segunda-feira, 26 de dezembro de 2016





A transformação da “Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de um Deus que ama até ao inimaginável e que, por amor, aceita revestir-Se da nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.

Acolher a “Palavra” é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”.

Jesus (esse menino do presépio) é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? 



Meditando para o dia de Natal do ano A - Dehonianos



sábado, 24 de dezembro de 2016



Porque é Natal, as estrelas do 1º ano de catequese brilharam para nós...





Será Natal sempre que tu quiseres, será Natal, se deixares acontecer, 
que em ti, no teu coração nasça Jesus.











sexta-feira, 23 de dezembro de 2016



CANTAI É NATAL, HÁ ALGUÉM QUE NASCEU…








quinta-feira, 22 de dezembro de 2016








 E os adolescentes do 7º 8º 9º  fizeram-nos uma árvore de natal em sombras chinesas. À medida que a enfeitavam iam questionando-se e provocando em nós uma reflexão séria sobre o que temos feito para que o Natal não seja um dia. Estas são questões muito pertinentes e transversais a todos os jovens e adultos também.Vale a pena ver e ouvir... Começaram por nos dizer:

Ao preparar o coração e a árvore de Natal para a época festiva, penso como 2016 foi difícil. Foram fortes emoções, desde as eleições do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa até as eleições na América, do Donald Trump, indeterminadas notícias de violência urbana e escândalos políticos. 

Abro a minha caixa com enfeites de Natal e coloco uma selecção de músicas para tocar. Então é Natal. E o que fizemos até agora? 



Outro ano que foi e um novo vai começar, mas a guerra na verdade não terminou. Assistimos constantemente a guerras e à miséria, na televisão. Eu queria que fosse Natal todo o ano, alegre e feliz. 

Distribuo as bolas pelos galhos e relembro quando observava a minha mãe a montar a nossa árvore.


 Hoje precisamos de um lugar para nos escondermos. Então, olho para a imagem reflectida na bola de Natal e vejo-me, “procuro-me”. 

Pego noutro enfeite e deixo estar as perguntas que me afligem de solidão e insegurança pelo futuro do meu país e também me trazem “Let it be”


Costumamos sonhar e deixar viver, mas este mundo de constantes mudanças no qual vivemos faz-nos entregar e gritar “Live and let die!”


Quando esta noite chegar e o mundo escurecer não terei medo. Tu ficas comigo, nem que o céu caia, hoje não irei chorar, não derramarei uma lágrima. Pois tu estás aqui cantando “Stand by me”.


Pegamos numa canção triste e melhoramos para deixar algo difícil chegar ao coração. O pinheiro está pronto. É Natal e o que fizemos de melhor até agora foi o amor – esse sentimento que se transforma em compaixão, solidariedade e alegria quando é plantado e distribuído por aí. E será que só por causa desta época é que devíamos cultivar esta árvore?!

Ela precisa de frutificar o ano inteiro, os seus enfeites precisam de brilhar para sempre.
Juntos em busca da paz e com fé no futuro, plantando sementes e espalhando o amor…
O Amor é a solução! Podem dizer que sou uma sonhadora mas não sou a única. John Lennon falou-nos desta esperança, “imagine”.





Natal sim, o ano inteiro!







Catequese 6º ano





Na nossa, já habitual, festa de Natal e com base na mensagem "Natal o ano inteiro" cada grupo de catequese fez a sua apresentação usando de imaginação e talentos. 
O 6º ano de catequese resolveu contar, tocando e cantando, uma história de encantar para não esquecer cuja mensagem exprime o nascimento do menino Jesus e o propósito de o tornar presente a cada momento:





Bom Natal e que este vos traga uma alegria permanente nascida no vosso berço interior




quarta-feira, 21 de dezembro de 2016



A nossa árvore dos sonhos para o Natal de todos os dias...



terça-feira, 20 de dezembro de 2016

catequese 6º ano






“Eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa»” (Mt 1,20).

E mais tarde, quando Herodes pretendia matar o Menino, o Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe:
“Levanta-te e foge para o Egito e fica lá até que eu te avise” (Mt 2,13).



Acendemos a 4ª vela do Advento diante da imagem de S. José, o homem dos sonhos...

Ainda que não entendendo bem os sonhos de Deus para si e sua família, aceitou a vontade de Deus não temendo e pondo-se a caminho na certeza que Deus sonhava o melhor para ele e toda a humanidade.

Pensamos nesta família e nos preparativos para o nascimento do um bebé, as suas dificuldades,dúvidas e esperanças. Pensamos nas dificuldades de construir uma família com os seus sonhos...a nossa...como lugar de crescimento interior e exterior onde apesar das diferenças procuramos soluções dando cada um de nós o melhor para que o amor não falte e transborde para as outras famílias.

Pedimos a Jesus para que as nossa famílias não deixem de sonhar e enfrentem com coragem as dificuldades. Pedimos também pelo refugiados, para que encontrem países e famílias que os acolham e para que saibamos acolher os que, de alguma forma, precisam.

Queremos estar mais atentos a este acolhimento começando por trazer géneros alimentícios para ajudar as famílias mais carenciadas da nossa comunidade.

Com os braços abertos para acolher, tenham uma boa semana
 ☺







segunda-feira, 19 de dezembro de 2016






“A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado Emanuel, Deus connosco”

Esse Jesus que esperamos é o “Deus que vem ao encontro dos homens”, para lhes oferecer a salvação.
Aos homens perdidos, Deus oferece a sua presença. O Povo de Deus estava perdido, esperava o Messias prometido pelos Profetas e não O via chegar. Maria e José estavam perdidos, porque não havia lugar para eles. Os pastores estavam perdidos, eram excluídos em toda a parte. Os Magos estavam perdidos, não sabiam onde devia nascer o Messias. E eis que Deus oferece a sua presença: Ele é o Emanuel, Deus connosco! Depois do Natal, ninguém está totalmente perdido. A solidão total não existe mais. Deus está sempre presente. Mas é necessário que os seus mediadores manifestem esta presença. Se estamos perdidos, estendamos a mão para conseguirmos agarrar outra. Se encontrarmos um irmão perdido, estendamos a mão para que Natal seja verdadeiramente Natal para ele e ele saiba que Deus está bem presente entre os seus.

Senhor,
Ajuda-me a preparar para Te receber neste Natal, para que eu seja um sinal da tua Presença e do teu Amor para todos os que Te procuram.



Meditando para o 4º Domingo do Advento do ano A



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016






Este é o mote para a nossa festa de Natal.
Cada ano de catequese prepara surpresas de natal para a comunidade que, certamente, revelarão talentos escondidos... mais não dizemos. A festa acontecerá já, no próximo Domingo, pelas 16 h. na capela da Ponte.

venham ver muitos sorrisos a nascer... 
e o Natal a acontecer 🙂







Catequese 8º ano




Descobrindo os Encantos da Sé do Porto


Esta semana a nossa catequese foi diferente. Juntos, com os outros 8º anos da nossa paróquia, fomos até à Sé do Porto para saber mais sobre os seus encantos – o seu museu e os claustros.
Assistimos à missa e até pudemos participar nela de uma forma especial, pois fomos convidados a fazer as leituras da missa.

Mas o dia não foi só assuntos sérios e até tempo tivemos para patinar no gelo e fazer vários desafios que nos enriqueceram e enriqueceram os outros. Um dos desafios foi levar alguém a fazer um telefonema com o pretexto de dizer ao outro “gosto de ti”; outro foi alegrar as pessoas no trânsito dizendo-lhes que o melhor do trânsito era o seu sorriso, e distribuímos autocolantes com mensagens de alegria e felicidade. Na verdade tivemos 5 grandes desafios que nos orientaram para a estrela do Natal. A estrela que nos acompanha e nos mostra o caminho até Jesus.


No final deste dia, ainda tivemos força para ensaiarmos para a nossa Festa de Natal, na Capela da Ponte. 
Apareçam e venham descobrir o que temos reservado para esta festa tão especial.






Catequese 2º ano



Ensaio de Natal


Esta semana o tempo foi dedicado à nossa oração semanal e a ensaiar para a nossa Festa de Natal.

É já para a semana e estão todos convidados a vir assistir. Até para a semana que nós por cá continuaremos a ensaiar…


Catequese 6º ano








“O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria(Lc 1,26-27).

Acendemos a 3ª vela do Advento diante da imagem de referência para esta semana: o Anjo.
O Anjo é um mensageiro, anunciador feliz do sonho de Deus.
Deus Envia anjos à nossa casa como à de Maria e José, pessoas que cuidam de nós, que estão atentas às nossas alegrias e dificuldades e, muitas vezes, discretamente nos assistem ajudando segundo as nossas necessidades. Quantas vezes não lhes prestamos atenção? Quantas vezes não lhes agradecemos? Quantas vezes não valorizamos o seu cuidado?
Ele também põe ao nosso lado pessoas frágeis, por isso, todos somos chamados a ser anunciadores felizes do sonho de Deus colocando-nos numa postura constante de serviço. Cada um de nós, com estes pequenos gestos de aproximação aos outros que estamos a concretizar ao longo do advento, estamos a colaborar e a tornar real o sonho de Deus: Família mais bela que, unida em oração e vida, contagia a alegria de colaborar com Deus neste projeto de felicidade, onde ninguém se sente só.
Por isso pedimos a Jesus e a Maria para que os primeiros anunciadores, mensageiros de Deus, sejam aqueles que vivem em nossas casas.
E vamos concretizar este anúncio enviando uma mensagem bonita, ou uma carta escrita a quem mais precise de boas notícias.

Que a vossa semana seja plena de mensagens bonitas. J






quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Catequese 8º ano



“Jesus, Salvador da Humanidade”




Esta semana fizemos uma viagem pelo mundo das religiões e ficamos a conhecer outras para além da nossa. Com isto pretendemos fazer uma pequena comparação entre elas e perceber que não é mau que existam diversas religiões pois procurar a vida e o sentido para ela além dos limites humanos é até uma necessidade.
Como nós não podemos viver só para nós, precisamos de Alguém que tenha vida plena, Aquele a quem chamamos Deus. Sem isto as religiões podem tornar-se um mal. Por exemplo, através do fanatismo religioso, que está por detrás de muitos conflitos.
Mas porque será a religião cristã a escolhida por nós para seguir? Porque é a única que nos dá uma prova de amor incondicional, demonstrado na morte de Jesus na cruz e na sua ressurreição. Ele é o bom pastor que conhece todas as suas ovelhas.
Quer isto dizer que falamos com todos com o objectivo de os converter a Jesus e à Igreja? Sim e não. Se os quisermos obrigar a converterem-se, não. Porque a mensagem de Jesus é de amor. E onde há amor, há respeito pela liberdade dos outros. Portanto, temos de falar-lhes com este amor. E se assim eles se deixarem conquistar por Jesus, tanto melhor.

A missão é então levar aos outros este amor, este Jesus vivo em nós e desafia-los a experimentá-lo como nós.






Catequese 2º ano




“Que bom é ter Jesus”


Esta semana falamos sobre a importância de ter Jesus na nossa vida.
Percebemos que quando agirmos conforme Ele nos ensinou, amando, respeitando todas as pessoas, mesmo as mais diferentes; quando dizemos a verdade e obedecemos mostramos aos outros que conhecemos Jesus e que somos diferentes, somos parecidos com Ele. Descobrimos que Jesus torna a nossa vida numa vida mais feliz, numa vida cheia de alegria porque somos privilegiados por podermos escutar as suas palavras.

Nesta catequese queremos mostrar-vos como é bom ter Jesus na nossa vida.





terça-feira, 13 de dezembro de 2016






A pergunta de João Baptista “obriga” Jesus a dissipar as dúvidas sobre a sua missão; as suas obras falam por si.
Os discípulos de João, como nós que tantas vezes duvidamos, podemos “ver” e “ouvir” que, através das obras de Jesus, Deus estava n’Ele. É Ele o Messias esperado, que vem implementar o “Reino” de Deus: um reino de justiça para os mais desatendidos pelos homens; um reino de proximidade de Deus, um reino de perdão a quem era facilmente rotulado de pecador.
João é um profeta, o precursor, o mensageiro que prepara o caminho de Jesus, como Messias. Que honra, que privilégio! Não espera de nós, Jesus, a mesma missão? A nossa missão, como discípulos de Jesus é, precisamente, sermos os mensageiros que preparam os seus caminhos. Há vidas, há corações tristes, desamparados, à espera dos “mensageiros” que preparem o caminho para a chegada de Jesus a essas vidas e a esses corações. É isso o que muitos esperam “ver” em nós. Não os defraudemos.

Senhor,
Dá-me coragem para imitar João Baptista, homem reto, firme como uma rocha na sua missão. Ajuda-me a perceber a urgência da missão do anúncio do teu reino.



Meditando para o 3º Domingo do Advento do ano A








sexta-feira, 9 de dezembro de 2016







«Com Maria, renovai-vos nas fontes da alegria»!


Este é o lema que nos guia neste ano pastoral. Que alegria é esta? E onde estão as suas fontes? É a alegria, que brota do nosso encontro com Cristo (EG 1), e que está precisamente no início da nossa fé. Disse-o Bento XVI: “No início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá à Vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (DCE, n.º 1). É preciso, é urgente, é prioritário, ao longo deste novo ano pastoral, proporcionar, facilitar, oferecer a todos, a experiência deste encontro com Cristo, que gera, aumenta, alimenta e renova a nossa fé e que frutificará sempre em verdadeira alegria!

“Aumentar a nossa fé” implica, antes de mais, unir-se e reunir-se, aprender a viver em família, em grupo, em comunidade. A nossa fé não cresce sozinha, isolada, ou em laboratório, mas cresce com a fé dos outros, ganha força na sua união à multidão dos irmãos e irmãs, que percorrem juntos o mesmo caminho e entram na mesma corrente de graça. Este encontro de irmãos, que partilham e celebram a mesma fé, é fonte de alegria: “Oh como é belo e agradável ver os irmãos reunidos em harmonia” (Sal 133,1). Sem a comunidade, a fé morre sozinha! Redescubramos o prazer de ser e de fazer parte deste Povo, porque isso é “fonte de uma alegria superior” (EG 268). E peçamos ao Senhor, a graça de uma comunidade renovada nas fontes da comunhão!


“Aumentar a nossa fé” implica enraizá-la na experiência deste encontro, que resulta da escuta da Palavra, que brota sempre da “frescura original do Evangelho” (EG, 11), na certeza de que a Palavra é sempre fonte de alegria (EG 5). Sem a escuta obediente da Palavra, a planta da nossa fé, morre de sede! E a nossa vida cristã não se renova! Acorrei às fontes da catequese, das aulas de educação moral e religiosa, da prática da lectio divina. Peçamos ao Senhor, a graça de uma comunidade, renovada na frescura da Palavra de Deus!

“Aumentar a nossa fé” implica alimentá-la na experiência deste encontro, que é a Eucaristia. Ela é a fonte e o ápice de toda a vida da Igreja e dos cristãos. É «fonte de um renovado impulso para se dar” (EG 24). Sem Eucaristia, e sem a seiva dos sacramentos, a planta da nossa fé, perde vigor e morre de fome. Quando se deixa de acorrer a esta fonte da Eucaristia, a nossa vida cristã entra rapidamente em estado de coma espiritual. Acorrei às sete fontes dos sacramentos. Peçamos ao Senhor, a graça de uma comunidade renovada na fonte inesgotável da liturgia.

 “Aumentar a nossa fé” implica invocá-la, pedi-la, rezá-la, na experiência deste encontro pessoal com Cristo, que é a oração. Sem o ardor e o calor da oração, a planta da nossa fé, morre de frio, de falta de afeto! E a nossa vida cristã cai no lamento, na tristeza e no vazio. Acorrei às fontes da oração, do rosário, da adoração ao santíssimo. Peçamos ao Senhor, a graça de uma comunidade renovada pela alegria do encontro com Cristo, na fonte da oração.

 “Aumentar a nossa fé” implica levá-la e apegá-la aos outros, pois “uma fé que não se apega, apaga-se” (P.e António Vieira). Sem o contágio do nosso testemunho, humilde mas audaz, corajoso e sempre alegre, a planta da nossa fé morre asfixiada, sem luz nem respiração, no cheiro a mofo da estufa, onde, por vergonha, escondemos este tesouro. Conduzi os outros a Cristo, para que não morram de sede, de fome ou de frio, ou de solidão junto das nossas fontes. Quando se dá, é que a fé se fortalece. “Esta tarefa deve ser a fonte de maiores alegrias”. Peçamos ao Senhor a graça de uma comunidade renovada, na alegria transbordante da missão!

Com Maria, feliz porque acreditou, renovai-vos nas fontes da alegria!


Abc da catequese



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016



2ª Semana do Advento – 6º Ano





Neste sábado recordamos que a família é comparável a uma árvore que, unidos pelo amor, dá frutos. Os filhos são o rebento mais esperado, o fruto bendito de uma família, e que belo é vê-los crescer e produzir outros frutos… sim, porque as coisas boas que somos capazes de fazer uns pelos outros, lá em casa e fora dela são os frutos que tornam bonita a árvore dos sonhos que é a nossa família.


A imagem deste florir em família reflete-se bem na nossa árvore… á medida que vamos concretizando pequenos gestos de amor, com certeza, fazemos mais bonita a nossa família








Nesta 2ª semana do Advento a nossa referência é Maria e o menino Jesus.

Maria porque é a mulher do SIM, da fé por excelência. Ela é a porta através da qual Deus veio ao mundo. Dizer Sim ao sonho de Deus com muita confiança é algo que procuramos imitar em cada pequeno gesto de amor.
O menino Jesus é o fruto do amor de Deus por nós. Ele fez-se um de nós, pequenino, humilde, simples, próximo de nós. Estes, são valores que cultivamos para que dê muitos frutos em nós e nos outros: os frutos do amor.

Quando Isabel recebeu a visita de sua prima, que também estava grávida, diz o Evangelho que ela exclamou:

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (Lc 1,42).

Unidos em oração, rezamos para que todos os bebés sejam acolhidos como um fruto bendito, e para que sejamos capazes de produzir frutos bonitos na família e fora dela.
Para casa levamos o compromisso de rezarmos em família por esta mesma intenção e ajudarmos outras famílias, aproximando-nos, escutando com mais atenção.

Que a vossa semana seja fecunda


Até SábadoJ



terça-feira, 6 de dezembro de 2016





Caminhada de Advento do 1º Ano



Esta semana demos um passinho mais no caminho do encontro com Jesus e com os outros, partindo das palavras do Profeta Isaías (Is 11, 1):

Do tronco de Jessé sairá um ramo,
um rebento nascerá das suas raizes.

Esta leitura oferece-nos uma imagem sugestiva, para o sonho em família: a de “um ramo que sai do tronco de Jessé, a de um rebento que brotará das suas raízes”. Ali, de um toco de madeira, caído no chão, inerte, sem esperança de vida, brota um ramo, um rebento, figura de uma vida nova, que desponta precisamente donde e quando nada se espera. De onde menos se esperava haveria de nascer o Messias, o escolhido. De facto, Maria, a mãe de Jesus era de uma família muito humilde da Nazaré, terra que não era muito apreciada em Israel. A imagem do tronco referia-se a Maria e o rebento a Jesus. Colocamos, assim, Jesus no nosso presépio.


Nas representações da árvore de Jessé, este é representado quase sempre na posição de quem dorme um sono e sonha um futuro. “Todo a mãe e todo o pai sonharam o seu filho nove meses” (AL 169).
Esta árvore, aplicada à família diz-nos que a família, que permanece no amor, fiel ao sonho de Deus, dá fruto a seu tempo.
 
Podemos pensar na árvore genealógica da nossa família e nos frutos que ela deu. Por isso os meninos, com a ajuda dos pais e avós, desenharam a árvore genealógica da sua família. Aí estão representados os “frutos” que são os filhos. No verso, escreveram um sonho que gostariam que se realizasse na família.
Essa árvore foi colocada na nossa “Árvore dos Sonhos”.

Todavia, a fecundidade de uma família não se mete pelo número de filhos, mede-se também pela capacidade que ela tem de doação, de acolhimento e apoio aos outros, numa fecundidade mais alargada.

Durante a semana, num momento em família rezemos para que a nossa família viva na fecundidade espiritual e de acolhimento aos outros. No final da catequese levaram uma vela para acender nesse momento especial.
Ao terminar este momento rezamos a Jesus para nos ajudar neste passo:

Senhor Jesus, neste Advento, queremos ser testemunhas do bem e da paz. Ensina-nos a ser generosos e solidários para alegrar o coração daqueles que estão só. Ámen.


Boa caminhada de Advento e até sábado!





segunda-feira, 5 de dezembro de 2016







«Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu»

Aos homens à procura de um coração novo, Deus dá uma terra nova. Jesus veio para falar de novidade: “Convertei-vos! Acreditai na Boa Nova!” Temos necessidade de ouvir palavras novas (ternura, amor, perdão, solidariedade, respeito…) que façam calar as palavras antigas (violência, ódio, vingança, indiferença, racismo…). Temos necessidade de ver gestos novos (assinatura de paz, reconciliação, dom, partilha…) que façam desaparecer os gestos antigos (declaração de guerra, rancor, crispação, egoísmo…). Preparar-se para o Natal… não será dispor-se a falar uma linguagem nova e a fazer actos novos? Isso será a nossa maneira de acolher Aquele que vem fazer todas as coisas novas. Mas não as fará sem nós… Como?
 A chave é-nos dada por João: “Convertei-vos!” Reconhecer o nosso pecado! Deixar o Fogo do Espírito queimar-nos e transformar-nos! É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de cada um de nós que o mundo poderá ter um novo coração!

“Senhor, Tu nunca ambicionaste honras nem riquezas. Ajuda-nos a transformar o nosso coração. Ensina-nos a descobrir o que é importante neste Advento e Natal.”



Meditando para o 2º Domingo do Advento do ano A