segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016




“Senhor, deixa-a mais um ano…”


No tempo de Jesus, acreditava-se que os males que sofremos são castigos de Deus pelos pecados cometidos. Jesus faz ver aos seus ouvintes que não, isso não é assim. Eis porque, no Evangelho Ele nos diz que as dezoito pessoas que morreram esmagadas pela torre de Siloé não eram mais pecadoras que as outras. Todos sabemos que há pessoas muito más que vivem como reis, e que há pessoas muito boas que padecem muito. E é certo que nos podemos questionar: Porquê, Senhor? Mas o Senhor não veio ao mundo para nos explicar a razão dos nossos males. Veio para lutar contra o mal e para o sofrer na sua própria carne, dando a vida por todos.
A nós não nos é pedido tanto, mas que façamos todo o bem que pudermos, todos os dias.
Deus dá-nos neste mundo o tempo de uma vida inteira para fazermos o bem, um tempo que jamais poderemos repetir.
Durante três anos aquele homem do Evangelho tinha ido à procura do fruto da sua figueira…
Cada um de nós é essa “figueira de Deus” sem frutos, pela qual Deus espera mais um ano.
Há quanto tempo Deus está à espera, ou terá ainda de esperar, até encontrar em nós o fruto das boas obras?

“Damos-Te graças, ó Pai, e Te bendizemos, pela paciência que tens para connosco. Conscientes da nossa fragilidade voltamo-nos para Ti com confiança, e apresentamos-Te o nosso coração humilde e agradecido.”





Meditando para o 3º Domingo da Quaresma do ano C






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