sábado, 31 de março de 2018


Sábado de Aleluia

      O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
      Neste dia é celebrada a Vigília Pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa. 
      Sábado de Aleluia é o sábado anterior ao domingo de Páscoa, dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela que simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ómega, que significam "Deus é o princípio e o fim de tudo”.

      É na grande Vigília Pascal, que ressoa novamente o Aleluia, para celebramos Cristo Ressuscitado!

      Partilhamos aqui uma pequena reflexão do Papa Francisco:
      
      Às vezes a escuridão da noite parece penetrar na alma.  Às vezes pensamos: “agora não há mais nada a fazer” e o coração não encontra mais a força de amar… Mas justamente naquela escuridão Cristo acende o fogo do amor de Deus: um brilho quebra a escuridão e anuncia um novo início, algo começa no escuro mais profundo. 
      Nós sabemos que a noite é “mais noite”, é mais escura pouco antes do começo de um novo dia. Mas justamente naquela escuridão é Cristo que vence e acende o fogo do amor. 
      A pedra da dor é abatida, deixando espaço à esperança. 
      
      Eis o grande mistério da Páscoa! 

      Nesta noite santa, a Igreja entrega-nos a luz do Ressuscitado, para que em nós brilhe a luz da esperança!



      


sexta-feira, 30 de março de 2018




      «Olha a cruz de Cristo e deixa-te interpelar pelo seu último grito.» 





«Cristo morreu, gritando o seu amor por cada um de nós:
por jovens e idosos,
santos e pecadores,
amor pelos do seu tempo e pelos do nosso tempo.

Na sua cruz, fomos salvos
para que ninguém apague a alegria do Evangelho;
para que ninguém, na própria situação em que se encontra, permaneça longe do olhar misericordioso do Pai.

Olhar a cruz significa deixar-nos interpelar nas nossas prioridades, escolhas e ações. Significa deixar-nos interrogar sobre a nossa sensibilidade face a quem está a passar ou a viver momentos de dificuldade.

Irmãos e irmãs, que vê o nosso coração? Jesus continua a ser motivo de alegria e louvor no nosso coração ou envergonhamo-nos das suas prioridades para com os pecadores, os últimos, os abandonados?»

(Papa Francisco)



quinta-feira, 29 de março de 2018



O Lava Pés nas palavras do Papa Francisco




      O rito do Lava-Pés, na Quinta-Feira Santa, contém um duplo significado, à luz do Evangelho de João:

      – uma imitação do gesto realizado por Cristo ao lavar os pés dos Apóstolos no Cenáculo;

      – a expressão do doar-se a si mesmo, exemplificada com aquele ato.


     Esclarece-nos o Papa Francisco que, quando Jesus se baixou até aos pés dos discípulos e os lavou, Ele quis deixar claro que se fez servo e que, também nós, devemos ser servos uns dos outros:  “Também vós deveis lavar os pés uns dos outros”, afirma Ele, explicitamente, em Jo 13,12-14.

     O Lava Pés tem em si implícito 3 aspirações:

1.Servir


      Ser “servos” uns dos outros nada tem a ver com “servilismo” ou “escravidão”: trata-se do “mandamento novo”, do amor real ao próximo através do “serviço concreto”, e não apenas “de palavra”. 

      O amor é um “serviço humilde”, concretizado “no silêncio”: “Não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita”, pede Ele, em Mt 6,3.

2.Perdoar

      O lava-pés representa o chamamento de Jesus a “confessarmos os nossos pecados e a rezarmos uns pelos outros, para sabermos perdoar de coração”.

      O Papa Francisco evocou neste sentido um texto de Santo Agostinho: “Não desdenhe o cristão fazer aquilo que Cristo fez. Porque quando o corpo se inclina até o pé do irmão, acende-se no coração o sentimento de humildade, ou, se já existisse, é alimentado (…). Perdoemos os nossos erros e rezemos uns pelo perdão dos pecados dos outros. Assim, de algum modo, lavaremos nossos pés mutuamente”.

3.Ajudar

      O Papa recordou as pessoas que vivem a vida inteira “no serviço dos outros” e, como exemplo, contou que recebeu uma carta de uma pessoa que lhe pediu para rezar por ela, para que ela esteja mais perto de Nosso Senhor. A vida dessa pessoa era cuidar da mãe e do irmão. A mãe está de cama, idosa, lúcida, mas sem poder se mexer. O irmão é deficiente e dependente de uma cadeira de rodas”. “Isto é amor!”.



O Tríduo Pascal
      

      Durante o Tríduo Pascal, celebramos o mais importante mistério da nossa fé, um mistério que nos fala de misericórdia, de um amor que não conhece obstáculos. 

      Trata-se de um tempo que nos faz recordar de como Jesus nos amou até o fim, de como quis partilhar os sofrimentos de toda a humanidade, permanecendo presente junto das vicissitudes pessoais de cada um de nós. 
      Na Quinta-feira Santa, ao celebrarmos a instituição da Eucaristia, refletimos sobre amor que se faz serviço; sobre a presença que sacia a fome dos homens e que nos impele a fazer o mesmo com os outros. 
      Na Sexta-feira Santa, com a Paixão de Cristo, deparamo-nos com o momento culminante do amor, um amor que não exclui ninguém.

      Por fim, no Sábado, contemplamos, no silêncio de Deus, o amor que se solidariza com todos os abandonados e que se faz espera pela vida nova ressuscitada. 
      Assim, o Tríduo Pascal é um convite a fixar o olhar na paixão e morte do Senhor, para poder acolher no coração a grandeza do seu amor, na espera da Ressurreição.


Catequese 9º Ano


Viver (N)o Amor




      O amor pode ter várias interpretações e o seu conceito foi mudando ao longo dos tempos. Por isso, há diversas ideias sobre o amor.

      Na catequese, vimos que amor e sexualidade estão ligados. Como o Papa João Paulo II disse “a sexualidade humana é de facto uma riqueza da pessoa toda – corpo, sentimento e alma – e manifesta o seu íntimo significado ao levar a pessoa ao dom de si no amor”. Por isso, a sexualidade deve ser orientada, elevada e integrada pelo amor, o único que a torna verdadeiramente humana. A sexualidade não é só algo de bom, mas também algo de santo se for vivida em amor verdadeiro e comprometido e não se reduzir a um jogo irresponsável e egoísta.

      Vimos ainda a relação do 6º e do 9º mandamentos com tema. E, assim, conseguimos entender a resposta que Jesus deu quando lhe perguntaram se o divórcio era lícito ou não. Jesus respondeu assim “Por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas, ao princípio, não foi assim” (Mt 19,8). A dureza do nosso coração que é expressa no pecado.

      Durante esta semana vamos pensar com um maior carinho na oportunidade que Deus nos deu de puder amar e no seu amor por nós. Amor de entrega total, sem reservas e que vamos agora reviver na Páscoa.

      Boa semana!



terça-feira, 27 de março de 2018


Catequese 8º Ano - Festa da Vida





Demos início à semana Santa, à semana da paixão de Jesus e onde está Jesus, está o Amor de Deus. Amor que gera VIDA nova e é esta VIDA, que na paixão de Jesus encontramos, que, os jovens do 8º ano da paróquia de Rio Tinto, celebraram no passado sábado.

A Cruz é o sinal do amor universal de Deus em Cristo que morreu por nós e por isso recebemos este símbolo para que nos acompanhe lembrando-nos constantemente do grande amor de Jesus por nós e vivamos comprometidos a imitar os Seus passos de amor e bondade.
Boa semana e que a fé celebrada no tríduo pascal nos fortaleça e nos anime a ressurgirmos para uma VIDA em Jesus Cristo😊



segunda-feira, 26 de março de 2018


Meditando para o Domingo de Ramos - Ano B

Rei pelo Seu amor

      O Domingo de Ramos é a porta de entrada para celebrarmos a Páscoa, dado que não podemos separar a paixão e morte de Jesus da sua ressurreição.

      Ao vivenciarmos esta celebração, somos introduzidos no dinamismo da fé e do contato com o mistério de Jesus Cristo que é o Senhor; Senhor que se fez Servo por amor. Servidor porque o amor é sempre um sair de si e colocar-se a serviço da vida daqueles que se ama.

      Celebramos hoje Jesus Cristo rei pelo seu amor, o que equivale a dizer, rei pela sua cruz porque quem ama de verdade sofre e o sofrimento ensina a amar sempre mais.

      Jesus escolhe decididamente ser fiel ao amor do pai e dar a vida pela humanidade.

      Judas, Pedro, as multidões, nós… quantas vezes escolhemos o caminho fácil da traição e da segurança?

      Ao contemplar a PAIXÃO e a MORTE de Jesus, somos convidados a rever como temos sido fieis á sua proposta de amarmos sem medida.


      Começa hoje a semana Santa.

      Quero, Jesus, acompanhar-te neste caminho. Quero estar contigo quando assumes a Tua fidelidade até ao fim.



                                                    Capela da Ponte de Rio Tinto


sexta-feira, 23 de março de 2018


Catequese 9º Ano

Eu, Tu e Deus! 

      A catequese desta semana foi muito especial. Foi um retiro! Os adolescentes do 9º ano da Paróquia de Rio Tinto estiveram juntos durante dois dias de imensa alegria e emoção.

      O retiro começou sábado de manhã e só terminou ao fim do dia de domingo. Juntos exploramos o tema – Eu, Tu e Deus! Desde dinâmicas a momentos sérios, sem esquecer a importância do silêncio, falamos sobre a nossa relação com Deus, com os outros e connosco mesmo. Mas as surpresas não ficaram por aqui. Na nossa oração da noite, tivemos a presença indispensável dos nossos pais. Nós não sabíamos, mas os nossos pais fizeram um vídeo onde nos diziam o quanto somos importantes para eles e o quanto gostam de nós.

      Como podem ver foi um fim de semana que não iremos certamente esquecer!





Catequese 3º Ano


      Na semana passada, o grupo dos meninas e meninas do 3º reuniram-se na Igreja de Rio Tinto para uma catequese litúrgica intergeracional. Nesta catequese tivemos a ajuda imprescindível de alguns pais.


      A catequese litúrgica teve como objetivo explicar os passos que acontecem na Eucaristia. Falamos de tudo um pouco – saudações, paramentos utilizados, tempos do ano litúrgico… Foi, sem dúvida, uma catequese especial e importante para melhor nos preparar para a nossa Festa da Eucaristia.

      

 Boa semana! 😃



quinta-feira, 22 de março de 2018



Para Reflectir

Não fiques parado

Não te satisfaças com receber a cinza na cabeça. Lembra-te que és pó.

Não te satisfaças com a conversão dos outros. Converte-te a Ti!

Não te satisfaças com a tua felicidade. Faz alguém Feliz.

Não te satisfaças com o elogio a pessoas do bem. Faz tu próprio o bem!

Não fiques parado. Constrói o teu caminho até Jesus!






quarta-feira, 21 de março de 2018



Catequese 2º Ano


      Esta semana, ouvimos uma história que nos contava algo muito triste que aconteceu a Jesus.

      Como todos sabemos, Jesus era muito bom e fez coisas maravilhosas. Mas, com o passar do tempo, começaram a aparecer pessoas que Lhe queriam mal, até procuravam maneiras de o prender e o matar.

      Jesus não tinha medo, e por isso continuou a falar de Deus, a ensinar as pessoas a fazer o bem.

      Havia uma festa muito importante, a festa da Páscoa. Jesus foi até Jerusalém, onde essa festa era maior, embora soubesse que provavelmente o iriam prender.

      Dessa festa, fazia parte uma refeição importante, foi aquela em que Ele lavou os pés aos seus discípulos.

      Jesus sabia que seria a última vez que comia com eles. Por isso, já noite dentro, foi até a um jardim chamado “Jardim das Oliveiras”. E aí começou a sentir-se muito triste, sabia que o iam prender e... quase teve vontade de fugir!

      Para vencer este medo que estava a sentir, Jesus rezou a Deus assim:

“Jesus pôs-se de joelhos e começou a rezar, dizendo: 

«Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua». Lc 22, 42

      A seguir, Jesus foi mesmo preso e acabaram por condená-lo à morte. Foi muito triste, Ele não tinha feito mal nenhum e depois, Jesus morreu numa cruz.

      Quando já estava na cruz, Jesus voltou a rezar ao Pai:

“Jesus dizia: 

«Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». Lc 23, 34

      Depois de pedir perdão para os que lhe faziam mal, Jesus ia perdendo cada vez mais as forças mas ainda foi capaz de fazer uma última oração: 

“Dando um forte grito, Jesus exclamou: 

«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito». 

Dito isto, expirou.” Lc 23, 46 

      Foi assim que Jesus entregou a sua vida.



      Se escutarmos com atenção, estas orações que Jesus fez são muito parecidas com umas palavras que Jesus nos ensinou:

      “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.”

      “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”

      Em vez de fugir, Jesus pediu a Deus que lhe desse coragem para fazer sempre a sua vontade.

      Para além disso, Jesus não pede perdão pelas suas ofensas... Ele não precisa! Mas pede perdão por aqueles que o estavam a ofender.

      Por fim, Jesus entrega-se totalmente a Deus pai, por amor!

      Alguém que dá assim a sua vida pelos outros, só pode mesmo ser alguém muito bom!

      Jesus mostrou-nos que amar a Deus Pai é mais do que uma oração. É a vida feita oração. Jesus trouxe a oração do Pai Nosso para a sua vida; Jesus viveu esta oração. Como? Nos momentos difíceis, Jesus fez a vontade do Pai e foi buscar forças na oração para esses momentos. Pela oração, Jesus oferece a sua vida a Deus Pai.




terça-feira, 20 de março de 2018


Catequese 7/8º Ano


      No sábado passado, o tema da nossa catequese foi “Liberdade”. 

      Cada um foi dizendo o que pensava sobre a definição de liberdade e a alegria de ser livre. Foi curioso como, ao longo do desenrolar da catequese, a definição de liberdade foi tomando forma diferente! Percebemos que liberdade não é fazer e dizer o que nos apetece, não é não ter regras, não é não escutarmos os outros, não é vivermos como se o mundo girasse à nossa volta. 
     
      Percebemos que ser livre implica aceitar a responsabilidade das escolhas que fazemos, e viver em harmonia com Deus. Viver em harmonia com Deus significa fazermos escolhas sabendo que a nossa liberdade tem limites: O OUTRO. E o Outro é pessoa que devo respeitar amando. Só assim consigo ser melhor pessoa e por isso mais feliz, mais livre. Livre das amarras do egoísmo, do comodismo, da mentira, do orgulho, da arrogância, da intolerância…

      E Jesus é mestre nesta liberdade que tem por base o amor. Ele rejeitou leis que marginalizavam, que oprimiam, que feriam… A lei dele era o amor, amor sem limites, sem fronteiras, amor libertador. E nós bem sentimos o seu amor libertador quando nos sabemos perdoados no sacramento da reconciliação!

      Quando chegamos ao fim da catequese pudemos perceber que devemos usar a nossa liberdade para o verdadeiro bem; ser pessoa de consciência recta; ser responsável; ser pessoa para os outros, que é como quem diz, amar como Jesus amou. 
      
      Ninguém diz que é fácil, mas este é o desafio para quem quer ser verdadeiramente livre.

      Boa semana e até sábado😊


segunda-feira, 19 de março de 2018

                 
           Meditando para o 5º Domingo da Quaresma - Ano B

        “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer …”

      
      A história do grão de trigo que morre, fica enterrado e, depois, sai como uma nova e linda planta serve para perceber um pouco melhor este mistério pascal que iremos celebrar na Páscoa.

      Depois de julgado, condenado e morto na cruz, Jesus foi sepultado. Mas, ao terceiro dia, manifestou-se a força e o poder de Deus: Jesus apareceu vivo!

      Deus não podia permitir que o seu Filho, que tinha passado a vida a fazer o bem, a dar felicidade aos outros, que tinha dado a sua vida por amor, ficasse morto para sempre. Por isso, deu-lhe uma vida nova.

      Se seguirmos os passos de Jesus, se depositarmos em Deus a nossa esperança, se gastarmos a vida pelos irmãos, se nos empenharmos num mundo mais justo e fraterno, temos a garantia que, como o grão de trigo, também ressuscitaremos para uma vida nova. Esta é a nossa esperança!


      Senhor Jesus.

      As tuas palavras são para nós luz e força, para que crescendo como o grão de trigo demos frutos abundantes de boas obras.


                                               Capela da Ponte de Rio Tinto


sexta-feira, 16 de março de 2018


Para Reflectir

       “O amor é a medida da fé e a fé é a alma do amor”.


      O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis e complementares. São as duas faces da mesma moeda.

      Tudo se resume ao amor de Deus e ao próximo. O sinal visível com o qual os cristãos testemunham ao mundo o amor de Deus é através do amor pelos irmãos.
      O mandamento do amor a Deus e ao próximo não é o primeiro, só porque está no topo da lista dos mandamentos. É o primeiro, porque é no coração, onde tudo deve começar e retornar. O Amor é a referência, é o centro de tudo.

      O Papa Francisco recorda que Jesus não nos entregou fórmulas ou preceitos. Pelo contrário, diz -nos Francisco, Jesus confiou-nos um só rosto, o de Deus que se reflete em muitos outros, pois é no rosto de cada irmão, especialmente o do mais pequeno, do mais frágil e indefeso, que está presente a imagem de Deus.

     Desta forma, percebemos que não se pode separar a vida religiosa do serviço aos irmãos que encontramos no dia a dia. Amar a Deus e ao próximo, requer cuidar das pessoas mais frágeis, estender a mão aos mais pequeninos, perdoar, escutar, silenciar... 
     
      Reflexão baseada no seguinte texto do Papa Francisco: O Amor a Deus e ao próximo são inseparáveis "


quinta-feira, 15 de março de 2018


     Para Reflectir

     A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. 
Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

     A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo.





quarta-feira, 14 de março de 2018


      Catequese 2º Ano


      Começamos a nossa catequese a pensar numa pergunta: “O que é rezar?”

      Rezar, é falar com Deus, falar com Jesus. E nós temos várias alturas em que rezamos: na catequese, na igreja...

      Jesus rezava muito, falava muito com o seu Pai do Céu.

      Então, ouvimos Jesus a rezar uma outra oração muito bonita.

      Jo 17, 20-21: 20Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, 21para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste.



      Jesus rezou, não só pelos discípulos que estavam com ele, como por todos os que haviam de se tornar seus amigos, até hoje: nós, pessoas da nossa família e todos os que acreditam em Jesus!

      Jesus quer dizer que nós temos de estar em Deus, como filhos muito queridos.

      Jesus pediu ainda outra coisa muito importante, para nós sermos “um só”, quer dizer para sermos capazes de vivermos unidos, de sermos tão amigos uns dos outros que quase somos uma só pessoa.

      Por isso é que Jesus nos falou da importância de viver em Deus, e viver em Deus é fazermos aquilo que rezamos no Pai-Nosso!


      Até para a semana 😊



terça-feira, 13 de março de 2018



Catequese 7/8 Ano



      Respondendo ao desafio do Papa Francisco também nós, esta semana na nossa catequese, dedicamos meia hora para o Senhor. Em clima de intimidade com Jesus presente no Sacrário louvamos, adoramos, pedimos e agradecemos preparando assim o nosso coração para ressuscitarmos com Ele.

      Pedimos a Jesus que nos ajude a amar de verdade e com obras; que nos ajude a não sermos egoístas, a não pensar só em nós. Que nos ajude a pensar nos outros e a amar sobretudo os que não são amados.

      Nos momentos de silêncio cada um falou e escutou, no coração, Jesus.

      Terminamos o momento alegres por nos sabermos acompanhados por Jesus. Queremos amar muito e amar cada vez mais os nossos irmãos por isso, esta semana, vamos ser amáveis em palavras e atitudes, bem ao jeito de Jesus.

      Boa semana e que o amor de Jesus circule nos nossos corações, nas relações humanas e na sociedade, para que possamos transformar o mundo.

      Até sábado 😊



segunda-feira, 12 de março de 2018


          
            Meditando para o 4º Domingo da Quaresma - Ano B


                         “Deus amou tanto o mundo…”



      Hoje é o “Domingo da Alegria”, pois estamos próximos da Páscoa do Senhor. E nesta liturgia somos lembrados que o amor de Deus tornou-se o eixo da nossa história, enviando seu Filho que morreu pela nossa salvação. Somos guiados pela luz de Cristo, para não andarmos nas trevas.

      Deus é amor! E a maior prova do seu amor é o ter partilhado connosco a sua vida para que possamos partilhar da sua vida em plenitude.

      Este é o grande tesouro que ninguém nos pode roubar. Deus está connosco, Deus está do nosso lado. Ama-nos, Ele é um Deus loucamente apaixonado pelos homens. Porque Pai. Porque Deus. Nele está o segredo da nossa vida, da vida em plenitude. Acreditar! Transformá-lo no centro da nossa vida, dos nossos projectos, do nosso dia-a-dia. Esse é o desafio a abraçar.



      Obrigado. Senhor.

      O teu olhar amoroso está pousado sobre mim. Obrigado porque estás sempre comigo e me ajudas a ver claramente a diferença entre o amor e o egoísmo.


                                                  Capela da Ponte de Rio Tinto



sexta-feira, 9 de março de 2018


      No próximo dia 17 de Março, entre as 17:30h e as 24:00h, a nossa comunidade vai unir-se em oração.



      Vejamos o que nos diz o Papa Francisco sobre a Adoração ao Santíssimo.

      "Estar em adoração diante do Santíssimo Sacramento é uma oportunidade espiritual para modificarmos nossa vida e o nosso coração. Esses momentos devem ser vividos com intensidade e profundidade. O silêncio ajuda. Calarmos as vozes internas para ouvirmos a voz divina. No silêncio, Cristo nos fala ao coração. É preciso silenciarmos para ouvi-Lo. No barulho e na agitação, torna-se fundamental o exercício do calar-se para poder ouvir a voz do Senhor. Aprender a cultivar momentos de silêncio é um desafio para o nosso tempo.

      Os nossos momentos de adoração estão profundamente enraizados com o quotidiano da nossa vida. Diante do Senhor, levamos aquilo que somos: nossas fragilidades e impotências, nossas dores e alegrias, nossos pecados e nossa santidade. Não nos despedimos do que somos para estar diante do Senhor, mas nos apresentamos na condição que nos encontramos para sairmos transformados desse encontro de amor e paz.

      Transformados para transformar! Amados para amar! Eis o maior efeito e benefício da adoração em nossa vida! Uma vez iluminados por Cristo, somos chamados a ser, no mundo, um sinal dessa mesma luz. Iluminarmos tantas situações de trevas presentes na vida, na família, na sociedade, no trabalho, na comunidade… Nossa adoração não deve ser individualista e egoísta, mas feita de momentos de profunda comunhão com todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo Jesus."



      Contamos Convosco !


quinta-feira, 8 de março de 2018








Catequese 2º Ano



      Hoje começamos a catequese a pensar um bocadinho e chegamos à conclusão que talvez nem sempre fazemos aquilo que Deus gosta, aquilo que Jesus nos ensina.

      Custa um bocadinho pensar nas coisas menos boas que fazemos, mas, se não pensarmos nelas, como é que vamos pedir desculpa a Deus? Como é que Lhe pedimos que nos ajude a ser melhores?

      É por isso, que na oração que Jesus nos ensinou, temos uma frase que diz:


“Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido


      Nós sabemos que Deus nos perdoa sempre, mas para isso não basta pedir desculpa, temos que tentar ser melhores e tentar não voltar a fazer. Mas às vezes é tão difícil...

      Jesus também foi tentado a fazer o mal. Estava no deserto, estava a rezar, a preparar-se para ir anunciar o Reino de Deus. E teve a tentação de deixar todo o trabalho, todo o esforço que o esperava. Era mais fácil mostrar todo o seu poder, mandar nas pessoas … mas Jesus sabia que não era isso que Deus queria, por isso teve forças para vencer o mal.

      Por isso, é que terminamos a oração do Pai-Nosso com a frase:

“E não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal”


      Que bonita oração! 

      Então fizemos uns momentos de silêncio no nosso coração … e agradecemos a Jesus ter-nos dito que o Pai dele também é nosso Pai e ter-nos ensinado esta oração para lhe rezarmos.

      Por isso, para não nos esquecermos nunca da oração que Jesus nos ensinou, é que temos vindo a escrevê-la e a pintar o nosso puzzle, que fica completo com estas peças que faltavam!




quarta-feira, 7 de março de 2018



Catequese 3º Ano



                   “Comungamos o Corpo de Cristo”

      Na catequese desta semana recebemos algo inesperado – um cesto de pão e um envelope com mensagens e fotografias. Uma das mensagens dizia “Bom apetite, mas lembrem-se de que há um pão muito melhor do que este”.

      Ficamos curiosos e, por isso, fomos tentar perceber de que pão se tratava. Pegamos na bíblia e escutamos as palavras de S. João (Jo 6, 26-27.33-34.51). Descobrimos então que este pão especial vem do céu e percebemos logo que se tratava de Jesus, pois Jesus é o pão do céu.

      Mas onde é que podemos encontrar Jesus, como pão do céu? Na Eucaristia! Na Eucaristia, todos juntos em comunhão com Deus e com os nossos irmãos comungamos o Corpo de Cristo.

      E envolvidos por este espírito de comunhão e partilha, dividimos o pão por todos e levámo-lo para casa para partilhar com as nossas famílias. 

      Boa semana!






terça-feira, 6 de março de 2018



    Sobre a Transfiguração de Jesus


       Papa Francisco explicou o que é a Transfiguração de Jesus

      “Para entender o mistério da (morte de Jesus Cristo na) Cruz é necessário saber antecipadamente que Aquele que sofre e que é glorificado não é somente um homem, mas é o Filho de Deus, que com seu amor fiel até a morte nos salvou"

      “A transfiguração ajuda os discípulos, e também nós, a entender que a paixão de Cristo é um mistério de sofrimento, mas é, sobretudo, um dom de amor, de amor infinito da parte de Jesus”.


segunda-feira, 5 de março de 2018



       Meditanto para o 3º Domingo da Quaresma - Ano B


                 “Ele bem sabia o que há no homem”

      Para a festa mais importante dos judeus, a Páscoa, chegavam ao Templo de Jerusalém crentes de todo o mundo.

      Indignado com o que vê no Templo de Deus, Jesus reage de forma brusca diante das injustiças, da falta de sentido, da mentira...

      Jesus vem mudar a forma de encontrar Deus. Até aqui bastava ir ao templo, doravante é preciso escutar a mensagem de amor do seu Enviado e beneficiar dos seus gestos de salvação, sinais da bondade de Jesus para com os homens. Mesmo que se procure destruir o verdadeiro templo de Deus entre os homens, o seu próprio Filho, Ele levantar-se-á. E quando tiver desaparecido aos olhos dos homens, é a sua Igreja que será o novo templo, porque Deus vem morar no meio dos homens. Para muitos, o testemunho de Jesus foi motivo de seguimento e fé devido aos milagres que fazia. Mas Jesus conhece o que vai no interior de cada homem…



      Senhor, tenho ainda que vencer, muitos obstáculos que me afastam de Ti. Deixar para trás mil perguntas e incertezas na procura dos teus sinais, para seguir o teu exemplo de amor que se faz entrega na tua paixão e ressurreição.

                                                     Capela da Ponte de Rio Tinto



sexta-feira, 2 de março de 2018


Catequese 7º/8º Ano



      Em tempo de quaresma é necessário pararmos. E foi isso que fizemos no sábado passado. Quebramos a rotina e fizemos uma catequese a partir da leitura orante da Palavra. Confrontados com a passagem Bíblica de Lc 4, 1-13 e, conscientes da presença de Jesus, entramos dentro de nós e refletimos o que Ele, de modo especial hoje, nos quis dizer.

      Disse-nos que, como ser humano, também sofreu tentações ao longo da sua vida. A tentação do ter, do poder e da fama foi uma constante a que resistiu mantendo-se fiel á sua opção de vida: O AMOR.

      Certamente não lhe foi fácil manter-se fiel mas, alicerçado na comunhão com o Pai, palavras de sabedoria o conduziram assim como hoje nos conduzem a nós: “Nem só de pão vive o homem”, “Não tentarás o Senhor teu Deus!”; Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.

      Pois bem, é tempo de parar e olhar o nosso interior pois perguntas se levantam: De que forma as tentações de Jesus se relacionam connosco?

      Já falei com Ele sobre como as tentações estão presentes todos os dias na minha vida?

      Qual a nossa atitude perante cada um destes momentos?

      Não se consegue viver sem determinados bens materiais, mas sabemos encontrar um equilíbrio saudável?

      Pensamos só em nós ou no outro?

      O poder é capaz de nos trazer a felicidade?

      Dou mais importância aos ídolos que a sociedade me impõe? Ou busco o rosto verdadeiro de Deus que me sorri?

      Pode a minha vida ter sentido sem Jesus?

      Em que é que as nossas opções podem levar à felicidade? E que quer Jesus para nós?

      É um facto que as tentações do tempo de Jesus sãos as mesmas de hoje. Também nós somos fortemente aliciados a cair na tentação de querer tudo, de querer sermos os maiores e os melhores, de adorarmos falsos ídolos de olharmos mais aos nossos interesses do que o do próximo, certos que a felicidade plena passa por aí.

      Diante de Jesus sentimo-nos pequeninos e cheios de vergonha porque falhamos muito. Mas, depois de nos termos sentido tão próximos d’Ele percebemos que, com Ele, é possível dizermos não ao mal e optarmos sempre pelo Sim ao amor. Esta é a opção de vida que vamos tentar pôr mais em prática. Esta semana, de modo especial, vamos ter presente que o Amor não é interesseiro. O outro não é o meu umbigo. Vou amar sem esperar nada em troca.


     Até sábado😊



quinta-feira, 1 de março de 2018



Catequese 3º Ano


“Meu Deus, porque sois tão bom; tenho muita pena de vos ter ofendido”


      Esta semana, escutamos uma história – a história do Filho Pródigo.

      Com esta história, percebemos que o amor de Deus, nosso Pai, é tão mas tão grande que tudo perdoa. Deus terá sempre os seus braços abertos para nos acolher. Porém, não devemos pecar, claro. Mas se o fizermos devemos saber pedir perdão a Deus pelas nossas ações menos corretas. Assim, aprendemos o Ato de Contrição.

      Quando assumimos os nossos erros e pedimos perdão por eles, estamos a confessarmo-nos a Deus. É assim que limpamos o nosso coração do pecado. Ao confessarmos os nossos pecados e ao sermos perdoados, estamos a receber o Sacramento da Reconciliação – o sacramento que iremos receber antes da nossa Festa da Eucaristia.

      Boa semana!