Símbolos da
Jornada Mundial da Juventude percorrem a Diocese este mês de abril
A Sexta-Feira Santa a Sexta da Paixão
Sucede o fim da Quaresma (período de penitência de 40 dias que começa a seguir do Carnaval), na Quarta-feira de cinzas.
O feriado da Paixão de Cristo é o primeiro dos três dias que celebram a ressurreição do Messias que morreu na cruz para salvar os seres humanos dos seus pecados.
Nesta data, acontecem diversos rituais religiosos. A Igreja Católica aconselha aos fiéis cristãos a fazerem algum tipo de penitência, como jejum e a abstinência de carne ou de qualquer ato que se refira ao prazer mundano.
Procissões, Via sacras e a Adoração da Cruz são alguns dos rituais que que fazem parte das tradições que vão acontecendo um pouco por todo o mundo cristão típicas da Sexta-Feira da Paixão.
Na nossa Paróquia teremos as laudes ás 10h na cripta e a celebração da Paixão do Senhor ás 16h na Igreja Matriz seguida da procissão do enterro do Senhor pelas 18h.
Quinta-feira
Santa, celebrada hoje, é uma das datas mais
importantes do ano para nós. Neste dia relembramos a Última Ceia de Jesus com os seus discípulos.
Na Quinta-feira Santa, os cristãos celebram o episódio
em que Jesus lava os pés de seus discípulos durante celebrações da Pessach, a "Páscoa judaica", que comemora a libertação
dos hebreus da escravidão no Egito. Segundo a Bíblia, essa foi a Última Ceia de
Jesus com seus discípulos e quando ele instituiu o sacramento da Eucaristia.
Essa data influencia cerimônias de lava-pés e santos óleos, comuns em muitas
igrejas de todo o mundo.
A Semana Santa celebra a Paixão, Morte e Ressurreição
de Jesus Cristo com 5 dias de significado religioso para os cristãos: Domingo
de Ramos, Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa, Sábado de Aleluia e Páscoa.
Hoje, na nossa Paróquia, a celebração da ceia do Senhor, será ás 21,30h na Igreja Matriz.
No sábado passado na Eucaristia do Domingo de Ramos da
Paixão do Senhor, a comunidade, em força, fez-se presente numa celebração
marcada pelo rito da Bênção e Procissão de Ramos, antes da missa que nos recorda a entrada solene de Jesus, em Jerusalém aclamado como Rei.
Nesta celebração que marca o início da semana Santa, na qual se celebra a Paixão Morte e Ressurreição de Jesus, quisemos celebrar juntos Aquele a quem devemos dar nossas honras e glórias, não às coisas do mundo.
Jesus mostra-nos que seu reino é um reino de humildade.
Sempre ficou junto do povo, sendo que todas as pessoas, doentes e sofredoras,
podiam aproximar-se Dele. Nunca excluiu ninguém, todos encontravam nele o
acolhimento que necessitavam.
Todos nós que O acolhemos com ramos benzidos e cheios de
alegria, neste dia quisemos manifestar a nossa vontade de fazer o caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
Vivamos a Semana Santa na oração e na contemplação de Jesus
Cristo, a essência do nosso ser e da comunhão de irmãos em Igreja!
A ÚLTIMA CEIA DE JESUS COM OS DISCÍPULOS
No início deste
nosso encontro, começamos por lembrar as vezes que estivemos juntos com o único
propósito de conviver e de partilhar a refeição. Estes momentos serviram para
nos conhecermos melhor e para criar laços de amizade. A pandemia veio
impossibilitar que esses encontros continuassem, mas estamos ansiosos por
voltar a viver esses momentos.
No dia a dia, as
pessoas nem sempre tem tempo para estar juntas: os pais saem cedo para
trabalhar, as crianças passam o dia na escola. O melhor momento para estarem
juntos é a hora da refeição. Sem ter a televisão ligada, o tempo que passamos à
mesa pode ser aproveitado para conversarmos e nos conhecermos melhor. O
convívio à volta da mesa aprofunda os nossos laços familiares, fortalece o amor
por aqueles de quem gostamos.
As refeições
podem ser momentos muito bonitos de encontro das famílias e dos amigos. Podem
ser momentos que nos ajudam a descobrir os outros e a sermos mais felizes… Mais
do que servirem para nos alimentar, as refeições tornaram-se um espaço de
encontro da família, de reunião dos amigos, a oportunidade para se experimentar
momentos de felicidade.
Para Jesus as
refeições eram momentos muito bonitos de alegria, de convívio, de amizade, de
fraternidade, pois as refeições tomadas em conjunto podiam ajudar as pessoas a
perceber como viver o “Reino”. por isso, Jesus fazia uma coisa que não era habitual:
Ele não se sentava só com os amigos, mas também com aqueles de quem ninguém
gostava: as pessoas marginalizadas, ou que eram consideradas pecadoras.
Porque é que
Jesus fazia isto? Para mostrar que Deus não punha ninguém de lado, que gostava
de todos mesmo daqueles que por vezes faziam coisas erradas. Assim, Jesus
mostrava que n “Reino” todas as pessoas tinham lugar, todos pertenciam à
família dos filhos amados de Deus.
Jesus gostava
tanto destes momentos de convívio à mesa que, quando chegou o momento mais
importante da sua vida, Ele quis fazer uma ceia de despedida com os seus amigos,
que seria a Última Ceia que comeriam juntos.
Os amigos de
Jesus ficaram tristes e preocupados. Eles sabiam que as autoridades tinham
decidido matar Jesus e tinham medo. O que iria acontecer se Jesus fosse morto?
Sem Jesus, eles sentir-se-iam com força e com coragem para continuar a
construir o Reino de Deus, o grande sonho de Jesus?
Foi então que
Jesus fez gestos e disse palavras que ninguém esperava: Mt 26, 26-29
“Tomai, comei: isto é o meu corpo” – Jesus queria dizer: enquanto andei convosco fiz tudo para ajudar as pessoas, reparti a minha vida com toda a gente, estive atento a todos os que precisavam de mim. É desta forma que deveis viver. Tomai esta vida que eu vivi e que vos deixo, colocai-a dentro do vosso coração e, todos os dias, fazei os mesmos gestos de amor e de ajuda aos outros que me vistes fazer.
“Tomai e bebei, isto é o meu sangue, que será derramado por muitos” – Jesus queria dizer: daqui a poucas horas, eu vou morrer na cruz. Vão-me matar e eu vou derramar todo o meu sangue porque quis mostrar a todas as pessoas como é que devem viver para construírem um mundo novo e serem felizes. Quis fazer as coisas desta forma porque vos amo muito … E vós, meus amigos, fazei com que este amor que eu sempre tive por todos esteja dentro de vós, esteja no vosso coração, e se transforme em gestos de amor para com as pessoas que vós ides encontrar na vossa vida.
Foi então que os
amigos de Jesus perceberam que nunca ficariam sozinhos a construir o Reino de
Deus, pois Jesus estaria sempre com eles. Sempre que se reunissem à volta da
mesa e repetissem os gestos e as palavras de Jesus, Ele estaria ali, a falar
com eles, a dar-lhes Vida, a mostrar-lhes o seu amor.
Nos dias de
hoje, continuamos a repetir este gesto na Eucaristia. Quando vamos à missa,
somos a família de Jesus, que se reúne com Ele à volta da mesa, para falar com
Ele e para receber o pão e o vinho que nos trazem a Vida e o amor de Jesus. A
Missa é o momento em que os amigos de Jesus se juntam para comer com Ele e
sentimo-nos mais próximos de Jesus.
Sempre que
celebramos a Eucaristia, somos uma grande família de irmãos que se juntam à
mesa de Jesus para fazer uma grande festa. Por isso é tão bonito e importante
participar na celebração da Eucaristia.
Quando vamos à
Eucaristia e recebemos o Alimento de Jesus, levamos connosco a Vida que Jesus
nos oferece, para levá-la às outras pessoas, através dos nossos gestos de
bondade, de ajuda, de partilha, de amor.
“Obrigada Jesus por teres ficado connosco, para nos dar força e
coragem para continuarmos a seguir o Teu caminho. Que a Teu alimento transforme
a nosso coração para sermos melhores pessoas, construtores de um mundo novo.”
Boa semana com
Jesus, e até Sábado! J
Neste tempo forte em que nos preparamos para a Páscoa, a
catequese, esteve reunida, em oração,
desta vez dinamizando a Via cara comunitária da nossa paróquia.
Que todos possamos ter uma intensa vivência quaresmal, para
celebrarmos na alegria espiritual a Páscoa do Senhor!