quarta-feira, 5 de agosto de 2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015





«Que eu Te encontre, que eu me encontre!» 

«(…) quando a multidão viu que nem Jesus, nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura
de Jesus», eis algumas palavras do Evangelho deste Domingo (Jo. 6, 24-35).

Como no tempo de Jesus, também a nossa vida é um caminho de procura. Procuramos aquilo que perdemos, que ainda não temos porque ainda não temos porque ainda não encontrámos ou conquistámos. Por vezes andamos nós mesmos perdidos e em busca de nós próprios. A nossa vida é um caminho de procura. Temos sede de respostas para as nossas perguntas…

Mas porque procuramos Jesus? Sabemos que o Seu Mistério não cabe nas nossas medidas, pois a Sua medida transborda os nossos limites. O Seu Amor habita-nos, porque nos ama, e nós estamos em constante procura porque nos afastamos d’Ele. Na Eucaristia, é Deus quem nos procura Ele se dá em alimento, tem fome da nossa fome d’Ele.

Senhor,
Tu és o motivo da minha fome porque só Tu és a consumação da minha vida. Com Santo Agostinho também eu rezo: «Que eu Te encontre, que eu me encontre!»



Meditando para o 18º Domingo do tempo comum do ano B - Francisco Senra Coelho