Estamos em crise?
Sim. Mas a existência do fantasma da crise depende de nós.
Temos muitos motivos para desistir.
A crise financeira, as medidas governamentais, a Troika, entram em nossas vidas tão rapidamente como um zaping na televisão ou um virar de página de um jornal ou revista.
Este estrondo da crise financeira, o trovão do desemprego que cai em nossas casas, os problemas laborais contados à mesa ao jantar, e a tristeza dos desequilíbrios da nossa sociedade, fazem saltar aos nossos olhos crises existenciais e de valores que jamais pensamos encontrar.
Contudo, não devemos desistir. Não nos devemos acomodar.
Quando as forças faltam, não esqueçamos que Cristo está junto a nós.
E como o sabemos?
Basta deixá-lo entrar em nossos corações. Será assim tão simples?
Examinemos os olhos e corações de nossos filhos.
Aquele espaço de tempo de sábado que passam na Catequese, a vida comunitária que lá experimentam, a partilha com os amigos, com os catequistas e com Jesus, pode ser um primeiro sinal da Sua presença.
Flor Bela Espanca dizia que “amor é fogo que arde sem se ver” mas, nossos jovens e crianças é isso mesmo que experimentam, sentem e transportam.
Nas sessões de Catequese, nas brincadeiras fora dela, na Eucaristia, elas e todos nós, somos contagiados por este Amor. Não se vê, mas sente-se….
Comecemos por este amor e descubramos com ele as forças para enfrentar as CRISES das nossas vidas.
Não se ama por ser fácil,
Ama-se porque é preciso!
São 4 letras que nos separam de termos uma Crise instalada, ou, de vencermos uma crise.
«É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.» (Jo 15,12)
Jorge Moreira
(Pai e Catequista 3º ano)
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