segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016




“Senhor, deixa-a mais um ano…”


No tempo de Jesus, acreditava-se que os males que sofremos são castigos de Deus pelos pecados cometidos. Jesus faz ver aos seus ouvintes que não, isso não é assim. Eis porque, no Evangelho Ele nos diz que as dezoito pessoas que morreram esmagadas pela torre de Siloé não eram mais pecadoras que as outras. Todos sabemos que há pessoas muito más que vivem como reis, e que há pessoas muito boas que padecem muito. E é certo que nos podemos questionar: Porquê, Senhor? Mas o Senhor não veio ao mundo para nos explicar a razão dos nossos males. Veio para lutar contra o mal e para o sofrer na sua própria carne, dando a vida por todos.
A nós não nos é pedido tanto, mas que façamos todo o bem que pudermos, todos os dias.
Deus dá-nos neste mundo o tempo de uma vida inteira para fazermos o bem, um tempo que jamais poderemos repetir.
Durante três anos aquele homem do Evangelho tinha ido à procura do fruto da sua figueira…
Cada um de nós é essa “figueira de Deus” sem frutos, pela qual Deus espera mais um ano.
Há quanto tempo Deus está à espera, ou terá ainda de esperar, até encontrar em nós o fruto das boas obras?

“Damos-Te graças, ó Pai, e Te bendizemos, pela paciência que tens para connosco. Conscientes da nossa fragilidade voltamo-nos para Ti com confiança, e apresentamos-Te o nosso coração humilde e agradecido.”





Meditando para o 3º Domingo da Quaresma do ano C






sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Catequese 1º ano




            Hoje a nossa catequese foi muito especial. Todos os meninos do 1º ano foram convidados a levar um amigo, pois hoje a catequese foi dedicada à amizade! Começamos por ver umas fotografias. Em algumas dessas fotografias estava presente a amizade e a felicidade, noutras a solidão e a tristeza. A catequese de hoje ajudou-nos a perceber o quanto é bom ter amigos, e o quanto a amizade é importante.


         É importante ter amigos para que com eles possamos contar para partilhar as nossas histórias, alegrias e tristezas. Os amigos estão connosco em todos esses momentos.
         Hoje descobrimos também que Jesus também tem amigos. Quando Jesus falava com o Pai, não falava só de si mesmo. Pensava em todos e sentia, no seu coração, que Deus Pai O chamava a ser amigo de todos.
         Jesus é amigo de todos e preocupa-se com toda a gente. Mesmo daquelas pessoas que não se portavam tão bem, Jesus era amigo delas. Ele não punha ninguém de lado. Jesus era amigo de todos e gostava de falar com todos. 
         O importante é sermos como Jesus!

         Terminamos a nossa catequese agradecendo a Jesus por ser nosso amigo.
         Assim, de mãos dadas, rezamos: “Obrigado ó Jesus, por seres amigo de todos nós.”.


              Esta semana continuamos a nossa caminhada quaresmal.

            Nesta 2ª semana da quaresma, o desafio é dar pousada aos peregrinos. Assim, devemos estar atentos aos que nos rodeiam e que necessitam de um lugar para repousar. Para nos ajudar, Jesus, deixa-nos uma oração muito bonita:

"Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia"


Até para a semana
 J


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Catequese 6º ano



No passado sábado os meninos do 6 Ano tiveram uma catequese conjunta.

O tema era as Bem Aventuranças. Aqui ficam os cartazes que eles próprios fizeram: 










Catequese 5º ano







“O Deus da comunhão e da aliança conduz o seu povo pelo deserto”


Esta semana, na catequese, falamos de uma “aliança” que foi feita entre Deus e um Povo.
Deus quis fazer, com o Seu Povo, uma “aliança”; quis viver com o Seu Povo uma história de amor.
Como qualquer aliança, significa caminho a dois onde o amor, o perdão e a fidelidade, têm lugar a cada passo, seja ele fácil ou difícil.
Ora, nós sabemos, que o caminho do povo de Deus em direção á terra prometida foi difícil, feita de altos e baixos, próprios do ser humano. Mas Deus, que não abandona, propõe orientações que ajudam a manter este compromisso como caminho de felicidade. Estas orientações são os dez mandamentos. Estes mandamentos de Deus são propostas que ajudaram este povo a ser feliz e a fazer os outros felizes.
Mas o povo de Israel nem sempre foi fiel à aliança com Deus.
Quando as dificuldades surgiram eles esqueceram-se de Deus e até se revoltaram contra Ele, chegaram mesmo a pensar que era melhor viverem como escravos no Egipto.
No entanto, à medida que iam caminhando, o Povo também ia aprendendo coisas, pois onde não havia nada e onde era difícil sobreviver, eles foram encontrando o que precisavam para sobreviver e continuar a caminhar. Tudo vinha de Deus, porque Ele, sim, era fiel ao amor que sentia pelo Seu Povo.
Diante das fraquezas do seu povo Deus perdoou, foi dando oportunidades; e, assim, este Povo foi crescendo aprendendo a confiar em Deus, a conhecê-lO e a escutá-lO.

Esta aliança diz-nos respeito. Nós somos este povo que caminha todos os dias e cresce nesta relação de amor com Deus. Também passamos dificuldades, sentimo-nos cansados e fartos de tudo, corremos perigos, temos medo de muitas coisas, por vezes não conseguimos ter as coisas que gostaríamos... Quantas vezes nos esquecemos de seguir as propostas de Deus?
Deus está connosco! Precisamos é de O escutarmos, aceitarmos as Suas indicações e sabermos dizer-lhe “Obrigado”.


Este tempo forte da quaresma, é um tempo favorável para reflectirmos e acertarmos o passo com Deus. Colocando em prática as obras de misericórdia, com a ajuda de Deus, estamos a percorrer um caminho de mudança e a estreitarmos os laços de amor que nos unem a Deus e aos outros.


Esta semana o desafio é dar pousada aos peregrinos, acolher quem se sente desprotegido…. Olhemos à nossa volta!


Até Sábado :)


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016




Adoração ao Santíssimo Sacramento na Capela de Nossa Senhora da Ponte


No próximo dia 5 e 6 de março terá lugar uma Adoração Eucarística na Capela de Nossa Senhora da Ponte. Terá início no sábado após a Eucaristia das 17h30 e prolonga-se até às 9h30 de domingo. A vigília diante do Santíssimo será assegurada por grupos paroquiais e demais pessoas da comunidade. Das 18h30 às 19h estarão presentes as crianças do 3º ano de catequese (que este ano terão a sua Primeira Comunhão). Entre as 19h e as 20h orientará a oração o Coro Litúrgico de Nossa Senhora da Ponte, sendo a hora seguinte assegurada pela Legião de Maria. Das 21h às 22h é orientada por catequistas da Paróquia e, entre as 22h e as 23h pelo Grupo de Acólitos da Paróquia de Rio Tinto. Às 23h tem lugar o Ofício de Leitura de domingo pelo Grupo Coral Spiritus Domini. Entre a meia-noite e as 2h da manhã estará presente o Grupo de Jovens da Paróquia (Ruah). Seguem-se horas de oração silenciosa que inicia com a oração de Completas, pontilhada por momentos de oração comunitária. Às 6h inicia-se a oração de Laudes, orientada pelo Grupo de Acólitos de Nossa Senhora da Ponte, seguindo-se os Ministros Extraordinários da Comunhão. Entre as 8h e as 9h a oração é orientada por vários grupos, culminando com a bênção do Santíssimo, cerca das 9h30 da manhã.

Esta jornada de oração insere-se no Ano da Misericórdia e aponta para o Cinquentenário da Comunidade de Nossa Senhora da Ponte (a primeira Eucaristia foi em 1967). Na oração toda a Igreja se faz presente, convidando-se a que todos, dentro das possibilidades, se associem visivelmente com a sua presença. O Grupo de Acólitos de Nossa Senhora da Ponte irá assegurar toda a noite a abertura da Capela e serviços mínimos (como bar) e textos para a oração para que todos os que quiserem possam permanecer mais tempo diante do Santíssimo.

A Capela de Nossa Senhora da Ponte situa-se em Rio Tinto, entre as ruas da Ponte e Damião de Góis. 








Pai, quero subir á montanha como Pedro, João e Tiago, como Jesus.
Subir e saber que vou ao teu encontro, para estar contigo sem pressas, para saborear a tua presença, sabendo que és Tu quem satisfaz o meu desejo, para me sentir mais amado e me saber vivo para este amor.
Pai, quero na montanha esvaziar-me das minhas faltas e deixar-me preencher por Ti e pela tua Palavra.
Mas não deixes que me acomode, que Te peça como Pedro para construir essa tenda para ficar sozinho contigo, no refúgio do teu regaço, que Te peça para parar o tempo da felicidade, para evitar a dor e os conflitos.
Pai que eu suba à montanha, para a descer repleto de Ti, iluminado pela Luz resplandecente de Jesus e transbordando da tua mensagem de Amor. Assim fortalecido, que a montanha da minha oração seja fonte do meu compromisso, fundamento da minha missão, e não uma desculpa para ficar parado.

Pai, que na tua montanha eu me sinta amado para amar, servido para servir, esperado para esperar, perdoado para perdoar, olhado com compaixão para me encher de misericórdia…



Acção de graças - 4º ano



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016





“Alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente”.

Por um instante, Jesus mostra a sua glória divina, quando se transfigura durante a oração. Jesus vive esta relação de amor desde a eternidade, mas também na sua existência terrena, plenamente como homem.
A pessoa transforma-se, torna-se naquilo que contempla com os olhos do coração, torna-se naquilo que ama e naquilo que reza. Esta experiência de união com Deus muda as pessoas.
O caminho de transformação interior dos discípulos é o mesmo do que foi para Jesus.
Subir com Jesus ao monte, nesta Quaresma, é pôr de lado os teus interesses mais imediatos e egoístas, que quase sempre são tão importantes, e dar espaço a algo essencial na tua vida: o encontro com Deus. É certo que isto deveria ser assim na normalidade da vida, mas neste tempo favorável que o Senhor te oferece para conheceres melhor os seus dons, fá-lo com generosidade. Dele brotará uma conversão ao amor de Deus: os teus gestos solidariedade, de renúncia ou de jejum, servirão para te tornares mais livre a fim de contemplares a Luz do Pai que te chama a ir mais além.

Aqui estou Jesus, diante de Ti, na verdade que Tu conheces melhor do que eu. Reconheço a minha pequenez e indignidade diante do Amor que ilumina a inteligência e o coração. Peço-te um coração novo, verdadeiramente capaz de amar e de perdoar.



Meditando para o 2º domingo do quaresma do ano c






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Catequese 1º ano




Hoje a nossa catequese começou de uma forma diferente. Tivemos três convidados especiais, o Marco, o Paulo e a Ana. Eles encenaram uma história para nós vermos. Chamava-se a “História do Luís”. Esta história contou-nos que o Luís e a Isabel gostavam muito de falar com o pai, e sempre que tinham uma dificuldade pediam ajuda ao seu pai.
Através desta pequena história percebemos o quanto é bom falarmos com os nossos pais e mães! Jesus também gostava muito dos pais, e falava muito com eles. Os pais de Jesus, Maria e José, admiravam-no muito. Tal como acontece connosco, os nossos pais também nos admiram muito, querem sempre o melhor para nós, e elogiam-nos quando fazemos coisas bonitas.
Hoje ficamos a saber que Jesus gosta muito de Deus Pai. Gosta tanto que lhe falava muitas vezes. E falava-lhe de uma forma muito especial. A esta forma de falar com Deus, chamamos de oração. E Jesus falava de tudo com Deus Pai. Falava das suas alegrias, das suas tristezas, das preocupações que as pessoas tinham. Jesus agradecia tudo o que Deus Pai dava. Também louvava a Deus Pai, ou seja, dava graças a Deus pelas maravilhas que Ele faz por nós.
Jesus mostra-nos que a maneira de sermos felizes é estarmos sempre ligados ao Pai do Céu. Pai de Jesus e nosso Pai também. E Jesus ensina-nos como o devemos fazer.
Assim, terminamos a nossa catequese a falar com Deus nosso Pai. Cantando-lhe o cântico: “Ó, ó, ó, que bom é Deus Pai” (cântico adaptado).
Temos a certeza que esta nossa oração está guardada no coração de Jesus.
Não precisamos de fazer coisas complicadas, nem precisamos de fazer grandes orações. Tudo o que fizermos, se o fizermos com carinho, já é uma boa oração. Quando fazemos os trabalhos da escola, com atenção e com vontade de aprender, já estamos a rezar. Quando estamos à mesa e nos portamos bem e temos boas maneiras, estamos a rezar. Quando a mãe ou o pai estão a fazer o almoço, eles estão a rezar.
É verdade! Assim todos serão muito mais felizes!



                Hoje iniciamos também a nossa caminhada quaresmal. Esta caminhada irá basear-se nas Obras de Misericórdia. Por outras palavras, durante este tempo, iremos pôr em prática os gestos de amor de Jesus. Assim, nesta primeira semana de quaresma, o desafio proposto é: “Dar de comer a quem tem fome”.

Até para a semana! J





quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Catequese 7º ano




“Justiça: Caminho de Felicidade”



        Esta semana, o assunto foi a justiça e, em particular, as injustiças com que lidamos diariamente. Assim, iniciamos a catequese com a visualização de parte de um vídeo 
sobre injustiça.
 E continuamos dizendo que como seres humanos, cidadãos e cristão devemos estar atentos e denunciar todas as formas de injustiça.
Porém, existe já uma estratégia para combater a falta de justiça no mundo – a Declaração Universal dos Direitos Humanos (aqui fica outro vídeo que também mostramos sobre o assunto – https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc).

No entanto, também a Igreja anda há muito tempo a falar nisto. No Vaticano dizem o seguinte acerca de respeitar todas as pessoas na sua dignidade:

“Aumenta a consciência da eminente dignidade da pessoa humana, por ser superior a todas as coisas e os seus direitos e deveres serem universais e invioláveis. É necessário, portanto, tornar acessíveis ao homem todas as coisas de que necessita para levar uma vida verdadeiramente humana: alimento, vestuário, casa, direito de escolher livremente o estado de vida e de construir família, direito à educação, ao trabalho, à boa fama, ao respeito, à conveniente informação, direito de agir segundo as normas da própria consciência, direito à protecção da sua vida e à justa liberdade mesmo em matéria religiosa”

Ou seja, o pensamento da Igreja vai exactamente ao encontro da Declaração Universal dos Direitos Humanos, formulada pela Organização das Nações Unidas. Todavia, percebemos que os Direitos Humanos começam em pequenos lugares – na nossa terra (Rio Tinto), em casa, na escola que frequentamos, na faculdade, no escritório, fábrica ou outro local de trabalho. Só quando forem totalmente cumpridos nestes locais é que serão respeitados por todo o mundo. Começa por nós!
Para terminarmos a catequese, vimos a mensagem que o Papa Francisco nos deixou (https://www.youtube.com/watch?v=jDv1tCHZNiQ).


Relativamente à catequese passada, sobre a verdade, as nossas meninas criaram uma frase, cada uma, sobre o tema. Aqui estão elas:

“A verdade é o caminho a seguir para o Projecto de Deus eu cumprir” (Rita)


“Nunca vou mentir, vou sempre seguir a minha consciência; também vou fazer a vontade de Deus, fazendo-O feliz, fazendo o bem” (Sónia)



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Catequese 5º ano






Esta semana, a nossa catequese envolveu os pais numa reflexão Quaresmal.

A partir do filme “ o vestido novo”, reflectimos a importância dos pequenos gestos que podem mudar o “mundo” á nossa volta.
O que mudar? O que fazer? È possivel mudar? Começamos por onde? Temos capacidade?

Estas são questões que colocamos e que, diante da nossa pequenez, tendemos a responder que é dificil mudar o “mundo”.

Mas Jesus vem em nosso auxílio e, mais uma vez, na Palavra proclamada em Mc 6, 34-44, diz-nos:

Ok, o pouco que tens podes partilhar com os demais. Tal como no milagre da multiplicação dos pães, podemos fazer muitos milagres se partilharmos aquilo que julgamos ser pouco e mal chegar para nós. Ele convida-nos a ousar, a não temer, a partilhar comida, roupa, tempo,afectos, palavra, atenção... gestos de entrega aos outros.
Ele convida-nos a confiar n’Ele pois, com Ele, o pouco que temos transformar-se-á em muito para alimentar os que nos rodeiam.

Ao longo da sua vida terrena, Jesus não se ficou pelas palavras, das palavras passou ás obras e foi-nos mostrando que é possível mudar, fazer a diferença, se passarmos da apatia, da indiferênça para a concretização de pequenos gestos transformadores em vida nova.
Este é o desafio proposto pelo nosso Papa, “acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina” (MV 15).



Resolvemos aceitar o desafio de “Praticarmos a Misericórdia com Alegria” ao longo desta caminhada quaresmal. Semana a semana comprometemo-nos a praticar uma obra de misericórdia ao jeito de Jesus.





Foi com esta disponibilidade que demos inicio á reflexão da Palavra deste 1º Domingo da Quaresma.
Optamos, como Jesus, seguir o caminho do bem, o caminho que Deus nos aponta, na certeza que Ele nos ajudará e frutificará os nossos gestos.

Tomamos a cruz como simbolo maior da misericordia de Deus e recebemos a 1ª imagem referente a uma obra de misericórdia, agora, é... mãos á obra: dar de comer a quem tem fome.


Boa semana na ousadia de a praticar com alegria.:)



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016




      Senhor, nesta quaresma ajuda-me a pôr de parte o ódio, a inveja, a avareza, o orgulho, a indiferença, os sentimentos que não me deixam chegar a Ti.
      Senhor, guia os meus passos pelo deserto da vida pois é fácil perder o caminho e sucumbir à tentação de confiar apenas nas coisas, esquecendo as pessoas.
      Não Te peço para ver claramente todo o horizonte. Basta-me apenas avançar um pouco…
      Não me deixes cair na tentação do orgulho que despreza os amigos e abandona os irmãos. Não quero ficar a sós com a triste solidão.

Senhor, guia-me pelo deserto.


Ação de graças - 7º ano



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016





Nem só de pão vive o homem…

O Evangelho deste 1º domingo da quaresma apresenta-nos as opções de Jesus, em três episódios ou “parábolas”.
Na primeira “parábola”, Jesus poderia ter optado por um caminho de facilidade e de riqueza, utilizando a sua divindade para resolver qualquer necessidade material. No entanto, Jesus sabia que “nem só de pão vive o homem” e que o caminho do Pai não passa pela acumulação egoísta de bens. Na sua resposta, Jesus revela a sua prioridade: a Palavra do Pai.

 Na segunda “parábola”, Jesus poderia ter escolhido um caminho de poder, de domínio, de prepotência, ao jeito dos grandes da terra. No entanto, Jesus sabe que só o Pai é o seu “absoluto” e que não se deve adorar mais nada: adorar o poder que corrompe e escraviza não tem nada a ver com o projecto de Deus.

 Na terceira “parábola”, Jesus poderia ter construído um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espectaculares e sendo admirado e aclamado pelas multidões. Mas Jesus sabe que não deve “utilizar os dons de Deus ou a bondade de Deus com um fim egoísta e interesseiro”.

Apresentam-se diante de Jesus, dois caminhos. Jesus escolhe o caminho de obediência ao Pai e de serviço aos homens,

 “Senhor Jesus, convidas-nos a seguir-Te nos caminhos da humanidade, comprometidos com o caminho da Páscoa. Enche-nos do teu Espírito para que possamos permanecer fieis á Palavra de Deus”.



Meditando para o 1º Domingo da Quaresma do ano C



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Catequese 7º ano




“Verdade”


Depois de falarmos sobre o tema Paz, nas últimas duas catequeses o tema abordado foi a “Verdade como Caminho”.

Começamos então por distinguir verdade (sinceridade, lealdade…) de mentira (manipulação, hipocrisia…).


Após esta diferenciação, colocamos às nossas meninas 4 questões e deixámos-vos aqui algumas das respostas:

1)      Porque nos agradam as pessoas sinceras?

-       “Porque ninguém gosta de mentira, embora, às vezes, a verdade seja dura é sempre o caminho que nós havemos de seguir e ouvir”.
-       “Agradam-nos as pessoas sinceras porque, por muito as pessoas mintam, nas sinceras podemos confiar”.
-       “Porque nós não queremos que nos mintam, mas queremos que sejam sinceros”.

2)      Porque é que, às vezes, me custa muito ser verdadeiro?

-        “Às vezes, custa-me ser verdadeiro porque sinto que com a verdade posso magoar alguém”.
-        “Às vezes custa muito, porque a verdade tem mais obstáculos e desafios do que a mentira que é o caminho mais fácil de perseguir”.
-        “Para não magoar as pessoas”.

3)      Quais as consequências de não sermos verdadeiros?

-       “Maldade, sentes um peso em cima dos ombros, poucos amigos e um desvio para o caminho da verdade, que passado algum tempo te vai magoar”.
-       “As consequências de não ser verdadeiro são que para além de sentir um aperto, essa mentira se descobrirem pode-se tornar num problema maior”.
-       “No final descobrirão que estamos a mentir e ficarão chateados connosco”.

4)      Será que existe alguma relação entre a verdade e o bem?

-       “Sim, porque a verdade é o caminho para o bem e é o que Jesus nos pretende mostrar, daí estarem interligadas”.
-       “Tem, porque a verdade é o caminho correcto, não devemos mentir, e o “caminho correcto” é a representação do bem, é o caminho que devemos seguir”.
-       “Sim, a verdade é uma coisa boa (é um bem)”.

Com estas perguntas concluímos que:

·         Temos dentro de nós o desejo da verdade;
·         Se caímos na mentira, sentimo-nos tristes e inquietos na nossa consciência;
·         Procuramos a verdade, porque queremos fazer o bem e evitar fazer o mal;
·        A verdade é necessária para nos sentirmos livres do nosso egoísmo (caprichos), para uma boa relação connosco próprios, com os outros e sobretudo com Deus;
·         Quem está de bem com Deus, não pode viver na mentira.



Jesus também foi questionado sobre a verdade, quando Pilatos Lhe perguntou “O que é a verdade?”. Porém, Jesus não respondeu e na Última Ceia afirmou 
“Eu sou a verdade” (Jo 17, 13-21).




Concluímos que precisamos de Deus para
termos uma boa consciência que nos guie para a verdade. Procuramos então ser livres no caminho da verdade – Jesus





Catequese 1º ano










Durante as últimas semanas, os meninos e meninas do 1º ano têm vindo a falar que Jesus cresceu em Estatura e Sabedoria. Esta semana, aprenderam ainda que Jesus cresceu também de uma outra forma – em GRAÇA!
Descobriram que o nosso coração, dependendo do que sentimos, pode ser preto (se estivermos tristes) ou vermelho (se estivermos felizes). Com isto, identificamos vários sentimentos, para percebermos se eram bons ou maus. Concluímos que GRAÇA é um sentimento bom.

Jesus cresceu em Graça, não só com a ajuda dos pais mas também com a ajuda de Deus, pois crescer em Graça é crescer no amor de Deus. Para crescer assim é simples, devemos falar com Deus, escutá-lo e agir como Ele nos pede.

E não se esqueçam do compromisso desta semana – todos os dias temos de dar uma palavrinha ao nosso novo amigo.



Até sábado! J


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016




Na quarta-feira de cinzas iniciamos um tempo novo, a Quaresma. Para muitos é tempo pesado e triste, marcado, de início, pela imposição das cinzas; para nós, porém, como diz um dos prefácios, é graça que Deus concede todos os anos para nos prepararmos “na alegria do coração purificado, para a celebração das festas pascais” e a oração mais intensa e a caridade mais diligente são apontadas como indispensáveis neste processo de purificação pessoal e comunitária, em busca do mais essencial e autêntico da vida cristã, a “plenitude da filiação divina”.

A partir do Evangelho de hoje reflectimos que, o ser humano tende a fazer propaganda das próprias boas obras. Jesus previne seus discípulos contra isso. Dar esmola, rezar, jejuar, receber as cinzas só para chamar a atenção sobre si mesmo não tem valor perante Deus. O que realmente conta é a atitude interior de conversão a Deus e aos irmãos. Por isso é que Jesus insiste: tudo se faça com discrição e humildade. Do contrário, podemos ficar reféns da aprovação dos outros para o que realizamos. Então caímos no perigo de dar aparência de virtude para algo que não passa de ostentação e exibicionismo. Desse modo, enganamos o próximo e a nós mesmos. Podem até nos aplaudir, mas isto seria uma recompensa fugaz e vazia. Importa a aprovação de Deus, que conhece o nosso íntimo e a quem nada passa despercebido.



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016







Jesus quando acabou de falar á multidão disse a Simão “Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca”
Embora tivessem pescado toda a noite e não tinha saído peixe  Simão respondeu-lhe “se tu o dizes lançarei as redes”
Simão obedeceu. Simão teve medo. O temor apoderou-se dele e de todos os seus companheiros, por causa do que tinha acontecido.
Reconhece Jesus, lançou-se a seus pés e perante o seu Mestre reconhece que é um homem pecador.
Jesus diz a Simão: Não temas daqui em diante serás pescadores de Homens
Eles deixaram tudo e seguiram Jesus.

Todos nós somos chamados a ser pescadores de homens. Temos a missão de combater o mal, a injustiça, o egoísmo, a miséria, tudo o que impede os nossos irmãos de viver a vida com dignidade e ser feliz.

Jesus,
Também nós queremos estar contigo no mesmo barco.
Queremos escutar a tua palavra, a tua proposta, cumprir as tuas indicações e seguir o teu caminho.

Queremos seguir Jesus.


Ação de graças - 3º ano





segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016








«Faz-te ao largo e lança as redes para a pesca».

Estranhas palavras, para quem vem dizer ‘a palavra de Deus’. Não eram estas as palavras que esperavam, certamente. Que pode ensinar um ‘carpinteiro’ a pescadores experimentados? Que loucura, lançar as redes durante o dia… todos sabem que se pesca de noite!

Que nos pede Deus? Confiar mais n’Ele que nos nossos saberes e fazeres? Tantas canseiras na nossa vida, tanto trabalho durante a nossa noite para a pesca… e, sem Deus, revela-se a nossa impotência: «Andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada». E se Pedro não tivesse obedecido? Que milagres portentosos perdeu Deus em nós, por falta de confiança na sua palavra? Deus só precisa de uma palavra nossa, “lançarei as redes”, para o milagre acontecer… Tão pouco para um milagre imenso!

Perdão, Senhor, porque me afano em esforços inúteis, sem ti.
Hoje, Senhor, confiarei na tua palavra, “lançarei as redes”, para que possas fazer-te abundante no coração de tantos que vieram ao lago ouvir a palavra de Deus. Senhor, dá-me um coração crente e obediente à tua palavra.




Meditando para o 5º domingo do tempo comum - ano C



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016





Sábado passado não houve catequese pois estivemos reunidos  com outros catequistas da vigararia, num dia a nós direcionado: o dia  Vicarial do catequista.



O tema a reflectir foi, “o catequista com instrumento de misericórdia”.

O objectivo principal foi o de nos encontrarmos connosco próprios no sentido de reflectirmos o como e o porquê de sermos  instrumentos de misericórdia.

O catequistas é alguém que deve agir, deve levar para a sua missão a misericórdia,  envolve a vida.
Antes de tudo deve contemplar a misericórdia de Deus para depois a levar para a vida.
Ser catequista implica toda a vida e a vida toda do catequista centrada em Jesus.
Antes das palavras é necessário a testemunho a partir do encontro com Jesus.
Para isso é necessário procurar espaços de encontro com Ele, na escuta da Palavra e do silêncio.

E foi no silêncio que cada um foi convidado a estar com Jesus para reflectir:
O testemunho da comunidade cristã é suficiente para nos ajudar a fazer caminho?
Fazemos a experiência de que Deus caminha connosco?
Será que caminhamos tristes, sem alegria, como se Deus não estivesse ao nosso lado?
Já me pus a caminho com os catequizandos de forma humilde respeitando o ritmo de cada um?
Será que medito a Palavra de Deus? Ajuda-me a sentir o momento da Eucaristia?
Já entendo que na catequese tudo conflui para a Eucaristia?

Depois do almoço, em grupo , fizemos uma analogia entre as nossas catequese e a passagem Bíblica dos discípulos de Emaús, seguida  de plenário.
Concluímos que:
 - A relação com o catequizando é assimétrica.
- A relação não é em sentido único.
- O catequista influencia não para moldar á sua maneira mas para levar a um encontro com Jesus.
- Está orientado para o desaparecimento – após conversão desaparece para dar lugar ao espírito santo. Estamos ao serviço do projecto de Deus temporariamente.

Terminamos o encontro com um momento de oração na Igreja certos de que, antes de cultivar temos que, continuamente, trabalhar o ser.







segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016






Jesus não deixa ninguém indiferente. Os seus compatriotas admiram-se, espantam-se com o seu ensino, ficam furiosos, tentam expulsá-lo da cidade… Mas é em Nazaré que Jesus inicia a sua pregação. As pessoas sabem quem Ele é, conhecem a sua profissão, a sua família, mas ignoram o seu mistério.
Como poderiam imaginar que Ele vem de Deus, que é o Filho de Deus?
É necessário o tempo de provação para que os seus olhos se abram, os olhos da fé postos à prova pela morte e ressurreição do seu compatriota. E, vemo-lo bem ao longo de todo o Evangelho, são aqueles que nunca ninguém imaginou que vão fazer acto de fé e beneficiar das palavras e dos gestos de salvação do Filho de Deus. Como os profetas Elias e Eliseu, Jesus manifesta que Deus ama todos os homens; a salvação que veio trazer é oferecida a toda a humanidade.

“Senhor Deus,
nós Te damos graças pelo teu amor infinito, que nos revelaste em Jesus, teu Filho. Nós te pedimos que o teu Espírito sustente a nossa fé”.


Meditando para o 4º Domingo do tempo comum do ano C