O tempo de Advento é como um “despertador
espiritual” durante o qual somos alertados para o espaço que damos a Deus no
meio de um ambiente onde já se respira a preparação comercial das festas
natalícias.
É um tempo em que, nós cristãos,
nos centramos na grande notícia de que o nosso Deus quis ser Deus connosco.
Foi este o motivo do encontro com
pais, dos meninos do 3º e 4º ano de catequese, neste sábado passado.
Depois de um momento de oração
pessoal, a sós com Jesus, a disponibilidade interior para acolher a Palavra de
Deus fez-se sentir e foi o ponto de partida para a reflexão sobre a
centralidade da nossa vida, em especial neste tempo que se apróxima, e do que Deus
espera de nós, enquanto homens e mulheres que o querem seguir.
“3Virão tempos em que o ensinamento
salutar não será aceite, mas as pessoas acumularão mestres que lhes encham os
ouvidos, de acordo com os próprios desejos. 4Desviarão os ouvidos da
verdade e divagarão ao sabor de fábulas. 5Tu, porém, controla-te em
tudo, suporta as adversidades, dedica-te ao trabalho do Evangelho e desempenha
com esmero o teu ministério”. (2ª
Tim 4, 3-5)
Ás questões,
“Que relação se pode estabelecer entre esta
passagem Bíblica e o tempo de Advento que vamos iniciar?”
e
“Que ministério é
este a que somos chamados a desempenhar?”,
os pais, depois de reflexão em grupo,
consideraram que de facto existe uma ligação entre esta passagem Bíblica e a
nossa vida diária. Temos tendência para andarmos distraídos e valorizar coisas
que não são importantes. Valorizamos o materialismo e esquecemos valores
importantes, tais como, partilha, família, paz, amor.
Neste tempo de advento o desafio é abstrairmos-mos do que
nos ilude e nos distrai e parar para ver o que realmente é importante, a
família, um sorriso no momento certo, o bem estar do próximo, Jesus em nós….
O ministério a que somos chamados a desempenhar é a missão
de divulgar a Palavra de Deus. É dizer aos outros, com gestos concretos, o que
realmente importa, fazer a diferença, não ter vergonha de admitir os valores
que nos orientam, “chamar á razão” para essencial do Natal: Deus connosco.
Depois desta partilha, num rompante de alegria e esperança,
eis que os meninos entram cantando a mensagem conclusiva deste nosso encontro:
“Temos de ser nós, a fazer ouvir a nossa voz, para anunciar que Jesus quer
renascer em nós”.
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