“Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos…”
Na verdade, os critérios de Deus são bem estranhos, vistos
de cá de baixo, com as lentes do mundo… Nós, homens, admiramos e incensamos os
sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os bonitos e
queremos que sejam eles (“os melhores”) a dirigir o mundo, a fazer as leis que
nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir o que é correcto ou não é
correcto. Mas Deus diz que as coisas essenciais são muito mais depressa
percebidas pelo “pequeninos”: são eles que estão sempre disponíveis para
acolher Deus e os seus valores e para arriscar nos desafios do “Reino”. Quantas
vezes os pobres, os pequenos, os humildes são ridicularizados, tratados como
incapazes, pelos nossos “iluminados” fazedores de opinião, que tudo sabem e que
procuram impor ao mundo e aos outros as suas visões pessoais e os seus
pseudo-valores… A Palavra de Deus ensina: a sabedoria e a inteligência não
garantem a posse da verdade; o que garante a posse da verdade é ter um coração
aberto a Deus e às suas propostas (e com frequência, com muita frequência, são
os pobres, os humildes, os pequenos que “sintonizam” com Deus e que acolhem
essa verdade que Ele quer oferecer aos homens para os levar à vida em
plenitude).
Meditando para o 14º Domingo do tempo comum do ano A - Dehonianos
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