de um Deus que desde sempre quis comunicar com o homem.
Através dos gestos e das palavras de Jesus percebemos a bondade e o amor de Deus que não quer senão a nossa a nossa felicidade e o nosso sim de adesão ao projecto que connosco quer construir: “Um mundo novo”.
Depois de termos dito este SIM a Jesus sentimos necessidade de o conhecer melhor e aprofundar a amizade que nos une.


Conhecer os nomes de Jesus que frequentemente 
encontramos na Liturgia, na catequese e na Bíblia e saber o seu significado ajuda-nos a entender que Ele veio trazer a salvação de Deus ao mundo, libertando o Povo e mostrando o quanto Deus nos ama.




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Catequese 1º ano





Olá Amigos!

Lembram-se do que fizemos no nosso primeiro dia de catequese? Pois foi, entre muitas outras coisas construímos uma teia, não, não uma teia de aranha, mas a Teia da Amizade, a Amizade que irá nascer dentro de nós por todos nós e para todos nós. Este foi o primeiro compromisso que assumimos na catequese.


Este sábado dia 20 na nossa catequese foi-nos dado a conhecer o quanto os livros são importantes. Na escola precisamos de livros, para aprender a ler e a escrever, para conhecer os números e depois fazermos contas, por isso devemos estimar muito bem os livros escolares. E na catequese precisamos de livros? Existem livros? Sim na catequese existem livros, existe um livro muito importante chamado Bíblia, que nos fala sobre Jesus, Seu Pai, Sua Mãe e Seus amigos, mas é um livro grande e para nós pequeninos da catequese não dava muito jeito andar com ele de um lado para o outro, por isso é que nos dado a conhecer um livro para a nossa catequese, este livro também nos fala de Jesus, de Seu Pai, de Sua Mãe e dos Seus amigos. A este livro foi-lhe dado o nome de catecismo, e ao catecismo do 1º Ano foi-lhe dado o nome deJesus gosta de mim”, vejam só que nome bonito tem o nosso catecismo. Olhem…. Jesus mesmo sem nós o conhecermos já gosta de nós, só mesmo Jesus para gostar assim de nós. E envolvidos no Amor de Jesus e na alegria as crianças receberam o seu catecismo, que prometemos cuidar dele, folheá-lo para assim aprendermos a gostar de Jesus.

“Jesus gosta de ti.  Queres tu também aprender a gostar de Jesus? “
Sim quero!
                                  



 É com este compromisso


 Sim quero,


que catequistas, crianças, pais, irmãos, avós e tios vão caminhar ao longo deste ano.







Beijinhos e até sábado.
                         
                               

Catequese 5º ano







Olá a todos!
Como o prometido é devido, aqui estamos nós para partilhar convosco o que aprendemos na catequese desta semana!!!

Hoje na nossa catequese começamos a falar sobre o “Projecto de Deus” e ficamos a saber que desde o início da humanidade Deus tem um projecto para o seu povo, para cada um de nós...

Deus quer ver-nos felizes e plenamente realizados, quer que a nossa Vida seja uma vida de amor a Deus e ao próximo e de procura do bem, e por isso, o verdadeiro “Projecto de Deus” para nós, é que nós sejamos felizes e tenhamos Vida verdadeira, Vida para sempre, Vida sem fim..

Convictos de que Deus nos ama e que tem o melhor projecto para as nossas vidas terminamos a nossa catequese com uma pequena oração e comprometemo-nos a rezá-la todos os dias!!! 








quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Catequese 2º ano











Esta semana, na catequese, escutamos a voz de Deus Pai que, no monte da transfiguração, disse “Este é o meu filho muito amado. Escutai-O”.
Para escutar Jesus precisamos de querer escutar, estar atentos, fazer silêncio, escutar com o coração. Todas as suas Palavras são conselhos preciosos de um amigo que quer o nosso bem e quer fazer de nós pessoas mais felizes.
 Mas Jesus acrescentou algo vital para que esta palavra seja bem escutada: não basta escutar, não basta o silêncio interior, não basta a atenção, Ele vai muito mais além…. É preciso pô-la em prática.
Quem constrói a sua vida baseada na Palavra de Jesus, quer dizer se pusermos em prática as palavras de Jesus, seremos pessoas mais confiantes, mais alegres, mais resistentes às dificuldades da nossa vida porque nos sentimos unidos a Jesus e sabemos que Ele nos protege e orienta. 
Escutamos a Palavra de Deus Pai e de Jesus, habitualmente, na catequese e na Eucaristia mas podemos escuta-la sempre que lemos a Bíblia, Escritura Sagrada que Jesus, já no seu tempo, lia, admirava e respeitava.


Nós que vimos à catequese e queremos escutar esta Palavra que nos une e nos ensina a viver ao jeito de Jesus, quisemos, junto ao Sacrário e no gesto simples da oferta de uma flor, agradecer e firmar o compromisso de escutar e pôr em prática a Palavra que amorosamente Jesus nos vai dizendo semana após semana.






terça-feira, 23 de outubro de 2012









Momento de acção de graças - 3º ano











segunda-feira, 22 de outubro de 2012







“Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos”.

Na nossa sociedade, os primeiros são os que têm dinheiro, os que têm poder, os que frequentam as festas badaladas nas revistas da sociedade, os que vestem segundo as exigências da moda, os que têm sucesso profissional, os que sabem colar-se aos valores politicamente correctos…
 E na comunidade cristã? Quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida: “quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos”. Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos. Na comunidade cristã não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição social… Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia serviços diversos em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir, de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.

O Dia Mundial das Missões recorda-nos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho…

Deus, nosso Pai, concede-nos, a graça de permanecer fiéis à nossa vocação cristã, abertos à dimensão missionária da Igreja e prontos para dar testemunho de Jesus a todos
aqueles que ainda O não conhecem.


Meditando para o 29º Domingo do tempo comum do ano B
Dehonianos




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Catequese 4º ano










"Para sermos irmãos uns dos outros, temos de nos reunir e assim viver mais unidos no amor."



Catequese 6º ano










O núcleo central da vinda de Jesus, o grande projeto que Ele queria ver concretizado.
UM MUNDO NOVO, pelo qual o Pai O enviou e para que anunciasse a presença salvadora de Deus, a implementação de uma nova realidade de vida, de justiça, de liberdade e de paz.
Propõe-se aos Jovens a descoberta em Jesus e por Jesus, de um Homem à imagem de Deus e de um Mundo Novo que em que as pessoas serão acolhidas numa Aliança em que viverão de acordo com as propostas de Deus.
Pretende-se que estes Jovens aprendam a interpretar todas as palavras e todos os gestos de Jesus como o “anúncio” e “sinal” dessa nova realidade que elas devem começar, já, a viver.








quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Catequese 5º ano








Olá a todos!

Foi com enorme satisfação que no passado sábado iniciamos mais um ano de catequese!!!
Foi um inicio bem disposto e divertido, foi tempo de recordar as férias, de conversar sobre a nova escola….  E porque a brincar também se aprende foi também tempo de através de uma Gincana Biblica relembrar o que aprendemos no ano anterior...

Esta catequese ficou marcada pela alegria do reencontro com os amigos de sempre e a pela vontade de em conjunto realizarmos mais uma caminhada marcada por novas descobertas e novos desafios tendo por base o catecismo “Sereis o meu povo”


Já estamos no 5º Ano e o grande desafio para este ano é descobrir o verdadeiro “projecto de Deus” e a importância dele nas nossas vidas… por isso é extremamente importante a presença assídua ás catequeses...

Todas as semanas passaremos cá para vos dar novidades  e partilhar convosco as nossas descobertas




                                                                                                                       

Catequese 1º ano








Começou a Catequese!
No dia 13 de Outubro, um dia cheio de sol, a convidar à alegria e à boa disposição, aconteceu o primeiro encontro de catequese do 1º ano.
Os meninos e os pais, foram chegando com alegria e alguma expectativa, uns, outros com alguma ansiedade. Mas todos, certamente, com vontade de conhecer Jesus e de pertencerem ao Grupo dos Amigos de Jesus. E, são muitos os amigos que formam este grupo.




A todos, Jesus conhece pelo nome. 






Nós, os Seus amigos, teremos muito tempo para nos conhecermos melhor e, para conhecermos Jesus.

A todos, Jesus deu as boas vindas, através das catequistas. Mas, às crianças, Ele deu as boas vindas, de forma especial, para lhes dizer que gosta muito delas.






Com este doce, Jesus diz que espera por cada um de nós, todos os sábados. 









Se formos assíduos e pontuais, vamos descobrir como Jesus tem um “sabor”, ainda mais doce, que o doce que recebemos.











quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Catequese 2º ano








Guiados pela mão de Jesus, eis que os meninos do 2º ano marcaram presença na primeira catequese de um ano que promete cheio de descobertas. Manifestaram a alegria do encontro partilhando o que foram as suas férias, com Jesus, é claro!


Depois de, no ano passado, termos descoberto o amigo Jesus, e de termos despertado todos os nossos sentidos para a presença amorosa e constante de Jesus na nossa vida, sentimos que O queremos conhecer melhor e por isso queremos escutar todas as semanas, na catequese, as novidades que Ele tem para nos dizer. 


Tal como Pedro, Tiago e João, no monte da transfiguração, também nós, com os olhos do coração, vemos Jesus radioso e grandioso na nossa vida: nos gestos de amor e cuidado dos nossos pais e amigos, no amigo que nos oferece ajuda, na Eucaristia, onde o próprio Jesus se torna presente no Pão Eucarístico, na PALAVRA que escutamos na pessoa do Sr, Padre, ou do catequista na catequese, no canto e na oração que fazemos… Tal como Pedro, também nós sentimos a grandeza amorosa deste amigo que é capaz de transformar a nossa forma de ser para depois, também nós, sermos capazes de transformar tudo à nossa volta. Quando estamos atentos e nos sentimos assim, tão próximos de Jesus, é grande a nossa alegria, aumenta a nossa confiança, a nossa coragem, o nosso ânimo e, tal com Pedro, sentimos necessidade de dizer a Jesus “Mestre, como é bom estar contigo”!

Para nos ajudar a conhecer melhor este amigo especial, numa entrega solene e cheia de compromisso, os meninos receberam um presente, os catecismos, pela mão dos tão queridos pais que querem continuar a responder SIM a Jesus e SIM aos filhos, comprometidos numa descoberta que faz todo o sentido quando vivido em família.


Como é bom estarmos de novo juntos!!!











continua....








Para nós, portanto, ter Fé é acreditar nesse Jesus e nas suas propostas… É querer ouvir Jesus, aderir àquilo que Ele nos propõe, assumir esse jeito de viver que Ele nos veio ensinar… E Jesus deixou indicações muito concretas: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”; “se encontrardes alguém caído na berma da estrada, parai e cuidai desse vosso irmão ou dessa vossa irmã”; “estai sempre disponíveis para servir e ajudar, especialmente os pequenos, os pobres, aqueles a quem ninguém ama e ninguém quer”; “lutai contra as injustiças e a opressão, procurai eliminar do meio de vós tudo aquilo que destrói a vida e a esperança dos homens e das mulheres”…
A Fé vive-se, pois, em gestos concretos… Tiago, um discípulo de Jesus que tinha percebido o contexto e o alcance da Fé, dizia no final do séc. I: “A Fé, se não tiver obras, está completamente morta” (Tg 2,17). E Tiago tinha razão: a Fé, sem gestos concretos de amor, de serviço, de acolhimento, de partilha, de perdão, é algo sem conteúdo e sem sentido. Podemos dizer que confiamos em Deus, que Ele é importante para nós, se não levamos a sério aquilo que Ele nos ensina e pede através do seu filho Jesus?
Vivemos tempos difíceis. Em parte, a situação do nosso mundo resulta do facto de termos atirado Deus para fora da nossa história e da nossa vida… Deus deixou de nos interessar, as suas propostas deixaram de contar… Sem Deus, construímos um mundo em bases de egoísmo, de exploração dos mais fracos, de ambição desmedida, de ganância, de injustiça… Ainda seremos capazes de dar a volta a esta situação?
Claro que sim… Mas precisamos de voltar de novo o nosso rosto e o nosso coração para Deus… Precisamos de olhar para Jesus e de aprender com Ele a viver, a amar, a partilhar, a servir… O Ano da Fé poderá ser uma oportunidade de ouro para tomarmos consciência da presença de Deus e para o colocarmos, de novo no centro das nossas vidas.
É este o caminho que queremos fazer neste ano, com as nossas crianças, com os nossos jovens, com o conjunto da nossa comunidade cristã, e com toda essa grande família que, em qualquer lugar da terra, se reúne à volta de Jesus.





terça-feira, 16 de outubro de 2012








“A Fé sem obras é morta” (Tg 2,17)

Por proposta do Papa Bento XVI, começámos no passado dia 11 de Outubro de 2012 a celebrar o Ano da Fé. Para que é que ele serve? Neste contexto de crise que nos afoga e paralisa, não devíamos, antes, pensar em questões mais concretas, em formas práticas de sairmos deste ciclo de estagnação e de sofrimento?
Muitos dos nossos contemporâneos vêem na Fé algo de abstracto, frequentemente desligado das questões mais fundamentais do nosso dia-a-dia… A Fé é entendida, muitas vezes, como a simples crença na existência ou na veracidade de certo facto, ou a adesão aos dogmas de uma doutrina religiosa. A Fé será isso?
Não, a Fé não é a pura adesão a ideias abstractas, ou a simples aceitação de um conjunto de fórmulas que a catequese nos transmite… A Fé é aderirmos a alguém… A alguém que é maior do que nós e em quem nós pomos a nossa confiança e esperança… É nós sentirmos e dizermos: “eu sou frágil e pequeno, muitas vezes, diante de coisas que me ultrapassam, não sei que fazer. Então, confio em alguém maior do que eu, que me mostra os caminhos certos, que me ensina a ser feliz, que me salva quando eu estou num beco sem saída”. A esse alguém, chamamos “Deus”. Temos Fé quando confiamos a Deus a nossa vida, quando decidimos ouvir o que Deus nos diz, quando aceitamos as escolhas que Ele nos sugere, quando decidimos viver como Ele nos propõe.
É verdade que Deus se preocupa em indicar-nos caminhos de vida e de felicidade? Sim, é verdade. Aliás, essa preocupação de Deus tornou-se bem evidente quando Ele enviou ao nosso encontro o seu Filho. Foi há mais ou menos dois mil anos que o Filho de Deus – a quem os homens chamaram Jesus de Nazaré – apareceu no meio de nós. Ele caminhou no meio dos homens, fez amigos, inquietou-se com a sorte dos pequenos e dos pobres, ensinou-nos a construir um mundo novo (a que Ele chamava “o Reino de Deus”). E aqueles que o acompanharam pelos caminhos da Palestina, depois de o terem escutado e de terem visto o que Ele fazia, concluíram: “Tu és o Deus que veio ao nosso encontro para nos mostrar, cara a cara, como é que nós devemos viver”.



(continua)














Obrigado Jesus por teres ficado presente no Pão da Eucaristia, pois só deste modo é possível receber-Te na nossa alma, ouvir-Te com o nosso coração e estar contigo.

Jesus, hoje nós Te pedimos: Fica connosco, neste novo ano de catequese, porque só contigo seremos capazes de amar os nossos irmãos. Ajuda-nos a ser assíduos à Eucaristia de cada domingo, aos encontros de catequese e a dar testemunho do teu Evangelho.

Fica connosco Senhor, porque Tu és a nossa Luz; porque queremos escutar a Tua voz e segui-la, porque queremos amar-Te sempre e seguir o caminho do Reino unidos a Ti.

Senhor, nós Te damos graças pelos nossos filhos que, hoje, iniciam um novo ano de catequese. Comprometemo-nos a partilhar com eles, no dia a dia, a nossa fé; a acompanhá-los à Eucaristia em cada domingo e aos encontros de catequese.

Tu que os guiaste pela mão e os atraíste a Ti concede que, nos caminhos da vida, Te escolham como alimento de vida eterna. E a todos nós aqui reunidos concede a graça de só em Ti encontrarmos o verdadeiro mestre da vida.

Senhor Deus Pai, obrigado pelo amor e pela misericórdia que tens por cada um de nós.
Confiando no Teu amor infinito, pedimos para todos os meninos desta comunidade a Tua protecção.



Acção de graças - 2º ano









segunda-feira, 15 de outubro de 2012








Que hei-de fazer para ser feliz?

Esta pergunta, que tantas vezes colocamos, leva-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos. Por vezes, procuramos a felicidade nos bens materiais e, seguimos caminhos que não nos convêm. Sabemos, por experiência, que as nossas aspirações mais profundas não se satisfazem com o que é passageiro. Então, que fazer?
Hoje, Jesus ensina-nos que a felicidade está em procurar e conhecer a Deus. Ele dá-nos o espírito da sabedoria para orientar e dar luz à nossa vida, para reconhecer que Deus é bom e desfrutar da imensa alegria de ter encontrado o tesouro do Seu amor.
Hoje, Jesus convida-nos a orientar a nossa vida por uma nova lógica, e dá-nos a resposta à nossa pergunta:
Segue-me!
Faz o bem, ama e partilha.
Seguir Jesus é ter uma relação próxima com Ele. É fazer com que a Sua memória e a Sua presença continuem vivas entre nós. É fazer da Sua fé a nossa fé e fazer da Sua esperança a nossa esperança.

Hoje, Jesus diz a cada um de nós:
Não separes de mim os teus olhos, procuro-te e preciso de ti, para que leves ao mundo o amor do meu Pai. Juntos percorreremos o caminho para construir o Reino de Deus.


Meditando para o 28º Domingo do tempo comum do ano B





quarta-feira, 10 de outubro de 2012






O que é catequese?




O Papa João Paulo II disse: "A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de os iniciar na plenitude da vida cristã" (CT). 


Segundo O Novo Catecismo da Igreja Católica (1992) "no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de Nazaré, Filho único do Pai...

A finalidade definitiva da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade... 


Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou' (Jo 7,16)" (NCIC, 426-427). Em sua origem, o termo "CATEQUESE" diz respeito à proclamação da Palavra. O termo se liga a um verbo que significa "Fazer" - "Ecoar" (gr. Kat-ekhéo). Assim a catequese tem por objetivo último fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus.

 Desta forma, é missão da Igreja anunciar o Evangelho em todo o mundo, mas, em primeiro lugar, a Palavra de Deus deve ser anunciada aos seus próprios membros. 
É dentro da Igreja que se desenvolve a formação de seus membros, para que possam depois anunciar a todos a Palavra de Deus. Quando se fala em catequese, muitos pensam na catequese que se prepara as crianças à Primeira Eucaristia. Catequese hoje não se deve confundir com o "dar catecismo".

A catequese faz parte da ação evangelizadora da Igreja que envolve aqueles que aderem a Jesus Cristo. Catequese é o ensinamento essencial da fé, não apenas da doutrina como também da vida, levando a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e irradiando uma ação apostólica.
Todo cristão que aceita Cristo por inteiro, esse é o verdadeiro cristão balizado, ele é responsável, em anunciar a Palavra de Deus, a começar por si próprio e pela família.




terça-feira, 9 de outubro de 2012








"Não separe o homem o que Deus uniu"


O Evangelho deste domingo apresenta-nos o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher que se amam: eles são convidados a viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo. O fracasso dessa relação não está previsto nesse projecto ideal de Deus. O amor de um homem e de uma mulher que se comprometem diante de Deus e da sociedade deve ser um amor eterno e indestrutível, que é reflexo desse amor que Deus tem pelos homens. Este projecto de Deus não é uma realidade inatingível e impossível: há muitos casais que, dia a dia, no meio das dificuldades, lutam pelo seu amor e dão testemunho de um amor eterno e que nada consegue abalar.
 Apesar de tudo, a vida dos homens e das mulheres é marcada pela debilidade própria da condição humana. Nem sempre as pessoas, apesar do seu esforço e da sua boa vontade, conseguem ser fiéis aos ideais que Deus propõe. A vida de todos nós está cheia de fracassos, de infidelidades, de falhas. Nessas circunstâncias, a comunidade cristã deve usar de muita compreensão para aqueles que falharam (muitas vezes sem culpa) na vivência do seu projecto de amor. Em nenhuma circunstância as pessoas divorciadas devem ser marginalizadas ou afastadas da vida da comunidade cristã. A comunidade deve, em todos os instantes, acolher, integrar, compreender, ajudar aqueles a quem as circunstâncias da vida impediram de viver o tal projecto ideal de Deus. Não se trata de renunciar ao “ideal” que Deus propõe; trata-se de testemunhar a bondade e a misericórdia de Deus para com todos aqueles a quem a partilha de um projecto comum fez sofrer e que, por diversas razões, não puderam realizar esse ideal que um dia, diante de Deus e da comunidade, se comprometeram a viver.


Meditando para o 27º Domingo do tempo comum do ano B - Dehoniananos




quinta-feira, 4 de outubro de 2012









Yupiiiiiiiiiiii!!!!

A Catequese vai começar!!!!

Acabaram as férias e a Catequese já se mexe.
Partimos para mais um ano de catequese.
As reuniões de preparação já começaram, as tarefas já foram distribuídas, as inscrições estão feitas.

O início da catequese será marcado por uma reunião geral de pais na sexta-feira, dia 12 de Outubro,  pelas 21,30 na capela da ponte. Aí, os pais terão conhecimento do horário da catequese e o respectivo catequista.

Sábado seguinte, dia 13 de Outubro, teremos a alegria do 1º encontro de catequese deste ano que promete ser cheio de novidades!


Entretanto aguardem o contacto do catequista... ninguém ficará esquecido.

Estamos ansiosos pelo re-encontro, e Jesus Cristo também!!!
Que seja um retorno feliz, recheado de bênçãos e alegrias.


Preparados?
A viagem está quase a começar....




quarta-feira, 3 de outubro de 2012






O Ano da Fé na Diocese do Porto

O que o Santo Padre Bento XVI nos propõe, para celebrarmos o Ano da Fé (de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013), é da maior pertinência e oportunidade: a 11 de Outubro comemoram-se os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II (entre 1962 e 1965, nos pontificados de João XXIII e Paulo VI), que foi um acontecimento determinante da vida da Igreja, hoje como de então.
Nela se refletiram, ultimaram e publicaram importantes documentos – constituições, decretos e declarações – que marcaram a vida eclesial do último meio século, tanto internamente como na relação com o mundo.
João XXIII propõem um pensamento mais profundo e alargado sobre o Cristianismo autêntico, e as ações a serem tomadas nos dias que vivemos.
Na sequência do Concílio sistematizaram-se algumas das grandes linhas mestras da Igreja, como por exemplo o Deus que se revela, a liturgia que O celebra, a Igreja que O testemunha e o mundo que O espera. Surgiram então o Catecismo da Igreja Católica (1992), o respetivo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (2005) e mais recentemente o Youcat – Catecismo Jovem da Igreja Católica.

Com estes e outros subsídios, ser-nos-á mais fácil aprofundar e viver a fé católica, na sua harmonia interna e na respetiva aplicação à vida. E assim importa que seja.
Na carta apostólica com que anuncia o Ano da Fé, o Papa Bento XVI constata, e como que denuncia um débito que honestamente reconheceremos, também entre nós:
(Porta Fidei, nº 2).
Facilmente concordaremos que assim é. E, sendo boa e necessária a nossa presença na  sociedade e na cultura, requer-se que ela seja sustentada por uma fé verdadeiramente evangélica e eclesial, que não a deixe definhar e diluir-se, tornando-se insignificante e, afinal, dispensável.
Na mesma carta apostólica, o Papa acrescenta a propósito: “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II”
(Porta Fidei, nº 11).