Catequese 3º ano

Na semana passada, a Andreia, com o seu testemunho, ajudou-nos a ter mais vontade de sermos Cristo, de estarmos mais próximos e unidos á vontade de Cristo, mas S. Paulo, um grande amigo de Jesus vai mais longe e diz-nos que 

“Vós sois o corpo de Cristo”

Este “Vós” é dirigido a todos nós que pelo baptismo, passamos a ser de Cristo formando a Sua Igreja, a Igreja que somos.

Diz-nos S. Paulo que, assim como o nosso corpo tem muitos membros, todos eles importantes e necessários para o bom funcionamento deste mesmo corpo, assim somos nós em relação á Igreja corpo de Cristo da qual Ele é a cabeça. 

Todos somos necessários na medida em que todos juntos nos complementamos e ajudamos a formar um único corpo que é o de Jesus. Aprendemos e crescemos uns com os outros, desde o Papa, ao padre, aos acólitos, aos leitores, aos catequistas, aos pais, aos missionários, etc,… todos nós, dentro das capacidades de cada um, vivendo como membros do Corpo de Cristo formamos uma Igreja ao jeito de Jesus: unida, preocupada uns com os outros, e espalhando o amor de Deus através dos gestos diários de solidariedade, compaixão, alegria…

Esta, não é uma tarefa fácil, é exigente mas, o Espírito Santo, recebido no Batismo, ajuda-nos e dá-nos forças para sermos verdadeiros, membros do Corpo de Jesus.

Já fazemos coisas que nos identificam como membros deste único Corpo que é Jesus: Vamos á catequese, escutamos a Palavra de Deus, rezamos, vamos á Missa, ajudamos na colecta, nas leituras e no canto, pomos em prática os ensinamentos de Jesus através dos compromissos assumidos na catequese mas, mais podemos fazer…sim...?

Sem nós o “Corpo de Jesus” estaria incompleto, Ele precisa de cada um de nós para melhor funcionar e actuar no mundo em que vivemos….

O desafio é permanente, agirmos segundo as nossas capacidades! Desta vez vamos escrever, no nosso catecismo de que forma vamos, esta semana, viver como membros do Corpo de Cristo pondo em prática o propósito escolhido.

Ele conta com cada um de nós portanto, há que arregaçar as mangas e agir.

Boa semana

Catequese 2º ano

Lembram-se que ficamos felizes com a boa noticia que Jesus nos trouxe a semana passada? Ficamos tão felizes que dissemos que iriamos anunciar essa boa notícia a outras pessoas, a começar pelos que estão lá em casa; ao pai, à mãe, à irmã… iriamos contar-lhes o que escutamos: O reino de Deus é para todos, basta arrependermo-nos das nossas maldades e escutarmos Deus que só quer o nosso bem porque nos ama muito.

Pois … essa era a nossa vontade! Todavia, acabada a catequese, as brincadeiras tomam conta da nossa vontade e esquecemos o compromisso com Jesus.

Hoje, Jesus vem mais uma vez lembrar-nos que conta connosco para levarmos o Reino de Deus a todas as pessoas.

Depois de Jesus começar a anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus, começaram a juntar-se a Ele alguns amigos: eram homens e mulheres que aceitavam a sua Boa Notícia, se convertiam e andavam com Jesus. Como nós hoje. Nós também aceitamos a Boa Noticia do Reino de Deus.

Quando já eram muitos os discípulos de Jesus e já sabiam bem o que Jesus fazia pelo Reino de Deus, pelo seu amor e a sua paz, Jesus mandou um grupo deles, os melhores, irem por outras terras anunciar também que o Reino de Deus, o seu amor e a sua paz, tinham começado com Jesus.

Diziam a toda a gente que Jesus era mesmo o enviado por Deus, o seu Filho muito amado. E não se limitavam a anunciar isso, mas faziam muitas coisas boas que tinham visto Jesus a fazer. Passado um tempo, esses discípulos de Jesus voltaram e contaram-lhe tudo o que tinham feito e como muitas pessoas tinham aceitado a Boa Notícia do Reino de Deus, se tinham convertido, se tinham tornado amigos de Deus e dos outros.

Depois de aqueles discípulos voltarem de espalhar a Boa Notícia do Reino de Deus, Jesus ficou tão contente que até estremeceu de alegria. Ficou cheio do Espírito Santo e disse esta oração tão linda:

“Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra”

Jesus, louva e bendisse a Deus por Ele ter mostrado o seu Reino de amor e paz aos pequeninos. Quem eram esses pequeninos?

Os pequeninos eram as crianças, mas eram também pessoas adultas, desejosas de aprender a serem boas, desejosas de ouvir o que Deus comunicava por meio de Jesus.

Por elas é que Jesus louvava e agradecia a Deus.

Estas pessoas somos nós! Jesus rezava, a agradecer a Deus por nós!...

Será que merecemos que ele reze por nós? Somos como os seus amigos e fomos capazes de dar a boa noticia do reino de Deus lá em casa? Jesus conhecia bem Deus pai porque lhe falava muitas vezes. E nós? Queremos conhecer Deus Pai como Jesus conhece? Quantas vezes falamos com Ele?

Nunca tínhamos reflectido sobre Jesus rezar por nós. O comum é nós rezarmos a Jesus e a Deus Pai. Mas, saber que Jesus reza por nós! …

Admirados e felizes por esta novidade, quisemos agradecer a Jesus a sua oração, rezando e cantando:

“Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque revelastes estas coisas a estes pequeninos.”

 “Obrigado, Jesus, porque és meu amigo

Obrigado Jesus, porque rezas por mim”.

 “Sim, ó Pai, foi assim do teu agrado que estes pequeninos levassem a Boa Nova do teu Reino aos seus pais, avós, familiares e amigos.”

 “Obrigado, Jesus, porque és meu amigo

Obrigado Jesus, porque rezas por mim”.

Foi um momento de oração muito bonito. Sentimos felizes por rezar a Deus Pai. Sentimo-Lo mais perto de nós, e isso faz-nos sentir muito bem.

Hoje descobrimos que não somos só nós que rezamos a Deus Pai, Jesus também rezava a Deus Pai, por isso Ele O conhecia tão bem!

Ao longo desta semana, em casa, iremos contar aos nossos familiares e amigos como é que Jesus, na catequese de hoje, rezou por nós.

E, se eles vos ouvirem, então Jesus também reza por eles. Ele reza por todos os que aceitam o Reino de Deus.

Não desanimem, esta semana Jesus dá-nos mais uma oportunidade para anunciarmos o Reino de Deus Pai.

Mãos à obra!

Uma boa semana, na companhia de Jesus e até sábado!

Uma luz brilhou nas trevas.

Jesus começa a sua actividade chamando os Apóstolos e formando uma comunidade.

Hoje, Jesus chama-nos para que, formando comunidades cristãs, sigamos os seus passos, com o nosso coração aberto aos outros, fazendo o bem.

Hoje, Jesus convida-nos a sermos a continuidade da Sua luz.

“Senhor, chamas-nos pelo nosso nome para que Te sigamos.

 Obrigado, Senhor, por pronunciares o nosso nome com a mesma ternura com que convocaste os teus discípulos.

Obrigado, por nos convidares a partilhar a tarefa de construir um mundo melhor.

Abre os nossos ouvidos à tua Palavra, para que Te sigamos com a força dos teus Apóstolos.”

Acção de Graças-  2º ano

“Vinde, e sereis pescadores de Homens!”

 Jesus revela que o Reino de Deus não é a saga de um homem isolado… A sua primeira acção como Messias é escolher discípulos, formar comunidade! Porque é na Comunhão que o Reino de Deus acontece…

O Reino de Deus realiza-se progressivamente na construção da Comunhão fraterna que liberta as pessoas dos seus egoísmos e as cura das suas solidões. É isto que significa “pescá-las”.

O evangelista não está a contar-nos “como foi” o chamamento dos primeiros quatro discípulos, mas a segredar-nos qual a missão para a qual Jesus chama os seus discípulos em todos os tempos, também nós! “Deixar o barco e o pai” é uma linguagem de disponibilidade para começar de novo com Jesus, deixando que ele toque nas nossas tradições, nas nossas maneiras de fazermos as coisas, nas nossas maneiras de as acreditarmos e esperarmos, nas nossas pertenças e “filiações”…

 “Jesus percorria a Galileia Ensinando, Anunciando a Boa Notícia e Curando!” Este é o resumo que o evangelista faz da missão de Jesus como Messias. No meio da gente da “Galileia dos Pagãos”, Jesus ensinava, anunciava a Boa Notícia da proximidade do Reino de Deus e realizava esta proximidade tornando-se ele mesmo próximo de todos. É isto que significa “curar”. A sua “terapia” era o Perdão incondicional, a Compaixão e o Poder do Espírito Santo que fazia renascer no íntimo das pessoas a Esperança e a Reconciliação. Eis o Reino de Deus a emergir…

Boa Semana, Discípulo/Discípula de Jesus Cristo! Boa “pescaria”…

Meditando para o 3º Domingo do tempo comum do ano A- Derrotar montanhas

O Inverno

 O Inverno vai avançando e começamos já a ansiar um tempo diferente, com o sol a aquecer-nos o rosto e a alegrar-nos os dias. Mas a natureza tem o seu ritmo e podemos aprender com ela. As árvores despidas, os campos sem flores têm também um tempo de preparação. Como se descansassem antes de romper em cores,

cheiros e sensações. Podemos ter a impressão que o tempo de inverno é triste e desolado mas, sem ele, não teríamos a alegria da primavera. 

Na nossa vida, temos tempos mais escuros, são ciclos que acontecem por razões que desconhecemos e não conseguimos muitas vezes explicar. Mas são também tempos de maior profundidade e que nos abrem a tantas dimensões que não conhecíamos se não tivéssemos passado por eles. Como a esperança, a coragem, a perseverança.

Senhor Jesus, ajuda-me a que os meus momentos de Inverno não sejam apenas tristeza, mas contínuo caminho em direcção à esperança que nos dás.

(Autor desconhecido)

Catequese 3º ano

No sacramento da Confirmação recebemos os Espirito Santo que nos fortalece e firma a nossa fé.

Este sacramento faz parte dos Sacramentos de iniciação, são eles: Baptismo, Eucaristia e Confirmação

Sacramento é um ato ritual através dos quais recebemos a graça de Deus que nos ajuda a ser mais fortes na nossa fé e na amizade com Jesus.

A Andreia, a nossa convidada desta catequese, contou-nos como vive o seu dia a dia de confirmada na fé.

Ela disse-nos que a partir do seu Crisma passou a viver com uma nova responsabilidade a sua vida de cristã já que foi por vontade própria que quis receber este sacramento. Prepara catequeses com todo o cuidado, faz voluntariado, na família está mais atenta às necessidades de cada um procurando ajudar da melhor forma que sabe e na visita frequente que faz aos avós. Às vezes a Andreia tem dificuldades em ser uma verdadeira cristã mas quando sente dificuldades, a força que recebeu no dia da sua confirmação, O Espírito Santo, vem ao de cima e torna-a capaz.

Os apóstolos receberam de Jesus o Espírito Santo e estes, transmitiam-nO a quem sentia necessidade desta força renovada. 

Agora É o Sr. Bispo que O transmite tal como o fez o nosso Bispo Auxiliar do Porto, D. João lavrador á Andreia.

Ela contou-nos que o Sr. Bispo começou por perguntar aos crismandos se acreditavam em Deus Pai, em Jesus e no Espírito Santo. Depois, impôs-lhe as mãos e disse uma oração a pedir a Deus que enviasse O Espirito Santo que dá força e sabedoria para amar Jesus e depois, com o Santo Óleo, fez o sinal da cruz na cabeça dizendo-lhe: “Andreia, recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus”.

A Palavra crisma quer dizer ungido, significa que a Andreia é uma ungida, uma cristã mais forte.

 Pelo Batismo passamos a ser de cristo e a sermos capazes de fazermos coisas boas pelos outros e a prova disso foi a recolha de alimentos que fizemos para a obra ABC mas quando os meninos forem crismados terão ainda mais força, coragem e sabedoria para espalhar o perfume de Jesus, quer dizer, sermos mais cristão.

Quem de nós não precisa desta força que anima e nos capacita para uma melhor vivência do amor de Jesus concretizada no amor ao próximo?

Beijinho e boa semana.

Catequese 2º ano

O nosso placard estava quase todo ocupado por um grande coração. Assim, muito grande, a quem pertencerá este coração? A resposta a esta questão, nós quisemos descobrir.

Cada um pensou numa pessoa de quem mais gosta. E depois de pouco pensar, fomos unânimes em afirmar que eram os pais. Eles têm um coração grande porque nos amam muito. Mas, será assim tão grande? Quem coloca nos seus corações um amor assim tão grande? Jesus!

Os pais que conhecem Jesus são capazes de um amor assim tão grande. Então, podemos dizer que este coração também é de Jesus. Ele ama-nos muito e um dos grandes sinais é Ele dar-nos pessoas capazes de nos amar muito, pessoas que também têm um coração grande, pessoas que nós amamos muito e não queremos viver sem elas.

Quando Jesus já era crescido, tinha já 30 anos, resolveu sair da sua terra para ir ter com João Baptista que era seu primo. João baptista estava junto ao rio Jordão e lá ele convidava as pessoas a serem melhores, e a não fazerem maldades que os afastavam das pessoas e de Deus. As pessoas, que aceitavam o convite de João, eram baptizadas: João lavava-as com a água do rio, para significar que queriam mesmo mudar, queriam ser melhores pessoas.

Jesus também quis ser baptizado por João não porque fazia maldades mas porque queria mostrar que estava de acordo com o que João Baptista ensinava e fazia. E sabem o que aconteceu quando Jesus estava a ser baptizado por João?

“Quando saía da água, viu serem rasgados os céus e o Espírito descer sobre Ele como uma pomba. E do céu veio uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em ti pus todo o meu agrado.»” (Mc 1, 10-11)

Passadas algumas semanas João baptista foi preso porque havia pessoas que não lhe queriam muito bem e o que fez Jesus?

“Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»” (Mc 1, 14-15)

Jesus foi proclamar o Evangelho, que quer dizer Boa Noticia. Foi o que Jesus começou a dizer a todas as pessoas, que tinha uma boa noticia e esta boa notícia era que o reino de Deus estava próximo. E como é o reino de Deus? É um reino onde todos se entendem, se amam, se respeitam, um reino onde não há maldades e as pessoas são felizes. Depois de Jesus ter escutado a voz de Deus e ter sentido o seu grande amor Ele foi dizer que o reino de amor de Deus era para todos, só precisávamos de nos arrependermos das nossas maldades, mudarmos a nossa maneira de ser, escutando as suas palavras

Então agora já sabemos de quem Jesus mais gosta: de Deus.

Este coração grande é o coração de Deus, um coração capaz de amar a todos, capaz de nos dar Jesus e as pessoas que nós mais amamos. O amor de Jesus e das outras pessoas vem de Deus

Sabemos agora que aquele coração grande é o coração de Deus porque não há ninguém que tenha um coração tão grande como Ele por isso o reino d’Ele é um reino de amor e paz. Vale a pena viver num reino assim! Também queremos fazer parte do Reino de Deus, e em sinal desta nossa vontade, quisemos oferecer a Deus o nosso coração, e agradecer-lhe o seu amor por nós.

Então, cada um de nós colocou um coração junto da Bíblia, dizendo “Obrigado, meu Deus, pelo teu grande amor”

Felizes com a boa noticia que Jesus nos trouxe, quisemos anunciar esta boa notícia a outras pessoas, a começar pelos que estão lá em casa; ao pai, à mãe, à irmã… iriamos contar-lhes o que escutamos: O reino de Deus é para todos, basta arrependermo-nos das nossas maldades e escutarmos Deus que só quer o nosso bem porque nos ama muito.

Acho que eles também vão ficar felizes!

Boa semana, com Jesus, e até sábado ….

Quando o povo de Israel andou nómada pelo deserto, ao mudar de oásis, sacrificava um cordeiro, untava os mastros das tendas com o seu sangue, como sinal e augúrio de fecundidade para os seus rebanhos, único meio da sua sobrevivência.

Este sinal foi o mesmo que usaram no Êxodo, quando passaram da escravidão à liberdade.

João Baptista chama a Jesus o “Cordeiro de Deus”. Expressão repetida pelo sacerdote ao mostrar o Pão na Eucaristia:

“Eis o Cordeiro de deus que tira o pecado do mundo …”

João foi capaz de descobrir Jesus no meio das gentes e proclamá-Lo como Cordeiro de Deus. Alguém que não só oferece o perdão mas, também a possibilidade de tirar o pecado, a injustiça e o mal que atormenta o homem.

Deus continua hoje a precisar de homens que O dêem a conhecer. Ser cristão significa viver e agir da mesma maneira que Jesus. Deixar que cristo Jesus nos ame para tirar o mal que faz infeliz a vida dos homens.

“Senhor, nosso Pai, enche-nos com a Tua força para que passemos por esta vida fazendo o bem, perdoando e sendo generosos como Jesus.”



Meditando para o 2º Domingo do tempo comum do ano A

Catequese 3º ano

Esta semana, a nossa catequese foi vivencial. O tema foi o Sacramento do Batismo recebido pelos nossos amigos Mafalda e Rodrigo.

Fomos celebrar e animar esta festa que será para eles e para nós inesquecível.

Assistimos a vários gestos próprios deste sacramento: a Unção com o Santo Óleo nas mãos e na cabeça, a bênção da água e o ritual Batismal, a veste branca, e a vela que, neste caso foi acesa pelos próprios Batizados.

O principal símbolo do Batismo é a água. A água limpa, purifica e é sinal de vida, sem água tudo morre. O que fez o Sr. padre com ela?

 Batizou-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Eles foram ungidos com Óleo Santo duas vezes, uma na cabeça e outra no peito, esta Unção fortalece e dá coragem para assumirmos a mesma missão de Jesus: anunciadores do amor de Deus Pai sendo amigos de todos.

A vela que os nossos amigos acenderam significa a luz da fé que, a partir deste momento não podemos deixar apagar.

A veste branca é como uma roupagem nova que assumimos, a de Jesus. Passamos a estar revestidos do Seu amor e comprometidos a viver ao seu jeito.

A Mafalda e o Rodrigo têm o privilégio de poder lembrar para sempre este momento porque já são crescidos, ao contrário de nós que fomos batizados quando eramos bebés. Mas mesmo não nos lembrando uma coisa é certa, este é um dia muito especial porque, a partir deste dia nascemos para uma vida nova, uma vida de filhos de Deus. Ficamos mais fortemente unidos a Jesus e a Deus Pai. É como se fosse um segundo nascimento. Recebemos uma força nova que nos vem de Deus Pai e nos ajuda a sermos mais fortes na vontade de sermos pessoas boas, filhos de Deus Pai.

 Por isso nós cantamos alegremente, no final “Sou de Cristo, sou feliz”.

Cada dia uma novidade

Uma semana que começa, um dia igual a muitos outros. Talvez hoje encontremos em nós alguma resistência a encarar alguém ou alguma situação. Mas experimentemos um olhar diferente. Aquilo que nos vai acontecer hoje tanto nos pode fazer ter medo, ou dar apenas a impressão que não vamos encontrar nenhuma novidade.

Mas pode ser também a oportunidade de colocar algo diferente onde habitualmente não está: um sorriso, um bom-dia, uma ajuda… Em cada dia vamos trazer uma novidade diferente, uma surpresa de bondade na vida de alguém. E chegaremos ao fim desta semana a perceber que, afinal, a sensação de rotina é própria de quem se deixa levar pelos acontecimentos e não por quem é capaz de agarrar a vida e fazê-la sua.

Senhor Jesus, peço-te que possa trazer a bondade em cada um dos meus gestos e criatividade para a pôr em prática. 

(Autor desconhecido)

O Batismo de Jesus

Do Batismo de Jesus tiramos vários ensinamentos:

A humildade.

Jesus aparece como discípulo de João Batista e deixa-se Batizar por ele. Jesus esforçou-se por construir a sua personalidade. Não nasceu sabendo tudo. Aprendeu de João Batista a conhecer qual a Sua missão: passar por esta vida fazendo o bem. Também nós precisamos de aprender e de crescer.

João Batista era o profeta mais importante que havia em Israel. Sendo tão importante, não duvidou em reconhecer Jesus como o Messias esperado. Pôs-se ao seu serviço. Aprendamos a pôr Jesus no centro da nossa vida.

No Batismo, Jesus tomou consciência da Sua missão (essa missão que o Pai lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai.

Eu, que no Batismo aderi a Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus Se empenhou e pelo qual Ele deu a vida?

Jesus,

Reaviva em mim a alegria do meu Batismo para que eu seja testemunha fiel do teu Amor.


Meditando para a festa do Batismo do Senhor do ano A - José Gomez Palacios (Adaptado)

"O pão é sempre um dom"


Olho para o pão sobre a mesa, peço a tua bênção e sei que é a vida que está em causa: a vida e o pão.
E Tu, que és o Pão da vida.
Só sei que não sou digno.
Há tantas bocas famintas tantas almas vazias e tu me concedes o pão de cada dia e a mesa Eucarística para me saciar junto à tua Palavra.
É preciso ser amigo para oferecer a refeição da vida em cada dia.
Eu te peço por todos os que não têm pão nem encontram sentido para a vida.
Mesmo fruto do nosso trabalho, o pão é sempre um dom que nos concedes e que nós muitas vezes mal usamos, dividimos e repartimos.

Que o olhar sobre o pão na nossa mesa seja um jubiloso gesto de ação de graças e sinal de coração aberto à partilha.


(Autor desconhecido)

Catequese 3º ano

Começamos o ano novo com uma experiência nova de catequese. Fomos visitar uma instituição aqui da nossa zona, a Obra ABC, e entregar a recolha de alimentos que fizemos ao longo do Advento. Tal como os magos, pusemo-nos a caminho e fomos oferecer os nossos presentes aos pequeninos de que Jesus tantos nos fala. Neste caso, os pequeninos são os rapazes que, pelas mais variadas razões, são acolhidos por esta instituição que acolhe e educa procurando dar aquilo que falha nos seus ambientes familiares.

O Padre Rosário acolheu-nos com muita atenção e simpatia e, explicou-nos que ali vivem meninos dos 7 aos 15/16 anos que, por ordem do tribunal de menores, para ali são encaminhados. 

As carências de que estes meninos sofrem são de ordem material, afetivas e até de saúde. Chegam muitos meninos que não têm de comer, sem hábitos de higiene nem de regras, sem cuidados de saúde e a alguns são mesmo abandonados pelos pais.

Todos nós temos a felicidade de termos uma família que nos ama, cuida, protege e educa, mas há meninos a quem a família não tem condições físicas nem morais e sociais para criar e educar um filho.

Estes meninos não conhecem o amor verdadeiro, o amor que os nossos pais conhecem e nos transmitem e que nós, já sabemos, vir de Jesus.

Esta Obra vive muito das ajudas humanitárias que lhes chegam de variadas formas: voluntariado, recolha de alimentos particulares e estabelecimentos públicos. A nossa ajuda é uma gota no oceano mas, junto de outras gotas que por outros lados vão surgindo, fazem um rio que corre para um mar onde a força de faz e a navegação é possível.

O Padre Rosário mostrou-nos as instalações da instituição, cantina, quartos, lavandaria, casas de banho, salas de estudo e de lazer … todas elas necessárias, bonitas 

 e preparadas para tornar a vida destes rapazes o mais confortável e agradável possível.

Não estivemos com os meninos já que, em fim de semana, a grande maioria estão nas famílias mas vimos e sentimos de perto as condições em que vivem e o esforço que esta instituição faz para apoiar e preparar para o futuro destes rapazes.   

 Ficamos sensibilizados e alertados para uma realidade diferente da nossa e que vive a portas da nossa.

O nosso amigo Jesus levou-nos a olhar para o lado, a estarmos atentos e a tomarmos medidas concretas para ir ao encontro das necessidades de quem precisa.

Os magos seguiram uma estrela à procura do menino Jesus e quem procura encontra, como eles encontraram. Esta estrela é o próprio Jesus que nos guia e nos conduz na procura da nossa felicidade. E a felicidade passa pela felicidade dos outros!… é ou não um sentimento de felicidade aquele que nos invade quando podemos no concreto ajudar o próximo?:)

Vivemos tão ocupados com o trabalho, a escola, as tristezas e a vida que corre que corremos o risco de nos distrairmos e esquecermos do nosso amigo especial que está sempre connosco e nos dá a mão quando precisamos. 

Ao longo do Advento, em família e na catequese, fomos desafiados a despertar para Deus. Ao construirmos um relógio em família, tiramos um tempo para estarmos juntos, rezarmos, agirmos ao jeito de Jesus e refletirmos a importância de Deus na nossa vida. 

Revemos o sentido que damos à nossa vida, ao nosso modo de viver e estar no mundo. Um viver solitário ou solidário? Cuidando apenas de nós ou também dos outros?

Jesus faz toda a diferença! Ele nasceu, manifestou-se a todos nós, assentou arraiais junto de nós e tornou-se semelhante a nós. A sua presença é como uma luz que nos ilumina para diminuir as nossas trevas. 

À semelhança dos magos do oriente também nós nos pusemos a caminho, e estamos abertos à esperança acompanhando atentamente o tic tac da nossa vida:

Com os olhos queremos olhar com ternura

Com os pés queremos ir ao encontro

Com os ouvidos queremos escutar a Palavra

Com os lábios queremos sorrir

Com as mãos queremos ajudar e repartir

Estes são os presentes que hoje queremos oferecer a Jesus. São o caminho novo a seguir: o caminho da fé.

Buscar sem cessar!

Os Magos eram homens sábios, mas inquietos e insatisfeitos, inconformistas, sedentos da verdadeira luz da verdade, da justiça, do amor; no mais fundo de si mesmos, buscavam a Deus e, caminhavam para Ele. Para O encontrar, não ficaram sentados comodamente, nos seus gabinetes, nas suas certezas e seguranças, como Herodes, mas puseram-se a caminho! 

Na verdade, a inquietação do homem por Deus e, a partir dela, a inquietação de Deus pelo homem, não nos devem dar tréguas! A fé é isto mesmo: deixar-se interiormente tocar por Deus e dispor-se a buscá-l’O, entre as luzes e sombras do caminho. Vede: os Magos começaram por ver uma Estrela, caminhavam iluminados pelo desejo de ver a Deus, mas, a certa altura, deixam de ver a Estrela e têm de prosseguir, buscando outras fontes de luz, tomando a Palavra das Escrituras como farol dos seus passos! Assim se vê, que a fé não é nunca um dado adquirido! Esta fé pode diminuir ou aumentar de intensidade, como pode apagar-se ou reacender-se perante as dificuldades. Uma fé, sem os altos e baixos, da visão e da obscuridade, da confiança e da dúvida, da incerteza e da adoração, é uma fé morta, tal como uma linha contínua denuncia falta de batimentos no coração! Por isso, nunca podemos “descansar” no caminho da fé. É preciso caminhar sempre, desassossegados, na busca de Deus, no encalço da sua luz! O fulgor desta luz da fé aumenta quanto maior for o desejo e mais persistente for a nossa busca de Deus! 

Meditando para a Epifania do Senhor do ano A - ABC da catequese

Ano Novo

Iniciámos um novo ano

A festa invadiu a cidade dos homens

Os fogos de artifício iluminaram a noite

 Enchendo de luz a paisagem nocturna. 

Houve cantos e danças

 Houve música e desfiles

 E trocas de votos de um bom ano

 Com um brinde de um copo de champanhe

 Deu-se as boas vindas a 2014

 Num clima de alegria e esperança

 Pois que a esperança reine nos nossos corações

 E nos leve a acreditar ser possível viver o novo ano

 De maneira nova

 Renovada

 Sabendo que apenas Deus pode fazer novas todas as coisas

 Que seja depositando nele a nossa confiança

 E sentindo-nos acompanhados pela Mãe do Céu

Neste dia invocada como Santa Maria Mãe de Deus

Que iniciamos esta nova etapa do tempo que o Senhor nos concedeu.

 Um bom Ano para todos

 Vivido na certeza de que apenas pelos caminhos do amor

 Podemos fazer com que este novo ano seja um ano novo!

+ Manuel Santos CMF