“Verdade”
Depois de
falarmos sobre o tema Paz, nas últimas duas catequeses o tema abordado foi a
“Verdade como Caminho”.
Começamos
então por distinguir verdade (sinceridade, lealdade…) de mentira (manipulação,
hipocrisia…).
Após esta diferenciação,
colocamos às nossas meninas 4 questões e deixámos-vos aqui algumas das
respostas:
1)
Porque nos agradam as pessoas sinceras?
-
“Porque ninguém gosta de mentira, embora, às
vezes, a verdade seja dura é sempre o caminho que nós havemos de seguir e ouvir”.
-
“Agradam-nos as pessoas sinceras porque, por
muito as pessoas mintam, nas sinceras podemos confiar”.
-
“Porque nós não queremos que nos mintam, mas
queremos que sejam sinceros”.
2)
Porque é que, às vezes, me custa muito ser
verdadeiro?
-
“Às vezes, custa-me ser verdadeiro porque sinto
que com a verdade posso magoar alguém”.
-
“Às vezes custa muito, porque a verdade tem mais
obstáculos e desafios do que a mentira que é o caminho mais fácil de
perseguir”.
-
“Para não magoar as pessoas”.
3)
Quais as consequências de não sermos
verdadeiros?
-
“Maldade, sentes um peso em cima dos ombros,
poucos amigos e um desvio para o caminho da verdade, que passado algum tempo te
vai magoar”.
-
“As consequências de não ser verdadeiro são que
para além de sentir um aperto, essa mentira se descobrirem pode-se tornar num
problema maior”.
-
“No final descobrirão que estamos a mentir e
ficarão chateados connosco”.
4)
Será que existe alguma relação entre a verdade e
o bem?
-
“Sim, porque a verdade é o caminho para o bem e
é o que Jesus nos pretende mostrar, daí estarem interligadas”.
-
“Tem, porque a verdade é o caminho correcto, não
devemos mentir, e o “caminho correcto” é a representação do bem, é o caminho
que devemos seguir”.
-
“Sim, a verdade é uma coisa boa (é um bem)”.
Com estas
perguntas concluímos que:
·
Temos dentro de nós o desejo da verdade;
·
Se caímos na mentira, sentimo-nos tristes e
inquietos na nossa consciência;
·
Procuramos a verdade, porque queremos fazer o
bem e evitar fazer o mal;
·
A verdade é necessária para nos sentirmos livres
do nosso egoísmo (caprichos), para uma boa relação connosco próprios, com os
outros e sobretudo com Deus;
·
Quem está de bem com Deus, não pode viver na
mentira.
Jesus também foi questionado sobre a verdade,
quando Pilatos Lhe perguntou “O que é a verdade?”. Porém, Jesus não respondeu e
na Última Ceia afirmou
“Eu sou a verdade” (Jo 17, 13-21).
Concluímos que precisamos de Deus para
termos uma boa
consciência que nos guie para a verdade. Procuramos então ser livres no caminho
da verdade – Jesus