quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Catequese 6º ano

 


“O nascimento de Jesus”



O Natal está a chegar!

Talvez andemos atarefados nestes dias que o antecedem. Preparamos a nossa casa, a árvore, as luzes, o presépio, os presentes e os doces.


Mas afinal, porque festejamos o Natal?


Será que também nos lembramos disso nestes dias?

 


O evangelista Lucas conta-nos aqui esse momento tão importante da história da humanidade, o momento em que Jesus, feito bebé pequenino, chegou ao nosso mundo.

 

 “Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz, e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.


Na mesma região encontram-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo.


O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o Povo: hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura».


De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo:


«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade».


Quando os anjos se afastaram deles em direcção ao céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer».



Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito do menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores”. - Lc 2,1-20

 

 

 Quando escutarmos esta história, ou quando contemplamos um presépio, podemos sentir-nos tocados de várias formas.


Antes de mais, estamos perante o Filho de Deus, o Deus de amor que se faz ainda mais próximo de nós, enviando Jesus ao nosso encontro. É, sem dúvida, um momento de grande alegria e de grande esperança para toda a humanidade.


Por outro lado, impressiona a simplicidade. Vemos o menino deitado numa manjedoura numa pobre gruta de pastores. Ali não há luxo, nem brinquedos, nem uma cama quente e cómoda. Nem há pessoas ricas e poderosas à volta do Jesus-menino, apenas os pais, José e Maria, e os pastores. É um sinal, desde o primeiro instante, de que estamos perante um Deus que vem para acolher e ensinar a simplicidade, que vem para nos mostrar que ama a todos por igual, que o rico não é mais importante que o pobre, e que ninguém deve ser marginalizado.


Esse Menino vai crescer, vai começar a percorrer as aldeias e cidades da sua terra, e vai cruzar-se com muitos homens e mulheres. Vai falar-lhes de Deus e vai mostrar-lhes, com os seus gestos de amor, de bondade, de acolhimento, de perdão, como é que Deus nos propõe que nós vivamos.


 

Por isso, para que não esqueçamos esta alegria do nascimento de Jesus que dá o verdadeiro significado ao nosso Natal, contemplemos o presépio, em família, e digamos ao Jesus-Menino que queremos que Ele encontre lugar na nossa casa e nos nossos corações.


 

“Jesus, sê a luz que ilumina o nosso coração e o nosso mundo!”




 


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