A família


Celebramos hoje a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Colocamo-nos perante este ícone, como quem deseja contemplar e aprender.
Deus é Amor e por isso revela-se à Humanidade na mais evidente e singela expressão do Amor, a família. Ao olharmos para a singeleza desta cena nada tememos, pois o Amor de Deus revela-se na ternura de uma criança protegida e amada por um jovem casal, Maria e José, Sua família.
A criança do presépio solicita apoio e carinho. A sua sobrevivência depende dos Seus pais e de todos nós. Sem nós, como criança, ela não poderá sobreviver.
Deus revela-se assim, próximo e necessitado de nós. Só com Ele e só através de nós, nascerá o mundo novo que todos desejamos e reclamamos.

Senhor,
Eis-nos, perante o Mistério do Amor que Tu és e eis-nos perante a Tua família, evidente revelação do Amor Trinitário. Ao contemplarmos esta cena, pedimos-Te por todas as famílias, muito especialmente por aquelas acalentam o desejo de vir a ser pais e por aquelas que cuidam das suas crianças. Nelas vemos-Te a Ti Senhor, pois são imagem da Tua família em Nazaré.
Pedimos-te por todas as famílias que sofrem divisão e por aquelas que se cruzam com as dificuldades do nosso tempo. Fortalece-as e renova-as no Teu Amor.
Que todas as crianças Te conheçam e experimentem a ternura da Tua predileção por elas.

Meditando para o Domingo da Sagrada família do ano B
Francisco José Senra Coelho, Bispo Auxiliar de Braga