A todos nós, Jesus diz: “não temais”.
O medo – de parecer antiquado, de ficar desenquadrado em
relação aos outros, de ser ridicularizado, de ser morto – não pode impedir-nos
de dar testemunho. A Palavra libertadora de Jesus não pode ser calada,
escondida, escamoteada; mas tem de ser vivamente afirmada com palavras, com
gestos, com atitudes provocatórias e questionantes. Viver uma fé “morninha”
(instalada, cómoda, que não faz ondas, que não muda nada, que aceita
passivamente valores, esquemas, dinâmicas e estruturas desumanizantes), não
chega para nos integrar plenamente na comunidade de Jesus.
De resto, o valor supremo da nossa vida não está no
reconhecimento público, mas está nessa vida definitiva que nos espera no final
de um caminho gasto na entrega ao Pai e no serviço aos homens; e Jesus
demonstrou-nos que só esse caminho produz essa vida de felicidade sem fim que
os donos do mundo não conseguem roubar.
(…) Se nos entregarmos confiadamente nas mãos desse Deus,
que é um pai que nos dá confiança e protecção e é uma mãe que nos dá amor e que
nos pega ao colo quando temos dificuldade em caminhar, não teremos qualquer
receio de enfrentar os homens.
Senhor, nós Te pedimos por todos os nossos irmãos e irmãs
atingidos pela inquietude (e nós também). Que o teu Espírito nos fortaleça na
confiança.
Meditando para o 12º Domingo do tempo comum do ano A - Dehonianos
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