«Não é um Deus de mortos,
mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos.»
Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No
entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das
categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa
existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma
como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta
no horizonte do crente.
A mensagem de Jesus é uma mensagem de esperança. Ele veio anunciar um
Reino no qual a única filiação real e eterna é aquela que nos liga a Deus. Ele
apresenta Deus como um ser de relação: relação do Pai com o Filho na comunhão
realizada pelo Espírito. Mas relação também de Deus com a humanidade. A relação
com Deus não conhece a morte: se o homem é chamado a ressuscitar, é porque Deus
quer selar uma aliança eterna à qual Ele é sempre fiel.
“Obrigado, meu Deus, pelo infinito e eterno amor por cada um de nós.
Que ele seja agente de transformação das nossas atitudes em gestos de
verdadeiro encontro conTigo e com o próximo que formos encontrando ao longo da
nossa vida.”
Meditando para o 32º Domingo do tempo comum do ano C
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