Somos Comunhão
Muitas das vezes é difícil
definirmos Unidade. Contudo,
facilmente identificamos situações em que se sente a falta dela: na nossa
família ou turma, na nossa escola, na Igreja… Bem sabemos que é impossível cada
um viver por si e para si. Sabemos que é necessário aceitar o outro nas suas
características pessoais. Mas, para nós cristãos, onde está essa fonte de
Unidade?
Vejamos João 15, 1-8. Jesus fala-nos no
contexto da Última
Ceia e, por sua vez, São João escreve-nos durante uma Igreja que germina.
Destes tempos, fica-nos aquela ideia do Amor e Unidade que havia entre os
Cristãos (“Vede como eles se amam!”) e que os Atos dos Apóstolos tão bem
ilustram. Porém, o simples facto de durante as perseguições haver quem permanecesse
firme na Fé até ao fim e quem vacilasse, começava a criar fendas e divisões na
Igreja.
Nesta passagem do Evangelho,
fica-nos uma certeza: a fonte da Unidade entre nós é Cristo. A fonte dessa
Unidade é a nossa própria Unidade e intimidade com Cristo. Tal e qual a
videira, o nosso alimento (a nossa seiva) deve ser a Palavra de Cristo. Esse
deve ser o alimento e energia que nos move. Assim, se com o contributo de
muitos o trabalho der frutos, haverá comunhão (communio). Desse contributo que se complementa para o mesmo fim,
surgirá entre nós a Unidade.
Tal como a própria liturgia nos
indica, se o nosso alimento comum se buscar à mesa da Palavra e da Eucaristia,
a nossa energia tenderá à Unidade, pois andaremos ao ritmo do Espírito. Há que permanecer unidos a Jesus. Aceitar o
desafio de permanecer!
iríamos ver círculos gigantescos,
até que no fim dos tempos se realizariam os planos de Deus. Para nós
foi claro, desde o primeiro momento, que esta unidade possuía um único nome:
Jesus. (…) De fato somente Cristo pode fazer de dois um, porque o
Seu amor, que é anulação de Si,
que é ausência de egoísmo, faz-nos entrar
profundamente no coração dos outros.”
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