sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Mensagem do Sr Bispo Dom Manuel Clemente
Caríssimos diocesanos do Porto
Nesta hora, que começa a ser de despedida pela minha nomeação para o Patriarcado de Lisboa, quero agradecer-vos do coração toda a estima e proximidade com que me acompanhastes, desde que o Papa Bento XVI me nomeou para vosso bispo diocesano, a 22 de fevereiro de 2007.
Levarei comigo e em ação de graças as mil e uma expressões da amizade com que me recebestes e ajudastes no exercício do ministério. Nas comunidades cristãs, nas várias associações de fiéis e movimentos, nos institutos religiosos e seculares, bem como nas diversas instituições públicas e civis da grande região portuense, encontrei sempre o mais generoso acolhimento e a vontade firme de servir o bem comum. Em tempos tão exigentes como os que atravessamos, todas essas realidades a que dais corpo e alma são a melhor garantia daquele futuro fraterno, justo e solidário, de que ninguém desistirá decerto.
Quando vos saudei em 2007, disse trazer um só propósito e programa: conhecer, servir e amar a Diocese do Porto. Com a graça de Deus, algo se cumpriu de tal desiderato. Conheci-vos de perto, servi-vos como pude e com estima que permanece, em perpétua gratidão. Em tudo foi da maior valia a colaboração de muitos, começando pelos Senhores Bispos que me acompanharam no serviço diocesano, com incansável entrega. Com eles, os vigários gerais, os membros do colégio de consultores (cabido da sé) e todos os membros da cúria diocesana e da casa episcopal; bem assim os responsáveis pelos nossos três seminários diocesanos, os vigários da vara e seus adjuntos, os responsáveis pelos secretariados diocesanos, os membros dos conselhos presbiteral e pastoral e de outros conselhos e comissões, instâncias de participação e organismos. Referência especialíssima quero fazer ao clero paroquial, secular ou regular, incansável na sua dedicação ao serviço quotidiano do Povo de Deus, especialmente aonde tem de acumular várias comunidades e serviços. Saliento também os diáconos permanentes, os consagrados/as e os milhares de fiéis leigos que colaboram ativamente na catequese e no serviço da Palavra e da oração, na vida litúrgica e na ação sociocaritativa. – Grande e bela é a Diocese do Porto, na imensa aplicação dos seus membros ao serviço de Deus e do próximo!
É por tudo isto que vos quero reiterar uma palavra de agradecimento e bons votos. Agradecimento, que traduzirei em oração por todos e cada um de vós, as vossas comunidades e famílias. A minha entrada no Patriarcado será a 7 de julho, ficando convosco até perto desse dia. O coração não tem distância, só profundidade acrescida. Aqui ou além, continuaremos juntos, no coração de Deus.
Sempre vosso amigo e irmão,
+ Manuel Clemente
Porto, 18 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
catequese 2º ano
A partir do dia do nosso Baptismo ficamos cheios do Espírito
Santo, Revestidos de Cristo e membros da grande família de Deus que é a Igreja.
Esta família tem Jesus vivo como razão de ser. Ele está
sempre connosco e porque nos ama quer-nos unidos e participantes desse mesmo
amor que conduz á verdadeira felicidade. E quem não quer ser feliz? O que fazer
para sermos felizes?
Jesus responde-nos dizendo-nos:
A nossa felicidade passa por este amor a Deus porque ninguém
nos ama como Ele. E a prova desse amor está nas coisas belas que constantemente
nos oferece, nas pessoas que põe no nosso caminho, no amor que põe nos corações
de quem nos ama e na entrega do Seu filho Jesus que nos tem ensinado a conhecer
o verdadeiro caminho da felicidade.
Mas como mostramos este amor a Deus? Ele mesmo o disse:
Amar a Deus concretiza-se no amor ao próximo. O próximo são
as pessoas que estão próximas de nós estejamos nós onde estivermos: na escola,
em casa, no recreio, no ballet, na catequese e até mesmo aqueles que, mesmo não
estando perto de nós fisicamente, estão nos nossos corações.
O amor de que Jesus nos fala é exigente porque amar os outros como a nós
mesmos é amar a sério, é amar como gostamos de ser amados. Ser amados faz-nos
felizes por isso, se amarmos como gostamos de ser amados, faremos os outros
felizes.
Nem sempre usamos esta medida de amor ao próximo. Mas agora,
que conhecemos Jesus e aprendemos d’Ele a amar é mais fácil pois temos em nós o Seu Espírito, o Espírito Santo que nos faz ser amigos uns dos outros como Jesus e Deus Pai são amigos
de todos.
Levamos para casa,
nos nossos corações, o segredo da felicidade. Tal como Jesus, vamos pô-lo em
prática?
Boa semana e que o amor de Deus transborde em vós.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Santíssima Trindade como Modelo de Vida.
Santíssima Trindade
é a face de Deus que Jesus nos revelou. Deus é comunhão do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. A cada pessoa é atribuída uma ação característica. O Pai envia
o Filho com uma missão salvífica, em relação à humanidade. O Espírito Santo é
enviado pelo Pai e pelo Filho para que esteja com os discípulos, na sua missão
de testemunhar o Reino do Pai. O Filho tem sua existência totalmente enraizada
no Pai. Seu alimento é fazer a vontade do Pai e realizar, com perfeição, a sua
obra.
Quando o cristão é
batizado no nome da Santíssima Trindade, o modo de ser de Deus é-lhe
apresentado como modelo de vida. A perfeita comunhão existente entre as pessoas
da Trindade deve tornar-se o ideal de comunhão dos cristãos. Igualmente, a
capacidade de agir de forma integrada, sem concorrências nem sobreposição de um
sobre o outro.
A diversidade não é
empecilho para que aconteça a comunhão trinitária. As pessoas divinas não
precisam abrir mão de suas individualidades para que a Trindade aconteça. A
comunhão faz-se a partir do diferente, no acolhimento e no respeito pelo Outro.
Este é o caminho que a comunidade cristã terá de tomar, se quiser deixar-se modelar
pela Santíssima Trindade.
Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade Santíssima em plena
comunhão de amor, concedei-nos que possamos viver à Vossa imagem, em verdadeira
união e na prática da caridade fraterna. Ámen.
Meditando para o Domingo da Santíssima Trindade do ano C
sexta-feira, 24 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
A Igreja tem um problema
com as mulheres?
Há quem entenda que a Igreja católica tem um problema com as mulheres. O tópico, que não chega a ser sequer um argumento, era recorrente na voz das feministas de 68, que hoje são, pela certa, muito respeitáveis avós. Contudo, como o preconceito persiste, merece algumas sumárias considerações.
Desde os primórdios do Cristianismo que mulheres e homens gozam da mesma dignidade. A distinção funcional não obsta a esta fundamental igualdade de todos os fiéis porque, como ensina o Concílio Vaticano II, todos são chamados por igual à perfeição da vida cristã. Lucas enaltece a Mãe de Jesus e esclarece que, a par do grupo masculino dos doze apóstolos, também um conjunto de mulheres seguia o Mestre, com igual dedicação.
Não estranha, portanto, que os relatos bíblicos da ressurreição de Cristo tenham, como protagonistas, as mulheres. Pelo facto de Maria Madalena a todos se ter antecipado no anúncio do ressuscitado, foi até cognominada “apóstola dos apóstolos”.Na Igreja, desde sempre foi assim. São mulheres as superioras dos conventos e das ordens femininas, sem ingerência de nenhum poder masculino, salvo o do Papa, a que todos os católicos, sejam homens ou mulheres, estão sujeitos. Houve até abadessas que foram tidas por preladas, porque exerceram um poder quase episcopal. As rainhas cristãs, que o foram por direito próprio, exercitaram um poder em tudo igual ao dos reis. Note-se que, em pleno século XXI, a mulher do monarca marroquino não só não reina como nem sequer rainha é, mas apenas princesa e, como tal, inferior e subalterna ao seu augusto cônjuge. Mas isto não incomoda as feministas, que parecem mais interessadas em atacar a Igreja, do que em defender os direitos das mulheres de outras religiões.
Não consta que a religiosa Beata Teresa de Calcutá, a leiga C. Lubich, ou a médica Santa Joana Beretta Mola, casada e mãe de vários filhos, tivessem tido, por razão da sua condição feminina, nenhum problema com a Igreja do seu tempo, que é o nosso. Pelo contrário, mais e melhor do que muitos homens, enriqueceram a instituição eclesial com a alegria das suas vidas santas e, as duas primeiras, também com o dinamismo das entidades que originaram.
Não consta que a religiosa Beata Teresa de Calcutá, a leiga C. Lubich, ou a médica Santa Joana Beretta Mola, casada e mãe de vários filhos, tivessem tido, por razão da sua condição feminina, nenhum problema com a Igreja do seu tempo, que é o nosso. Pelo contrário, mais e melhor do que muitos homens, enriqueceram a instituição eclesial com a alegria das suas vidas santas e, as duas primeiras, também com o dinamismo das entidades que originaram.
(…)
A questão da mulher na Igreja, como outras análogas, reporta-se a um aspecto para o qual o Papa Francisco tem chamado a atenção e que vai muito além do pormenor, significativo mas de somenos importância, de lavar os pés a duas adolescentes: a necessidade de entender a Igreja como serviço e não como poder. Quem vê ainda a Igreja como um poder, não pode compreender que, para um cristão coerente, seja homem ou mulher, o único que importa é o serviço e que, para esse efeito, tanto dá a condição masculina como a feminina, ser leigo ou sacerdote, viver vida contemplativa ou activa, ser religioso ou cidadão do mundo.
Decididamente, não é a Igreja que tem um problema com as mulheres, mas algumas mulheres que têm um problema com a Igreja. Umas quantas — Maria de Nazaré, Maria Madalena, Isabel de Portugal, Alexandrina de Balazar, Joana Beretta Mola, Teresa de Calcutá, Chiara Lubich, etc. — resolveram-no. Outras, pelos vistos, ainda não, mas estão a tempo de também serem, como alguém disse de Teresa de Lisieux, o rosto de Cristo na face de uma mulher.
A questão da mulher na Igreja, como outras análogas, reporta-se a um aspecto para o qual o Papa Francisco tem chamado a atenção e que vai muito além do pormenor, significativo mas de somenos importância, de lavar os pés a duas adolescentes: a necessidade de entender a Igreja como serviço e não como poder. Quem vê ainda a Igreja como um poder, não pode compreender que, para um cristão coerente, seja homem ou mulher, o único que importa é o serviço e que, para esse efeito, tanto dá a condição masculina como a feminina, ser leigo ou sacerdote, viver vida contemplativa ou activa, ser religioso ou cidadão do mundo.
Decididamente, não é a Igreja que tem um problema com as mulheres, mas algumas mulheres que têm um problema com a Igreja. Umas quantas — Maria de Nazaré, Maria Madalena, Isabel de Portugal, Alexandrina de Balazar, Joana Beretta Mola, Teresa de Calcutá, Chiara Lubich, etc. — resolveram-no. Outras, pelos vistos, ainda não, mas estão a tempo de também serem, como alguém disse de Teresa de Lisieux, o rosto de Cristo na face de uma mulher.
Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e
doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das
Associações de Família (CNAF)
Público 14.04.2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Catequese 2º ano
Por esta razão, quisemos mostrar o muito carinho que temos à
nossa Mãe do Céu, rezando-lhe: "Avé-Maria".
Para isso juntamo-nos, todos os grupos de catequese do 2º
ano da Paróquia de Rio Tinto, para rezar o Terço Missionário.
Durante o Terço, as crianças, os pais e catequistas,
sentados aos pés de Maria, expressaram com simplicidade o seu carinho pela Mãe,
revelando também a alegria por estarmos juntos, unidos na mesma fé em Jesus,
para quem a Mãe sempre nos conduz.
Porquê rezar o terço missionário?
Ao rezá-lo, tornamo-nos discípulos de Jesus Cristo, e
dispomo-nos, como Maria, pela força do Espírito Santo, a realizar a missão de
Jesus Cristo, o enviado do Pai.
Pela oração do Rosário Missionário encontramo-nos com todos
os povos, raças e culturas da terra. Atingimos, desta forma, os imensos
horizontes da missão.
Rompem-se os egoísmos e as intenções particulares, em nossas
orações, para rezar pelas necessidades de todos os povos da terra.
O rosário missionário consta de cinco dezenas de cores
diferentes: cada cor representa um continente e chama a atenção sobre o que
queremos rezar.
A dezena verde é pela África. Lembra-nos as verdes florestas
e a cor sagrada dos muçulmanos.
A dezena vermelha é pelo continente americano, que teve como
primeiros habitantes os peles-vermelhas.
A dezena branca é pela Europa e pelo Papa, que
constantemente vela pelos destinos da Igreja.
A dezena azul lembra-nos a Oceânia, com milhares de ilhas
espalhadas pelas águas do oceano Pacífico.
A dezena amarela é pela Ásia, berço de muitas civilizações e
religiões.
Numa só voz a nossa
oração, com certeza, chegou a Maria que, na sua constante simplicidade, acolhe
os que são simples de coração e querem aprender dela a amar ao jeito de Jesus
rompendo não só as fronteiras terrenas mas também as interiores que, na maior
parte das vezes, são as mais difíceis de vencer.
Não percamos de vista Maria como exemplo de fé, de oração,
de simplicidade e de missão. Respondamos Sim á sua proposta, na sua aparição
aos pastorinhos, de rezarmos pela paz do mundo se não for mais, pelo menos uma
Avé-Maria diária.
Boa semana com Maria… se assim o quiserdes!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Vinde Espírito santo!
Jesus chama ao Espírito Santo
“o Defensor”. A palavra grega significa “advogado”.
Num processo, o advogado existe para emprestar a sua
voz àquele que não tem voz, procura encontrar as palavras daquele que as
procura. Jesus conhece os seus apóstolos, conhece os seus limites, os seus
medos, a sua timidez, Ele sabe também que eles encontrarão os difamadores, como
Ele próprio os encontrou. É então que Ele promete o Defensor, o “Espírito de
Verdade”. Este Espírito não estará ao lado deles, mas neles. Ele amá-los-á,
fortificá-los-á, santificá-los-á, soprar-lhes-á as palavras que é preciso dizer
e que farão eco às palavras pronunciadas pelo seu Mestre. “Não sou eu que vivo,
é Cristo que vive em Mim”. Sim, o Espírito Santo, Espírito do Ressuscitado,
anima hoje ainda a sua Igreja. Porque ter medo, então? A palavra está no
Defensor, é preciso não contradizer esta palavra. Desde dois mil anos, de
geração em geração, o Espírito do Pentecostes continua a chamar homens e
mulheres para lhes confiar a mesma missão: serem testemunhas autênticas da
verdade dada em Jesus, o Ressuscitado. “Senhor Jesus, hoje o nosso encontro Contigo é total: acontece na presença do Espírito Santo, Espírito de Paz, Espírito de Amor, Espírito de Deus. Queremos acolher o Teu Espírito, para que Ele nos encha dos Seus dons e nos deixemos conduzir por Ele.”
Meditando para o Dia de Pentecostes do ano C
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
S. Paulo tinha-nos dito que pelo Baptismo fazemos parte
desta grande família que é a Igreja, os filhos de Deus, e que, a partir daí,
ficamos revestidos de Cristo.
Na catequese desta semana ele foi mais longe: Jesus dá-nos o
Espírito que opera em nós o dinamismo de Jesus e nos faz clamar ABBA ó Pai. É o
Espírito Santo que nos dá a força, a coragem e a vontade de sermos pessoas ao
jeito de Jesus.
Onde está o Espírito Santo? Quando actua Ele? Damo-nos conta do
Esprito a actuar em nós?
Que bom é termos o Espírito Santo connosco, não nos queremos esquecer da sua presença em nós. Por isso fica o compromisso de estarmos
atentos ao modo como Ele actua e de rezarmos todas as noites:
Glória ao Pai,
ao Filho
e ao Espírito Santo
Como era no Princípio,
Agora e Sempre
Ámen.
Boa semana e que Espirito Santo abra os nossos corações à
vontade de Deus Pai.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
“olhar a terra”
A Ascenção trouxe uma grande lição para os discípulos:
mostrou-lhes que a presença física do Mestre devia desaparecer, para dar lugar
a uma presença espiritual e interior. Quando os discípulos experimentaram esta
realidade, a sua debilidade converteu-se em fortaleza, a sua tristeza em
alegria e o seu medo em entusiamo.
A Ascenção, no início dos Actos dos Apóstolos, serve para
corrigir os discípulos que olham alheados para o céu. Mostra o desejo de Cristo
Ressuscitado de que os cristãos olhem para a terra, onde fica a grande missão:
anunciar a boa nova a quem sofre exploração; levantar a quem cai sob o peso da
cruz; devolver a alegria aos tristes; ajudar os necessitados sem esperar nada
em recompensa.
Senhor Jesus, fortalece a nossa esperança e a
nossa relação de intimidade contigo.
Meditando para o Domingo da Ascenção do Senhor do ano C – Jose Gomez Palacios – Edições Salesianas
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Catequese 6º ano
O 6º ano de catequese da paróquia de Rio Tinto encontrou-se num retiro/preparação para a Profissão de Fé realizado no Centro Social nos dias 3 e 4 de Maio, com direito a acantonamento e muita comum-união.
E foi vê-los chegar de mochilas às costas, disponíveis para o que desse e viesse… trouxeram a alegria estampada no rosto e na bagagem a partilha, a amizade, o desejo do convivo, a expectativa e o querer caminhar mais um pouco neste caminho de Fé que teve inicio no dia do seu Baptismo.
Para além de aprofundarmos a Fé que vamos professar no dia 9
de Junho, quisemos ir ao encontro do Padre Vidinha, estar próximo, conhecer
mais, estreitar o laço que no dia do nosso baptismo, também com ele, começamos
a construir.
Tempo houve para tudo: convívio, alegria, temas doutrinais,
reflexão, partilha, comida… dormir é que foi pouco, mas quem quer dormir quando
a amizade está bem acordada e respira juventude?
Na noite de sexta, depois das boas vindas do Padre Vidinha
aos pais e "jovens", abordamos em paralelo o tema “O Baptismo” com os "Jovens" e no
salão ao lado a “Profissão de Fé” com os Pais.
Os "jovens", reunidos em grupo prepararam questões para colocarem
ao Padre Vidinha relativamente ao Baptismo.
Os pais, num ambiente descontraído, partilharam com O Padre
Vidinha questões tão profundas como “O que é para mim a fé”, “ A fé transforma
a minha vida?” “O que vão fazer os nosso filhos na profissão de fé?
Por fim, em plenário aberto, os jovens colocaram as suas
questões a que o Padre Vidinha foi respondendo aproveitando para reflectirmos
esta Vida Nova em Deus que um dia os nossos pais pediram para nós, os Baptizados.
Com a oração da noite foi tempo de terminarmos, darmos os
beijinhos de boa noite aos pais e deixá-los ir para recolhermos aos nossos
sacos cama.
No dia seguinte… mais parecia o mesmo, diria eu:) … depois do pequeno
almoço com o Padre Vidinha, fomos à capela, parar um momento e falar com Deus.
A brincadeira tinha acabado e
os trabalhos iniciaram, desta vez com o tema doutrinal “Eucaristia”.
Novo
trabalho de grupo, nova reflexão, nova partilha e tudo, como não podia deixar
de ser, em conjunto com o Padre Vidinha.
Chegou a hora do almoço e as mesas estavam postas pelos pais
que vieram propositadamente preparar o "bem bom" de quem a barriguinha já dava
horas. E que rica mesa! Quando preparada pelos pais tudo sabe tão bem!
A tarde prosseguiu com O tema “Profissão de fé” e, mais
tarde, na Igreja de Santa Maria, a explicação dos aspectos práticos do dia da
Festa da Profissão de Fé bem como o ensaio dos cânticos.
Terminamos com a Eucaristia, em comunidade de crentes que
comungam uma mesma Fé: Jesus Cristo Vivo.
Este encontro certamente ficará na memória dos nossos "Jovens", por tudo o que ali vivemos. As suas conclusões convergiram na certeza
de que, no dia 9 de Junho, vão expressar a Fé em Deus, em Cristo Ressuscitado e
na Igreja a que pertencem.
É hora de levantarmos o acantonamento e irmos, sem
medo, mostrar ao mundo, um jeito diferente de ser: o jeito de Jesus, em quem
acreditamos.
Os jovens têm sede do convívio do grupo e revelaram muito
interesse em conhecer de perto o nosso Pároco. Este, não se fez de rogado,
deixou-se incluir neste grupo de jovens revelando a juventude que o seu coração
ainda é capaz de transbordar.
Um grande bem haja ao Padre Vidinha e aos nossos "Jovens"
quarta-feira, 8 de maio de 2013
catequese 1º ano
Dia da Mãe
O mês de Maio, sendo masculino, é todo ele vestido de feminino:
- Inteiramente dedicado à Mãe de Jesus, e nossa Mãe;
- No 1º domingo, festejamos o dia da mãe;
-E, neste mês, as flores desabrocham com toda a força e esplendor.
Por isso, não podíamos deixar de dedicar um tempo especial, na catequese, para celebrar este dia, homenageando as mães dos catequizandos.
Depois de feito o Acolhimento, pautado por boa disposição e descontracção, as mães e os meninos foram convidados a entrar na sala da catequese, onde tudo estava preparado. À sua espera as mães tinham várias surpresas. Umas, preparadas pelos filhos, outras, como a presença do Sr. Pe. Garrido, reflectindo o amor de Deus Pai.
Os filhos começaram por dizer o que eles pensavam da sua mãe. Com palavras e expressões, quiseram dizer o quão importante era a mãe para eles. Depois, foi o momento de escutarmos a Palavra de Deus. Através do Evangelho de S. Lucas 1, 26-38, comentado pelo Pe. Garrido, tomamos consciência que, como Maria, também cada uma de nós foi escolhida e abençoada por Deus Pai, para ser mãe. Como Maria, cada uma deu o seu “Sim”, dando continuidade ao Projecto de Deus para o Mundo.
A bênção de Deus fez-se presente e cada mãe a pôde receber, através do Pe. Garrido.
Aqui fica o nosso agradecimento ao Pe. Garrido pela sua disponibilidade, colaboração e carinho, com que nos presenteou.
Neste dia, não podíamos esquecer a Mãe. Sem a sua entrega incondicional não era possível que Deus se fizesse presente no meio dos homens.
Num gesto de ternura e carinho, cada mãe ofereceu a Maria uma flor. Como demonstração da nossa devoção pela Mãe, no final, rezamos-lhe uma Ave-Maria.
A nossa homenagem aproximava-se do fim, mas ainda tínhamos mais surpresas para as mães:
A lembrança que, com muito carinho e amor, foi preparada para as mães e, como não podia deixar de ser, o nosso lanche…
Diz o poeta:
“Fica sempre um pouco de perfume
Nas mãos que oferecem rosas
Nas mãos que sabem ser generosas.”
Mãos generosas, são mãos de “mãe”, são mãos fecundas. Fecundidade que se manifesta não apenas naquelas que geraram vida no seu ventre, mas também naquelas que procuram acolher os outros à sua volta, para os fazer felizes.
Nas nossas mãos ficou o odor da sua generosidade, que se
manifesta no amor aos filhos, à família e aos outros…
Feliz Dia da Mãe, não só este mas todos os outros que se lhe
seguem!
Beijinhos e até Sábado
terça-feira, 7 de maio de 2013
catequese 2º ano
Celebramos o dia da mãe na catequese deste sábado. Preparamos com todo o carinho, atenção e alegria este dia porque as mães são para nós reflexo do amor de Deus.
Após o acolhimento e alguma brincadeira, começamos por pedir a algumas mães que partilhassem connosco o que sentiram quando receberam a notícia da sua gravidez, como o souberam, o que fizeram…
Vivencias diferentes mas únicas na certeza da alegria que
sentiram quando nos braços acolheram os seus filhos, ficando, automaticamente, superadas
todas as incertezas e medos, que inicialmente poderão ter surgido no íntimo da
cada uma.
A partir daí tudo muda, os filhos tomam-nos por completo, a sua educação e o seu bem estar passam a ser o nosso objectivo principal.
A partir daí tudo muda, os filhos tomam-nos por completo, a sua educação e o seu bem estar passam a ser o nosso objectivo principal.
Com Maria não foi muito diferente. Soube da sua gravidez por
meio de um anjo que a saudou dizendo-lhe que era bendita entre as mulheres e,
por isso, escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus.
Receios, incertezas, dúvidas a assaltaram mas a sua Fé em
Deus tudo fez superar e o Sim d’Ela foi pleno, “faça-se em mim a vontade do
Senhor”.
Tal como nós sentiu as alegrias e as dificuldades de quem quer educar desde o interior. Deu de comer, vestiu, ensinou a andar, a falar, a ler, brincou, ensinou a rezar…
Tal como nós sentiu as alegrias e as dificuldades de quem quer educar desde o interior. Deu de comer, vestiu, ensinou a andar, a falar, a ler, brincou, ensinou a rezar…
Ela é modelo de mãe, de mulher, de educadora. e de fé. É de
Deus que lhe vem a força e a coragem que ao longo da vida precisou para
acompanhar o Seu filho.
Seguindo o seu exemplo aprendemos a viver com Deus no
coração e a sermos melhores mães e melhores pessoas.
Agradecendo-Lhe o Seu Sim dissemos-lhe todos: Maria, gosto
de Ti.
Avé Maria, cheia de graça….
Os meninos e meninas reconhecem toda a ternura e o esforço
que as mães colocam em tudo o que fazem por eles por isso quiseram
manifestar-se através de cartas que cada um preparou.
Este foi um momento muito emotivo, as palavras dos filhos
calam fundo na alma de quem ama incondicionalmente: a Mãe... ali presente...
E no canto entoado ofereceram-lhes o amor, o sorriso e um
alegre obrigado.
Seguidamente foi tempo de partilharmos o bolo de parabéns ás mães, não sem antes lhes oferecerem um leque pintado por eles acompanhado de um beijinho dos parabéns a você.
Depois deste alegre convívio foi tempo de regressarmos à
capela para recebermos a bênção final que, através do Padre Garrido, Deus quis
oferecer às mães e a todos nós ali presentes.
Da nossa árvore de vida e do amor saiu um mimo para adoçar a boca dos nossos meninos e uma flor para cada mãe.
Mais uma vez, aqui fica o nosso obrigado a cada mãe
Beijinhos e boa semana.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Senhor, só Tu tens palavras de vida eterna!
Jesus gostava de dizer que nunca estava só. Vemo-l’O retirar-Se para a montanha, sozinho, mas para se juntar a seu Pai. E promete aos discípulos não os deixar órfãos porque lhes enviará o seu Espírito, o Espírito Santo, o Defensor. Na hora das grandes confidências, pouco tempo antes da sua paixão, Jesus anuncia aos seus discípulos que virá habitar neles com o seu Pai, na condição de permanecerem fiéis à sua palavra. Parece dizer: “se quereis que venhamos habitar em vós, aceitai permanecer fiéis a toda a mensagem que vos transmiti”. Não somente o Pai e o Filho querem habitar nos discípulos, mas o Espírito Santo também habitará neles para os ensinar e fazê-los recordar-se de tudo o que Jesus lhes disse.
Sabemos que há duas formas de morte: a morte física e o esquecimento. Jesus veio anunciar aos seus discípulos que, após a sua morte, Ele ressuscitará, e o Espírito Santo ajudará os discípulos a não esquecer o que fez e disse: eles farão memória, recordando-se d’Ele, mas, sobretudo, proclamando-O vivo hoje até à sua vinda na glória.
“Senhor Jesus, nós Te pedimos: mantém-nos fiéis à tua Palavra, dá-nos a paz, a tua paz, aquela de que o mundo tem necessidade. O teu Espírito de Paz.”
Meditando para o 6º Domingo de Páscoa do ano C - Dehonianos
quinta-feira, 2 de maio de 2013
O rosto da Mãe
Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, pedalando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.
Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza. O próprio Bartali acabou por explicar o sucesso: Foi muito simples, estava cansado, como todos os meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, divisei a saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse aquela etapa. O prêmio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos. Foi como se eu tivesse tomado uma injeção de energia. Se soubessem como as minhas pernas começaram a pedalar?! Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.
Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha pela minha mãe.
Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós. Não o ganhamos sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.
Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, de Antônio Cardigos.
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