terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Catequese 1º ano


Jesus gosta de seu Pai e de falar com Ele

Assim como todos os meninos gostam de falar com os seus pais, Jesus também gostava de falar com o Pai do Céu. E falava de um modo muito especial; a esta maneira especial de falar com Deus chamamos Oração.
Jesus falava a Deus Pai de tudo o que Lhe acontecia: das alegrias e das tristezas que sentia, das preocupações e das dificuldades dos Seus amigos.
Por vezes, Jesus procurava ficar sozinho para assim falar melhor com Deus Pai. E, Jesus agradecia todas as coisas boas que Deus nos dá: a natureza, o alimento, a bondade das pessoas que nos ajudam a crescer. Porque Deus gosta muito dos seus filhos; Ele quer que sejamos felizes. Deus Pai, Pai de Jesus e nosso Pai também.

Jesus ensinou-nos que a maneira de sermos felizes é estarmos sempre lidados a Deus Pai. Jesus sabia que as pessoas que se afastam de Deus Pai podem perder a força para serem boas e fazerem a vontade de Deus. Por isso, quando Jesus era adulto rezava ainda mais.

Como Jesus eu quero falar com Deus Pai

Quero falar ao Pai com as minhas orações, quando me levanto e quando me deito.
Quero falar ao Pai com as minhas atitudes de respeito e de amor para com os pais e os amigos.
Quero falar ao Pai na minha escola quando brinco com aquele colega que ninguém gosta.
Podíamos escrever muitas frases como estas para ilustrar as orações que Deus Pai gosta de ouvir, mas a Mafalda partilhou connosco um pensamento que diz tudo sobre oração:


 


“Rezar é amar as pessoas.”





Mafalda 



 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



“… ensinava com autoridade e não como os escribas”


As pessoas ficaram maravilhadas com as palavras de Jesus, “porque ensinava com autoridade e não como os escribas”. A referência à autoridade das palavras de Jesus pretende sugerir que Ele vem de Deus e traz uma proposta que tem a marca de Deus.
Os ouvintes de Jesus estavam habituados a receber ensinamentos. A diferença que fazem entre o ensino de Jesus e o dos escribas e fariseus é que Jesus ensina como homem que tem autoridade. Eles sentem que a sua palavra não é dita de cor, mas pronunciada do coração para atingir o coração. Será necessário tempo para que eles descubram que esta palavra vem do coração de Deus. O espírito mau sabe quem é Jesus – o Santo de Deus – e reconhece a sua autoridade: Jesus veio para vencer as forças do Mal.
A “autoridade” que se revela nas palavras de Jesus manifesta-se, também, em acções concretas
O projecto de Deus, apresentado e oferecido aos homens nas palavras e acções de Jesus, é verdadeiramente um projecto transformador, capaz de renovar o mundo e de construir, desde já, uma nova terra de felicidade e de paz. É essa a Boa Nova que deve chegar a todos os homens e mulheres da terra.
Senhor,
dá-nos coragem para viver ao jeito de Jesus, que apostou numa nova terra.



Meditando para o 4º Domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos






sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Catequese 1º ano




Se há bem pouco tempo tínhamos descoberto de que Deus Pai nos faz Crescer em Tamanho e em Sabedoria, esta semana foi-nos dado a conhecer que Jesus foi uma criança como nós, foi um bebé, que se tornou criança e foi crescendo até ser Homem.
Jesus, também brincava, comia e cuidava do seu corpo para melhor crescer em Estatura, mas também crescia em Sabedoria e por isso seu pai, José ensinou-lhe a arte de carpinteiro e sua mãe, Maria ensinou-o a ler e a escrever, claro que em casa, pois as escolas de antigamente não eram como as de agora. No tempo de Jesus primeiro aprendia-se a ler e a escrever em casa e só depois é que se ia para a escola, que eram as sinagogas, templos parecidos com as nossas igrejas, onde os doutores da lei ensinavam a ler e a interpretar os livros mais difíceis e onde se aprofundava o Livro da Palavra de Deus.
 Jesus gostava muito de ir para a sinagoga falar com Deus Pai, gostava de rezar a Deus Pai, sua mãe tinha-O ensinado a rezar. Ele era muito bondoso e obediente à vontade de Deus Pai, a todos ajudava e gostava de dar a conhecer o Seu Pai do Céu a todos à sua volta e o seu coração ia ficando cada vez maior e mais cheio de Amor. Este crescer chama-se crescer em Graça. Jesus não crescia só em Estatura e em Sabedoria mas Ele também crescia sobretudo em Graça.

E nós, será que para além de crescermos em estatura e sabedoria também queremos crescer em Graça? Os meninos disseram que sim, disseram que queriam um Coração Grande como o de Jesus e que para isso iam estar mais atentos às pessoas que estão à sua volta, obedecendo aos pais, aos professores e aos catequistas, houve até uma menina,

 a Mafalda, que disse que ia “ajudar as pessoas a sorrir”.



Todos se comprometeram a falar mais com Jesus, e a rezar todos os dias a oração que levaram escrita no pequeno coração de cartão que lhes foi oferecido na catequese.

Ó Jesus ajuda-nos a ser bons e a viver na Graça de Deus como Tu”.






terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


“Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”



Que “tempo” é esse que “se aproximou” dos homens e que está para começar? É o “tempo” do “Reino de Deus”.
Jesus começa, precisamente, a construção desse “Reino” pedindo a conversão e o acolhimento da Boa Nova.

 “Converter-se” significa transformar a mentalidade e os comportamentos. Na perspectiva de Jesus, não é possível que esse mundo novo de amor e de paz se torne uma realidade, sem que o homem renuncie ao egoísmo, ao orgulho, à auto-suficiência e passe a escutar de novo Deus e as suas propostas.
“Acreditar” não é apenas aceitar um conjunto de verdades intelectuais; mas é, sobretudo, aderir à pessoa de Jesus, escutar a sua proposta, acolhê-la no coração, fazer dela o guia da própria vida.

O chamamento a integrar a comunidade do “Reino” não é algo reservado a um grupo especial de pessoas, com uma missão especial no mundo e na Igreja; mas é algo que Deus dirige a cada homem e a cada mulher, sem excepção. Todos os baptizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “converter-se”, a “acreditar no Evangelho”, a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom da vida.


Senhor, Faz de mim Teu discípulo empenhado em construir esta realidade em construção que é o Teu Reino.


Meditando para o 3º domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Catequese 1º ano



“Jesus, aqui o Zé”
Todos os dias, ao meio dia, um pobre senhor entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o Padre perguntou-lhe o que fazia.

“Venho rezar”, Respondia o Zé.

Mas é estranho, disse o Padre, que você consiga rezar tão depressa.
Bem, dizia o Zé, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todos os dias eu digo a Jesus: " Jesus, aqui o Zé”. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos. Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos.

Um dia, O Padre, sabendo do que tinha acontecido ao Zé e que este não tinha ninguém que o visitasse, resolveu fazer-lhe uma visita. Quando lá chegou foi informado, pelos médicos, que o Zé estava muito bem e que desde a sua entrada no hospital, todos os doentes andavam muito felizes e a recuperar muito mais rapidamente. Admirado por tal acontecimento o Padre questionou o Zé acerca do que estava a acontecer.

O pobre enfermo respondeu prontamente:
- É verdade, Padre. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ele faz-me imensamente feliz.

O Padre ficou intrigado e perguntou-lhe:
-Quem o visita? E a que horas?  
- Bem, Padre, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e diz-me: " Zé, aqui Jesus.”


Através desta história podemos compreender que não precisamos de dizer muitas palavras quando visitamos Jesus e que a nossa presença junto d’Ele fala muito mais que muitas palavras. Na simplicidade dos nossos gestos e palavras estamos em comunhão com Ele.
Podemos falar-Lhe em qualquer momento e lugar, nos momentos tristes e nos alegres, basta entrarmos no nosso espaço interior, senti-LO e dizer-lhe simplesmente aquilo que sentimos sem precisamos de nos preocuparmos com palavras muito elaboradas.

 

Hoje, na nossa catequese, fomos visitar Jesus no Sacrário. Em ambiente acolhedor e de introspecção fomos interpelados a falar a Jesus dizendo-Lhe o que quiséssemos no momento. Seguidamente, na passagem da Luz, cada um disse a Jesus “conta comigo Jesus”.

Levamos para casa o compromisso de falar a Jesus todos os dias, a qualquer momento e em qualquer lugar, na escola, em casa no caminho… onde sentirmos vontade de falar com Ele…


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012




“Ao ver que O seguiam disse-lhes: que buscais?”
           
 Desde a manha até à noite, tudo é graça de Deus; um chamamento: Onde estás (Gn 39). Um chamamento a que nos deixemos ver, a que não nos escondamos dele. O seu amor é o que nos torna irmãos.
 Nem todos os ouvidos ouvem nem todos entendem. Deus precisa de pessoas que o conheçam mais intimamente, que se sintam chamadas a dá-lo a conhecer. Se te chama diz: Fala Senhor, teu servo escuta… Diz-me o que, onde, quando e como e ajuda-me porque sozinho não posso nada.

Precisamos de paciência para não sair a correr à primeira dificuldade; perseverança na escuta da sua Palavra.
 Acontece-nos como a Samuel que ouve a voz de Deus e a confunde com a voz de Eli. Deus fala-nos de muitas maneiras e através de muitas pessoas, mas às vezes confundimos a sua voz com outras vozes, por isso convém meditar, confrontar o que entendemos com a palavra de Deus, para que nada nem ninguém nos engane.

Se Deus te chama, escuta-O: se o escutas e te chama diz-lhe: Aqui estou Senhor, para fazer a tua vontade. Deus olhou o homem e vendo que ele estava necessitado de amor, encarnou-se.

 Senhor, que iluminastes as trevas da minha ignorância com a Luz da vossa Palavra, aumentai a fé que me destes para que seja capaz de te escutar.


Meditando para o 2º Domingo dotempo comum do ano B - Verbum Dei

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012




Tu és especial!



No início de uma conferência, um famoso orador mostrou uma nota de vinte euros, e perguntou:
— Quem deseja esta nota?
A maior parte da assembleia ergueu as mãos.
O conferencista amarrotou-a e voltou a perguntar, enquanto a exibia:
— Quem está ainda interessado nela?
A maior parte da assembleia voltou a erguer as mãos.
Então, deixou-a cair no chão e pisou-a violentamente. Depois, pegou nela, suja e amarrotada, e perguntou de novo:
— E agora? Ainda há alguém que a queira?
E mais uma vez as mãos se ergueram.
— Meus amigos — continuou o conferencista —, seja o que for que eu faça com esta nota, a maior parte das pessoas permanecerá interessada nela, porque, apesar do seu aspecto, não perde valor. Limpa ou suja, amarrotada ou não, valerá sempre vinte euros. Mas, como podem calcular, não vim aqui para vos falar de questões financeiras. Acontece muitas vezes, na vida pessoal, que somos amarrotados, humilhados e conspurcados por decisões que tomamos ou por circunstâncias que não dependem da nossa vontade. Quando tal sucede, sentimo-nos profundamente desvalorizados ou mesmo insignificantes. Mas, aconteça o que acontecer, seja qual for a forma como nos sentimos, nunca perderemos objectivamente o nosso valor nem a nossa dignidade. Quer estejamos sujos ou limpos, diminuídos ou inteiros, nada nos pode roubar o que verdadeiramente somos. É que o valor das nossas vidas não reside fundamentalmente no que fazemos ou sabemos, reside sobretudo no que somos. E todos somos especiais, porque únicos e irrepetíveis. No meio das adversidades da vida, não nos esqueçamos disto!


 Autor desconhecido



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Catequese 1º ano






O menino Jesus teve visitas

Os magos vindos do oriente eram pessoas atentas aos sinais que nos levam até Jesus, por isso descobriram aquela estrela que os guiou até á gruta de Belém. Eles sabiam que Jesus era o Rei, um Rei cheio de ternura que veio para todos nós. E nós, no nosso dia-a-dia, estamos atentos aos sinais que nos levam até Jesus?

Estarmos atentos a quem de nós precisa é ir ao encontro de Jesus, é visitar Jesus. E Jesus gosta das nossas visitas.

 Nesta catequese fizemos uma viagem ao tempo de Jesus e, dentro do nosso espaço interior, visitamos Jesus. Não lhe levamos ouro incenso e mirra mas levamos o nosso sorriso, a nossa atenção, o carinho pelos pais, a vontade de ajudar os outros, a nossa disponibilidade… tanta coisa que temos em nós!... E Jesus, O Deus connosco, merece e gosta de receber!

 

 Visitar Jesus é visitar alguém que precisa de nós, da    nossa atenção, da nossa alegria, do nosso carinho, alguém que está só ou doente, por vezes até bem perto de nós….
 

Vamos, todos os dias, seguir a estrela e visitar Jesus?....



Não temos ouro temos um beijo para Te dar, não temos prata temos um beijo para Te dar. Tu que és sempre nosso amigo, obrigado, obrigado Jesus.

Nesta catequese, a Filipa, a Maria Beatriz e a Leonor deixaram-nos guardar aquilo que sentiram….                                                              

                  
“Senti Jesus no meu coração”

                                                       



 “Estive com Jesus na gruta”

 



                                                            




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



Luz para todas as Nações

Celebrar a festa da Epifania do Senhor é celebrar a revelação, a manifestação, a aparição… o Menino do presépio nascido na pobreza, manifesta-se hoje como aquele que veio da parte de Deus para ser uma Luz para todas as nações.
Os “Magos” são apresentados como os “homens dos sinais”, que sabem ver na “estrela” o sinal da chegada da libertação… são homens desinstalados que deixaram tudo, arriscaram tudo e puseram-se a caminho, à procura de Jesus.
Eles representam os homens de todo o mundo que vão ao encontro de Cristo, que acolhem a proposta libertadora que Ele traz e que se prostram diante d’Ele. É a imagem da Igreja – essa família de irmãos, constituída por gente de muitas cores e raças, que aderem a Jesus e que O reconhecem como o seu Senhor.
Procuramos perceber nos “sinais” que aparecem no nosso caminho a vontade de Deus? Somos capazes de deixar tudo para responder aos apelos que Jesus nos faz através dos irmãos?

Assim como os magos, depois de adorarem o Senhor, partiram para suas casas com um renovado entusiasmo, é na Eucaristia que encontramos um novo dinamismo para sermos anunciadores de Cristo, Luz dos povos, e do seu Evangelho de salvação. É aqui que adoramos o Senhor para depois partirmos para as nossas casa com um renovado entusiasmo.
Senhor, faz que o brilho da Tua Palavra e a luz do Teu Espírito nos orientem no nosso caminhar pelo mundo.

Meditando para Epifania do Senhor do ano B







quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Como eco do Dia de Reis que se celebra no sexto dia do ano, o centro da Ponte entrega-nos de presente um programa de lazer musical no próximo Domingo, dia 8, pelas 16 horas na capela deste mesmo centro.

 Este concerto de Reis conta com a participação do Coro Litúrgico da Capela de Nª Sª da Ponte, Madrigal - Grupo Coral de Soutelo, Coro Infantil do Centro Social de Soutelo, Orfeão da Fundação a Lord, e a estreia do Coro Infantil da Capela de Nª Sª da Ponte. Entre as actuações dos diversos coros haverá  apresentaçoes a solo de instrumentistas (organista e violinistas).

Como vem sendo habitual, neste concerto que promete grande animação, os vários temas interpretados, pretendem, não só assinalar o Dia de Reis, que marca o final da quadra festiva do Natal, mas, igualmente, receber o novo ano da melhor forma: cantando e tocando

Não faltem, uma tarde bem passada os espera….





terça-feira, 3 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012



No Evangelho que nos é, hoje, proposto, fica claro o fio condutor da história da salvação: Deus ama-nos, quer a nossa plena felicidade e, por isso, tem um projecto de salvação para levar-nos a superar a nossa fragilidade e debilidade; e esse projecto foi-nos apresentado na pessoa, nas palavras e nos gestos de Jesus

Os pastores, após terem tomado contacto com o projecto libertador de Deus, fizeram-se “testemunhas” desse projecto
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.

Maria “conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração”. Quer dizer: ela era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no acontecer da vida. Temos, como ela, a sensibilidade de estar atentos à vida e de perceber a presença – discreta, mas significativa, actuante e transformadora – de Deus, nos acontecimentos mais ou menos banais do nosso dia a dia?


Meditando para a Solenidade de Santa Maria mãe de Deus