sexta-feira, 20 de março de 2009

O grande amor de Deus por nós…

Estranha palavra de Jesus que se refere a uma também estranha história de serpente de bronze erguida por Moisés no deserto! As serpentes mordiam os Hebreus na sua travessia do deserto. Então, Deus diz a Moisés para fazer uma serpente de bronze. Olhando-a, os Hebreus eram salvos da morte. Mas diz-nos Jesus que «a minha morte vai tornar-se o remédio que vos salvará da vossa morte». Como?
Porque o Pai depositou em Jesus a plenitude do seu amor: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu único Filho». Então, quando Jesus entra na morte que os homens esvaziaram de qualquer traço de amor - a morte de cruz -, Ele entranha em si esta plenitude de amor. Ele preenche o vazio da morte com este amor infinito. Não há mais vazio, a morte explode na Ressurreição.
Deus, porque é Amor, faz da morte mais atroz o lugar onde se manifesta o poder do seu amor. Isso continua verdadeiro hoje. Ele é capaz de pôr no mais profundo de todas as mortes, a presença do seu amor. Não o vemos ainda, tal como os discípulos só viram ao princípio um cadáver na cruz. Mas, graças a este imenso amor de Deus por nós, todas as nossas mortes rebentarão na vida eterna. Qual o caminho? “Acreditar” em Jesus: escuta-l’O, acolher a sua mensagem e os seus valores, segui-l’O nesse caminho do amor e da entrega ao Pai e aos irmãos.
Nesta caminhada para a Páscoa, somos convidados a converter-nos a Jesus.

Meditando para a IV Semana da Quaresma

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