sexta-feira, 4 de janeiro de 2013





“Atenção: Para celebrar o Natal não adianta saber uma série de coisas… O Natal só vale a pena se for vivido!”

Assim terminava um jogo que fizemos naquele sábado, dia 22 de Dezembro, num encontro com os jovens da nossa Comunidade. Quisemos preparar melhor o nosso Natal para o vivermos. 

Começamos por sentir a necessidade de aprofundar o verdadeiro sentido desta grande solenidade. Como a hora assim o mandava, almoçamos com um pequeno convite: nos momentos mais calmos irmos pensando na forma como temos celebrado o Natal e no “rumo” que a sociedade lhe está a dar. 


Feitas equipas, partimos para um jogo onde se foi convivendo e falando de alguns “pontos históricos” mais sérios. De seguida, e com uns presentes mistério à mistura, lemos um pequeno conto. Um Menino para quem uma enorme festa de aniversário foi feita. Contudo, esse mesmo Menino acabava expulso da própria festa. Como há tempos lia, “não há dúvida de que este apoderar-se do Natal e, ainda por cima, expulsar o Recém-Nascido é uma coisa que magoa qualquer um de nós.” 


No fim, e para surpresa, dentro dessas caixas não estavam presentes habituais, mas duas adivinhas: “Junto do local onde, aqui e agora, habito… Junto de onde Me escondo sob véus… Descobrirás o verdadeiro Natal. Não mais esqueças o motivo e origem de tudo!” e “Junto de um cofre de Amor… Junto de um sítio onde a Ponte faz pontes de partilha e caridade… Descobrirás uma prenda que te peço. O Natal não é um acontecimento do passado. Partilha e, então, será Natal. Sempre!”. Assim, junto do Sacrário e do Baú do Amor (da Obra ABC) encontramos, respetivamente, um DVD com o filme “O Nascimento de Cristo” e uma pen. Primeiro, começamos por ver a parte do filme desde a chegada da Sagrada Família a Belém à chegada dos Magos. Era o nosso primeiro compromisso! Que o nosso Natal não esquecesse a origem de tudo. Tentarmos, da melhor forma, que em nossas casas esta festa nunca se desligasse do seu verdadeiro sentido. Cada um se comprometeu a um gesto concreto: a oração antes da Consoada, o dar o Menino a beijar à meia-noite ou acender uma vela em família junto do presépio…
Algo que manifeste e aumente a nossa relação com Ele



Intimamente ligado ao sentido do Natal, ouvimos a música que vinha na pen: “Do they know it’s Christmas?”. De facto, há todo um mundo a ser abraçado por nós. O Natal não é passado! Na medida em que vamos ao encontro do outro e temos atitudes de amor, faz-se Natal, Deus faz-se presente no meio de nós. Com a ajuda da Teresa que partilhou a experiência de voluntariado, fizemos o segundo compromisso: um gesto concreto de ir ao encontro. Fosse o telefonar a um familiar sozinho ou a um amigo com quem estamos aborrecidos, fosse o oferecer alguma prenda destinada a nós a alguém carenciado…


Deus vem ao nosso encontro! Não é algo do passado, uma bela história, mas uma relação pessoal. Assim, terminamos esta jornada com a Lectio Divina. Partindo de Mateus 1, 18-24, tornou-se um momento de encontro muito pessoal e, como tal, impossível de resumir imparcialmente. Fica-nos aquela súplica de quando íamos passando o Menino entre todos: “Jesus, quero continuar a viver contigo!”, a imagem de cada um a colocar os seus compromissos junto d’Ele e a sensação daquela presença tão forte! “Senti um alívio enorme. Deus está comigo!”, “Igualdade. Somos todos tão diferentes, mas Jesus veio para todos sem distinções.”… 

Os frutos de toda esta tarde, possivelmente, não se verão aos nossos olhos nem poderão ser calculados com exatidão. Cada um terá de fazer a sua avaliação. Como ouvíamos, no filme, um dos Magos a dizer ao ver a Estrela em Belém: “E agora, como está a vossa Fé?”.







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