terça-feira, 27 de julho de 2021

 










Nossa Senhora da Ponte em festa com o “nosso” Padre Luís que na sua Missa nova nesta comunidade onde nasceu começou por referir o turbilhão de emoções que sentiu ao transpor a porta desta capela e a alegria de presidir á Eucaristia nesta comunidade onde aprendeu o que é uma Igreja próxima, acolhedora, de irmãos que reconhecem os nomes uns dos outros, pessoas que partilham momentos bons e menos bons numa proximidade familiar na descoberta de um Deus que veio morar no meio de nós.”





“Aqui sabemos uma coisa, que temos Mãe, tão presente para nós, de braços abertos que traz gravado no coração esta nossa ponte, cada um de nós, cada um dos nossos nomes.”








Com muita emoção o escutamos e com o coração agradecido celebramos juntos a graça do SIM de um menino que se fez homem valente crescendo em sabedoria e graça diante de Deus e da nossa humilde pequenez.





Na sua homilia despertou-nos a atenção para o simbolismo contido no evangelho deste dia.

Registamos aqui algumas ideias e palavras desta homilia que, em qualquer momento e lugar, poderão suscitar em nós vida nova, enquanto povo de Deus em constante caminho de conversão.


“Jesus, diante da multidão de gente faminta, de modo livre e gratuito toma a iniciativa de um sinal que traduz o todo o amor de Deus. Um Deus próximo, que se preocupa com cada um de nós”


“O mundo de hoje continua faminto de pão, da Palavra e de paz”.


“Nós, cristãos, tantas vezes cansados e desanimados somos chamados a fazer o que podemos, a arriscar o que temos, a ultrapassar as lógicas meramente humanas para que os milagres aconteçam. Nós somos e pomos a farinha e Deus põe o fermento da Sua graça que crescer e multiplicar.”



Não estamos sós. O nosso olhar “abre-se” a uma nova lógica quando reconhecemos Jesus no tomar do pão, no dar graças e no distribuir.

Três gestos que teremos de "agarrar" se de facto nos sentimos profundamente amados por Deus... “Receber e doar tal como a Senhora da Ponte, de braços abertos…”

O mundo O reconhecerá vivo quando,  um novo olhar, um novo gesto, um novo sorriso, uma nova palavra, ao jeito de Jesus for uma "realeza" concreta. Cabe-nos a nós, esta é a missão a que todos somos chamados e, enquanto enviados pelo mundo, como o Padre Luís nos incentivava, não tenhamos medo de arriscar pois o Deus do amor tomou-nos pela mão e não nos abandona.




Padre Luís, um bem haja pela reflexão que nos ajudaste a fazer e que Deus te abençoe e frutifique os teus gestos de proximidade através dos quais muitos milagres de Deus acontecerão!




Nesta proximidade familiar que nos caracteriza, a comunidade quis oferecer ao “nosso” Luís estes miminhos, carregados de simbolismo,  que certamente serão uma constante apesar da distância que nos poderá separar.








E é claro… o “porto de honra” não podia faltar!








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