Finalmente, juntos! Cheios de
alegria, retomamos os nossos encontros com Jesus e os amigos. Este ano, como
nos anos anteriores, vamos falar de Jesus, do Seu papel importante na salvação
dos homens. Se é como nos outros anos, onde está a novidade?!
A novidade está em vós! Já sois
mais crescidos e, no final deste ano, ao celebrarem a Profissão de Fé,
sereis capazes de renovar os votos do v/ baptismo. Quando eram mais pequenos,
foram os v/ pais e padrinhos que afirmaram que queriam que vivessem de acordo
com os ensinamentos de Jesus. No final deste ano sereis vocês a fazê-lo,
conscientes do projecto que Deus tem para cada um de vós.
Ter fé é crer firmemente em algo, sem ter nenhuma evidência
de que seja verdadeiro, ou real, aquilo em que se acredita. Assim, a palavra fé
pode ser entendida como acreditar, confiar. A fé não precisa de provas
materiais, nem de demonstrações científicas.
A fé é um dom – iniciativa gratuita de Deus – destinado a crescer no coração daqueles que acreditam em Jesus. A adesão a Jesus Cristo dá origem a um processo de conversão permanente que, por ser permanente, dura toda a vida.
Para entendermos a importância da Fé na nossa vida e como a devemos alimentar, servimo-nos de duas velas, pedras de gelo, pedras do rio e pedras brancas, lisas e brilhante, e fizemos a seguinte dinâmica:
Começamos por observar que as velas, apesar de terem
diferentes tamanhos, apresentavam uma chama de igual tamanho. A única
diferença, devido ao seu tamanho, é que teriam tempos de duração diferentes.
Depois, a nossa atenção voltou-se para as pedras:
- as pedras de gelo, transparentes, incolores, brilhantes,
frescas e macias
- as pedras do rio robustas, mas sem brilho e de cores pouco
atractivas
- por último, as pedras brancas, também elas consistentes,
mas brilhantes e macias, cativaram o nosso olhar, mais do que qualquer outra
pedra.
Entretanto, as pedras de gelo foram derretendo, ficando
apenas água!
Fazer então a comparação das pedras com a Fé, dissemos que Deus planta a Fé no coração de todos mas que, dependendo das condições do coração de cada um, ela pode ser forte como as pedras de rio e de cristal, ou tornar-se sem consistência como o gelo, que só se mantêm como pedra firme se for mantido no congelador. Assim, muitas pessoas só mantêm firme a sua Fé enquanto estão dentro de uma Igreja, mas quando saem, e surgem os problemas, obstáculos ou dúvidas, essa fé derrete e torna-se sem consistência, está lá, mas não tem firmeza, ninguém poderá vê-la, nem sentir a sua força.
As pedras do rio e as brancas
mostram-nos que a Fé firme e consistente também pode ser diferente entre as
pessoas, pois uma pessoa a mantém firme, porém nada faz para que ela se torne
mais bela e mais atraente, apenas deixa-se ficar como a pedra do rio. Quanto
mais a pessoa procurar amadurecer a sua Fé, pela leitura diária da Palavra de
Deus, pela oração e pelo conhecimento dos ensinamentos que Igreja transmite,
mais bonita será essa Fé, como a pedra branca que atrai o olhar de todos.
Por último, as velas mostram-nos que
a chama do fogo só se apaga quando não há mais combustível. Assim, a vela menor
tinha pouca cera e em pouco tempo se apagou, enquanto a outra vai durar uma
semana para se apagar. Comparando esta situação com a Fé, concluímos que se não
alimentarmos a chama da nossa Fé, ela apaga-se; continuaremos a ter fé, mas
estará adormecida. No entanto se alimentamos nossa Fé com a participação nas
missas dominicais, participação nos sacramentos da Eucaristia e da
Reconciliação, com a meditação da Palavra de Deus e a oração quotidiana, não
esquecendo a presença assídua na catequese, ela jamais se apagará.
Através da Palavra de Deus, em Mateus 7, 24-27:
“Aquele,
pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um
homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as
enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não
caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras
e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua
casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e
investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.”
Reflectimos sobre a importância para a nossa vida de
estarmos unidos a Jesus, de alimentarmos a nossa fé, para sermos fortes e nunca
desanimarmos.
Ao terminarmos o nosso encontro comprometemo-nos uns com os
outros e com Jesus, pedindo-lhe:
“Jesus, na Tua
presença, queremos pedir-TE que nos ajudes a ser corajosos, para não termos
medo de Te abrir o coração, para fazermos parte da Tua história de amor no
mundo.”
Cada um levou para casa uma pedra branca e uma do rio, para
ter sempre presente:
«Que tipo de
“pedra” quero ser?»
Trata-se, unicamente, de uma ideia menos alinhada, é certo. Mas, como já são 'mais crescidos', em lugar de simplesmente 'acreditar' que Deus existe, que tal demonstrar a Sua existência no domínio do conhecimento, a tal linguagem que até os céticos entendem? E o que responderemos àqueles que negam, até, a existência deles próprios e do Universo? Por falar em Universo, como o gere Deus?
ResponderEliminarProcurei responder a estas questões em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/p/indice-da-seccao-vida.html, onde encontrará também uma reflexão sistemática sobre a eterna questão 'Esposas, sede submissas' em Sobre temas sociais, talvez lhe interesse
https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/09/esposas-sede-submissas-pois.html.
Terei o maior gosto em ler o que lá quiser comentar.
Votos de um bom fim-de-semana.