O pequeno rebanho dos Apóstolos, que o Espírito de Deus impelirá com o vento da Páscoa a sair - ir para o mundo e semear Cristo, compreende que a fé é, antes de mais, um dom, uma graça. Os Apóstolos têm consciência que a sua fé é frágil e imatura. Não se compra ou conquista; só se pode pedir com humildade e confiança e, depois, abrir o coração e a mente para acolher o Cristo da fé e d'Ele, o dom da fé, que jorra em doação gratuita de vida abundante para todos.
Sem responder… Jesus apresenta, pedagogicamente, uma imagem paradoxal para exprimir a incrível vitalidade da fé: "Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos" (Lc 17, 6). A fé não é um conjunto de verdades dignas de crédito, mas o encontro com uma pessoa: Jesus Cristo. E cada encontro é sempre pessoal, marca a vida. Por isso, Paulo pode dizer: "para mim viver é Cristo" (Fil 1,21): a fé, dom dado, faz participar a pessoa da vida de Cristo Ressuscitado. O ser pessoa uni-total, corpo, espírito e coração, é tocado e tomado, transformado e amado e, ainda, que vivendo, aqui e agora, no mundo, vive e irradia já a esperança de valores da eternidade.
A fé é escuta sempre nova da Palavra, é a verdade em expansão, é a liberdade em realização, é a actualização de fazer florir e dar razões do Evangelho em cada etapa da nossa vida, da nossa história.
Em tudo, é a acção de Cristo que suscita e garante a fé do crente, homem ou mulher no mundo, a quem pede, simplesmente, uma resposta de adesão, pela fidelização da vida a Cristo. Jamais tentámos dizer: 'Arranca-te daí e planta-te no mar' (Lc 17, 6b), porque temos medo do fracasso ou de que se riam de nós… Esperamos 'milagres' para iniciar o caminho da fé, mas esquecemos que Jesus fazia os 'milagres' quando encontrava fé nas pessoas que o rodeavam. É a fé que conduz aos 'milagres' da vida.
Senhor, já que não tenho a fé capaz de mudar montanhas, aumenta a minha fé para mudar em mim o que é possível...
Sem responder… Jesus apresenta, pedagogicamente, uma imagem paradoxal para exprimir a incrível vitalidade da fé: "Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos" (Lc 17, 6). A fé não é um conjunto de verdades dignas de crédito, mas o encontro com uma pessoa: Jesus Cristo. E cada encontro é sempre pessoal, marca a vida. Por isso, Paulo pode dizer: "para mim viver é Cristo" (Fil 1,21): a fé, dom dado, faz participar a pessoa da vida de Cristo Ressuscitado. O ser pessoa uni-total, corpo, espírito e coração, é tocado e tomado, transformado e amado e, ainda, que vivendo, aqui e agora, no mundo, vive e irradia já a esperança de valores da eternidade.
A fé é escuta sempre nova da Palavra, é a verdade em expansão, é a liberdade em realização, é a actualização de fazer florir e dar razões do Evangelho em cada etapa da nossa vida, da nossa história.
Em tudo, é a acção de Cristo que suscita e garante a fé do crente, homem ou mulher no mundo, a quem pede, simplesmente, uma resposta de adesão, pela fidelização da vida a Cristo. Jamais tentámos dizer: 'Arranca-te daí e planta-te no mar' (Lc 17, 6b), porque temos medo do fracasso ou de que se riam de nós… Esperamos 'milagres' para iniciar o caminho da fé, mas esquecemos que Jesus fazia os 'milagres' quando encontrava fé nas pessoas que o rodeavam. É a fé que conduz aos 'milagres' da vida.
Senhor, já que não tenho a fé capaz de mudar montanhas, aumenta a minha fé para mudar em mim o que é possível...
P. Francisco José
in DIÁLOGO 1260 - Meditando para o 27º Domingo do Tempo Comum (ano C)
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