Durante um encontro de cristãos, o orador escolheu como tema a importância de escutar a Palavra de Deus. Insistiu na seguinte ideia:
Para receber a Palavra de Deus é preciso escutá-la. Escutar não é o mesmo que ouvir. É muito mais.
Um dos presentes da assembleia pediu que explicasse melhor o que queria dizer com aquilo.
O orador pegou numa esponja e deixou cair sobre ela uma gota de água, que imediatamente foi absorvida pela esponja. E disse:
-Compreende agora?
O atento ouvinte respondeu:
-Julgo que sim.
E o orador continuou:
-Efectivamente, quando alguém se faz “todo ouvidos” para acolher o outro que é “toda a palavra”, então, acontece uma verdadeira escuta.
Jesus anuncia uma palavra nova, uma Palavra de “autoridade”.
Trata-se de uma Palavra que faz crescer, que está ao serviço do crescimento do ser e da vida. A diferença entre o ensino de Jesus e os escribas e fariseus é que Jesus ensina como homem que tem autoridade, A Sua Palavra não é dita de cor, mas pronunciada do coração para atingir o coração.
E nós, em Igreja, como escutamos esta Palavra?
Quando a palavra nos converte
Transforma-nos em AMOR.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Por outras parábolas…
domingo, 25 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
S. Paulo, apaixonado por Cristo…
Neste Ano Paulino (29/06/2008 a 29/06/2009), celebramos os dois mil anos do nascimento de S. Paulo e, somos convidados a redescobrir este homem que, de perseguidor de cristãos, se transformou no maior defensor de Jesus Cristo.
Ao deslocar-se a Damasco, para mais uma missão para aprisionar os cristãos que aí viviam, Paulo fez uma experiência pessoal de encontro com Jesus vivo e ressuscitado. Este encontro transformou a sua vida. Paulo questiona-se e reequaciona toda a existência, “abre os olhos” para ver, com uma luz completamente nova, o projecto que Deus tem para a própria pessoa e para o mundo. Ajudado pela comunidade cristã, Paulo reconhece Jesus como o seu Senhor; descobre a sua paixão por Cristo e percebe que a sua missão será, daí em diante, anunciar a Boa Nova de Jesus a todos os povos da terra. Descobre que Cristo Se torna presente, vivo e actuante, naqueles que a Ele aderem e O seguem. Mais tarde, Paulo irá ensinar que a Igreja é o Corpo de Cristo que se faz presente na história e na vida do mundo.
Neste Ano Paulino (29/06/2008 a 29/06/2009), celebramos os dois mil anos do nascimento de S. Paulo e, somos convidados a redescobrir este homem que, de perseguidor de cristãos, se transformou no maior defensor de Jesus Cristo.
Ao deslocar-se a Damasco, para mais uma missão para aprisionar os cristãos que aí viviam, Paulo fez uma experiência pessoal de encontro com Jesus vivo e ressuscitado. Este encontro transformou a sua vida. Paulo questiona-se e reequaciona toda a existência, “abre os olhos” para ver, com uma luz completamente nova, o projecto que Deus tem para a própria pessoa e para o mundo. Ajudado pela comunidade cristã, Paulo reconhece Jesus como o seu Senhor; descobre a sua paixão por Cristo e percebe que a sua missão será, daí em diante, anunciar a Boa Nova de Jesus a todos os povos da terra. Descobre que Cristo Se torna presente, vivo e actuante, naqueles que a Ele aderem e O seguem. Mais tarde, Paulo irá ensinar que a Igreja é o Corpo de Cristo que se faz presente na história e na vida do mundo.
Os encontros com Cristo na estrada da vida não são raros, nem estão reservados a pessoas especiais… Cristo passa continuamente ao nosso lado nos caminhos que vamos percorrendo, interpela-nos, questiona-nos, desafia-nos, faz nos cair das nossas certezas e instalações, convida-nos a sair dos mundos fechados que nos prendem e a olhar para além dos horizontes que nos limitam.
De facto, quem descobre Cristo vivo e se deixa transformar por Ele, não pode guardar essa descoberta para si próprio, mas sente o imperativo de a partilhar com todos os irmãos e irmãs com quem se cruza pelos caminhos da vida. Aquele que encontra Cristo não pode encerrar num cofre fechado o tesouro que recebeu, mas tem de levá-lo ao encontro do mundo, a fim de que a verdade libertadora de Cristo atinja e transforme o mundo e a humanidade. Todo o cristão tem de ser missionário, todo o cristão tem de ser testemunha de Cristo e do seu projecto no meio dos seus irmãos.
A comunidade cristã, corpo de Cristo, tem a missão de tornar Cristo presente no mundo e na vida da humanidade. Compete aos cristãos serem o coração de Cristo que derrama no mundo amor e misericórdia; serem as mãos de Cristo que se estendem para levantar aqueles que estão caídos nas bermas da estrada da vida; serem os pés de Cristo que se dirigem ao encontro dos outros homens e mulheres para derrubar os muros erguidos pelo ódio, pela injustiça, pelo sofrimento.
O papel de Ananias na integração de Paulo na comunidade do Reino confirma a importância da comunidade cristã no nosso crescimento na fé e no nosso caminho de descoberta de Jesus Cristo. Ninguém é cristão sozinho; ninguém vive de uma fé isolada, sem referências, não questionada ou não confrontada com a fé da comunidade crente. Não esqueçamos: a nossa fé vive-se em Igreja, e é no enquadramento comunitário que ela encontra o campo favorável para crescer.
De facto, quem descobre Cristo vivo e se deixa transformar por Ele, não pode guardar essa descoberta para si próprio, mas sente o imperativo de a partilhar com todos os irmãos e irmãs com quem se cruza pelos caminhos da vida. Aquele que encontra Cristo não pode encerrar num cofre fechado o tesouro que recebeu, mas tem de levá-lo ao encontro do mundo, a fim de que a verdade libertadora de Cristo atinja e transforme o mundo e a humanidade. Todo o cristão tem de ser missionário, todo o cristão tem de ser testemunha de Cristo e do seu projecto no meio dos seus irmãos.
A comunidade cristã, corpo de Cristo, tem a missão de tornar Cristo presente no mundo e na vida da humanidade. Compete aos cristãos serem o coração de Cristo que derrama no mundo amor e misericórdia; serem as mãos de Cristo que se estendem para levantar aqueles que estão caídos nas bermas da estrada da vida; serem os pés de Cristo que se dirigem ao encontro dos outros homens e mulheres para derrubar os muros erguidos pelo ódio, pela injustiça, pelo sofrimento.
O papel de Ananias na integração de Paulo na comunidade do Reino confirma a importância da comunidade cristã no nosso crescimento na fé e no nosso caminho de descoberta de Jesus Cristo. Ninguém é cristão sozinho; ninguém vive de uma fé isolada, sem referências, não questionada ou não confrontada com a fé da comunidade crente. Não esqueçamos: a nossa fé vive-se em Igreja, e é no enquadramento comunitário que ela encontra o campo favorável para crescer.
Meditando
Lina
sábado, 17 de janeiro de 2009
Salva-vidas
Uma catequista, para fazer rir as colegas, contou o episódio, que transcrevo:
" Estava a dar uma lição de catequese sobre aquele que foi o maior 'Pescador de Homens' de sempre. Percebendo que as crianças não compreendiam o porquê deste título, dediquei a aula a esse esclarecimento. Depois de ter esgotado todos os meus argumentos, perguntei se alguém me sabia dizer, afinal, quem era esse 'Pescador de Homens'. Uma menina levantou o braço e respondeu bem alto:- É um salva-vidas! "
Aquelas senhoras riram-se, não sei se pelas limitações da catequista ou se pela própria incapacidade de apreender a profundidade da declaração. De facto todos nós somos náufragos: às vezes sentimo-nos perdidos no alto mar desta vida, açoitados por tempestades, navegando na escuridão. Precisamos de ajuda, de um autêntico salva-vidas.
Se Deus chama alguém é para enviá-lo a salvar, para acender uma luz, dar a mão, trazer a um bom porto. À minha volta cada irmão é para mim um salva-vidas, enviado por Deus. E o mesmo Deus também me chama a ser um salva-vidas para o meu irmão.
Se quem caminha a meu lado cair uma vez, a culpa será sua. Mas se cair uma segunda vez, a culpa será minha porque não lhe dei a mão.
Meditando - Dehonianos
Lina
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
ser cristão ...
A identidade cristã não está na simples pertença jurídica a uma instituição chamada “Igreja”, nem na recepção de determinados sacramentos, nem na militância em certos movimentos eclesiais, nem na observância de certas regras de comportamento dito “cristão”… O cristão é, simplesmente, aquele que acolheu o chamamento de Deus para seguir Jesus Cristo.
É ver n’Ele o Messias libertador com uma proposta de vida verdadeira e eterna, aceitar tornar-se seu discípulo, segui-l’O no caminho do amor, da entrega, da doação da vida, aceitar o desafio de entrar na sua casa e de viver em comunhão com Ele.
Os desafios de Deus ecoam, tantas vezes, na nossa vida através dos irmãos que nos rodeiam, das suas indicações, da partilha que eles fazem connosco e que dispõe o nosso coração para reconhecer Jesus e para O seguir. É na escuta dos nossos irmãos que encontramos, tantas vezes, as propostas que o próprio Deus nos apresenta.
¨ O encontro com Jesus nunca é um caminho fechado, pessoal e sem consequências comunitárias… Mas é um caminho que tem de me levar ao encontro dos irmãos e que deve tornar-se, em qualquer tempo e em qualquer circunstância, anúncio e testemunho.
Estarei disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, viver em comunhão com ele e anuncia-l’O aos meus irmãos,
É ver n’Ele o Messias libertador com uma proposta de vida verdadeira e eterna, aceitar tornar-se seu discípulo, segui-l’O no caminho do amor, da entrega, da doação da vida, aceitar o desafio de entrar na sua casa e de viver em comunhão com Ele.
Os desafios de Deus ecoam, tantas vezes, na nossa vida através dos irmãos que nos rodeiam, das suas indicações, da partilha que eles fazem connosco e que dispõe o nosso coração para reconhecer Jesus e para O seguir. É na escuta dos nossos irmãos que encontramos, tantas vezes, as propostas que o próprio Deus nos apresenta.
¨ O encontro com Jesus nunca é um caminho fechado, pessoal e sem consequências comunitárias… Mas é um caminho que tem de me levar ao encontro dos irmãos e que deve tornar-se, em qualquer tempo e em qualquer circunstância, anúncio e testemunho.
Estarei disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, viver em comunhão com ele e anuncia-l’O aos meus irmãos,
…à maneira de Samuel … “ Aqui estou!”
Meditando
Terá sido apenas uma frase infeliz???
“Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.” Cardeal José Policarpo
Pensar seriamente não é o que se deve fazer sempre se pensa estar com alguém, quer seja essa pessoa muçulmana ou católica? Quantos de nós não conhecem maus exemplos de casamentos entre pessoas católicas?
Não é suposto a igreja ter um papel importante na união dos povos?
Acho que tem que se pensar bem qual a mensagem principal que a igreja católica quer passar para o resto do mundo…
RESPEITO, AMOR, TOLERÂNCIA (parece-me bem não acham?) ;)
Pensar seriamente não é o que se deve fazer sempre se pensa estar com alguém, quer seja essa pessoa muçulmana ou católica? Quantos de nós não conhecem maus exemplos de casamentos entre pessoas católicas?
Não é suposto a igreja ter um papel importante na união dos povos?
Acho que tem que se pensar bem qual a mensagem principal que a igreja católica quer passar para o resto do mundo…
RESPEITO, AMOR, TOLERÂNCIA (parece-me bem não acham?) ;)
Marta
sábado, 10 de janeiro de 2009
10 de Dezembro...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
ser bem parecido
Conta um missionário que, um dia, estava a rezar o breviário e um garoto espreitou a página e viu uma estampa com o Menino Jesus.
- Oh, que lindo! É seu filho?
- Não. Respondeu-lhe, a sorrir, o sacerdote - é meu irmão…
- Ah, está bem. Mas olhe que ele não se parece nada consigo.
- Pois é
- Pensou aquele missionário - durante toda a minha vida não faço outra coisa do que procurar ficar parecido com Ele.Ainda hoje faz-se ouvir a mesma voz de Deus: Tu és meu filho muito amado. Nós somos da mesma Família de Cristo. E como diz a sabedoria popular quem sai aos seus não degenera. Através do Baptismo cada um torna-se parecido com Cristo. Ele deixou-se baptizar para Se identificar connosco e para santificar aquelas águas pelas quais um dia havíamos de passar. Agora é tempo de nos tornarmos parecidos com Ele, nas palavras, nas obras, na vida e no caminhar. É por isso que rezamos nesta Festa do Baptismo do Senhor: já que Cristo se manifestou aos homens na realidade da nossa natureza, que saibamos reconhecê-lo exteriormente semelhante a nós para sermos por Ele interiormente renovados.
Precisamos muito de alguém que seja em tudo parecido com Cristo.
Lurdes - Meditando - Dehonianos
sábado, 3 de janeiro de 2009
Epifania do Senhor
Manifestação de Jesus a todos os homens…
Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra.
Cumprindo o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
Os magos tinham o hábito de perscrutar os astros. Eles viram uma estrela, sem dúvida nova para os seus olhos, então puseram-se a caminho…
Aquele que procuravam parece querer fazer-se conhecer; um sinal basta para estes magos. Param, experimentam uma grande alegria, prostram-se e oferecem os seus presentes. A criança que eles descobrem não é uma criança como as outras: é rei, então oferecem-lhe oiro; é Deus, então queimam incenso; passará pela morte antes de ressuscitar, então apresentam a mirra. Para o regresso, não têm necessidade de estrela. Deus convida-os a regressar por outro caminho. O verdadeiro rei não é Herodes, mas esta criança que acaba de nascer.
Saibamos levar-Te Senhor, também nós, as nossas riquezas, o melhor que somos, temos, sabemos e produzimos.
Mostra-nos o nosso lugar, o nosso papel e a importância da nossa diferença no dia-a-dia concreto do mundo em que vivemos.
Manifestação de Jesus a todos os homens…
Ele é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra.
Cumprindo o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz” incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
Os magos tinham o hábito de perscrutar os astros. Eles viram uma estrela, sem dúvida nova para os seus olhos, então puseram-se a caminho…
Aquele que procuravam parece querer fazer-se conhecer; um sinal basta para estes magos. Param, experimentam uma grande alegria, prostram-se e oferecem os seus presentes. A criança que eles descobrem não é uma criança como as outras: é rei, então oferecem-lhe oiro; é Deus, então queimam incenso; passará pela morte antes de ressuscitar, então apresentam a mirra. Para o regresso, não têm necessidade de estrela. Deus convida-os a regressar por outro caminho. O verdadeiro rei não é Herodes, mas esta criança que acaba de nascer.
Saibamos levar-Te Senhor, também nós, as nossas riquezas, o melhor que somos, temos, sabemos e produzimos.
Mostra-nos o nosso lugar, o nosso papel e a importância da nossa diferença no dia-a-dia concreto do mundo em que vivemos.
Lina e Zé Manel
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