segunda-feira, 30 de abril de 2012









O Bom Pastor…

O bom pastor protege o seu rebanho como um pai ou uma mãe protege os seus filhos. Protege e está vigilante.
O bom pastor procura as melhores pastagens para as ovelhas, pois quer que elas tenham vida em abundância.
O bom pastor, se alguma ovelha se perde, deixa tudo e corre à sua procura até a encontrar.
O bom pastor abriga o seu rebanho no redil para que não passem frio quando cai a noite, ou vem a tempestade.
O bom pastor defende as ovelhas, quando aparecem os lobos. Arrisca a sua vida para que nenhuma ovelha seja ferida ou morta.
O bom pastor conhece cada cordeirinho ou cada ovelha pelo seu nome. E elas também conhecem o seu pastor e seguem-no felizes.
O bom pastor dá, se necessário, a vida pelas suas ovelhas. Dá a sua vida porque as ama verdadeiramente.
Jesus é o nosso Bom Pastor
Protege-nos, velando por cada um de nós.
Alimenta-nos com a Palavra e o Pão da vida eterna.
Quando nos afastamos pelo pecado, procura-nos e sente alegria em perdoar-nos.
Abriga-nos junto de si, sendo a sua maior alegria estar connosco e nós com Ele.
Defende-nos de todo o mal, dando-nos o seu Espírito para sermos fortes.
Conhece a cada um pelo nome.
Dá a vida por nós e com a sua morte e ressurreição abriu para sempre as potas da Vida.



Meditando para o 4º Domingo de Páscoa do ano B






sexta-feira, 27 de abril de 2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Catequese 1º ano







Festa da luz

Como todos sabemos a luz é essencial na nossa vida e, como cristãos, a nossa verdadeira Luz é Jesus Cristo Ressuscitado. Por isso o primeiro ano celebrou, em festa, esta Luz que ilumina e alegra a nossa vida.
Maria Madalena experimentou a tristeza de viver sem Luz quando Jesus morreu mas viveu também a alegria de o encontrar vivo e de sentir o seu coração mais iluminado do que nunca quando Jesus lhe falou.
Quando ela foi ao sepulcro na manhã de Domingo e não viu Jesus, chorou. Mas alguém a chamou e ela reconheceu a voz, era Jesus. Era mesmo Jesus vivo… e o seu rosto iluminou-se de felicidade…e vai a correr, cheia de alegria dar a notícia aos apóstolos: “Vi o Senhor”.

 










Iluminados pela Luz de Jesus Ressuscitado também temos o nosso coração em festa e queremos permanecer na luz,

por isso os pais acenderam velas, na Luz que é Jesus representado no círio, e dissemos-Lhe o quanto estamos felizes e gostamos d’Ele.
Maria Madalena não cabia em si de felicidade e não conseguiu calar a alegria da feliz notícia. Ao espalhar a notícia ela deu um novo sentido à vida de muitos que estavam tristes e na escuridão. E nós? Seremos capazes de espalhar esta luz de Jesus que temos dentro de nós para alegrar a vida de outros? Nós cantamos que a vamos deixar brilhar… e a voz de todos, pais, meninos e catequistas, com toda a certeza, foi escutada por Jesus que, Ressuscitado, mora no nosso coração…




terça-feira, 24 de abril de 2012







Decorre de 22 a 29 de Abril a Semana das Vocações, este ano, o tema proposto pelo Papa Bento XVI é "As vocações, dom do amor de Deus"
No 4º domingo da Páscoa, dia 29 de Abril, domingo do Bom Pastor, será celebrado o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.


MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O 49º DIA MUNDIAL  DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES




Amados irmãos e irmãs!
O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a reflectir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».





A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.

 Oração pelas Vocações

Senhor da messe e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidoso teu forte e suave convite:
“Vem e segue-Me”!
Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho
e generosidade para seguir a tua voz.
Senhor, que a messe não se perca
por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades
para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem
dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça
por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.
Desperta o coração dos nossos jovens
para o ministério pastoral na tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder “sim”.
Ámen.





segunda-feira, 23 de abril de 2012











Testemunhas do encontro

Jesus continua presente no meio da comunidade quando esta se reúne para escutar a Palavra, à mesa Eucarística e no amor partilhado.

De cada Eucaristia, ou de cada encontro com Jesus, deveríamos sair radiantes, como recém ressuscitados. Muitos irmãos nossos esperam que lhes contemos o que nos aconteceu pelo caminho e como reconhecemos o Senhor; muitos esperam que partilhemos mais além das dificuldades, sofrimentos ou lutas, esperam que partilhemos o gozo e a esperança que inundam a nossa vida. O testemunho que Cristo nos pede passa pelos nossos gestos de esperança

Senhor,
Enche de humildade o meu coração para que todas as manhãs retome a minha missão de ser testemunha da tua presença atuante na minha vida e na vida do mundo.


Meditando para o 3º Domingo de Páscoa do ano B



sábado, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Catequese 1º ano

Encontro com Pais 
A Luz


Vamos celebrar a Festa da luz na nossa paróquia. Reflectir sobre a luz que vamos festejar é fundamental para uma celebração mais sentida e festiva. E foi isso que fizemos no passado dia 14 de Março. Juntamo-nos todos, pais e catequistas do primeiro ano de toda a paróquia, e aquecemos o interior daquela, que lá fora, teimava ser uma noite fria.






Era uma vez uma pequena estrela caída do céu, perdida num campo do planeta terra. Ficou aí a cintilar. Passou por ali um lobo mau. Avançou em direcção à estrela para a devorar, mas uma estrela não se pode comer. Então o lobo cobriu-a com terra. Apareceu depois uma pobre mulher, que andava a apanhar lenha para a fogueira. O lobo, espantado, foge. E a mulher aproxima-se suavemente. Com as suas mãos delicadas, tira a terra que cobre a estrela. Pouco a pouco, começa de novo a brilhar.
E a mulher disse para consigo:
- Vou levar esta estrela para casa; iluminará o meu marido quando ele regressar do trabalho.
E com as suas mãos em forma de concha, a mulher recolhe a pequena estrela e muito contente regressa a casa.
Ao chegar, coloca-a sobre uma mesa junto da porta. Quando o marido chegou, ficou espantado coma claridade com que era recebido ao abrir a porta e pergunta:
- O que esta coisa a brilhar assim?
A mulher conta-lhe tudo e o homem diz:
- Esta estrela vai ser para nós uma coisa preciosa. Guardemo-la só para nós!
Mas a mulher disse:
- Não guardemos a luz só para nós. Vamos colocar a estrela luminosa fora de casa para que ilumine a todos os que passam na rua.
E todas as vezes que o homem dizia:  “guardemo-la só para nós” a claridade diminuía. E todas as vezes que a mulher dizia “que ela ilumine também os outros la fora”, a estrela brilhava sempre mais.
O homem preparou então um lugar da parte de fora da janela e colocou aí a estrela cintilante. Desde então, a estrela passou a brilhar cada vez mais.


Esta história, com uma pequena encenação de luzes, foi o ponto de partida para uma partilha vivida em grupo. Duas questões foram lançadas aos pais “Identifica-se com alguma das personagens desta História, porquê?” e “O que é a estrela para si?”
Da “discussão” e da partilha nasce a luz. Vejamos o que nasceu da partilha destes pais.

1 - Identificamo-nos com a mulher mas temos alturas em que parecemos o homem.
A luz para nós é farol espiritual.
2 – Identificamo-nos com o casal pela partilha da luz.
 Para nós a estrela é um sentido, uma orientação, guia que nos faz ver com mais nitidez o caminho a percorrer. A estrela é luz… assim sendo deve ser partilhada por todos nós.
 
3 – Identificamo-nos com a senhora pela partilha, capacidade de persuasão, persistência e a forma como acredita.
A estrela é luz, orientação, felicidade e fé em Jesus Cristo.

4 – Identificamo-nos com a senhora pelo seu sentimento de partilha, para que todos pudessem sentir o mesmo.
A estrela tem para nós o sentido de Deus e tudo o que Ele e Jesus nos dão.
 5 – Pensamos que nos identificamos com a esposa e o marido porque, no fundo, no nosso dia a dia, todos temos comportamentos que demonstram egoísmo inicial (o marido) e outros em que somos solidários e temos espirito de partilha (esposa).
 A estrela é o sentido da vida, a esperança, o caminho, a luz, a fé… no fundo simboliza Jesus.
 
6 – Identificamo-nos com a mulher porque é um exemplo de partilha.
  A estrela significa a luz da nossa vida e de união.

7 – O grupo identifica-se mais com a mulher e a estrela porque simbolizam a partilha, o amor e o que desejaríamos ser. No entanto, referiu-se que podemo-nos identificar com qualquer uma das personagens pelas atitudes que adoptamos no dia a dia.
Para nós a estrela é luz, amor, partilha, amizade, esperança e sinceridade.

8- Identificamo-nos com a mulher porque ela quer partilhar a todos a luz da sua estrela.
 A estrela significa a luz do mundo que ilumina o nosso caminho…

E esta luz que ilumina o mundo, escutamos nós em Jo 8,12, é Jesus. Ele mesmo o disse: “ Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.



Partilha dos Pais da Paróquia de Rio Tinto



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Catequese 1º ano




Jesus Está Vivo


  Como os discípulos estavam reunidos, também nós nos reunimos para dar início ao terceiro período de catequese. Os discípulos estavam trancados numa sala, apavorados porque Jesus estava morto; tudo tinha acabado. Mas nós estávamos cheios de alegria, porque Jesus ressuscitou. Estávamos ansiosos por saber a Boa Noticia que Jesus tem para nos transmitir.
«A paz esteja convosco!
Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»


 Naquele tempo, os discípulos de Jesus estavam cheios de medo, e Jesus veio lhes dizer que não precisavam de ter medo porque Ele estava ali, porque Ele lhes dava a Sua paz.
E, Jesus mostrou que a Ele nada era impossível, porque estavam com as portas trancadas para que ninguém entrasse, mas Jesus mesmo assim entrou.
Quem pode ter medo quando tem a seu lado um amigo tão especial como é Jesus?
Foi isso que Jesus lhes quis dizer: por que tendes medo se Eu estou aqui; dou-vos a minha paz para que o vosso medo seja ultrapassado. E, envio-vos para que todos possam sentir a minha paz. Como o Pai me enviou, envio-vos eu também. Hoje, Jesus continua a dar-nos a Sua paz. Sentir medo é próprio do ser humano, mas o cristão não fica agarrado aos seus medos, porque em Jesus encontramos a paz, a força e a alegria para continuar o caminho. Porque Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.


«Obrigada Jesus pelo Teu grande amor por mim.
Fica sempre comigo para que nunca me falte a Tua paz»

 



Hoje, Jesus continua a enviar-nos para que a Sua paz chegue a toda a gente.

Como posso levar a paz de Jesus aos outros?

A quem vou levar a paz de Jesus ao logo desta semana?








Nós já experimentamos a paz que Jesus nos dá, quando fizemos os compromissos ao longo da quaresma. Quando fazemos aquilo que é bom não só para nós mas também para os outros. Quando respeitamos e fazemos os outros felizes, sentimo-nos bem, sentimos paz. Quando cumprimos com as nossas obrigações, na escola, em casa e com os amigos, sentimo-nos bem. Sentimos paz. E quando o desafio é grande, através da oração, pedimos ajuda a Jesus. E sentimos que em Jesus encontramos a força necessária para continuar. E sentimos a paz que nos vem de Jesus.
Podemos levar a paz Jesus, respeitando os outros, ouvindo o que têm para nos dizer, agradecendo o alimento que vamos comer, tendo gestos de amor para com aqueles que estão ao nosso lado; se for preciso seremos capazes de abdicar de alguma coisa para dar aos outros? Com certeza que desta maneira seremos capazes de transmitir aos outros a paz de Jesus…




terça-feira, 17 de abril de 2012

Catequese ano...


A semente é a tua palavra, Senhor.

Quem a acolhe no coração, dará fruto e terá vida.

Quando cai em bom terreno dá muito fruto.
O meu coração é um bom terreno e acolhe
com alegria e vontade de fazer o que é bom, a

Palavra de Deus!







Senhor Jesus, como dantes os Teus discípulos, nós hoje também sentimos medo. Perante as adversidades do nosso tempo, sentimos medo pelo nosso futuro e pelo futuro dos nossos filhos. Sentimos medo, porque não sabemos como será o dia de amanhã.  Hoje, Tu continuas a dizer-nos para não termos medo, pois estarás sempre connosco. E, a paz que Tu nos dás, ajuda-nos a superar todos os nossos medos. 
Sentimos a Tua paz Senhor, nas semanas de preparação para melhor vivermos a Páscoa. Foram semanas em que os gestos de amor, de partilha, de serviço e de encontro nos acompanharam. Foram gestos que nos revelaram a Tua presença, viva e atuante, na transformação e renovação do nosso mundo.

 
Por isso Senhor Jesus, trazemos à Tua presença os propósitos que fizemos, como sinal da nossa vontade de continuar este caminho de vida nova, que só Tu nos podes oferecer.

Nós Te louvamos pelo grande amor que nos tens.
Nós Te bendizemos, Meu Senhor e meu Deus.



Ação de Graças do 1º Ano

segunda-feira, 16 de abril de 2012









“Meu Senhor e meu Deus”


Na tarde daquele primeiro dia de Páscoa, Jesus vivo e ressuscitado foi o grande sinal da vitória de Deus sobre a morte. A partir daí, Jesus, o Filho de Deus, torna-se o sentido para a vida dos seus discípulos.

Hoje, para nós que acreditamos sem O ter visto e tocado, Jesus continua a ser o grande sinal do amor de Deus…
Ele é o caminho a seguir… a verdade a dizer … e a vida a viver.


“Senhor Jesus,

Obrigado por Te fazeres encontrar connosco, apesar da nossa pouca fé, apesar dos nossos olhos fechados, apesar do nosso coração magoado…Obrigado por nos mostrares os sinais da Tua presença entre nós e da fidelidade do Teu amor para connosco…
Como Tomé, também nós Te dizemos:
“Meu Senhor e meu Deus”
E sentimo-nos felizes, porque acreditamos em Ti sem Te ter visto… e porque Te ofereces para dar sentido e paz à nossa vida…”



Meditando para o 2º Domingo de Pásca do ano B

sexta-feira, 13 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012





Para onde corres?



Correm com pressa os discípulos, à procura de Jesus. Mas no sepulcro não O encontram. Ele não está entre os mortos. Pedro e João ainda não tinham entendido que Jesus não se encontra nos lugares velhos e cheios de morte onde O tinham sepultado.

Se queres encontrar Jesus, deves procurá-Lo nos mais belos sinais de vida nova. Deves procurá-Lo nos mais belos e profundos desejos do teu coração. Deves procurá-Lo em todos os gestos de vida partilhada.


Dá-me, Senhor, olhos novos, coração novo,
 para descobrir os sinais da Tua presença.
Para Te encontrar vivo. Para descobrir
 o Teu amor, a Tua beleza.
Dá-me a coragem de abrir a minha vida
 à força da Tua Ressurreição.
 Dá-me, Senhor a capacidade deTe ver
e de acreditar em Ti.
Ámen.




Rezar na Páscoa- Edições Salesianas

terça-feira, 10 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012



A manhã da Ressurreição

A Ressurreição de Jesus é a experiencia mais importante que nós os cristãos, vivemos. Os protagonistas do Evangelho deste Domingo são três: Maria Madalena, Pedro e João. Cada um tem a sua forma distinta de descobrir que Jesus Ressuscitou. João deixa-se levar pelo apreço que tem por Jesus e não precisa de outras razões para acreditar. Pedro actua com cautela e expectativa. Maria deixa-se ofuscar pelo grande afecto que nutre por Jesus e acredita sem hesitação.
A partir da experiencia da Ressurreição os cristãos anunciam que Jesus, morto na cruz, continua vivo no meio da comunidade. Enchem-se de esperança e proclamam ao mundo esta boa notícia.


Senhor,
Abre os nossos olhos à esperança.
Abre um sorriso em nossos corações.
Ajuda-nos a viver em alegria o anuncio da Boa Notícia.



Meditando para o Domingo de Páscoa do ano B - Edições Salesianas

domingo, 8 de abril de 2012







A Páscoa de Jesus faz lembrar que, se soubermos vencer os momentos difíceis, se protegermos as nossas emoções, se aprendermos a reciclar os nossos pensamentos, a domesticar os nossos medos, transformaremos esses momentos angustiantes em aprendizagem, em vida nova. Sairemos dele com uma nova força, uma nova energia, homens/mulheres renovados. Se não o fizermos, se optarmos por fecharmos as nossas pedras na mochila que é o nosso interior, vamos viver como mortos, pesados, cansados.
Hoje… hoje é o dia da ressurreição. Hoje… é o dia de recomeçar. Hoje… é o dia de crescer. Hoje… é o dia de…

O teu túmulo, Jesus, está vazio. Mas a nossa vida fica Cheia. Hoje é a festa da vida nova. O triunfo da esperança. A vitória do teu amor que nos liberta e salva. Ressuscitaste para todos nós. Estendes uma mão aos que se afundam. Dizes palavras de luz a quem desiste. Arrasas os muros que bloqueiam o nosso coração...

 Votos de uma Santa Páscoa para todos.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Catequese 1º ao

Viver a Quaresma...




A família ao encontro do outro

Percorrer este caminho Quaresmal no sentido de ir ao encontro do outro fazendo com alegria o que menos gostamos de fazer ou abdicar de uma lambarice ou de um café para oferecer o valor desta renuncia a alguém que precisa, são sacrifícios voluntários que demonstram concretamente a nossa adesão a Jesus e ao seu projecto de salvação.

Ø  O nosso compromisso, esta semana, foi ajudar os pais em casa, arrumar tudo o que for preciso: arrumar os meus brinquedos, fazer a cama, ajudar a pôr a mesa, obedecer aos pais e ajudar naquilo que foi preciso.

Ø  Temos que aprender a ensinar aos nossos filhos que nem tudo na vida é bom e que apesar de haver coisas que gostamos menos de fazer elas são essenciais para a nossa aprendizagem de vida.

Ø  Este compromisso correu mais ou menos bem. O Henrique fez os trabalhos e algumas tarefas com mais intensidade respeitando sempre os pais. Quanto a nós, tentamos dar algo que tínhamos para nós a alguém que pensamos que realmente precisa. Esta atitude foi recebida com muito agrado e admiração o que nos fez sentir algo inesperado.

Ø  Para nós viver este compromisso foi muito bom porque sentimos que estávamos com Jesus.

Ø  Para a minha família foi muito bom poder participar em mais um compromisso. Obrigado por estes momentos de reflexão em que deixamos de pensar em nós mesmos para pensar que haverá sempre quem esteja pior do que nós.

Ø  Pensamos duas vezes nas coisas supérfluas a que estamos habituados e como deixar de beber um café ou um gelado e doar esse dinheiro pode ajudar alguém a comprar um simples pão para comer.



Testemunhos de pais

quarta-feira, 4 de abril de 2012


Adoração ao Santíssimo Sacramento


Chiara Luce: Vida, Amor e Luz derramada na Ponte

Quantas vezes se cai no desespero, se entra em becos sem saída? A resposta de Deus, mais uma vez, parece ser dada de forma simples, humilde e desprezível aos olhos humanos. A resposta é dada ao jeito de Deus.
Na certeza que Deus tem uma resposta e um projeto de vida mesmo quando nos sentimos “pequenos e o caminho a percorrer tão difícil”, os jovens da nossa Comunidade decidiram partilhar com os mais crescidos um momento de catequese. O seu ponto de partida foi Chiara Luce, a jovem italiana beatificada em 2010.
 
Tendo sido um momento preparado por eles, dia 24 de Março, terminada a Eucaristia iniciou-se a solene Adoração Eucarística. Ao jeito de diálogo, foi sendo apresentada a vida desta beata, tão próxima da juventude.
Como nos dizia o Ricardo no fim da Adoração, e em jeito de partilha, “Chiara Luce era uma jovem normal (frequentava uma escola, praticava desporto e saía com os amigos). Somente a sua dedicação aos irmãos na Fé a tornava um pouco diferente da maioria dos jovens.
Para além de viver com radicalidade o Evangelho, ela amava todos os colegas da escola e qualquer pessoa que passava ao seu lado. Um dia, a jogar ténis, Chiara sentiu uma dor pouco comum. Havia sido afetada por um dos mais graves tipos de cancro. Os médicos desde cedo anunciaram que Chiara não tinha muito tempo de vida e, ao sabê-lo, a jovem ficou muito abalada, isolando-se de tudo e todos. Naquele momento, ela podia optar por duas coisas (Dt 30, 15-20): pela Morte (isolar-se, chorar e perder a Fé) ou pela Vida (continuar a amar Deus e a ter Fé). Mas será que, num momento de morte anunciada a curto prazo, Chiara podia optar pela vida?
Sim, e foi exatamente isso que fez. Graças à sua grande determinação, coragem, mas acima de tudo, à sua Fé e amor a Deus, Chiara fez o que quase ninguém faria se estivesse na situação dela. Optou pela vida, mesmo sabendo que estava prestes a morrer. E como? Na situação de desespero em que ela se encontrava, não perdeu a Fé nem o amor a Deus e continuou a amá-lo, assim como a todos os que a rodeavam.

Por fim, o Ricardo concluía dizendo-nos que “independentemente do tempo de vida que nos resta, somos nós que temos de tomar a decisão de amar sempre a Deus, de viver com intensidade o Evangelho e de amar sempre o próximo, pois é isso que nos fará optar, verdadeiramente, pela Vida.”

São exemplos de luz como este que nos ensinam a viver nas dificuldades. Tal como partilhou o Carlos, perante a morte anunciada, Chiara “vivia com radicalidade o Evangelho (…) e, mesmo assim, continuou a amar Deus e a acompanhar os jovens do Movimento Focolares. (…) Depois desta grande caminhada, Chiara acaba por ir para o Céu no dia 7 de Outubro de 1990.”
Hoje em dia, a sua Luz que brilha junto de Deus, é Luz para quantos ainda caminham na Terra. Foi imagem disso a passagem da luz entre todos os jovens presentes. Como nos disse o Padre Garrido que presidiu a esta celebração, mesmo no meio da morte é possível brilhar uma luz. “Uma luz tão forte que chega e chegou até nós, que vivemos tão longe desta moça, Chiara Luce Badano.”

Após a bênção do Santíssimo e do fim das celebrações, houve um lanche partilhado aberto a toda a comunidade. Foi mais um momento de partilha entre todos em que se construiu mais Ponte.
Por vezes torna-se impossível deixar de dar a impressão pessoal. Ver jovens do 9º ano a dar o seu testemunho de Fé, a partilhar o que sentiram nesta Adoração e a falar abertamente perante uma comunidade de adultos sobre o valor da Vida e da adesão a Deus da forma que vimos é inexplicável. Ficou a certeza que, naqueles momentos, eles tinham estado com o melhor dos catequistas: Jesus! Se Deus quiser, o testemunho da Fé, este nosso tesouro, está muito bem entregue a mais uma nova geração. Quanto a nós, resta-nos uma grande tarefa. Resta-nos velar para que continuem nesta descoberta fantástica de um Deus sempre presente.

A resposta ao vosso esforço ficou visível no grande número de pessoas que permaneceram em oração até ao final e no envolvimento que o rosto de cada um revelava. Em nome da comunidade, um sincero obrigado, grandes jovens!


Luis  Gonçalves



terça-feira, 3 de abril de 2012

Catequese 1º ano



Celebração da Santa Cruz


Celebrar a Cruz é celebrar a vida e o amor na sua plenitude.
É na cruz que Jesus mostra o quanto é nosso amigo e nós, que somos seus amigos, quisemos celebrar e dizer a Jesus que, tal como ele queremos seguir o caminho do amor, o único caminho que gera vida nova. E foi desta forma que iniciamos a nossa Celebração: em caminho… juntos… em oração… e de olhos postos na Cruz junto à qual, no início da Quaresma, seláramos compromisso de conversão.
Esta conversão consistiu em gestos pequenos e concretos, gestos que falam de Deus. E o momento seguinte desta Celebração reflectiu isso mesmo na declamação do poema “Fala-me de Deus” na voz da mãe Liliana. Tudo nos fala de Deus, a vida respira Deus… no serviço ao outro, no pássaro que canta, na flor que se abre, no beijo que se oferece, no sorriso, na mão estendida, na mão que acolhe…. E na Bíblia que se abre a quem, como nós quer conhecer Deus Pai. Em Lc 15, 4-7 e na voz do pai Alexandre, Jesus fez-se ouvir na Parábola da ovelha perdida. Ele revelou-nos um Pai, cheio de misericórdia, que fica feliz sempre que alguém perdido encontra o caminho de volta e regressa ao seu colo de Pai.
 
A dinâmica das correntes fez-nos reflectir nas vezes em que andamos perdidos. Quantas vezes nos esquecemos de sermos amigos? Quantas vezes a preguiça nos” tolhe” os movimentos? Quantas vezes o nosso egoísmo, as nossas mentiras, a nossa falta de amor nos prendem e nos afasta de Jesus? As correntes simbolizam os nossos pecados, aquilo que desagrada a Deus Pai. Conscientes das nossas faltas, pedimos perdão e, um a um, rebentou a sua corrente, certos de que, com a ajuda de Jesus, seremos capazes de viver a vida com amor, ao Seu jeito.


E agora perdoados, e com vontade de nos transformarmos, foi chegado o momento de transformarmos a cruz da morte (dos nossos pecados) na cruz da vida, aquela que suscita em nós gestos renovados. Ao som do badalo dos sinos que anunciam a alegria da transformação, cada família foi colocando flores na cruz e formando, ao mesmo tempo, uma cruz humana.

E foi com alma a transbordar de alegria e carregando a cruz da vida que rumamos em direcção à nossa sala de catequese numa procissão de amigos que sem medo cantava. ”Deixai-me ir que o mundo vai sorrir ao ver-me passar”.

Em cena, logo entrou a flor da Manuela que teimava em morrer. Entender que a flor precisa de morrer para continuar a crescer e a viver e que só morrendo ela vai dar outras flores tão ou mais lindas que a primeira foi o motivo desta encenação que preparou o anuncio da Feliz notícia que logo a seguir em Mc. 16,1-8  nos foi revelada.

Jesus tinha sido morto, mas, no dia de Páscoa, as mulheres foram ao sepulcro e não o viram. Ele tinha Ressuscitado, tinha voltado à vida, Deus Pai não o deixou morto, quis que o seu filho continuasse a viver no meio de nós e esta é realmente uma noticia fabulosa! Jesus está vivo! Nós não vemos com os olhos da cara mas vemo-lo com os olhos do coração, sentimo-lo.

 

Agradecidos a Jesus por estar vivo, rezamos e cantamos felizes “Cristo está vivo Aleluia”.


 As mulheres ficaram felizes e não se calaram, foram, a correr, contar a toda a gente a feliz novidade! E nós, como ficamos? Tal como elas, vamos anunciar a todos a razão da nossa alegria? Sim, este é o nosso compromisso, levar aos outros a novidade da Ressureição de Jesus entregando uma imagem de Jesus para que, também eles, O descubram Vivo.

A primeira pessoa a quem quisemos anunciar a boa notícia foi à Leonor que está a recuperar de uma operação. Escrevemos-lhe uma carta desejando-lhe uma boa recuperação e contando como tudo aconteceu. Esta carta vai por correio e, com certeza, vai anima-la e colocar um sorriso de Páscoa no seu rosto.
No final, o miminho não podia faltar, a cada um foi entregue um cestinho com um doce e votos de uma Feliz Páscoa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012



Jesus entra em Jerusalém

 Começa a Semana Santa. Com ela recordamos e actualizamos a Morte e Ressurreição de Jesus. Tudo começa com a entrada em Jerusalém.
As pessoas aclamaram-no como Messias vitorioso mas Ele só pretendia dar a Sua vida para salvação da humanidade. As pessoas queriam guinda-lo ao poder e lutar ao Seu lado para vencer o inimigo mas Ele proclamava que a violência só gera violência.

O Evangelho proclama que Jesus não é um líder político ou militar que se impões pela força. É um Messias humilde e simples que oferece a Sua vida por toda a humanidade. Ele ensinou-nos uma nova forma de viver e de nos relacionarmos uns com os outros.

Entra, Senhor!
Entra nas nossas cidades! Entra nas nossas casas! Entra nas nossas vidas!Entra, Senhor e traz-nos a bênção de Deus.Entra com a Tua Palavra de libertação. Entra com o Teu Pão que sabe a eternidade.Entra com a Tua cruz que oferece salvação ao mundo.


Meditando par o 6º Domingo da Quaresma