terça-feira, 3 de abril de 2012

Catequese 1º ano



Celebração da Santa Cruz


Celebrar a Cruz é celebrar a vida e o amor na sua plenitude.
É na cruz que Jesus mostra o quanto é nosso amigo e nós, que somos seus amigos, quisemos celebrar e dizer a Jesus que, tal como ele queremos seguir o caminho do amor, o único caminho que gera vida nova. E foi desta forma que iniciamos a nossa Celebração: em caminho… juntos… em oração… e de olhos postos na Cruz junto à qual, no início da Quaresma, seláramos compromisso de conversão.
Esta conversão consistiu em gestos pequenos e concretos, gestos que falam de Deus. E o momento seguinte desta Celebração reflectiu isso mesmo na declamação do poema “Fala-me de Deus” na voz da mãe Liliana. Tudo nos fala de Deus, a vida respira Deus… no serviço ao outro, no pássaro que canta, na flor que se abre, no beijo que se oferece, no sorriso, na mão estendida, na mão que acolhe…. E na Bíblia que se abre a quem, como nós quer conhecer Deus Pai. Em Lc 15, 4-7 e na voz do pai Alexandre, Jesus fez-se ouvir na Parábola da ovelha perdida. Ele revelou-nos um Pai, cheio de misericórdia, que fica feliz sempre que alguém perdido encontra o caminho de volta e regressa ao seu colo de Pai.
 
A dinâmica das correntes fez-nos reflectir nas vezes em que andamos perdidos. Quantas vezes nos esquecemos de sermos amigos? Quantas vezes a preguiça nos” tolhe” os movimentos? Quantas vezes o nosso egoísmo, as nossas mentiras, a nossa falta de amor nos prendem e nos afasta de Jesus? As correntes simbolizam os nossos pecados, aquilo que desagrada a Deus Pai. Conscientes das nossas faltas, pedimos perdão e, um a um, rebentou a sua corrente, certos de que, com a ajuda de Jesus, seremos capazes de viver a vida com amor, ao Seu jeito.


E agora perdoados, e com vontade de nos transformarmos, foi chegado o momento de transformarmos a cruz da morte (dos nossos pecados) na cruz da vida, aquela que suscita em nós gestos renovados. Ao som do badalo dos sinos que anunciam a alegria da transformação, cada família foi colocando flores na cruz e formando, ao mesmo tempo, uma cruz humana.

E foi com alma a transbordar de alegria e carregando a cruz da vida que rumamos em direcção à nossa sala de catequese numa procissão de amigos que sem medo cantava. ”Deixai-me ir que o mundo vai sorrir ao ver-me passar”.

Em cena, logo entrou a flor da Manuela que teimava em morrer. Entender que a flor precisa de morrer para continuar a crescer e a viver e que só morrendo ela vai dar outras flores tão ou mais lindas que a primeira foi o motivo desta encenação que preparou o anuncio da Feliz notícia que logo a seguir em Mc. 16,1-8  nos foi revelada.

Jesus tinha sido morto, mas, no dia de Páscoa, as mulheres foram ao sepulcro e não o viram. Ele tinha Ressuscitado, tinha voltado à vida, Deus Pai não o deixou morto, quis que o seu filho continuasse a viver no meio de nós e esta é realmente uma noticia fabulosa! Jesus está vivo! Nós não vemos com os olhos da cara mas vemo-lo com os olhos do coração, sentimo-lo.

 

Agradecidos a Jesus por estar vivo, rezamos e cantamos felizes “Cristo está vivo Aleluia”.


 As mulheres ficaram felizes e não se calaram, foram, a correr, contar a toda a gente a feliz novidade! E nós, como ficamos? Tal como elas, vamos anunciar a todos a razão da nossa alegria? Sim, este é o nosso compromisso, levar aos outros a novidade da Ressureição de Jesus entregando uma imagem de Jesus para que, também eles, O descubram Vivo.

A primeira pessoa a quem quisemos anunciar a boa notícia foi à Leonor que está a recuperar de uma operação. Escrevemos-lhe uma carta desejando-lhe uma boa recuperação e contando como tudo aconteceu. Esta carta vai por correio e, com certeza, vai anima-la e colocar um sorriso de Páscoa no seu rosto.
No final, o miminho não podia faltar, a cada um foi entregue um cestinho com um doce e votos de uma Feliz Páscoa.

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