quinta-feira, 23 de abril de 2020





A OITAVA DA PÁSCOA

Às vezes, tento imaginar-me em frente ao sepulcro e quando olho Jesus não está. Morreu? Não quero acreditar. Desapareceu? Não sei quem O levou. Mas, depois, penso que, passado o medo, a estranheza e a incredulidade, algo desponta à minha frente. A possibilidade, a certeza interior de ter à minha frente, no hoje que ressoa dentro da comunidade reunida em seu Nome, a Verdade, o Caminho e a Vida. Esta é a Ressurreição de Cristo celebrada por todos nós.

Um só dia não chegaria para se viver este Mistério e é por isso que existe a Oitava da Páscoa, que é a primeira semana do Tempo Pascal e é considerada um único e longo dia. O dia mais feliz que a terra já viveu.

É nesta primeira semana do Tempo Pascal, o período litúrgico que tem a duração de 50 dias e vai do Domingo de Páscoa até ao Dia de Pentecostes, que nos entregamos à maior festa. A Ressurreição de Cristo são oito dias de júbilo e de uma alegria impossível de conter.

Que a oitava da Páscoa confirme em nós a vontade de, também, sermos verdade, caminho e vida no mundo. Queiramos ser Deus vivo na terra, queiramos ser Céu na terra para a humanidade!


Teresa Cunha Pinto (Colaboradora da Rede Mundial de Oração do Papa – Portugal)



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