«Palavras, leva-as o vento»
( …) A parábola de Jesus, conta-nos que um homem tinha dois filhos a
quem convidou a trabalhar na Sua vinha. O primeiro respondeu afirmativamente,
mas não chegou a ir trabalhar e o segundo apresentou-se renitente em aceitar,
mas acabou por fazer a vontade do Pai.
Neste ensinamento de
Cristo, recordamos o adágio popular: «Palavras, leva-as o vento» e assumimos
que o caminho de conversão a Cristo, que somos chamados a percorrer
diariamente, requer que passemos das intenções à concretização das boas obras.
João Cassiano mestre
de espiritualidade dos inícios do século V, dizia: «ninguém pode combater as
guerras do Senhor com um duplo coração», por isso rezamos a Deus nesta manhã,
que nos ensine a usar bem a liberdade, que nunca permita em nós a existência de
um coração duplo, fonte de incoerência e vidas paralelas, mas que nos guie em
gestos e compromissos em favor de um mundo mais verdadeiro e por isso mais
justo, mais parecido com o mundo novo, já presente nas bem-aventuranças de
Jesus.
+Francisco José Senra Coelho – Braga
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