terça-feira, 14 de abril de 2020






JMJ 2022: «Não deixem o vosso coração prisioneiro do confinamento» – D. José Tolentino Mendonça


O cardeal português D. José Tolentino Mendonça, bibliotecário da Santa Sé, enviou uma mensagem aos jovens portugueses, convidando-os a superar as dificuldades provocadas pela atual pandemia de Covid-19.
“Por favor, queridos jovens, não deixem o vosso coração prisioneiro do confinamento. Esta não é uma hora para tornar o coração pequenino, mas para fazê-lo crescer. Este não é o momento para desistir de sonhar, mas é sim uma estação para os grandes sonhos”, refere, numa carta divulgada hoje pela organização da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022, que vai decorrer em Lisboa.
O texto, enviado à Agência ECCLESIA, fala numa Páscoa que todos vão recordar, no futuro.
“Há todas aquelas razões que se atropelam logo no nosso espírito: a pandemia, a quarentena, os vários confinamentos, a vida suspensa, as horas passadas no zoom, as igrejas fechadas, as celebrações por streaming, a solidão, a dor e a morte. Mas para um cristão não pode ser só isso”, indica o cardeal e poeta.
O segredo da vida é este: amar. E o segredo do amor é só um: servir”.

O cardeal e uma delegação portuguesa tinham encontro marcado para Roma, no Domingo de Ramos (5 de abril), que acabou por ser adiado por causa da pandemia de Covid-19; a entrega dos símbolos da JMJ (cruz e ícone mariano), pelo Papa Francisco, está agora marcada para 22 de novembro, solenidade de Cristo-Rei.

“Sabemos como, neste curto espaço de tempo, as condições do mundo se alteraram por causa da pandemia, mas os cristãos não desarmam, e muito menos os cristãos jovens”, assinala D. José Tolentino Mendonça, projetando uma “festa belíssima”.

O responsável católico agradece o “testemunho de fé” das novas gerações e a sua preocupação para não deixar ninguém só, “cooperando com tantas iniciativas de voluntariado e de serviço aos que atravessam maiores dificuldades”.
(...) “Jesus arrisca tocar as vidas interditas: o corpo dos leprosos, os olhos dos cegos, a língua dos mudos e, como neste caso de Naim, até o caixão onde um jovem jazia. Para o Seu amor não há impedimentos, nem nunca é demasiado tarde. Acreditemos nisso”, escreve.


Agência Ecclesia


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