quinta-feira, 28 de junho de 2018


Para Reflectir

" Deus não vai perguntar quantas coisas boas fizeste, mas sim quanto de Amor colocaste naquilo que fizeste. "


Madre Teresa de Calcutá





terça-feira, 26 de junho de 2018


24 de Junho - Celebração do Nascimento de João Batista


       João Batista, além da Virgem Maria, é o único santo de quem a Liturgia celebra o nascimento. João, como “Precursor” de Jesus teve, de fato, um papel único na História da Salvação. Filho de Zacarias e de Isabel, a sua vida não desabrochou por iniciativa humana, mas por dom de Deus a dois pais de idade avançada e, por isso, já sem possibilidade de gerar filhos. Situado na charneira entre o Antigo e o Novo Testamento, como Precursor, João é considerado profeta de um e outro Testamento. O paralelismo estabelecido por Lucas entre a infância de Jesus e de João Batista levou a Liturgia a celebrar o nascimento de ambos: o de Jesus no solstício de Inverno e o de João no solstício de Verão.

       A festa do nascimento de João Batista leva-nos a pensar no amor preveniente de Deus e na importância das suas preparações para o acolhermos devidamente e com fruto. Deus prepara o nascimento de João: um anjo anuncia a Zacarias que a sua mulher, idosa e estéril, vai ter um filho, cujo nascimento alegrará a muitos; inesperadamente, o nome da criança não é Zacarias, mas João, cujo significado é: “Deus faz graça”; João é enviado a preparar os caminhos do Senhor, o “ano de graça” do Senhor, a vinda de Jesus. Como o agricultor prepara o terreno antes de lhe lançar a semente, assim Deus prepara os tempos e os corações para receberem os seus dons. 


       É por isso que havemos de viver vigilantes, de estar atentos à ação de Deus em nós e nos outros, para a sabermos discernir no meio dos acontecimentos humanos e nas mais variadas situações da nossa vida. João ajuda-nos a estarmos atentos a Jesus e ao que Ele quer fazer em nós e no nosso mundo. João acreditou e indicou Jesus aos que o seguiam: “depois de mim, virá alguém maior do que eu… Eis o Cordeiro de Deus!”

       Por todas estas razões, o dia 24 de Junho, é um dia de alegria para a Igreja. E, todavia, João foi um profeta austero, que pregou a penitência com uma linguagem pouco amável: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de conversão e não vos iludais a vós mesmos, dizendo: ‘Temos por pai a Abraão!’” (Mt 3, 7-8). O profeta exortava a uma penitência que se torna alegria, alegria da purificação, alegria da vinda do Senhor.


       A missão de João Batista é, de certo modo, a missão de todo o crente: preparar a vinda do Senhor, o que é mais do que simplesmente anunciar. É preciso por ao serviço de Jesus não só as nossas palavras, mas também a nossa vida toda.


segunda-feira, 25 de junho de 2018



Meditando sobre a liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum


Deus preocupa-se com os dramas dos homens? Onde está Ele nos momentos de sofrimento e de dificuldade que enfrentamos ao longo da nossa vida? A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação.

No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo… Marcos garante-nos que os discípulos nunca estão sozinhos a enfrentar as tempestades que todos os dias se levantam no mar da vida… Os discípulos nada têm a temer, porque Cristo vai com eles, ajudando-os a vencer a oposição das forças que se opõe à vida e à salvação dos homens.

Diz o Evangelho:

Naquele dia, ao cair da tarde,
Jesus disse aos seus discípulos:
«Passemos à outra margem do lago».

Seria para repousar? Seria para propor aos seus Apóstolos uma forma de retiro? O facto é que Jesus convida os seus discípulos a passar para a outra margem. A travessia do lago não é de repouso, levanta-se uma tempestade violenta e os Apóstolos estão aterrorizados. Sabem que não estão sozinhos no barco. Eles, os especialistas do lago, admiram-se com o sono de Jesus. Estão perdidos, então despertam Jesus, Ele que veio salvar os que estavam perdidos. Ele vai manifestar, então, que tem autoridade sobre todas as forças da morte, e dá uma ordem: “Silêncio! Cala-te!” E fez-se uma grande calmaria.

Os Apóstolos, naquele dia, não passaram apenas para a outra margem… Passaram do medo à confiança, graças ao “Passador” que tinha embarcado com eles.

Nunca esqueçamos de fazer subir Cristo para o nosso barco, para passarmos com Ele…





quinta-feira, 21 de junho de 2018


Para Reflectir

 " Uma imagem que vale mais que mil palavras "






quarta-feira, 20 de junho de 2018


Santo António

       No dia 13 de junho, celebrou-se o dia de Santo António, o qual foi considerado pelo Papa João Paulo II como "um homem evangélico", pela sua luta em viver o Evangelho no quotidiano.
       
       Santo António, tentou esclarecer a importância do desapego das coisas materiais, exaltando a calma, a solidão e o silêncio, como forma de escutar e ver a Deus. 
     
       Santo António, era frade franciscano e ajudava sempre os pobres. 

       Conta a lenda, que certo dia, Santo António, terá ajudado uma rapariga pobre a casar.         
       Ora, diz-nos a lenda que a rapariga não tinha dinheiro para apresentar como dote e Santo António pediu-lhe para ter fé. O que sucedeu, foi que, momentos depois, e de forma milagrosa, surgiram moedas de ouro, possibilitando à rapariga ter o dote necessário para o casamento. 

       Todos os dias, ele distribuía alimento aos que passavam fome. 

       E, é por força desta fé, que em vários lugares do mundo, existem pessoas a distribuírem alimentos e pães para ajudar os mais carentes.

  

segunda-feira, 18 de junho de 2018



Para Reflectir

Porque a abundância material não substitui a abundância afectiva!

O Amor é insubstituível !




sexta-feira, 15 de junho de 2018



Junho: Mês dos Santos Populares



       Santo António, português nascido em Lisboa há oito séculos, ofereceu-se, ainda jovem, doutorado em Coimbra, como missionário em África. Quando regressava a Portugal, por doença, uma tempes­tade obrigou o barco a rumar a Itália, onde viria a tornar-se famoso pregador, morrendo aos 36 anos, com fama de santidade.

       S. João (Batista) e S. Pedro (o Pescador Apóstolo) são figuras que testemunharam, na Palestina, a vida de Cristo.

       Por todo o nosso país, do Minho aos Açores, como em todas as latitudes do globo, há nichos, capelas e igrejas com imagens destes santos, normalmente assim retratados iconograficamente:

       Santo António com o Menino Jesus; S. João com um cordeiro (o Cordeiro de Deus), e S. Pedro com as chaves (do Reino dos Céus).

       Neste mês de junho, estes três santos recebem por todo o país a homenagem do nosso povo, não faltando novenas, cascatas, marchas e rusgas populares, verbenas, concursos de quadras populares e festas e romarias.

       Em homenagem a estes gran­des vultos da Igreja, de quem é devoto desde criança, aqui deixa o autor uma quadra:



       Santo António, o primeiro,

       São João pouco depois,

       E a seguir a estes dois,

       Vem São Pedro, o terceiro.






Texto: Aníbal dos Santos Gomes



terça-feira, 12 de junho de 2018





       O ano catequético está a chegar ao fim, por isso, decidimos estar, em força, na Eucaristia, todos os meninos da catequese, para agradecer a Jesus tudo aquilo que Ele nos quis dizer ao longo deste ano.

       Na partilha do pão e do vinho, corpo e sangue de Jesus, fazemos a experiência do amor de Jesus por cada um, amor que queremos levar para partilhar com os outros no nosso dia a dia.

       E foi com o coração em festa que acolhemos a procissão de entrada para, juntos louvarmos o nosso amigo Jesus.

No ofertório oferecemos a nossa fé que queremos ver fortificada, o pão que mata a nossa fome de amor, o vinho que nos traz a verdadeira alegria, e umas pegadas que simbolizam a caminhada que fizemos ao longo deste ano de catequese.

Cantamos e rezamos para agradecer a presença de Jesus na nossa vida e pedimos-lhe que oriente o nosso caminhar.

       Hoje Jesus disse-nos que para sermos felizes temos de nos manter unidos a Deus Pai fazendo a Sua vontade, tal como Ele o fez. Se fizermos a Sua vontade dificilmente maus sentimentos, pensamentos e ações vão “manchar” a nossa vida.

       E, diante de toda a comunidade, dissemos que queremos fazer a vontade de Deus Pai cantando assim: 



Seguindo estes ensinamentos de Jesus certamente seremos mais felizes😊

Belo desafio levamos para as nossas férias….


segunda-feira, 11 de junho de 2018


Meditando para o 10º Domingo do Tempo Comum - Ano B

“Fazer a vontade de Deus”




O tema principal do texto do Evangelho deste domingo – sobre a identidade de Jesus – mostra que desde os inícios do cristianismo os cristãos sentiram necessidade de responder à pergunta: “Quem é Jesus?”. É importante que todos os cristãos conheçam a identidade de Jesus, até mesmo para poderem estabelecer com Ele uma relação personalizada.

O método para estabelecer uma relação de familiaridade com Jesus passa necessariamente por seguir o seu exemplo: é Ele o primeiro a fazer a vontade de Deus, mesmo quando isso acarreta incompreensão e rejeição do seu ministério. O cristão continua no mundo a missão de Jesus e tem como único horizonte fazer a vontade de Deus;

Quando o cristão se decide a seguir Jesus, isso implica necessariamente que renuncie às forças do mal. Tal como Jesus estabelece uma clara separação entre o seu serviço e o poder do mal, desde o primeiro momento da vida cristã, os cristãos são chamados a renunciar às forças do mal e a fazer a sua profissão de fé em Deus.


Dá-nos, Senhor, um coração sensível e fraterno, capaz de escutar e de recomeçar.

Mantém-nos reunidos, Senhor, à volta do pão e da palavra.

Ajuda-nos a discernir os rumos a seguir nos caminhos sinuosos deste tempo.

Capela da Ponte de Rio Tinto


quinta-feira, 7 de junho de 2018



Oração do Papa Francisco à Sagrada Família


"Jesus, Maria e José a vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos"

Jesus, Maria e José
a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje, dirigimos o olhar
com admiração e confiança;
em vós contemplamos

a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.

Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
doa-nos o olhar claro
que sabe reconhecer a obra da providência
nas realidades cotidianas da vida.

Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.

Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz
para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.

Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos.»






terça-feira, 5 de junho de 2018


Sagrado Coração de Jesus


       O mês de junho é dedicado pela Igreja Católica ao Sagrado Coração de Jesus. 
       
       Esta devoção, apesar de já existir desde o início da Igreja, ganhou mais intensidade em 16 de junho de 1675, quando Jesus apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e lhe mostrou o seu Coração rodeado por chamas de amor, coroado por espinhos, com uma cruz e uma ferida aberta da qual brotava sangue.

       Jesus terá dito à Santa Margarida Maria Alacoque: "Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões, irreverências e sacrilégios..."

       Cada um destes detalhes tem uma explicação e simbolismo:

       - O Coração é o membro nobre, símbolo do amor que Deus tem por nós.
       
       - A Cruz simboliza não apenas a que Ele levou até ao Calvário para consumar a redenção, mas também os nossos pecados, indiferenças e falta de Fé.

        - Os Espinhos simbolizam a frieza das almas que não rezam, que não recebem os Sacramentos, que esquecem facilmente as suas obrigações e não procuram corrigir os seus defeitos. 

        - A Ferida da lança simboliza os que o atacam, blasfemam, adoram a satanás e abandonam a Igreja. 
   
       - As Chamas representam a fornalha de amor, de misericórdia que Nosso Senhor tem para com os homens.

       A devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho:

       - o gesto de São João, discípulo amado, ao encostar a sua cabeça a Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23);
   
       - na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). 

       Por um lado, temos o consolo pela dor da véspera da sua morte, e pelo outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.

       O Papa Bento XVI afirmou a este propósito que: "a contemplação do 'lado trespassado pela lança', na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, como uma forma passageira de culto ou de devoção, mas antes como uma expressão histórico-devocional e imprescindível para uma relação viva com Deus". 


segunda-feira, 4 de junho de 2018


Para Reflectir


''Existe uma força extremamente poderosa! É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está dentro de qualquer fenómeno que actua no Universo. Esta força universal é o Amor.''

Albert Einstein




sexta-feira, 1 de junho de 2018



O Corpo de Deus



       O dia do Corpo de Deus é um feriado nacional religioso que se celebra sempre a uma quinta-feira. Esta data celebra-se na segunda quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes.
       Corpo de Deus provém do latim " Corpus Christis "
       Trata-se de uma celebração católica, que tem como objectivo celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
       Vejamos então o seu significado: No ano de 1263, um sacerdote de nome Pedro, originário de Praga, iniciou uma peregrinação a Roma como forma de revigorar a sua Fé.
       Ao aproximar-se de Bolsena, decidiu entrar na cidade para se poder prostrar diante do túmulo de Santa Cristina, da qual era muito devoto, tendo resolvido ali celebrar a Eucaristia.
       Sucede que, durante a Missa, ele pediu insistentemente a intercessão da Santa a fim de conseguir aquela mesma fortaleza na fé, que a fez enfrentar o martírio.
       E, sem mais, no momento da Consagração, enquanto segurava a hóstia nas suas mãos, e pronunciava as palavras rituais: "Isto é o meu Corpo...", a hóstia adquiriu uma tonalidade avermelhada e começou a gotejar sangue.
       Todos os presentes puderam contemplar o milagre, e de imediato começaram a chorar e a pedir misericória, ao mesmo tempo que sentia uma presença e diziam entre si: " Ele está presente".
       No dia 11 de Agosto de 1264 através da bula Transiturus de Hoc Mundo instituiu-se a Festa de Corpus Christis.
       Cinquenta anos mais tarde, o Papa Clemente V, tornou obrigatória a celebração da Festa da Eucaristia.
       E, em meados do século XVI, o Concilio de Trento, oficializou as procissões eucarísticas, como acção de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública de fé na presença real de Cristo na Hóstia Sagrada.