terça-feira, 30 de abril de 2013

Catequese 2º ano










As comunidades cristãs reuniam-se, partilhavam não só o pão da Palavra e da Eucaristia mas também os bens materiais de maneira que “…entre eles não havia ninguém necessitado, pois todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, traziam o produto da venda, e depositavam-no aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se, então, a cada um conforme a necessidade que tivesse” (At 4, 34-35).

A preocupação pelos pobres, doentes e abandonados tem um lugar preferencial tanto na vida de Jesus como nas primeiras comunidades cristãs.

Neste estilo de vida e de missão ecoavam, sem dúvida, as palavras de Jesus que Mateus nos deixou no capítulo 25 do seu Evangelho:
“Tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era peregrino e acolheste-me, estava nu e deste-me de vestir, adoeci e visitaste-me, estive na prisão e foste ter comigo. Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizeste.” (Mt 25, 35-36, 40)


Auxiliar quem precisa é um dever de todos nós. “Esse” que precisa tem um rosto, mora bem perto de nós e tanta vez nos passa ao lado. Sair do nosso espaço habitual de catequese e ir ao encontro de Jesus presente no irmão doente foi o que fizemos neste sábado. Na bagagem levamos o cabaz do amor, que muito carinhosamente fomos construindo ao longo deste 2º período de catequese, levamos sorrisos, o canto e o gesto amigo que na oferta de uma flor tão simplesmente diz: gosto de ti.

Estivemos com Jesus, a alegria d’Ele estava estampada no rosto concreto do Paulo que partilhou connosco a alegria do encontro!

Quanta emoção contida! Quanta catequese vivida!... 
Esta, com certeza, jamais será esquecida....




Boa semana





segunda-feira, 29 de abril de 2013







Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”

É este o sinal diferencial da nova comunidade. Não temos outro distintivo. Amar é a nossa missão. Deus é amor, e o homem também. É no amor que mais se dá a nossa semelhança com Deus. Amar os outros como Cristo nos amou: é a grande novidade que Ele nos deixou. É a grande mola que transforma o mundo. Amar à maneira de Cristo. Ele amou-nos encarnando, perdoando, morrendo. Assim nós. Para que o mundo creia. Não há outra maneira de ser Igreja. Não há outra maneira de ser discípulo de Jesus. Não há outra maneira de ser missionário. Não há outra maneira de renovar o mundo.

 “Amai-vos como Eu vos amei”.
Eu amo? A quem é que eu amo? Como é que eu amo? Sinto-me amado? Posso dizer que o meu amor é gratuito?

O testemunho passa pela vida. O nosso amor será como o do nosso Mestre se for até ao fim, se for vivido todos os dias na gratuidade de quem sabe dar a vida. É um amor que dá sempre o primeiro passo, que nunca se cansa, que recomeça a todos os momentos, que ama a todos indistintamente.


Meditando para o 5º Domingo de Páscoa do ano C






sexta-feira, 26 de abril de 2013





continuação....


Via Lucis


Os discípulos de Emaús “Reconheceram-n’O ao partir o pão” – 
3º ANO


reflexão a partir de Lucas 24, 13-35

Os Olhos
Os discípulos contam como, no caminho, um homem se apresentou diante deles. Era Jesus mas eles não O conseguiam reconhecer, pois os seus olhos estavam fechados. 
O Coração


Agora os discípulos recordam que Jesus lhes explicou todas as escrituras indicando tudo que nelas se dizia sobre o Messias. Ainda assim não O conseguiram reconhecer porque o seu coração estava frio.



As mãos

Ao chegarem à estalagem, Jesus (que ainda não tinha sido reconhecido) queria seguir para a frente mas ele convidaram-no a ficar com eles. As mãos são acolhedoras e convidam Jesus a entrar. As nossas mãos estão abertas e convidam os outros a ficar connosco. 


O caminho


Para reconhecer o ressuscitado precisamos de ativar três órgãos: os olhos, o coração e as mãos. Percorremos um caminho reflectindo com os discípulos de emaús.




As comunidades cristãs contaram esta história para explicar o caminho que se deve palmilhar até reconhecer Jesus como salvador.



Embora tenham caminhado todo o dia junto a Ele, não o reconheceram. Descobriram Jesus quando convidaram aqueles peregrinos a ficar com eles, mostrando-se solidários, e acolhendo-o em sua casa. Abrem-se-lhes os olhos quando Jesus pronunciou as palavras da Eucaristia.

Acolher aquele que necessita, rezar e celebrar a eucaristia, são atitudes que nos ajudam a descobrir Jesus.

“Assim está escrito que o Messias havia de sofrer” – 4º/6º ANO

Reflexão a partir de Lc 24, 35-48

“A Paz esteja convosco” é a saudação que o Ressuscitado dirige aos primeiros cristãos, ainda assustados e sem a força do Espírito.

Este gradeamento representa as atitudes que nos impedem de viver a paz de Jesus com a sua Ressurreição: paz interior, paz na família, na turma, com o grupo dos amigos… 

ARROGÂNCIA, HIPOCRISIA, EGOÍSMO, INJUSTIÇA, VIOLÊNCIA, MALDADE, MENTIRA, INVEJA, ORGULHO, MÁ EDUCAÇÃO, COMODISMO

A Paz de Jesus não se esconde em palavras ocas. Está presente em gestos humildes de acolhimento sincero. A paz de Jesus não viaja em primeira classe. Vem no humilde vagão da simplicidade dos pequenos. A paz de Jesus não veste roupas caras e luxuosas. Reveste-se com mantos de justiça. A paz de Jesus não está à nossa espera lá fora; as suas raízes estão no profundo do nosso coração.

 
“Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe” – 5º ANO

Reflexão a partir de João 21, 1-19

Jesus apareceu aos seus discipulos numa altura em que estavam a regressar da pesca sem terem encontrado peixe, desafiou-os a lançarem novamente as redes ao mar, e fez com que conseguissem peixe em abundância.

Á semelhança dos discipulos, também nós somos diariamente desafiados por Jesus a lançar as nossas redes por esse mundo fora. Ele pede-nos que nos tornemos verdadeiros pescadores de homens, que sejamos fiéis aos seus ensinamentos e que não tenhamos medo de dizer em alta voz que somos cristãos de corpo e alma.
Tal como os discipulos, confiemos também nós em Jesus Cristo Ressuscitado e vivamos a vida em abundância que Ele tem para nos oferecer.
Que na nossa vida nunca falte 


RESPEITO 
EDUCAÇÃO 
SABEDORIA 
SOLIDARIEDADE 
UNIDADE 
SINCERIDADE 
CONFIANÇA 
INTELIGÊNCIA 
TOLERÂNCIA 
OPTIMISMO 
UNIÃO 


“Enquanto os abençoava, foi elevado ao Céu” – 7º/8º ANO

Reflexão a apartir de Lucas 24, 46-53


De que maneira sou testemunha de Deus

O que é que faço, quando vejo o meu irmão doente, nu, com fome? 

Que testemunha sou?

Eu que me considero Cristão, de que maneira bendigo a Deus?



“Vem Senhor Jesus!” – 10º ANO


"E aquele que ouvir diga: «Vem!». Quem tem sede, venha; e quem a deseja, receba de graça a água da vida. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: «Sim, Eu venho em breve». Ámen! Vem, Senhor Jesus!!"

Na vida, há momentos,
em que nos sentimos como barcos,
perdidos no mar,
Sem rumo.
Desalentados.
Mas jesus está ao nosso lado …
A dar-nos a sua paz …
A mostrar-nos todos os sinais da sua presença …
E a dizer-nos que não estamos sós:
Ele caminha connosco!
Há momentos em que Ele
nos alimenta com o pão da fé
nos prova com o sofrimento
e nos faz ressuscitar com Ele …
O encontro com Jesus 
vivo e ressuscitado
faz de nós testemunhas
da sua presença e do Seu amor: 


- É obrigatório Testemunhar!!! 



quinta-feira, 25 de abril de 2013





Via Lucis

Ao longo da Quaresma é muito comum fazer-se a Via Sacra, o caminho doloroso de Jesus até ao Calvário, acompanhando as Suas dores e os Seus sofrimentos. Mas Jesus sofreu e morreu para ressuscitar. Não podemos parar na cruz.
Desde o Domingo de Páscoa, com a vitória de Jesus sobre a morte, até ao dia da Ascensão, em que sobe glorioso ao Céu, temos quarenta dias de alegria, de encontro com Jesus Ressuscitado, o Senhor da Vida.
Somos agora convidados a contemplar, a fazer e a meditar a “via gloriosa”, a via lucis, o caminho da luz e da vida.
Cada aparição de Jesus Ressuscitado é uma estação. Um convite à oração e à reflexão, numa aprendizagem de vida em sintonia com a alegria de Deus. 





Na tarde daquele primeiro dia de Páscoa, 
Jesus vivo e ressuscitado 
foi o grande sinal da vitória de Deus sobre a morte. 
a partir dai, Jesus o Filho de Deus, 
torna-se o Sentido Obrigatório 
para os seus discípulos. 
Hoje, 
para nós que acreditamos 
sem O ter visto e tocado, 
Jesus continua a ser o grande sinal 
do amor de Deus … 
Ele é o caminho a seguir, 
a verdade dizer 
e a vida a viver … 
Ele é o Sentido Obrigatório 
para as nossas vidas … 




“Ele tinha de ressuscitar dos mortos” – 1º ANO


·Reflexão a partir de João 20, 1-9

O Sepulcro está mesmo vazio. A porta está aberta. Muitas vezes somos confrontados com dúvidas acerca deste mistério, mas a realidade é simplesmente esta: o túmulo está vazio. Ora, Jesus ao deixar o sepulcro aberto foi como que a deixar uma mensagem que rompe o nosso maior medo, a morte. Ao abrir a porta da Vida, Jesus nos convida a entrar e a crer que Ele venceu a morte. Eles viram e creram, mas felizes aqueles que acreditam sem terem visto. Embora, não tenhamos visto Jesus, Ele age hoje, na vida de cada um de nós. Ele está vivo! Jesus está vivo!




 “Eu vi o Senhor!” – 2º ANO

Reflexão a partir de João Jo 20, 11-18

A alegria da ressurreição faz de Maria Madalena mensageira valente de Jesus. «Uma grande alegria» sente no seu coração pelo anúncio da ressurreição do Mestre. E correu do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não pode ficar inactiva, seu coração explodiria se não o comunicasse a todos os discípulos.
Essa é, também, tarefa nossa; anunciar Jesus Vivo em todo o lugar com gestos que digam a alegria da Páscoa, com palavras que semeiem esperança e valores que testemunhem a força da Ressurreição de Jesus. Não podemos calar o que sentimos e ouvimos: Alegra-te! Jesus está vivo!



Continua....








quarta-feira, 24 de abril de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013







Deus Pai, fonte da vida,
que pelo teu filho, Jesus Cristo,
nos deste o Espirito de confiança e de amor:
envia operários para a tua Igreja;
dá vitalidade de fé
a cada família, paróquia e diocese,
onde desabrochem numerosas vocações sacerdotais e religiosas
e os baptizados vivam generosamente o Evangelho,
ilumina com a santidade da tua palavra
os pastores e os consagrados;
anima os jovens nos seminários e nas casas de formação;
renova a esperança na Igreja e continua a chamar muitos
para que nunca faltem testemunhas autênticas,
transfiguradas no encontro contigo,
e anunciadoras da tua alegria à comunidade cristã e aos irmãos.

Ámen.



Oração para a 50ª Semana das Vocações 




segunda-feira, 22 de abril de 2013








O Bom Pastor … 


Jesus Cristo, o Bom Pastor. A sua missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho. As ovelhas são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-Lo.

Seguir Jesus é aderir ao Seu projecto de vida, que é o projecto de Deus Pai: fazer nascer uma nova humanidade.
Deus Pai não nos quer ver estéreis, vazios, tristes mas, chama-nos a ser luz no meio do mundo tão em trevas, tão abatido e desorientado; luz no meio das nossas famílias, das nossas comunidades, dos nossos ambientes.
Tu e eu somos chamados a ser essa palavra que leva consolo, que revela todo o amor que há no coração de Deus.

Hoje, Deus Pai pergunta a cada um de nós: Queres ir tu da minha parte? Que diremos?!
Ele convida-nos a sairmos de nós mesmos e a sermos Seus embaixadores …. 

“Senhor Jesus, conheces-nos e não há nada que Te passe despercebido. Sabes que somos débeis e muitas vezes estragamos os Teus planos, mas continuas a acreditar em nós. Continuas à espera do nosso sim. Senhor Jesus, ajuda-nos a ser mais confiantes, porque Tu estarás sempre connosco.”


Meditando para o 4º Domingo de Páscoa do ano C



sexta-feira, 19 de abril de 2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Catequese 2º ano









Para nós, os cristãos, é tão importante que Jesus tenha ressuscitado que o celebramos fazendo a maior festa do ano: 
Páscoa 

Celebramo-la sobretudo na noite de Sábado para Domingo de Páscoa acendendo o Círio Pascal que representa a Luz de Jesus vivo e dizendo que acreditamos em Deus Pai, em Jesus Cristo e no Espírito Santo.
Jesus venceu a morte para sempre e abriu à humanidade inteira o caminho para a mesma vitória, o caminho de Deus. Um caminho a que se tem acesso e tem de ser percorrido pela Fé e que dá origem a uma nova criatura.
Pelo Baptismo renascemos para uma vida nova e marca o início deste caminho de Fé. Diz-nos S. Paulo que, pela fé nos tornamos filhos e Deus e revestidos de Cristo.

Os sinais mais significativos que, no Sacramento do Baptismo nos mostram estas verdades que S. Paulo nos revelou hoje, estão presentes na Água e na Veste Branca.
A água, lava-nos das maldades que nos impedem de sermos amigos de Deus e dos outros, aproximando-nos do coração de Deus Pai e tornando-nos verdadeiros filhos e membros destas família que é a Igreja.

A veste branca porque essa é a cor da luz, a luz de Jesus Ressuscitado. É na luz que nos vemos uns aos outros, amando, compreendendo, ajudando, escutando, cheios da vida nova que, de Jesus, recebemos no dia do nosso Baptismo. Estar revestidos de Cristo significa estar cheios de Jesus e da sua força fazendo a diferença onde quer que nos encontremos. 

Ao recordar o nosso Baptismo retomamos a consciência do compromisso de vivermos unidos a Deus e ao próximo. 


Vamos, todos os dias na oração com o Pai do céu, reforçar esta união.



Boa semana










segunda-feira, 15 de abril de 2013






Jesus Ressuscitado anima os discípulos

Jesus apresenta-se aos Apóstolos enquanto pescavam: o seu trabalho habitual. Ainda que estivessem desanimados e temerosos, O Ressuscitado convidou-os a lançar as redes. E a rede converteu-se num símbolo da Igreja. A pesca representa a missão a que se comprometeram depois deste encontro.

Nós os cristãos, conscientes desta missão, perdemos por vezes a orientação, mas a força e a presença do Espírito de Deus ajuda-nos a reencontrar o horizonte. Às vezes enchemo-nos de boa vontade e fazemos muitas coisas. Planeamos, executamos… e nada funciona.
Talvez nos falte seguir as instruções de Jesus. Lançar as redes para o lado que Ele recomenda.
É a sua presença, vivo no meio de nós, que faz a diferença, que é capaz de tornar uma noite trabalhosa e inútil numa rede cheia de peixes. 


Jesus Ressuscitado, damos-Te graças pela continuação da pesca que confias à tua Igreja e pela refeição que nos preparas na outra margem, junto de Ti.


Meditando para o 3º Domingo de Páscoa do ano C





quarta-feira, 10 de abril de 2013

Catequese 2º ano






“Senhor ensina-nos a rezar”

A resposta de Jesus foi “Rezai pois assim: Pai Nosso que estais nos céus…”
E foi esta oração, ensinada pelo nosso amigo Jesus que fomos aprendendo a rezar ao longo do 2º período de catequese. Aprendemo-la a rezar com Palavras, com o Coração e com a Vida. Cada frase nova uma peça nova de um puzzle que em casa tentamos memorizar e rezar com a vida já que esta implicava um compromisso concreto.

Chegados ao final, restou-nos, este sábado, juntar as peças todas e (re)construir a oração que  nos mostra a importância de nos colocarmos diante de Deus assim frágeis como somos, com nossas imperfeições. Mas ainda assim dispostos a fazer a vontade do Pai do Céu, certos de que Ele não deixará que nos falte o alimento físico nem espiritual para nos dar forças de querer ser melhores a cada dia, sendo capazes inclusive de perdoar quem nos magoou.
Resta-nos agora fazer desta oração a nossa oração diária.












terça-feira, 9 de abril de 2013

Catequese 6º ano






Ressurreição ... 


Seguindo todo o mistério de Jesus, encontramo-nos no ponto central da História da Salvação: a experiência do Cristo Ressuscitado. 
A Ressureição de Cristo foi a resposta de Deus ao grito de Jesus na Cruz, manifestando a fidelidade de Deus a Jesus: Ele não o abandonou. 
A Ressureição está intimamente unida à vida, pois aquele que lutou pela Vida não podia ficar na morte. A Cruz não é a última palavra de Deus o crucificado ressuscitou. 
Mas como é que a Cruz é o 1º passo para a Vida ? 
Porque é que o túmulo de Jesus estava vazio ? 
Roubaram o corpo ? 
Se Jesus foi morto pelos homens, e Deus RESSUSCITOU-O, o que isso pode significar ?? 

Deus através de Jesus apresentou uma forma de viver e um caminho que está de acordo com um projecto. 


Esse mundo novo que Jesus veio ensinar e construir – o REINO de DEUS Está Vivo

Tudo o que se encontra na razão do acontecimento da Ressurreição de Jesus é o dinamismo que impulsiona a vida e ação dos que se comprometem com Cristo ... Ele está bem vivo dentro de cada um de nós. 


É tempo de parar um pouco e reflectir
sobre o ser cristão.
É tempo de sorrir e amar o irmão.




segunda-feira, 8 de abril de 2013






O centro … 

A liturgia deste domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
Jesus, vivo e ressuscitado, é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A comunidade cristã deve continuar no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.

Somos muitas vezes irmãos gémeos de Tomé, nas nossas recusas em acreditar…
«Se não vir…» Difícil confiança! 

“Senhor Jesus, creio que estás vivo no meio de nós, envolvendo-nos com o Teu amor, para que o nosso coração não se apoquente. Ajuda-nos Senhor, a viver na Tua paz, para que o mundo possa descobrir como é bom ser Teu amigo.”



Meditando para o 2º Domingo de Páscoa do ano C



sexta-feira, 5 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013








A PÁSCOA É JESUS


Páscoa é Páscoa. Simplesmente.
Sem I.V.A. nem adjetivo pascal.
Páscoa é lua cheia, inconsútil, inteira,
sementeira de luz à nossa beira.

Deixa-a viver, crescer, iluminar.
Afaga-lhe a voz e o olhar.

Não lhe metas pás, não lhe deites cal.
Não lhe faças mal.
Não são notas enlatadas, brasas apagadas.
É música nova, lume vivo e integral.

Não é paragem, mas passagem,
aragem a ferver e a gravar em ponto Cruz
a mensagem que ardia no coração dos dois de Emaús.
A Páscoa é Jesus.




segunda-feira, 1 de abril de 2013





 Da Cruz à Glória da Ressurreição


Este é o dia que fez o Senhor. Este é o dia que se prolonga sem fim. Esta é a grande festa da Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus. Este é o domingo do qual nascem todos os outros domingos, o dia em que se acendem as luzes da Vida Nova! 

Eis que chegamos ao momento mais importante da nossa viagem em alto mar para descobrirmos que o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões e a entrega da vida, levam-nos à transfiguração total da nossa realidade. 

A vida eterna e definitiva nasce hoje para nós e só poderemos descansar, quando a nossa viagem se encher da luz da 
ressurreição, desta realidade nova que tudo transforma e renova. Não descuremos o empenho na nossa viagem, não tenhamos medo de seguir à frente, ao encontro de Jesus, a nossa âncora, o nosso porto seguro. Sejamos capazes de arriscar, de aceitar desafios, de aderir ao novo, por vezes, aos desconcertante, porque sabemos agora que a nossa viagem não é vão. Está vivo o fundamento último do nosso empreendimento pelo mar da Fé. 

Na certeza de que Jesus já não está no sepulcro, mas aqui connosco gritamos com a alegria dos que contemplaram as suas aparições: Cremos na ressurreição de Jesus, cremos na vida definitiva que hoje nasceu para nós! 


SDEC – Porto “Crer n’Aquele que Ele enviou”