Catequese 1º ano

Preparar a vinda do senhor na catequese e em família

Neste 1º Domingo de Advento, deixemo-nos guiar pela família de Nazaré. A família de Nazaré baseia-se e funda-se na rocha firme do amor. É aí que começa o presépio, depois, claro está, da amorosa iniciativa de Deus, em escolher Maria e José para serem a família terrena de Jesus. Estar vigilante é estar em comunhão com os irmãos e com Deus.

 

Senhor, ajuda-nos a estarmos vigilantes e que sejamos testemunhas do teu Amor. Que o nosso lar esteja rodeado de Amor e alegria para melhor acolhermos o Salvador que nasce.





Compromisso/desafio: Um gesto de Amor para com os irmãos que nos rodeiam.

Catequese 3º ano

A UNIÃO QUE DEUS DESEJA

Olhai, vigiai...

Para o Senhor, estamos sempre a tempo de começar de novo.

Cada Advento é uma nova oportunidade para nos deixarmos moldar por Ele, para refazer aquilo que não é pleno na nossa vida.

Deus vem libertar-nos de mediocridade, da rotina que se repete, da vida em tons de cinzento.

Deus enche de cor a nossa existência.

O tempo do Advento é, também, o tempo da espera do Senhor. O Evangelho deste domingo diz-nos como deve ser essa espera… A palavra mágica é “vigilância”: o verdadeiro discípulo deve estar sempre “vigilante”, cumprindo com coragem e determinação a missão que Deus lhe confiou. Estar “vigilante” não significa, contudo, preocupar-se em ter sempre a “alminha” limpa para que a morte não o apanhe com pecados por perdoar; mas significa viver sempre activo, empenhado, comprometido na construção de um mundo de vida, de amor e de paz. Significa cumprir, com coerência e sem meias tintas, os compromissos assumidos no dia do baptismo e ser um sinal vivo do amor e da bondade de Deus no mundo.

Que o Senhor nos dê ânimo para criar a vida e nos impeça de dormitar no caminho.

 

Meditando para o 1º Domingo do advento do ano B

Tu és especial!

No início de uma conferência, um famoso orador mostrou uma nota de vinte euros, e perguntou:

— Quem deseja esta nota?

A maior parte da assembleia ergueu as mãos.

O conferencista amarrotou-a e voltou a perguntar, enquanto a exibia:

— Quem está ainda interessado nela?

A maior parte da assembleia voltou a erguer as mãos.

Então, deixou-a cair no chão e pisou-a violentamente. Depois, pegou nela, suja e amarrotada, e perguntou de novo:

— E agora? Ainda há alguém que a queira?

E mais uma vez as mãos se ergueram.

— Meus amigos — continuou o conferencista —, seja o que for que eu faça com esta nota, a maior parte das pessoas permanecerá interessada nela, porque, apesar do seu aspecto, não perde valor. Limpa ou suja, amarrotada ou não, valerá sempre vinte euros. Mas, como podem calcular, não vim aqui para vos falar de questões financeiras. Acontece muitas vezes, na vida pessoal, que somos amarrotados, humilhados e conspurcados por decisões que tomamos ou por circunstâncias que não dependem da nossa vontade. Quando tal sucede, sentimo-nos profundamente desvalorizados ou mesmo insignificantes. Mas, aconteça o que acontecer, seja qual for a forma como nos sentimos, nunca perderemos objectivamente o nosso valor nem a nossa dignidade. Quer estejamos sujos ou limpos, diminuídos ou inteiros, nada nos pode roubar o que verdadeiramente somos. É que o valor das nossas vidas não reside fundamentalmente no que fazemos ou sabemos, reside sobretudo no que somos. E todos somos especiais, porque únicos e irrepetíveis. No meio das adversidades da vida, não nos esqueçamos disto!

Autor desconhecido

catequese 1º ano

O mundo está cheio de coisas lindas e boas para todos nós.

A Natureza é linda e faz-nos felizes.

Deus Pai criou e continua a criar tudo para nós porque nos ama e quer ver felizes.

Agora já sabemos porque é importante respeitar e amar a natureza. Cuidar e admirar as coisas belas do mundo, é algo que podemos fazer todos os dias, agradecendo a Deus Pai a cada momento:

Obrigada Deus Pai, pelo mundo que criaste para nós.

Jesus é Rei?

 Esta é uma boa pergunta para reflectirmos ao longo da semana. Jesus é Rei:

-Porque se fez um de nós, Ele reina pela Solidariedade;

-Porque nos serviu, Ele reina pelo Amor;

-Porque é nele que o mundo será julgado, Ele reina pela Verdade;

-Porque é o único que nos pode fazer felizes, Ele reina pela Vida.

Sim! Jesus é Rei. Mas o seu reino nada tem a ver com o triunfalismo dos reinos humanos. Jesus, entrou como rei em Jerusalém sentado num jumentinho, símbolo da humildade e serviço; teve como coroa os espinhos; como ceptro, uma cana; como manto, um farrapo; como trono, a cruz; como mandamento, o Amor; como armada, um conjunto de homens desarmados; como lei, as bem-aventuranças. O seu Reino será um mundo de paz.

Ele é Rei porque é Servo, porque nos amou de tal maneira que deu a vida por nós e por toda a humanidade.

O reinado de Cristo não se impõe pela força, não se me pelas medidas materiais, não se rege pelos critérios humanos. Por isso mesmo, a Festa que celebramos é uma firme e humilde proclamação do Senhorio de Jesus, na certeza de que o seu Reino já está presente no mundo e manifesta-se nas coisas pequenas e humildes, a começar pela nossa vida. Somos convidados a segui-l’O e a fazer com que se realize este Reino. Fazemo-lo sempre que formos construtores da Paz.

Meditando para o 34º Domingo do tempo comum do ano A

O Patinho feio

Catequese 1º ano

E, como os amigos de Jesus gostam de se reunir na Igreja, também quisemos marcar encontro com Jesus na Missa, que todos os Sábados celebramos às 17,30h.

Foi um momento muito especial: os meninos foram acolhidos pelo Sacerdote e pela comunidade; uma mãe leu a 2ª Leitura; e, no momento de acção, os pais agradeceram a Jesus o dom da vida e os talentos concedidos e, os meninos, a cantar, agradeceram a Jesus o seu amor.

 Senhor Jesus,

Tu colocaste em nós uma vida cheia de oportunidades, encheste-nos de qualidades positivas e abençoaste-nos com os filhos que hoje aqui chamaste.

Dá-nos a coragem para sabermos participar com dedicação e responsabilidade na catequese para que os nossos filhos cresçam felizes na descoberta de Jesus.

Obrigado Senhor porque nos chamaste a fazer parte desta comunidade por Ti convocada na mesma fé, na mesma esperança e no mesmo amor.

Obrigado pelos “talentos” que depositaste nas nossas vidas, dá-nos energia e imaginação para os saber pôr a render.

Obrigado Senhor Jesus porque apesar das incoerências e erros da nossa vida continuas a amar-nos e a chamar-nos ao grupo dos amigos de Jesus - a Igreja.

Ajuda-nos a frutificar as qualidades boas que há na nossa existência.

Obrigado por tudo, Senhor Jesus.

Catequese 1º ano

Jesus chama cada um de nós para fazermos parte do grupo dos Seus amigos. Convida-nos para a Sua casa, a Igreja, que também se chama a Casa de Deus.

Na Igreja reúnem-se os amigos de Jesus, para estarem perto d’Ele, para Lhe falar como a um amigo e, para escutar a Sua Palavra:

Todas as semanas Jesus prepara uma festa para nós: a Missa, que também chamamos Eucaristia. Nesta festa escutamos a Palavra de Jesus, que é lida pelos Leitores e pelo Sacerdote. Por isso, devemos de estar muito atentos na Missa, para escutar com muita atenção o que Jesus nos quer dizer.
Com muita alegria, quisemos dizer a todos que:

“Queremos pertencer ao Grupo dos Amigos de Jesus.”

E, felizes por termos Jesus como amigo, quisemos agradecer-Lhe o seu amor por nós:

“Ò Jesus, obrigada por seres meu amigo.

Ajuda-me a ser também amigo dos outros.”

Fazer render os talentos

Deus dá a cada um certos dons e talentos. Estes dons e talentos têm uma dimensão pessoal, pois ajudam o nosso desenvolvimento, mas têm ao mesmo tempo uma dimensão social: orientam-se também à mútua edificação. Assim, ao pôr os próprios dons à disposição dos demais, estes convertem-se numa riqueza para todos. Neste sentido, todos temos necessidade uns dos outros.

Na parábola dos talentos: o Senhor reparte um, dois ou cinco talentos, para que cada qual os administre e multiplique.

Não importa que tipo de talento temos, sejam normais sejam espectaculares. Cada um tem a responsabilidade de conhecer e aceitar com humildade, e de verdade, os dons e talentos que recebeu. O importante é ter uma postura activa e responsável.

A nossa própria resposta deve assemelhar-se o mais possível à dos dois servos fiéis: actuar prontamente, com generosidade, com iniciativa para “multiplicar” nossos talentos, superando toda atitude de temor, insegurança, mesquinhez, covardia ou egoísmo.

O discípulo de Cristo é aquele que encontra no Plano de Deus um critério superior e objectivo para desenvolver seus próprios dons e talentos e pô-los ao serviço dos demais. Quem isto procura, alcança seu verdadeiro desdobramento, que não é outro senão o desdobramento no amor, a perfeição da caridade.

Meditando para o 33º Domingo do tempo comum do ano A

 

Catequese 1º ano

No passado Sábado, dia 5 de Novembro, a comunidade paroquial, na Igreja de Santa Maria, acolheu e recebeu de braços abertos os meninos que responderam ao apelo de Jesus para virem à catequese.

 Conhecer a Igreja Mãe foi o primeiro passo que demos no sentido de dizer: “sim, eu faço parte desta comunidade que hoje me acolhe para o que der e vier”.

E foi, em clima de alegria e festa, que festejamos este “acolhimento”

A FESTA DO ACOLHIMENTO é aquela em que celebramos o facto de estarmos a saborear como é bom Acolher Jesus no nosso coração. É, igualmente, um momento em que festejamos a forma calorosa como Jesus nos acolheu desde que existimos, mostrando-nos através dos nossos pais, irmãos, família e amigos que não há nada melhor do que AMAR e SER AMADO.

 Foi muito bom festejar tudo isto, foi melhor ainda sentirmo-nos acolhidos por todos e, por isso, obrigado a todos pelos abraços calorosos, pelos gestos de afecto e olhares ternurentos. Obrigado a todos os que estiveram presentes, são muito importantes para nós!

Catequese 3º ano

Em Cristo, somos felizes!

Senhor,

que munca se apague

a luz da Tua presença emtre nós.

Senhor,

 que munca se apague

 luz das nossas lâmpadas.

Queremos iluminar o caminho

de quem, cansado da vida,

se adensou na noite

da solidão e da amargura.

Queremos manter aceso

o esplendor da nossa alegria

para aprender a sorrir

àqueles que perderam a esperança.

Senhor,

 que nunca se apague

a luz da Tua presença

amiga e solidária.

Vigiai e estai preparados

Percorremos um caminho de altos e baixos, em que os momentos de entusiasmo e de compromisso alternam com os momentos de instalação, de comodismo, de adormecimento, de pouco empenho. As dificuldades da caminhada, os apelos do mundo, a monotonia, a nossa fragilidade levam-nos, frequentemente, a esquecer os valores do Reino e a correr atrás de valores efémeros, que parecem garantir-nos a felicidade e só nos arrastam para caminhos de escravidão e de frustração. O Evangelho deste domingo lembra-nos que a segunda vinda do Senhor deve estar sempre no horizonte final da nossa existência e que não podemos alienar os valores do Evangelho, pois só eles nos mantêm identificados com esse Senhor Jesus que há-de voltar para nos oferecer a vida plena e definitiva. Não devemos de nos preocupar apenas com o nosso encontro final com Jesus, pois esse momento não será o nosso único encontro com o Senhor… Jesus vem ao nosso encontro todos os dias e reclama o nosso empenho e o nosso compromisso na construção de um mundo novo – o mundo do Reino. Ele faz ecoar o seu apelo na Palavra de Deus que nos questiona, na miséria de um pobre que nos interpela, no pedido de socorro de um homem escravizado, na solidão de um velho carente de amor e de afecto…Enquanto caminhamos nesta terra devemos, pois, manter-nos atentos e vigilantes, fiéis aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com esse Reino que Ele nos mandou construir.


Meditando para o 32º Domingo do tempo comum do ano A - Dehonianos

Catequese 1º ano

Todos precisamos de amigos.

Amigos são aqueles que gostam de nós, que nos respeitam, dão-nos carinho e ajudam-nos quando precisamos.

Na catequese os meninos conheceram um Amigo muito especial, Jesus, o “nosso melhor Amigo”, que nos ama incondicionalmente, que nos pega ao colo e no dá força.

Por isso, pais, catequistas e meninos querem fazer parte do grupo dos amigos de Jesus.

Obrigada Jesus, porque és meu amigo!

Obrigada Jesus, porque gostas de mim!

“Um dia quebrarei todas as pontes

que ligam o meu ser vivo e total,

à agitação do mundo do irreal,

E calma, subirei até às fontes.

Irei até às fontes onde mora

a plenitude, o límpido esplendor

que me foi prometido em cada hora,

E, na face incompleta do amor,

irei beber a luz e o amanhecer,

irei beber a voz dessa promessa

que às vezes, como um voo, me atravessa,

E nela cumprirei todo o meu ser!”

Sophia de Mello Breyner Andersen,

Antologia. Porto: Figueirinhas, 1985, p. 37

Ser Santo

A palavra de Deus que foi proferida por seu Filho no sermão da montanha e chega hoje aos nossos ouvidos. Acalma-nos, conforta, e alegra-nos por nos dizer que estamos no caminho certo, o caminho da Casa do Pai. Este é o caminho da penitência, da oração, da meditação, da caridade, da dedicação pelas coisas de Deus, do nosso trabalho pela evangelização ou a serviços das pastorais.

A palavra de Deus hoje convida-nos a fazer parte do grupo dos santos da Igreja.

Ser santo é confiar plenamente na protecção de Deus. É ter a certeza de poder contar com o seu infinito poder, pois somos totalmente dependentes d'Ele.

Ser santo é escutar Deus a todo instante, em tudo que acontece, nas mínimas coisas do dia a dia.

Ser santo é ver Deus no sorriso de uma criança, na chuva que cai, no barulho das ondas, no vento que balança a folha da palmeira, no canto dos pássaros, no pôr do sol...

Ser santo é não se esquecer o irmão, e ajudá-lo nas suas necessidades.

Ser Santo é trabalhar diáriamente para construir um mundo melhor, mais fraterno, menos violento, mais justo, cheio de misericórdia, compreensão, tolerância, amor, perdão.

Ser Santo é levar ou tentar levar Deus aos irmãos, seja pela catequese, seja pelo exemplo.

Ser santo é reconhecer suas limitações, e procurar diariamente o perdão e a força de Deus, para conseguir a cada instante viver na presença desse Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Meditando para o dia de todos os Santos