A parábola de hoje, do fariseu e do publicano que sobem ao templo para orar, pretende desautorizar quem se acha suficientemente bom diante de Deus e despreza os outros. O fariseu recorda a Deus as suas obras meritórias e o publicano não pode mencionar nada mais que o seu pecado. O fariseu, de pé, orgulhoso, está diante de Deus, mas ouve-se apenas a ele próprio. Vem falar e não ouvir. O publicano, pelo contrário, arrependido, sabe-se em dívida para com Deus e os irmãos e, confiando na bondade do Senhor, descerá justificado a sua casa. De mãos vazias, sai do templo de coração cheio, disposto a acolher o dom de Deus. A sua vida, certamente, jamais será a mesma.
Senhor, dá-me humildade para despojar-me de mim próprio
e subir ao teu templo, até ti, para orar, para escutar-te,
para entrar no teu coração de Pai;
assim, com o meu coração no teu,
não me será difícil descer do teu templo e abraçar meus irmãos,
fariseus ou publicanos, santos ou pecadores.
Perdoa-me, Senhor, quando subo ao teu templo, como fariseu,
carregado de boas obras, mas manipulador;
perdoa-me, também, Senhor, quando subo até ti como publicano,
porque cheio de pecado,
que só o teu amor pode compreender e amar.
Meditando para o 30º Domingo do tempo comum do ano c- ABC da Catequese
Sem comentários:
Enviar um comentário