sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Instituído pelo papa Bento XVI por meio da Carta Apostólica
Porta Fidei, o Ano da Fé terá inicio no dia 11 de Outubro desse ano e terminará
no dia 24 de Novembro de 2013.
Em sua introdução, a nota confirma que “o Ano da fé quer
contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé,
a fim que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do
Senhor ressuscitado, capazes de indicar a tantas pessoas que buscam a porta da
fé”
A Santa Sé salientou também que as indicações oferecidas na
nota têm o objetivo de convidar cada membro da Igreja a empenhar-se no Ano da
Fé para redescobrir e “dividir aquilo que o cristão tem de mais precioso:
Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, ‘autor e consumador da fé’ (Hb
12, 2)”.
“A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um
dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser
comunicado ao mundo”.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Com data de 7 de Janeiro de 2012, a Congregação para a Doutrina
da Fé, um dos departamentos do Vaticano, a pedido do Papa Bento XVI, apresentou
um documento com propostas para a vivência do Ano da Fé, que terá início no
próximo mês de Outubro.
Para que todos possamos ir preparando com tempo e com
profundidade este acontecimento, propõe -se aos catequistas a leitura de outro
documento - Porta Fidei (A Porta da Fé)
-, da autoria do Santo Padre, que apresenta as razões, objectivos e
circunstâncias deste «ano».
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Era uma vez uma flor
que nasceu no meio das pedras.
Quem
sabe como conseguiu crescer
e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem
e ficou encantada com a flor.
Logo pensou
em Deus.
Cortou a flor e levou-a para a Igreja.
Mas após uma semana, a flor
tinha morrido.
Passou um homem, viu a flor,
pensou em Deus,
agradeceu e
deixou-a ali;
não a quis cortar para não a matar.
Mas, dias depois veio uma
tempestade e a flor morreu...
Passou uma criança
e achou que aquela flor era parecida com
ela:
decidiu voltar todos os dias.
Um dia regou,
outro dia trouxe terra,
outro
dia podou,
depois fez canteiro,
colocou adubo...
Um mês depois,
lá onde só tinha pedras e uma flor
havia um
jardim.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
«Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo
de todos».
Na nossa sociedade, os primeiros são os que têm dinheiro, os
que têm poder, os que frequentam as festas badaladas nas revistas da sociedade,
os que vestem segundo as exigências da moda, os que têm sucesso profissional,
os que sabem colar-se aos valores politicamente correctos… E na comunidade
cristã? Quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida:
“quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos”. Na
comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e
simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos. Na comunidade cristã
não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as
outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição
social… Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia
serviços diversos em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a
vontade de servir, de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.
Meditando para o 25º Domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Pensar é Crer
Se você anda tão triste
Chorando que nem criança
A torturante lembrança
De um mal acontecimento
Saiba que a solução
Não é chorar com razão
é trocar de pensamento.
Não são os fatos que
fazem
A vida de uma pessoa
A vida é má ou boa
Conforme o seu pensamento
Há no seu interior
Uma força superior
Que desfaz o sofrimento.
Os fatos não vão na frente
Da vida e dos seus efeitos
Os fatos é que são feitos
Do seu próprio pensamento
Mudando sua cabeça
Nova vida já começa
Neste preciso momento.
É melhor você saber
Que, na vida, sobe ou desce
Passa fome ou enriquece
Vence, perde, fica ao vento
Sofre, se alegra, tem paz
Vai em frente ou volta atrás
Conforme seu pensamento
Pois agora, se você
Sofre grave depressão
Sem nenhuma reversão
Apesar de tratamento
A cura se estabelece
Como milagre da prece
Ao trocar de pensamento.
Não é pensando tristeza
Que a sua vida se arruma
A ROSA SEMPRE PERFUMA
O ESPINHO É SEMPRE ESPINHENTO
TRISTEZA GERA TRISTEZA
Não se muda a natureza
Se troca de pensamento!
Pois então, diga e
repita
Sem parar um só instante:
Eu sou alegre e radiante,
Cheio de contentamento.
Sou feliz, muito feliz!
Querem saber o que eu fiz?
Eu troquei de pensamento.
Lauro Trevisan
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
“E vós, quem dizeis que Eu sou?”
Quem é Jesus? O que é que “os homens” dizem de Jesus? Muitos
dos nossos conterrâneos vêem em Jesus um homem bom, generoso, atento aos
sofrimentos dos outros, que sonhou com um mundo diferente; outros vêem em Jesus
um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”,
mas que não conseguiu impor os seus valores; alguns vêem em Jesus um admirável
condutor de massas, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes
e órfãs, mas que passou de moda quando as multidões deixaram de se interessar
pelo fenómeno; outros, ainda, vêem em Jesus um revolucionário, ingénuo e
inconsequente, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre,
que procurou promover os pobres e os marginais e que foi eliminado pelos
poderosos, preocupados em manter o “status quo”. Estas visões apresentam Jesus
como “um homem” – embora “um homem” excepcional, que marcou a história e deixou
uma recordação imorredoira. Jesus foi apenas um “homem” que deixou a sua pegada
na história, como tantos outros que a história absorveu e digeriu?
“E vós, quem dizeis
que Eu sou?” É uma pergunta que deve, de forma constante, ecoar nos nossos
ouvidos e no nosso coração. Responder a esta questão não significa papaguear
lições de catequese ou tratados de teologia, mas sim interrogar o nosso coração
e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa na nossa existência…
Responder a esta questão obriga-nos a pensar no significado que Cristo tem na
nossa vida, na atenção que damos às suas propostas, na importância que os seus
valores assumem nas nossas opções, no esforço que fazemos ou que não fazemos
para o seguir… Quem é Cristo para mim? Ele é o Messias libertador, que o Pai
enviou ao meu encontro com uma proposta de salvação e de vida plena?
Meditando para o 24º Domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
A importância do perdão
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os
seus pés no chão da casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, acompanha-o desconfiado.
Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito
comigo o que fez. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta
calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca humilhou-me na frente dos meus amigos. Não aceito.
Queria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde
guardava um saco cheio de carvão.
Levou o saco até o fundo do quintal e o menino acompanhou-o,
calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse
fazer uma pergunta, o pai propõe-lhe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está a
secar no estendal é o teu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau
pensamento teu, endereçado a ele. Quero que acertes todo o carvão do saco na
camisa, até ao último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs
mãos à obra.
O estendal com a camisa estava longe do menino e poucos
pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe, aproximou-se do menino e
perguntou-lhe:
- Filho, como te sentes agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos
pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão
daquela brincadeira e carinhoso diz-lhe:
- Vem comigo até ao meu quarto, quero- te mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente
de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia ver os dentes e os olhinhos!
O pai, então, diz-lhe ternamente:
- Filho, viste que a camisa quase não se sujou; mas, olha só
para ti. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais
que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os
resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos...
Cuidado com os teus pensamentos; eles transformam-se em palavras.
Cuidado com as tuas palavras; elas transformam -se em ações.
Cuidados com as tuas ações; elas transformam-se em hábitos.
Cuidado com os teus hábitos; eles moldam o teu caráter.
Cuidado com o teu caráter; ele controla o teu futuro.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
«Tudo o que faz é admirável:
faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
O Evangelho deste domingo garante-nos, uma vez mais, que o
Deus em quem acreditamos é um Deus comprometido connosco, continuamente
apostado em renovar o homem, em transformá-lo, em recriá-lo, em fazê-lo chegar
à vida plena do Homem Novo. Este Deus que abre os ouvidos dos surdos e solta a
língua dos mudos é um Deus cheio de amor, que não abandona os homens à sua
sorte nem os deixa adormecer em esquemas de comodismo e de instalação; mas, a
cada instante, vem ao seu encontro, desafia-os a ir mais além, convida-os a
atingir a plenitude das suas possibilidades e das suas potencialidades. Não
esqueçamos esta realidade: na nossa viagem pela vida, não caminhamos sozinhos,
arrastando sem objectivo a nossa pequenez, a nossa miséria, a nossa debilidade;
mas ao longo de todo o nosso percurso pela história, o nosso Deus vai ao nosso
lado, apontando-nos, com amor, os caminhos que nos conduzem à felicidade e à
vida verdadeira.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
UM RICO POBRE
Era uma vez um homem muito rico. Possuía tantos negócios,
tantas fábricas e tantos bancos, que todas as semanas recebia no seu palácio
vários camiões carregados de dinheiro. Já não sabia onde colocá-lo, nem em que
gastá-lo. De tudo o que gostava comprava: aviões, barcos, comboios, edifícios,
monumentos, etc. Andava sempre à procura de coisas para comprar. Até que chegou
um dia em que este homem já tinha tudo. Não havia nada que não tivesse; tudo
era seu. Mas havia uma coisa que não conseguia ter e, por mais que comprasse
coisas, nunca a encontrava; era a alegria. Nunca encontrou uma loja onde a
vendessem. Empenhou-se em procurá-la, custasse o que custasse, porque era a
única coisa que não tinha. Percorreu meio mundo à sua procura, mas não a
encontrou.
Estando numa pequena aldeia, apercebeu-se de que um sábio
velhinho o poderia ajudar. Vivia num alto de uma montanha, numa humilde e pobre
cabana. Dirigiu-se até lá e quando o encontrou disse-lhe:
- Disseram-me que o
senhor me poderia ajudar a encontrar a alegria.
O velhinho olhou-o com um sorriso nos lábios e disse-lhe:
- Bom, já a encontrou, amigo. Eu tenho muita alegria.
O homem, espantado, respondeu:
- O senhor? Mas se o senhor tem apenas uma pobre cabana e
pouco mais!
O velhinho respondeu:
- É verdade, e graças a isso tenho alegria, porque vou dando
tudo o que tenho a mais a quem o necessita.
O homem perguntou:
- E assim consegue-se a alegria?
O velhinho disse:
- Assim a encontrei eu.
O homem foi-se embora
pensativo. Passado algum tempo, decidiu-se a dar tudo aquilo de que não
precisava aos que necessitavam. Com grande surpresa, descobriu que, fazendo
isso já estava alegre. Tinha-se dado conta de que havia mais alegria em dar e
fazer felizes os outros, que em receber e ter coisas sem as partilhar.
Para reflectir…
Recorda momentos em que estiveste mais alegre e feliz.
Estavas só ou acompanhado? Donde te vinha essa alegria?
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Vaticano: Papa
pede aos fiéis para cumprirem vontade de Deus «custe o que custar»
Bento XVI alerta católicos para perigo da fé se tornar costume «secundário»
Castel Gandolfo, Itália, 02 set 2012
(Ecclesia) – O Papa pediu hoje aos católicos para darem o melhor de si na
obediência aos mandamentos divinos e alertou-os para o perigo de a religião
se resumir a gestos que não correspondem às convicções e opções de vida.
“Sejamos dóceis ao Senhor e tratemos de
cumprir constantemente a sua vontade, custe o que custar, sem cair no
desalento ou na hipocrisia”, sublinhou Bento XVI na oração do Angelus, que
proferiu na residência pontifícia de férias em Castel Gandolfo, próximo de
Roma.
Diante de centenas de peregrinos
reunidos para a prece dedicada à Virgem Maria, rezada habitualmente ao
meio-dia, o Papa lembrou que, de acordo com a Bíblia, o povo de Israel foi
tentado a “repor a sua segurança e a sua alegria” em elementos que não
constituem a palavra divina: “nos bens, no poder, noutra ‘divindade’",
que qualificou de "ídolos”.
Agindo dessa forma “a religião perde o
seu autêntico sentido que é viver na escuta de Deus para fazer a sua vontade”
e reduz-se a um hábito “secundário”, observou o Papa na mensagem a que a
Agência ECCLESIA teve acesso.
“Este é um grave risco de todas as
religiões, que Jesus encontrou no seu tempo mas que pode verificar-se,
infelizmente, também no cristianismo”, frisou Bento XVI.
Ainda que os mandamentos de Deus não
desapareçam do horizonte dos fiéis, é possível que deixem de ser o “mais
importante, a regra de vida” e se convertam num “revestimento”, enquanto que
“a vida segue outra estrada”, envolvida por “interesses muitas vezes egoístas
individuais e de grupo”, acrescentou.
“Na Bíblia a Lei não é vista como um
peso, uma limitação opressora, mas como o dom mais precioso de Deus”, sinal
“da sua vontade de estar próximo do seu povo, de ser o seu aliado e de assim
escrever uma história de amor”, realçou.
Bento XVI lembrou o texto bíblico mais
importante proclamado nas missas celebradas este domingo em todo o mundo, que
alerta os fiéis para uma adoração a Deus por palavras e gestos exteriores mas
que não é coerente com as convicções e comportamentos, ao mesmo tempo que
sobrevaloriza as tradições humanas em detrimento dos mandamentos divinos.
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Agencia Ecclesia
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Só Deus pode ver o coração, enquanto os homens, esses, vêem as aparências. É, pois, com toda a confiança filial que podemos deixar Deus olhar-nos. Mas isso é exigente para nós, porque todas as nossas palavras e todos os nossos gestos devem estar em harmonia com o que o nosso coração quer exprimir. As nossas palavras e orações devem ser a expressão do nosso amor filial e fraternal. A lei de Deus está inscrita no nosso coração, conhecemos a sua vontade, sabemos muito bem o que Lhe agrada: cabe a nós pormo-nos de acordo sobre os nossos comportamentos e sobre esta vontade de Deus. Aliás, falta-nos pedir-Lhe: “Que a tua vontade seja feita!” Então, talvez Deus dir-nos-á: “Honras-Me com os lábios, fazes a minha vontade, mas o teu coração está longe de Mim”.
No silêncio e na disponibilidade interior dá lugar à
presença de Deus em ti nesta semana.Procura não desejar mais nem esperar
demasiado de ti. Deixa-te ficar simples e pobre, disponível para Deus, na
certeza do Seu Amor. Tanto quanto possível, coloca-te à escuta dos teus irmãos,
daquele ou daquela que esta semana mais necessita de ti.
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