Deus dá a cada um certos dons e talentos. Estes dons e talentos têm uma dimensão pessoal, pois ajudam o nosso desenvolvimento, mas têm ao mesmo tempo uma dimensão social: orientam-se também à mútua edificação. Assim, ao pôr os próprios dons à disposição dos demais, estes convertem-se numa riqueza para todos. Neste sentido, todos temos necessidade uns dos outros.
Na parábola dos talentos: o Senhor reparte um, dois ou cinco talentos, para que cada qual os administre e multiplique.
Não importa que tipo de talento temos, sejam normais sejam espectaculares. Cada um tem a responsabilidade de conhecer e aceitar com humildade, e de verdade, os dons e talentos que recebeu. O importante é ter uma postura activa e responsável.
A nossa própria resposta deve assemelhar-se o mais possível à dos dois servos fiéis: actuar prontamente, com generosidade, com iniciativa para “multiplicar” nossos talentos, superando toda atitude de temor, insegurança, mesquinhez, covardia ou egoísmo.
O discípulo de Cristo é aquele que encontra no Plano de Deus um critério superior e objectivo para desenvolver seus próprios dons e talentos e pô-los ao serviço dos demais. Quem isto procura, alcança seu verdadeiro desdobramento, que não é outro senão o desdobramento no amor, a perfeição da caridade.
Meditando para o 33º Domingo do tempo comum do ano A
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