segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

“Ave, cheia de graça…”

Maria, humilde jovem de Nazaré, fervorosa crente judia, esperava a realização da promessa de Deus. Ela entra em diálogo com Deus, é a sua Anunciação. Deus, como sempre, toma a iniciativa: Ele vem, de improviso, ao encontro daquela que encheu de graças e com a qual Ele já está.
Maria, está perturbada porque Deus surpreende sempre. Deus tranquiliza-a, lembrando-lhe que é ele que toma a iniciativa. Ele quer associar uma das suas criaturas ao seu projecto de salvação: o filho chamar-se-á “Jesus”, “Deus salva”.
Maria, interroga antes de dar a sua resposta: “Como será isso?”. Ela procura esclarecer a sua fé. Deus responde-lhe, assegurando-lhe a sua presença pelo seu Espírito, e Ele dá-lhe um sinal, porque sabe que as suas criaturas precisam de sinais para crer: a sua prima conceberá na sua velhice. E Ele recorda-lhe que nada Lhe é impossível.
Maria, dá a sua resposta: a Palavra de Deus é segura, ela pode ter confiança. E esta Palavra torna-se carne na sua carne.
E NÓS?
O que é que Deus, na nossa humilde medida, nos confia?
Em quê, por quê, conta Ele com cada um de nós?
Maria, ajuda-nos a dar o salto da fé. Nosso modelo, mas ao mesmo tempo nossa Mãe, em Maria podemos ter confiança e encontrar junto dela todo o reconforto de que precisamos!
“Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus!”

Meditando para o 4º Domingo do Advento do ano B

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