quarta-feira, 30 de março de 2022
terça-feira, 29 de março de 2022
Respondendo ao convite do nosso Papa Francisco a nossa paróquia promoveu as 24h para o Senhor.
Assim, toda a catequese, crianças, jovens, pais e catequistas foram convidados a olhar Jesus
de uma forma diferente, a olhar para ele com o coração.
E assim aconteceu, durante uma hora fizemos companhia a Jesus que está em todo o lado e em cada um de nós mas, especialmente:
- e no Pão da Eucaristia, pois Ele é o nosso alimento, para todos os dias tentarmos ser como
Ele, fazer como Ele fazia, amar como Ele amava.
Diante do Pão consagrado silenciamos todo o nosso corpo, e deixamos o coração VER Jesus, coração a coração... ADORARAMOS Jesus no Pão da Eucaristia… e dissemos-Lhe, de muitas formas que para nós Ele é o Maior, e nós somos ainda muito pequeninos no amor. Mas queremos deixar o Amor crescer!
Fizemos silêncio, unimos o nosso coração ao coração de Jesus e escutamos... falamos com Ele... agradecemos... pedimos... e louvamos...
E aconteceu encontro com Jesus e com a comunidade que reza unida numa só fé e numa certeza de nos sabermos imensamente amados por um Pai pronto para nos abraçar, perdoar e acolher num colo infindável de amor.
sexta-feira, 25 de março de 2022
Catequese 3º ano
“Meu Deus porque sois tão bom,
tenho muita pena de vos ter ofendido””
Na
catequese desta semana ouvimos a história de um homem que tinha dois filhos. Um
dos filhos resolveu pedir a sua parte da herança ao pai e abandonou a sua
família. Conclusão, gastou todo o dinheiro e acabou só. Sobrevivia à custa do
seu trabalho, mas nem tinha o que comer. Certo dia, ganhou coragem e voltou a
casa do pai. Pediu-lhe desculpa e um trabalho como empregado. Pois, já não era
digno de ser seu filho. Sabem qual foi a resposta deste pai? Fez uma festa! O
seu filho, que andava perdido, tinha voltado à vida!
Este filho
reconheceu o seu erro e pediu perdão, tentou redimir-se. Este Pai, que é bom,
acolheu de braços abertos e coração reluzente o filho que voltou para o caminho
do amor e da luz. Com Deus acontece o mesmo! Deus é o pai que tudo perdoa. Deus
é a luz que nos guia. Deus são os braços que nos acolhem quando reconhecemos
que erramos.
Através
desta história, ficamos a conhecer o Sacramento da Reconciliação. O primeiro
passo é reconhecer as nossas faltas. O segundo passo é pedir perdão a quem
ofendemos e a Deus. Depois, iremos sentir-nos cheios do Espírito Santo e ter
força redobrada para não voltar a pecar. E assim, terminamos a nossa catequese,
pedindo a Deus esta força e rezando-lhe o Ato da Contrição.
Boa semana!
quinta-feira, 24 de março de 2022
A oração do Papa na consagração da Rússia e da Ucrânia a
Maria.
Aqui o texto completo que Francisco pronunciará na tarde de
25 de março, durante a liturgia penitencial na Basílica de São Pedro. Todos os
bispos e todos os sacerdotes do mundo são convidados a unir-se nesta súplica.
Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta
hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no
coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a
vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre
nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.
Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das
tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras
mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e
estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens.
Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos
ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus,
conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e
acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da
própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o
pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos
indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos:
perdoai-nos, Senhor!
Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no
mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus
não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e
levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado
Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina,
estais connosco e conduzis-nos com ternura mesmo nos transes mais apertados da
história.
Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração,
nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e
convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos.
Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós
sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso
tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós,
especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes
em nosso auxílio.
Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a
hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal.
Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2,
3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da
esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a
humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e
destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna.
Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:
Vós, estrela do mar, não nos deixeis naufragar na tempestade
da guerra;
Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de
reconciliação;
Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de
Deus;
Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;
Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;
Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e
amar;
Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da
fraternidade;
Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo.
O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações
endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale
que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa
oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos
sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos
são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração
nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida
e descartada.
Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz,
Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19,
26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de
nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e
na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé
da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a
Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram
com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos
os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria.
Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e
consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade
inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que
realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao
mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao
Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a
paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades
e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo.
Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a
Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas.
Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso
meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois
fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós
artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas
da paz. Amen.
terça-feira, 22 de março de 2022
Catequese adolescência
A partir da escuta deste sopro leve, que sinto? Que palavras, frases me tocam?
Paz, serenidade, silêncio, presença...
Sopro leve...
Sopro vivo...
Vento que acalma o ser..
Amor imenso...
Que tranforma...
E alumia...
Vem de Deus...
Depois desta partilha, percebemos que estas palavras
definem algo dificil de definir, o Espírito Santo.
Embora invisível, Ele está em toda a parte e opera em nós maravilhas
ainda que, muitas vezes, não nos
apercebamos.
Pelo batismo e
confirmação recebemos este dom de Deus
que nos conduz e nos ajuda a ser ao jeito de Jesus.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando vives a Caridade,
- Quando te dispões a amar, cuidar e dedicar-te aos outros, sem esperar recompensa.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Alegria em ti,
- Uma Alegria que permanece, mesmo que tenhas de enfrentar coisas que são difíceis para ti ou que não gostas.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Paz em ti,
- Quando, em ti, se mantém a serenidade e a confiança em Deus, mesmo nos momentos difíceis.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Paciência em ti,
- Quando respondes ao mal com o bem.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Benignidade em ti,
- Quando és capaz de perdoar e de colocar as necessidades dos outros à frente das tuas.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Bondade em ti,
- Quando fazes o bem com gosto.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Fidelidade em ti,
- Quando cumpres os teus deveres e compromissos, és honesto, confiável e transparente nos teus relacionamentos.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Mansidão em ti,
- Quando és humilde, delicado e atencioso com os outros.
- És conduzido pelo Espírito Santo quando há Temperança em ti,
- Quando usas os bens com equilíbrio, moderando os teus desejos e reações.
Dás-te conta do modo como Ele te guia?
Sem dúvida este foi um bom exercício de reflexão para esta quaresma... e também o pode ser para ti 😉
segunda-feira, 21 de março de 2022
2º ano em ação de graças...
Os meninos do 2º ano, neste dia tão especial, "Dia do Pai", quiseram, com este cântico, louvar a Deus nosso Pai!
quarta-feira, 16 de março de 2022
Senhor, perdoai-nos a guerra
Na dor pela guerra, o Papa Francisco convidou os presentes na audiência geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, a rezar todos juntos a Deus, Pai de Misericórdia, num veemente pedido de perdão ao Senhor pela guerra em curso na Ucrânia.
Senhor, perdoai-nos a guerra.
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de nós, pecadores.
Senhor Jesus, nascido sob as bombas de Kiev, tende piedade de nós.
Senhor Jesus, que morrestes nos braços da mãe num bunker em Kharkiv, tende piedade de nós.
Senhor Jesus, que vedes ainda as mãos armadas à sombra de vossa cruz, tende piedade de nós.
Perdoai-nos, Senhor,
perdoai-nos se, não contentes com os pregos com os quais transpassamos vossa mão, continuamos a beber do sangue dos mortos dilacerados pelas armas.
Perdoai-nos se estas mãos, que criastes para cuidar, se tornaram instrumentos de morte.
Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a matar nosso irmão, perdoai-nos se continuamos como Caim a remover pedras de nosso campo para matar Abel. Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a justificar a crueldade com nosso cansaço, se com nossa dor legitimamos a crueldade de nossas ações.
Senhor, perdoai-nos a guerra. Senhor, perdoai-nos a guerra.
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nós vos imploramos! Detenhais a mão de Caim!
Iluminai a nossa consciência,
que não seja feita a nossa vontade,
não nos abandoneis às nossas próprias ações!
Detenhais-nos, Senhor, detenhais-nos!
E quando tiverdes detido a mão de Caim, tende conta dele também. Ele é nosso irmão.
Ó Senhor, colocai um freio à violência!
Detenhais-nos, Senhor!
Amém.
Notícias do Vaticano
terça-feira, 15 de março de 2022
Catequese adolescência
Fez sentido, em tempo quaresmal, unirmo-nos aos jovens da paróquia e intensificar a
nossa oração a partir do texto da transfiguração do Senhor.
O contexto e toda a simbologia presente neste texto aponta-nos
para a morte e ressurreição de Jesus.
Hoje fomos nós que subimos ao monte com Jesus. Hoje fomos
nós que, deixando que o Espírito Santo falasse em nós, refletimos a experiência
deste encontro.
Que valores profundos o texto provocou em nós? Que sentimentos?
Como nos deixamos envolver?
Partilhamos o subir
ao monte como caminho que exige esforço de conversão, a pequenez diante do
tanto que não entendemos, a beleza do encontro com Deus, a paz interior, o
silêncio, a importância da escuta, da oração e do amor de um Pai que tem tudo
para nos dar.
Entendemos que necessitamos de responder ao apelo de Deus “escutai-O”.
Este convite á escuta da Palavra, a voltar ao essencial é um
desafio que assumimos como propósito quaresmal.
Que o Espírito Santo nos ajude a “fazer da fé, vivida cada
dia, a luz interior que nos conduz á luz de Deus”
Boa semana
sexta-feira, 11 de março de 2022
Catequese 3º ano
“Confesso que
pequei”
Muitas
vezes, ao longo da nossa vida, cometemos pecados. Ou seja, fazemos asneiras.
Optamos por fazer a coisa errada, em vez de seguir o exemplo de Jesus e ter
gestos de amor e bondade. Quando pecamos, o nosso coração fica sujo e manchado
com o pecado.
Ora, o
ideal seria nunca pecar. E o desafio é nunca pecar! Porém, e como seres
imperfeitos que somos, certamente desde que nascemos até que chegamos ao
encontro com o Pai, iremos ter gestos menos bonitos. Assim, na catequese desta
semana, aprendemos a importância de reconhecer que erramos, que pecamos. E
aprendemos uma bonita oração que nos ajuda a reconhecer as nossas falhas e a
pedir perdão a Deus. Quando nos confessamos a Deus e Lhe pedimos perdão pelas
nossas faltas, o nosso coração fica puro e pronto para receber Jesus nele.
Terminamos a
nossa catequese rezando a Jesus. Falamos com Ele, agradecendo-Lhe as coisas
boas que temos na nossa vida e pedindo-Lhe que nos ajude a não pecar.
Boa semana!
quinta-feira, 10 de março de 2022
Catequese Adolescência
O Espírito Santo está sempre connosco, está sempre em nós, no nosso coração, Ele é a seiva vital da nossa vida cristã.
Diz-nos o Papa Francisco que “ O próprio Espírito é “o dom de Deus” por excelência (cfr Jo 4, 10), é um presente de Deus e à sua volta comunica a quem o acolhe diversos dons espirituais.
A Igreja identifica sete, número que simbolicamente diz plenitude, completude; são aqueles que se aprendem quando nos preparamos ao sacramento da Confirmação e que invocamos na antiga oração chamada “Sequência ao Espírito Santo”. Os dons do Espírito Santo são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus”
Cada um explicou por palavras suas cada um deles e partilhou como os sente presente na vida do dia a dia.
Falar dos dons do Espírito Santo despertou a nossa consciência para a importância do os reconhecermos e do quanto nos ajudam a vivermos ao jeito de Jesus.
Por isto, devemos pedir ao Senhor que nos dê o Espírito Santo e nos dê o dom da sabedoria, daquela sabedoria de Deus que nos ensina a olhar com os olhos de Deus, a ouvir com o coração de Deus, a falar com as palavras de Deus.
Sobre os dons do Espírito Santo...
quarta-feira, 9 de março de 2022
Catequese 6º ano
A ORAÇÃO DE JESUS: “PAI, VENHA O TEU
REINO”
Todos temos,
certamente, alguém com quem gostamos de estar e gostamos de falar. Alguém,
muito especial e importante para nós, com quem queremos partilhar a nossa vida,
nos momentos bons e menos bons. Com quem partilhamos os nossos sonhos, as
nossas preocupações e medos, a nossa forma de ver o mundo e a vida.
Para Jesus, Deus
era esse alguém “especial” com quem Ele gostava de estar em todos os momentos,
com quem Ele gostava de falar, a quem Ele confiava todos os seus sonhos, todos
os seus projectos e esperanças …
Apesar de Jesus
andar pelos caminhos da Palestina, atarefado a anunciar o Reino de Deus, todos
os dias Ele encontrava algum tempo para ficar sozinho e rezar, falar com Deus.
Para Jesus era importante
falar com Deus porque Ele o entendia, dava-lhe força, ajudava-o a descobrir o
que era importante transmitir às outras pessoas. Antes de tomar decisões
importantes, Jesus pedia a Deus que o ajudasse a fazer as escolhas mais
corretas. Foi o que aconteceu antes de escolher os discípulos.
Também quando estava muito preocupado e
triste, Jesus falava com Deus para que lhe desse a força que precisava; foi o
que aconteceu na noite em que foi preso no Jardim das Oliveiras.
Os discípulos não percebiam muito bem como Jesus falava com Deus, mas começaram a sentir vontade de fazer o mesmo, e perguntaram a Jesus como é que Ele fazia. Encontramos a resposta de Jesus em
Mt 6, 9-13
«Rezai, pois, assim: 'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja
o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim na
terra. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia, perdoa-nos as nossas ofensas, como
nós perdoamos aos que nos tem ofendido e não nos deixes cair em tentação, mas
livra-nos do mal.»
Neste trecho do Evangelho, Jesus ensina aos
discípulos a oração do Pai Nosso:
“Pai Nosso, que estás nos céus” – como Jesus dizia, Abbá, “papá” ou
“paizinho”. Não é um ser distante, mas está próximo, a cuidar e a amar. É pai
de todos, por isso devemo-nos sentir irmãos uns dos outros.
“Santificado seja o teu nome” – que toda a gente conheça, ame e admire a
Deus, pelo que faz por nós, pela Sua bondade. Cada um santificará o nome de
Deus se se esforçar por ser santo: fazer felizes todos os que vivem ao seu
lado, na família, nos amigos, na escola, no trabalho …
“Venha o teu Reino” – a construção do reino de Deus depende do nosso esforço
em procurar cada dia trazer a paz e a alegria a todos os que nos estão
próximos.
“Faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra” – os homens fazem a vontade de Deus sempre
que não prejudicam os outros.
“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” – a ninguém deve faltar o necessário para
viver; cada um deve partilhar o que tem, na medida do possível, para que todos
tenham pão. Também devo agradecer a Deus pelo pão de hoje, para que ele nunca
me falte.
“Perdoa as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido” –
Deus está sempre pronto a perdoar as nossas maldades, e nunca deixa de nos
amar. Também nós devemos perdoar àqueles que nos magoam e ofendem. O perdão de
Deus transforma o nosso coração e ensina-nos a perdoar.
“E não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal” – muitas vezes escolhemos coisas erradas,
magoamos os outros, cometemos erros e fazemos asneiras, por isso precisamos da
ajuda de Deus para sermos mais fortes e escolhermos fazer o bem. Pensar antes
de agir e fazer aquilo que Deus espera de mim.
Quando rezamos esta oração estamos a dizer a
Deus muitas coisas que aprendemos com Jesus:
- Dizemos que Deus é um Pai cheio de bondade, um Pai que nos ama muito e que só quer ver livres e felizes os seus filhos e filhas (como Jesus nos ensinou);
- Dizemos
a Deus que queremos trabalhar para o Reino de Deus – isto é, um mundo de
amor, de paz, de Vida, de felicidade que Deus nos propõe construir;
- Percebemos
que devemos fazer a vontade de Deus e não a nossa, porque, muitas vezes,
os nossos interesses são egoístas e só fazem sofrer;
- Pedimos
a Deus, o nosso Pai que nos ama, que nos dê em cada dia tudo o que
precisamos para ter Vida;
- Pedimos,
confiantes na bondade e no amor de Deus, que nos perdoe as nossas falhas e
que continue a gostar de nós, apesar de todas as nossas maldades;
- Nos
ajude a evitar esse mal que nos faz sofrer e que destrói o mundo, e que
nos ajude a escolher sempre o bem.
No final, com
mais sabedoria para falar com o Pai, todos unidos, rezamos a oração que Jesus
nos ensinou: Pai Nosso.
Para casa
assumimos o compromisso de, em família, rezar juntos e partilhar as nossas
ideias acerca desta oração e de como a havemos de colocar em prática, de a
mostrar aos outros.
Boa semana com Jesus, e até Sábado!
J
terça-feira, 8 de março de 2022
Catequese 3º ano
“Com Jesus
amamos o Doente”
Na semana
passada falamos dos diferentes terrenos onde a Palavra de Deus pode ou não
ganhar vida. E dissemos que queríamos ser a terra boa que dá fruto em
abundância.
Nesta
catequese vimos uma forma de sermos este terreno bom. Como? Amando as pessoas
que estão doentes. Pois, quem está doente precisa muito da força e do amor de
Deus para conseguir recuperar. Força essa que nos é dada pelo Sacramento da
Santa Unção que nos ensina a Perdoar e a Orar. Aprendemos que este Sacramento
não é para pessoas que estão a morrer, mas para que os doentes pela escuta da
Palavra de Deus possam sentir com mais intensidade o Amor de Deus, sentindo-se
mais leves, com mais força e coragem. Para o momento que estão a viver.
E assim,
nesta catequese, percebemos de que maneira podemos ajudar as pessoas doentes que
conhecemos.
Terminamos a
nossa catequese comprometendo-nos uns com os outros de que vamos visitar os
nossos familiares e amigos que se encontrem doentes ou que lhes vamos telefonar
para levar o amor de Jesus. E rezamos a Deus, pedindo por eles e por todos os
doentes, para que fiquem bem.
Boa semana!
segunda-feira, 7 de março de 2022
sexta-feira, 4 de março de 2022
quinta-feira, 3 de março de 2022
Catequese 6º ano
“As Bem-Aventuranças”
“Ao ver a multidão, subiu a um monte, e, depois de Se ter sentado,
aproximaram-se d’Ele os discípulos. Tomando então a palavra, começou a
ensiná-los, dizendo:
Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição, por causa da Justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo,
disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa nos Céus;
porque também assim perseguiram os profetas que vos precederam.”
- Mateus 5, 1-12
Deus ama-nos e quer que sejamos livres e felizes. Bem-aventurado significa feliz,
abençoado. Com as Bem-Aventuranças, Jesus mostra-nos os caminhos para uma
felicidade que seja verdadeira, duradoura, assente no Amor a Deus e ao outro. É
um grande desafio, uma proposta radical, por ser uma voz contrária a muitas
outras vozes do mundo que nos rodeia. O que Jesus nos ensina é que a felicidade
não se encontra no individualismo, na indiferença ao outro, na falsidade, na
ganância, na violência, ou no poder.
As Bem-Aventuranças desafiam-nos a não olhar só para o
nosso umbigo, a aprender a dialogar, a aprender a ir ao encontro do outro, a
ter empatia, a construir a união, a justiça, a paz, o entendimento, a alegria, e
o amor para todos.
E Jesus dá-nos o exemplo, Ele próprio, com as suas
atitudes, seguiu este caminho das Bem-Aventuranças, tal como temos vindo a
descobrir ao longo destes anos de catequese. Muitas pessoas, ao longo da
história, escutaram Jesus e também puseram em prática estas orientações –
Teresa de Calcutá, o Padre Américo, Luther King, Nelson Mandela, João Paulo II,
e tantas outras! É um caminho de coragem, nem sempre o mais fácil, mas um
caminho belo. Aceitando esta proposta de Jesus, colocando em prática as Bem-aventuranças
na nossa vida, poderemos, então, ajudar a tornar o mundo melhor para todos e
para cada um de nós.
Vamos aceitar o convite?
Senhor, queremos seguir os Teus passos,
Ajuda-nos
a guardar as tuas palavras no nosso coração,
e a
fazer delas um caminho para a construção de um mundo mais bonito, mais feliz e
mais justo.
quarta-feira, 2 de março de 2022
“Renovo a todos o convite a fazer do dia 2 de março,
Quarta-feira de Cinzas, uma jornada de oração e de jejum pela paz na Ucrânia”.
(...)O Papa explicou que
esta jornada especial quer ajudar os participantes a “estar próximo dos
sofrimentos do povo ucraniano, para que todos se sintam irmãos, implorando a
Deus o fim da guerra”.
(...)A
Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) associou-se à jornada de jejum pela paz.
“Face
à iminência da guerra na Ucrânia, o Papa Francisco apelava a que se fizessem
todos os esforços para que se encontrem caminhos de paz. Convidava-nos também à
oração pela paz, propondo que o dia 2 de março fosse assumido por todos como um
Dia de Jejum pela Paz e, para os crentes, um dia de jejum e oração”