sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Catequese 1º ano







Olá a todos!!!

Na catequese desta semana, estivemos a falar do crescimento e todos chegamos á conclusão que com o passar dos anos, estamos mais crescidos e já somos capazes de fazer coisas que antes não conseguiamos.
Vimos que Deus Pai, a família, os amigos e os professores, gostam tanto de nós, que nos ajudam a crescer fortes e saudáveis e ficam muito felizes com o nosso crescimento.
E Jesus!? Será que Ele também cresceu como nós?

Tal como nós, Jesus também nasceu pequenino e aos poucos foi crescendo. Jesus nasceu em Belém, mas como os pais ouviram dizer que Herodes o queria matar, fugiram para o Egipto e só mais tarde, quando souberam que Herodes tinha morrido, voltaram ao seu país e, foram para Nazaré, a terra dos pais de Jesus.

“Maria e José regressaram à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia em estatura”

De facto, com a ajuda de Maria, sua Mãe, e José, o pai que Deus escolheu para cuidar de Jesus, Jesus foi crescendo como qualquer outro menino.
Jesus brincava, comia, dormia e cuidava do seu corpo. E, Maria e José ficavam felizes ao ver Jesus crescer em Estatura.

José e Maria ensinavam Jesus a conhecer melhor a Deus, de tal forma que Jesus aprendeu a gostar tanto de Deus Pai, que procurava fazer sempre a sua vontade

“Quero fazer tudo o que Deus quer que eu faça”

Jesus crescia em ESTATURA e era um modelo para todos porque ajudava os pais, obedecia aos pais, dizia a verdade, era amigo de toda a gente...

Tal como Jesus, também todos mostramos vontade de crescer e fazer a vontade de Deus Pai, por isso terminamos a catequese com uma oração:

“Ó Jesus, eu quero conhecer Deus Pai

e pedir-Lhe que me faça crescer como tu. Amen.”




quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Catequese 3º ano








Na catequese desta semana começamos por distribuir pelos meninos e pelos pais peças de cartão. Algumas, tinham apenas um risco. Entusiasmados, fomos construindo o puzzle. E, foi com muita alegria que, no final, contemplamos a imagem de Jesus ressuscitado. Verificamos então, que mesmo aquelas peças que só tinham um risco não podiam ser postas de lado pois tinham um papel muito importante a desempenhar: sem elas o puzzle não ficaria completo.

Escutando as palavras da 1ª Carta que S. Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, descobrimos o significado do puzzle que construímos: 

“Sois corpo de Cristo”

Hoje, Jesus torna-Se presente na vida das pessoas através daqueles que O seguem e que respeitam a Sua vontade. Todos somos importantes, cada um com os seus talentos, as suas fragilidades e limitações. Mas de todos Jesus quer precisar para continuar a tocar a vida das pessoas.
Também nós queremos pertencer ao corpo de Jesus. Esforçamo-nos por estar cada vez mais próximo d’Ele. Foi o que fizemos durante a caminhada de advento. Com os nossos propósitos fomos capazes de levar Jesus aos outros, preparando o nosso coração para receber Jesus, e fazendo os outros mais felizes. É o que fazem as pessoas comprometidas com Jesus.
Ao longo desta caminhada fomos construindo uma estrela, que nesta catequese, junto do Sacrário, oferecemos a Jesus dizendo-Lhe: 


“Senhor Jesus, é com muita alegria que trazemos até Ti as nossas estrelas. 




Elas representam a nossa vontade de Te seguir, e de fazer o que Tu esperas de nós. Todos juntos formamos o Teu corpo, por isso, Jesus, Te pedimos que cuides de cada um de nós para que não nos afastemos de Ti.”



Em casa, os meninos comprometeram-se a completar o seu catecismo e escolher uma das maneiras possíveis de tornar Jesus presente, ajudando os outros.


Boa semana com Jesus  JJJ






quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Catequese 6º ano





“O Reino de Deus Chegou”


E
Esta semana falamos sobre Martin Luther King. Ele tinha um sonho – “Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado da sua crença – nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens foram criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia… os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia (tudo) será transformado num oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho que os meus quatro filhos pequenos vão um dia viver numa nação onde não serão julgados pela cor da pele mas pelo conteúdo do seu carácter. Eu tenho um sonho, hoje!” – e concretizou-o inspirado pelo Evangelho.

Bem, também Deus tinha um “sonho”, um projecto – o Reino de Deus. E Jesus, o Seu Filho, veio ao nosso encontro para concretizar esse sonho.

Mas afinal o era o Reino de Deus?





E este reino o que exige das pessoas? Mc 1, 15 – “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”, ou seja, convertei-vos, transformai as vossas vidas em algo melhor e agi segundo os ensinamentos do Evangelho.
Por fim, deixamos algo para que possam refletir e que, para além de ter inspirado Martin Luther King na sua missão, nos ajudou a perceber qual era o nosso “sonho”, o que queremos mudar para ajudar Deus a concretizar o seu “sonho”.

“Todo o vale seja levantado, e todas as colinas e montanhas sejam abaixadas, todos os cumes sejam aplanados, e todos os terrenos escarpados sejam nivelados! (…) Então a glória do Senhor manifestar-se-á” – Profeta Isaías






terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Catequese 4º ano











Esta semana, na descoberta da Palavra de Deus, avançamos para os livros históricos.
Estes livros contam a história do povo de Deus, depois de fugir do Egipto e ter chegado à terra que Deus tinha destinado para ele e que é conhecida por Palestina. Na altura chamava-se Canaan.
O primeiro livro chama-se Josué. Josué foi o homem que sucedeu a Moisés. Moisés conseguiu levar o povo até à beira da Palestina, mas quem entrou lá com o povo foi Josué. Por isso se deu o seu nome ao livro que conta o que, a partir de então, sucedeu com o povo de Deus. Depois, seguem-se muitos outros livros, entre os quais o 1º livro de Samuel no qual nos detivemos a conhecer a história do chamamento do menino Samuel.
Samuel vivia num templo, juntamente com o Sacerdote principal Eli, onde estava guardada a Arca da Aliança, uma arca muito importante porque continha as orientações que Deus tinha dado a Moisés e ao seu povo, para estes se manterem unidos a Deus e assim viverem em harmonia e paz.
A estas orientações, a que chamamos os Mandamentos da Lei de Deus eram tão importantes, que Moisés os escreveu todos e, para nunca mais se perderem, mandou fazer uma arca para os guardar.
Chamava-se, a essa arca, “Arca da Aliança”. Aliança quer dizer a amizade, as boas relações entre Deus e o seu povo.
Numa época de escuridão, em que o povo de Israel andava por maus caminhos e portanto afastados de Deus, Samuel escutou uma voz que queria acabar com esse afastamento.
Essa voz era a voz de Deus. Não foi fácil a Samuel reconhecer a voz de quem o chamava mas estava atento, desperto, com muita vontade de perceber aquele chamamento. Quando percebeu que era Deus prontamente respondeu: “Fala Senhor, que o Teu servo escuta”

À semelhança de Samuel, todos nós somos chamados por Deus. Somos chamados a sermos pessoas melhores, a sermos felizes. Quanto mais atentos estivermos e concretizarmos o que Deus quer para nós, mais felizes seremos.
Podemos fazê-lo de muitas formas, mas essencialmente devemos amar a Deus acima de tudo e aos outros como a nós mesmos.
 Deus conta connosco, e espera que estejamos atentos aos chamamentos que nos vai fazendo. Podemos ser chamados através dos nossos pais, do catequista, dos amigos, do professor… Podemos ser chamados através do nosso pároco ou de alguém com um convite para ser acólito, ou para integrar o coro… Responder a Deus implica pôr em prática o que Ele nos pede.

 Como Samuel, devemos estar atentos e disponíveis para responder afirmativamente a Deus: “Fala , Senhor, teu servo escuta”




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015






Chamados a seguir Jesus”

Nos projectos de Deus, está um mundo diferente – um mundo de harmonia, de justiça, de reconciliação, de amor e de paz. A esse mundo novo, Jesus chamava o “Reino de Deus”. É esse projecto que Jesus nos apresenta e ao qual nos convida a aderir.
Na perspectiva de Jesus, o “Reino de Deus” exige, antes de mais, a “conversão”. Temos de alterar as nossas atitudes de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de comodismo e de voltar a escutar Deus e as suas propostas, para que aconteça, na nossa vida e à nossa volta, uma transformação radical.
O “Reino de Deus” exige também o “acreditar” no Evangelho.
 “Acreditar” é, sobretudo, uma adesão total à pessoa de Jesus e ao seu projecto de vida. – Uma vida de amor total, de doação incondicional, de serviço simples e humilde, de perdão sem limites.
Todos os baptizados são chamados a ser discípulos de Jesus, a “converter-se”, a “acreditar no Evangelho”, a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom da vida. Esse chamamento é radical e incondicional: exige que o “Reino” se torne o valor fundamental, a prioridade, o principal objectivo do discípulo.

Senhor,

Dá força às nossas mãos e aos nossos pés para que nunca nos cansemos de passar por esta vida fieis ao Teu chamamento para fazer o bem.


Meditando para o 3º Domingo do tempo comum do ano B- Dehonianos



sábado, 24 de janeiro de 2015

Catequese 6º ano




Esta semana falamos de histórias… das histórias que nos contavam em crianças e das histórias que ouvimos Jesus contar-nos e de onde tirámos ensinamentos valiosos para as nossas vidas.
As nossas histórias:

Mais vale tarde que nunca
Era uma vez, um menino chamado Afonso que chegava sempre atrasado à catequese.
Todos os fins-de-semana a mãe insistia para ele se despachar, mas mesmo assim ele não conseguia chegar a horas.
Um dia, a catequista perguntou-lhe:
- Afonso, porque é que chegas sempre atrasado?
Ele muito envergonhado encolheu os ombros e não respondeu.
A catequista não insistiu.
Na semana seguinte, Afonso voltou a chegar atrasado.
Quando entrou na sala olhou à sua volta e pediu à catequista se podia falar.
Então Afonso disse:
- Nunca consigo chegar a horas por mais que me tente despachar. Mas venho sempre à catequese como dizia a minha avó “Mais vale tarde do que nunca”.

Quem tudo quer, tudo perde
Pelas ruas da cidade viva um sem-abrigo chamado Elias. Todos os dias Elias andava com uma lata enferrujada na mão a pedir dinheiro para comer.
Mas a cidade não vivia só ele, é claro, um senhor muito rico vivia na maior riqueza, cheio de amigos, o seu nome era Pedro.
Pedro sempre que ia comprar comida, o sem-abrigo pedia-lhe uns trocos mas ele negava sempre e gozava com ele aos amigos.
Um dia, Elias viu dinheiro a cair do bolso de Pedro e foi-lhe devolver, mesmo assim o rico desprezava-o.
Passado alguns dias e o rico ficou mais ambicioso, queria sempre mais dinheiro até que ele estava na sua mansão e recebeu uma carta com ordem de despejo e o seu dinheiro foi levado para uma fundação da polícia.
Entretanto pelos lados da rua o sem-abrigo encontrou uma raspadinha com 100000 euros.
Com o seu dinheiro ajudou o rico e nunca mais Pedro voltou a gozar com os sem-abrigos.

Por fim, e depois de termos escutado Jesus, iniciamos a construção do muro que formará o Reino de Deus.




Frases do Muro

Jesus, obrigado pelas histórias que nos contaste. Com elas nós percebemos que o Reino de Deus está a construir-se cada vez mais.
Jesus, obrigado pelas histórias que nos contaste. Com elas nós percebemos que é preciso amarmos todas as pessoas mesmo aqueles que necessitam.
Jesus, obrigado pelas histórias que nos contaste. Assim aprendemos que é preciso partilhamos com o próximo.
Jesus, obrigado pelas histórias que nos contaste. Com elas percebemos que Deus é um Pai que nos ama a todos nós.
Jesus, obrigado pelas histórias que nos contaste. Assim aprendemos que é preciso perdoarmos quem nos magoou-a.





quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

catequese 1º ano










Na catequese desta semana vimos que é Deus quem faz crescer todas as coisas. Que é Deus quem nos faz crescer a nós e a todas as coisas da Natureza. E, porque Deus cuida de nós, deu tantas coisas boas ao mundo: o sol, os astros, as árvores de fruto, os campos, os animais, etc.
Vimos que é Deus quem dá a inteligência às pessoas para que elas possam tratar das terras e de todas as coisas boas que Ele nos dá. Percebemos, ainda, que é Deus quem dá Amor ao nosso coração para nos podermos tratar com carinho e ajudarmos uns aos outros a crescer. Chegamos à conclusão que não O vemos, como nos vemos uns aos outros, mas que podemos sempre sentir o seu Amor. Tal como o sol que está sempre no céu com a sua luz e calor a dar vida à terra, pois mesmo que as nuvens e a chuva escondam o sol, nós sabemos que ele está lá. E quando vem a noite sabemos que o sol continua lá na mesma, pois no dia seguinte volta a aparecer. Ora, com Deus também é muito assim: Está sempre perto de nós e sempre no nosso coração, com muito amor a fazer-nos crescer. Por este motivo podemos e devemos falar com Ele no nosso coração e agradecer-lhe tantas coisas que ele nos vai dando, para nos ajudar a crescer. Percebemos também que, se falarmos com Deus no nosso coração, vamos descobrir, como Jesus descobriu, que Deus é grande: maior que o Mundo, que o céu e o sol, porque foi Deus quem criou tudo isso para nós.
Concluímos a nossa Catequese com uma pequena Oração em que agradecemos a Deus por nos fazer crescer a nós e a todas as coisas maravilhosas que nos rodeiam.





quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Catequese 4º ano




Aos cinco primeiros livros do antigo testamento, Genesis, Êxodo, Levítico Números e Deuteronómio,  chamamos Pentateuco. São os livros mais antigos da Bíblia e fala-nos das origens do Povo de Deus, como ele se formou, ou melhor: do que Deus fez para aquele povo se formar. Fala-nos de como surgiu esta relação de amor de Deus com o povo de Israel, da sua criação, da sua emigração para o Egipto e do sofrimento causado pelos trabalhos forçados a que foram submetidos, vivendo uma vida miserável de opressão e escravatura às mãos de Faraó no Egipto. Moisés, um dos profetas de que estes livros nos falam, teve um papel decisivo na mudança de vida deste povo. Um dia, enquanto pastava o gado, teve uma visão extraordinária.
Como verificamos no livro do Ex 3, 1-14, Moisés aproximou-se de uma Sarça-ardente e escutou a voz de Deus que lhe disse para ir libertar o Povo de Israel e conduzi-lo a um uma terra de leite e mel, um lugar onde não viveriam em sofrimento.
Moisés teve medo do que Deus lhe mandava fazer mas Deus disse-lhe duas coisas muito importantes e muito parecidas:

  “EU ESTAREI CONTIGO” e “EU SOU AQUELE QUE SOU".


Em hebraico, a língua da Bíblia, “Eu sou Aquele que sou” é a tradução do nome de Deus:  Javé.
Quando Deus disse a Moisés “Eu sou Aquele que sou” o que é que Ele estava a prometer?
Que acontecesse o que acontecesse Deus ia estar sempre com ele e não o ia abandonar, nem a ele, Moisés nem ao seu povo, Israel.
Esta promessa deu coragem a Moisés e ao povo. Poder falar com Deus, chamando-lhe por um nome que mostra como Ele os amava deu-lhes toda a coragem e confiança para ultrapassar este difícil caminho que foi sair do Egipto e encontrar a tal terra prometida por Deus. É que ninguém nos ama tanto como Deus. E ninguém é tão poderoso como Ele.
Se continuarmos a ler o livro Êxodo vamos perceber que foi muito difícil libertar o povo de Israel do Egipto mas Moisés, com a ajuda de Deus conseguiu. Deus nunca abandonou o seu povo. Manteve-se sempre fiel ao seu nome: Javé ou “Eu sou Aquele que sou”.
E, mais tarde, com Jesus, Ele passou a estar ainda mais presente entre nós.
Exactamente: Com Jesus! Por isso se deu a Jesus o nome: Emanuel, quer dizer “Deus connosco”.
E de facto já todos experimentamos essa presença de Deus connosco de alguma forma: quando nos damos conta da saúde que temos, quando temos um pai, uma mãe ou alguém, que cuida e nos ama, quando temos comida e roupa para vestirmos, quando, apesar de difícil, somos capazes de aprender e fazer os deveres de casas, quando as coisas lá em casa não estão muito bem e somos capazes de ter paciência uns com os outros….quando encontramos forças para vencermos as mais variadas dificuldades ou tão simplesmente quando admiramos um pôr do sol.

Termos esta consciência do Deus connosco faz ou não faz toda a diferença? Para nós, faz toda a diferença :)


Boa semana e até Sábado






terça-feira, 20 de janeiro de 2015





Jesus lhe disse: Dá-me de beber! (Jo 4,7)

 Quem bebe desta água…

Viagem, sol escaldante, cansaço, sede… “Dá-me de beber!” É um pedido de toda pessoa humana! Deus, que se fez gente em Cristo e se esvazia para compartilhar nossa humanidade (Fl 2, 6-7), é capaz de pedir à mulher samaritana: “Dá-me de beber!” (Jo 4,7). Ao mesmo tempo, esse Deus que vem ao nosso encontro oferece a água viva: “ A água que eu lhe darei se tornará uma fonte que jorrará para a vida eterna.” (Jo 4,14)
O encontro entre Jesus e a mulher samaritana nos convida a experimentar água de um poço diferente e também a oferecer um pouco da nossa própria água. Na diversidade, nos enriquecemos uns aos outros. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um momento privilegiado para oração, encontro e diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e o valor que estão presentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da unidade.
(…) No texto de João 4, Jesus é um estrangeiro que chega cansado e com sede. Ele precisa de ajuda e pede água. A mulher está na sua própria terra; o poço pertence a seu povo, à sua tradição. Ela é dona do balde e é ela que tem acesso à água. Mas ela também está com sede. Eles se encontram e esse encontro oferece uma inesperada oportunidade para ambos. Jesus não deixa de ser judeu porque bebeu água oferecida por uma mulher samaritana. A samaritana permanece sendo ela mesma ao acolher o caminho de Jesus. Quando reconhecemos que temos necessidades recíprocas, a complementaridade acontece em nossas vidas de modo mais enriquecedor. Esse “Dá-me de beber” nos impulsiona a reconhecer que pessoas, comunidades, culturas, religiões e etnias precisam umas das outras.
Dizer “Dá-me de beber” supõe que Jesus e a Samaritana se perguntam mutuamente sobre aquilo de que têm necessidade. Dizer “Dá-me de beber”, leva-nos a reconhecer que as pessoas e as populações na sua diversidade, as comunidades, as culturas e as religiões têm necessidade uns dos outros.
“Dá-me de beber” traz consigo uma ação ética que reconhece a necessidade que temos uns dos outros na vivência da missão da Igreja. É algo que nos impele a mudar nossa atitude, a nos comprometer com a busca da unidade no meio de nossa diversidade, através de nossa abertura para uma variedade de formas de oração e espiritualidade cristã.

Que Deus, que nos ensina a acolher uns aos outros e nos chama à prática da hospitalidade, nos dê paz e serenidade à medida que avançamos no caminho da Unidade Cristã. 



Subsídios para a semana  de oração pela unidade dos cristãos




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015






“Encontramos o Messias”


Deus chama-nos a acolher a vida nova que Ele nos oferece e a dar testemunho dela.
O cristão é aquele que acolheu o chamamento de Deus para seguir Jesus Cristo. Seguir Jesus é ver n’Ele o Messias libertador com uma proposta de vida verdadeira e eterna. É aceitar tornar-se seu discípulo, segui-l’O no caminho do amor, da entrega, da doação da vida, e aceitar o desafio de entrar na sua casa e de viver em comunhão com Ele.
O encontro com Jesus nunca é um caminho fechado, pessoal e sem consequências comunitárias… Mas é um caminho que tem de levar ao encontro dos irmãos, tornando-se, anúncio e testemunho. Quem experimenta a vida e a liberdade que Cristo oferece, não pode calar essa descoberta; mas deve sentir a necessidade de a partilhar com os outros, a fim de que também eles possam encontrar o verdadeiro sentido para a sua existência.
“Encontrámos o Messias” deve ser o anúncio jubiloso de quem fez uma verdadeira experiência de vida nova e verdadeira e anseia por levar os irmãos a uma descoberta semelhante.

“Senhor, queremos anunciar-Te com alegria e espalhar pelo mundo a Tua palavra de felicidade ”.


Meditando para o 2º Domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015



Como lidas com as dificuldades?












quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Catequese 5º ano






Nesta primeira catequese do segundo período os meninos do 5º ano tiveram uma catequese diferente.
Porquê diferente? Porque tivemos um convidado muito especial: o Noé!

O Noé é missionário e foi sobre isso mesmo que ele veio falar na catequese. Veio contar-nos um pouco da sua história de Vida, onde nasceu, como decidiu tornar-se missionário e como saiu do México e veio “parar” a Portugal.
Os meninos ouviram-no, muito atentos. Tão atentos que, quando o Noé os desafiou a responderem a duas perguntas eles aceitaram sem hesitar.
As perguntas colocadas foram:
1- Afinal o que é ser missionário?
2- Como posso ser missionário na minha vida?

As respostas dadas á primeira pergunta foram:

- Ser missionário é ser feliz e partilhar a felicidade que temos de Jesus.
- Ser missionário é ajudar aos outros .
- Ser missionário é saber o que fazer em cada momento.
- Ser missionário é falar com Jesus e d´Ele as outras pessoas.

As respostas á segunda pergunta foram estas:

- Posso ser missionário na minha escola quando vejo alguém triste e sorrio para ele.
- Posso ser missionário quando ajudo a minha mãe com as tarefas da casa.
- Posso ser missionário quando partilho o que tenho com os outros.

Pelas respostas dos meninos algo me leva a crer que eles perceberam muito bem o que é isso de SER MISSIONÁRIO.



Obrigada Noé por nos teres ajudado a compreender isso!!







terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Catequese 4º ano







Depois de termos recebido a Bíblia e conscientes de que a Palavra revela a presença do Deus connosco ao longo dos tempos, este sábado, começamos a aprender a manejar a Bíblia para nos ser mais fácil aceder às citações que nos forem aparecendo nas catequeses. Aprendemos que a Bíblia contem 73 livros, 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. As siglas que identificam os livros constam do índice que nos facilita a procura. Cada livro está dividido em capítulos e versículos a que chamamos citações.
Importa saber que Bíblia foi escrita pela primeira vez em línguas diferentes da nossa. Depois foi traduzida para várias línguas. Ora, quando se traduz, pode traduzir-se o mesmo por palavras diferentes que significam a mesma coisa, daí as pequenas diferenças que podemos verificar quando lemos o mesmo texto em Bíblias diferentes ou no catecismo, as traduções não são exactamente iguais embora queiram dizer exactamente o mesmo.

Mas, estas orientações práticas não chegam para lermos a Bíblia como Palavra de Deus. Para além da inteligência, precisamos de a ler como o coração e deixar que Ela transforme e revele a relação de amor de Deus connosco.

O próprio Jesus, como verificamos em Lc 4, 14-21, também lia a Palavra, a que existia na época. Depois do seu baptismo e cheio do Espirito Santo voltou á sua terra e, como era costume entre eles, num sábado foi á sinagoga, levantou-se e leu uma passagem de Isaías “O Espirito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres…”
Esta passagem de Isaías referia-se a Jesus que, cheio do Espírito Santo, foi capaz de, com força e sabedoria, cumprir o que Deus queria dele. Foi o Espirito Santo que lhe deu forças para anunciar a boa nova aos pobres. A boa nova é uma boa notícia que nos faz felizes. Ora, quem eram estes pobres a quem Jesus anunciava e fazia feliz?
Os pobres são aqueles que não tem dinheiro, alimentos, roupas mas também aqueles a quem lhes falta liberdade, a visão, a alegria, os que são escravos das coisas, que não tem tempo para as coisas boas, os que são egoístas. Tudo isto causa sofrimento e Jesus veio, com a sua sabedoria começar um tempo novo “começar um tempo de graça”, um tempo diferente, um tempo de muita alegria. 


“ Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da escritura que acabais de ouvir”
Este hoje significa uma coisa que fica para a vida inteira. Significa hoje também, porque este tempo novo com Jesus acontece agora no nosso hoje. Com Jesus temos um tempo novo onde por causa d’Ele e com a ajuda do Espirito Santo fazemos os outros felizes, libertamos os outros da tristeza, damos atenção aos que precisam, ânimo a quem precisa, com Jesus somos pessoas diferentes porque Ele está hoje connosco. E quanto mais conhecermos de Jesus mais seremos capazes de fazermos do nosso tempo um tempo de graça, um tempo novo onde já nada é como era antes de O conhecermos.

Ler a Palavra de Deus, ao jeito de Jesus, é conhece-lA e concretiza-lA para que se cumpra hoje a vontade de Deus.


Bom trabalho nesta “aventura” da descoberta da Palavra de Deus ao longo da semana.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015










“Recordar o nosso batismo”

No Seu batismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai. 
 Vive de perto os problemas e sofrimentos do seu povo. Dedica-se a realizar gestos de bondade que anunciavam a misericórdia de Deus: curar os doentes, perdoar, acolher os excluídos, oferecer novas oportunidades a quem estava marcado por uma vida de sofrimento.

Recordar o baptismo de Jesus deve levar-nos a reforçar o nosso compromisso de batizados, que consiste em tornar presente Jesus na nossa vida quotidiana: bendizendo todos, curando, escutando a quem não aguenta mais, construindo um tempo melhor, realizando os seus gestos de misericórdia… Não só fomos batizados com água, mas como o Espírito de Jesus Cristo.


Senhor, que a água do nosso batismo não seja recordação do passado, mas uma promessa de futuro e uma vida vivida segundo o Teu exemplo.



Meditando para o Dia do Batismo do Senhor do ano B



terça-feira, 6 de janeiro de 2015







Dia de Reis e da Epifania do Senhor

O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
(…) Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.
(…) A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Ali, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colónia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
(…) Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015








Com as estrelas que nos podem guiar até Ti...

Hoje celebramos com a Igreja a Solenidade da Epifania, popularmente conhecida pela Festa dos Reis. Sabemos que a sua data acontece a 6 de Janeiro, porém o Calendário Litúrgico antecipa-a em Portugal para este Domingo.
A Epifania, celebra a manifestação de Jesus a todos os povos e Nações, mas há um vasto Oriente a evangelizar dentro de cada um de nós. Há muitas índias que necessitam urgentemente da luz do Menino de Belém. É necessário que nos levantemos do refastelamento acomodados de rotinas marcadas pela indiferença e pelo alheamento e nos aproximemos de Deus, estreitando as distâncias que nos separam dele e de todos os nossos irmãos. Sabemos todos por experiencia própria, que não é fácil erguer os olhos e fitarmos as estrelas que Cristo nos envia. Os sinais dos tempos, as urgências imperiosas da fraterna solidariedade. Temo-los presos às nossas banalidades, por vezes mesquinhas e futeis.

Senhor, ensina-nos a ter um olhar atento e disponível para dialogar com as estrelas que nos podem guiar até Ti. Assim como tu viveste fazendo o bem, ajuda-nos a educar o nosso coração para a disponibilidade e para a humanização. 
Perante os "Herodes" do nosso tempo, dá-nos um coração sensível aos apelos que constantemente nos chegam dos irmãos que sofrem.



Meditando a Solenidade da Epifania do Senhor- ano B 
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015



(...) Amados irmãos e irmãs! Jesus Cristo é a bênção para cada homem e para a humanidade inteira. Ao dar-nos Jesus, a Igreja oferece-nos a plenitude da bênção do Senhor. Esta é precisamente a missão do povo de Deus: irradiar sobre todos os povos a bênção de Deus encarnada em Jesus Cristo. E Maria, a primeira e perfeita discípula de Jesus, modelo da Igreja em caminho, é Aquela que abre esta estrada de maternidade da Igreja e sempre sustenta a sua missão materna destinada a todos os homens. O seu testemunho discreto e materno caminha com a Igreja desde as origens. Ela, Mãe de Deus, é também Mãe da Igreja e, por intermédio dela, é Mãe de todos os homens e de todos os povos.

Que esta Mãe doce e carinhosa nos obtenha a bênção do Senhor para a família humana inteira! Hoje, Dia Mundial da Paz, invoquemos de modo especial a sua intercessão para que o Senhor dê paz a estes nossos dias: paz nos corações, paz nas famílias, paz entre as nações. Este ano, a mensagem especial para o Dia Mundial da Paz reza: «Já não escravos, mas irmãos». Todos somos chamados a ser livres, todos chamados a ser filhos; e cada um chamado, segundo as próprias responsabilidades, a lutar contra as formas modernas de escravidão. Nós todos, de cada nação, cultura e religião, unamos as nossas forças. Que nos guie e sustente Aquele que, para nos tornar irmãos a todos, Se fez nosso servo!



Meditando para o dia da Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz do ano B - da Homilia do Papa Francisco