Catequese Adolescência

 

Na etapa 9 temos vindo a descobrir o sentido da frase: “Vós sois a luz do mundo”

Pelo Batismo somos ligados a Cristo, chamados a viver como Ele viveu: recebemos a missão de ser luz para o mundo.

Há cristãos que viveram esta missão em situações extremas. Apesar das dificuldades, muitos mantiveram-se fiéis. Falamos de Akash, mas também de muitos outros, Óscar Romero, Bento Daswa, Teresa de Calcutá, Padre Guiseppe , Bita, Asha, Sweta, e, alguns deles, pagaram com a própria vida o preço da sua coerência.

Concretizaram a Palavra de Deus em obras de amor e serviço e o seu testemunho tornou-se luz para o mundo. Alguns estão canonizados ou beatificados: são-nos apresentados como modelos de seguimento de Jesus. Na sua vida resplandece a força da ressurreição de Cristo. Ele é a verdadeira Luz do mundo.

Hoje, numa pequena celebração, lembramos e força destes exemplos de fé que nos motivam, a sermos luz do mundo, no quotidiano da vida.

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos designei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” 

(Cf. Jo 15, 16-17)

Eis a nossa missão!

Como Madre Teresa de Calcutá podemos dizer “sou apenas uma pessoa nas mãos de Deus”

Pessoa que confia na força de Jesus ressuscitado que faz caminho connosco, com Ele não tememos.

 

Catequese 5º ano

 

Continuamos a acompanhar as aventuras da Ana, do Ciro, do Justino e do Marco, um grupo de meninos, no tempo do Imperador Nero, em que os cristãos eram perseguidos pelos soldados romanos.

 

Ciro era um menino com talento para fazer malabarismos; um dia, é capturado pelos soldados romanos e levado para trabalhar no circo de Flávio como “Ciro, o príncipe dos malabaristas”. Interessado em lucrar com os talentos de Ciro, em troca disso, Flávio coloca-o a viver num quarto belo e espaçoso, manda oferecer-lhe toda a comida e brinquedos que ele quisesse, mas tudo isto em troca de muito trabalho de Ciro!

 

Dando pela sua falta, os amigos de Ciro vão à sua procura para tentar libertá-lo dali, mas ele estava tão deslumbrado com tudo o que lhe ofereciam, que recusa a ajuda dos amigos.

 

Um dia, os escravos revoltam-se e pegam fogo a tudo, Flávio acusa injustamente Ciro de ter sido ele a incentivar aquela revolução. Desiludido, Ciro consegue fugir e arrepende-se de ter recusado a ajuda dos seus amigos de sempre. “Eles nunca me vão aceitar de volta!..”, pensa.

 

Mas os seus amigos ficam tão felizes por o verem de volta que acabam por perdoá-lo!

Esta história fala-nos sobre a importância da amizade, da humildade, do arrependimento, do perdão. Assim como esta outra história, contada por Jesus, que o padeiro Ben conta a este grupo de amigos:

“ Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu a sua propriedade entre eles. Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidades. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo para cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Vou pôr-me a caminho, voltarei para o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado de teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.
A seguir, levantou-se e foi para o seu pai. Estando ainda longe, o seu pai viu-o e, cheio de compaixão, correu para o filho, abraçou-o e beijou-o.
O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam-no. Coloquem um anel no seu dedo e calçado nos seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.”


Lc 15, 11-33

Deus é como o pai que corre até nós quando vamos ao Seu encontro. É como o pai que se alegra quando nos perdemos e voltamos a encontrar o caminho de volta para Ele.

De que formas isto nos inspira na nossa vida?....

Boa semana com Jesus!

Catequese 2º ano

 

Entrámos na Igreja

 

Entrámos na Igreja foi o título da catequese desta semana. E é também uma verdade que já sabíamos, sem saber que sabíamos.

Entramos na Igreja em cada Eucaristia que participamos. Entramos na Igreja quando lá vamos dizer um “olá” a Jesus. Mas, Entrámos na Igreja no dia do nosso Batismo.

A Igreja é a casa de Deus, mas é também o próprio Deus vivo! A Igreja é Cristo ressuscitado e vivo em nós. E Jesus vive em nós desde o dia em que fomos Batizados. Por isso mesmo, nós somos Igreja. Nós somos a Igreja de Deus! :D

Hoje, deixamos-vos aqui uma fotografia de uma igreja que nos é muito querida – a Igreja de Rio Tinto.

Boa semana!

Catequese Adolescência

 

O Padre Guiseppe Berardelli foi um dos cinco testemunhos que vimos, testemunhos de vários cantos mundo, mostram-nos que é possível sermos fiéis á nossa fé mesmo no meio de dificuldades, através das nossas boas obras conforme os dons de cada um.

 

Os testemunhos que vimos diz-nos que são Sal e Luz para o mundo porque fieis á sua fé:

Defendem a as injustiças sociais

A cultura para todos

O bem dos outros

A dignidade humana

O amor ao próximo

O direito á liberdade religiosa

Fica o desafio, questionar a nossa mente e coração e… a começar na família, como posso ser luz? Como posso mostrar o amor de Deus?

 

Catequese 6º ano

 

“Membros de uma igreja ‘’

Sempre que pensamos na palavra ‘’igreja’’ a primeira ideia que nos vem à mente costuma ser o edifício onde nos reunimos e celebramos a eucaristia, no entanto, esta palavra também pode ser usada para se referir a um conjunto de pessoas e, foi exatamente isto que procuramos descobrir esta semana.

Quando libertados do Egipto, os Hebreus acreditaram que tinham como missão ser testemunhas e espalhar a palavra de Deus juntamente com outros povos então, sempre que se juntavam para louvar Deus eram designados como ‘’Assembleia de Deus’’ e, mais tarde ‘’igreja’’, ou seja, no fundo este nome era dado a um conjunto de pessoas que está a juntar para a mesma finalidade que nós, continuar o Reino de Deus.

Assim, estamos todos interligados e fazemos todos parte deste grande grupo que cresce cada vez mais e pode ser designado ‘’igreja’’ e assim como na carta de S. Paulo fala:

 (Col 1, 18)

A partir do momento em que somos batizados e entramos nesta comunidade tornamo-nos todos membros do ‘’corpo’’ de cristo e, então, devemos cumprir este papel importante e esforçarmo-nos ao máximo para contruir o plano que Deus criou para nós.

Catequese 5º ano

 

A nossa última catequese levou-nos a relembrar 2 parábolas muito especiais que Jesus nos conta na Bíblia.

1. A parábola da ovelha perdida

“ Todos os publicanos e pecadores estavam a reunir-se para ouvi-lo. Mas os fariseus e os mestres da lei criticavam-no: ‘Este homem recebe pecadores e come com eles’.

Então Jesus contou-lhes esta parábola: ‘Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la? E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’.

Eu vos digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrepender-se.” - Lucas 15, 1-8

Esta história tão especial mostra-nos Jesus como O Bom Pastor que tudo faz para cuidar de cada uma das ovelhas do seu rebanho. E esse rebanho somos nós, o Povo de Deus, a comunidade dos que seguem Jesus.

 

O amor de Deus é tão grande que Ele ama a todos na mesma medida, não há uma ovelha mais importante que a outra. Uma ovelha perdida não é menos importante que as outras 99 ovelhas. Nem um pecador é menos importante que um justo. O que significa isto para nós?....


Muitas vezes, no nosso dia-a-dia, falhamos em palavras e atitudes, por exemplo: quando desrespeitamos os nossos pais, quando somos agressivos com alguém, quando não cumprimos com alguma coisa que nos tínhamos comprometido a fazer, quando não prestamos atenção a alguém que precisaria da nossa ajuda. Podíamos dar muitos outros exemplos.

Nestas situações em que falhamos, somos como “a ovelha perdida” desta história, porque nos afastamos dos ensinamentos de Jesus; no entanto Ele ama-nos sempre, e está sempre pronto a acolher-nos de volta com alegria! Se soubermos reconhecer as nossas falhas, fazer algo para emendá-las, pedir perdão, fazer o caminho da reconciliação, Jesus alegra-se connosco, pois está sempre pronto a perdoar um pecador que se arrepende.

 

Por outro lado, “a ovelha perdida” pode também ser alguém que conhecemos e que não conheça Jesus, ou que ande afastado d’Ele. Nós podemos ajudar essas pessoas falando-lhes de Jesus, procurando a cada dia pôr em prática o que Ele nos ensina.

 

Que esse amor tão grande de Jesus por nós nos inspire também a amar os outros, e a sermos capazes de perdoar.

1. A parábola da viúva pobre

“Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições, e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor.


Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: ‘Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”. - Marcos 12, 41-44

Nesta parábola, temos Jesus no templo de Jerusalém, a observar a multidão a colocar dinheiro nas caixas de ofertas.

Ora, muitos ricos ofereciam grandes valores, porém apareceu uma viúva pobre que ofereceu apenas 2 pequenas moedas de cobre. Isto chamou a atenção de Jesus.

Enquanto outros ofereciam grandes valores com uma atitude de arrogância e vaidade, para serem notados, a viúva dá pouco mas de coração inteiro, com uma atitude de humildade, simplicidade, e até de sacrifício, uma vez que pouco tinha. Esta atitude da viúva pobre simboliza uma entrega total do seu coração a Jesus.

Não é a quantidade ou a qualidade do que damos que importa a Jesus, mas o que vai no nosso coração quando o fazemos, a nossa intenção. Quando damos algo a outras pessoas, seja dinheiro ou outro bem material, seja o nosso tempo, uma palavra ou qualquer gesto de ajuda, não devemos fazê-lo com vaidade ou por interesse, mas com humildade e de coração aberto.

Jesus não olha às aparências exteriores, à condição financeira ou social, Ele olha para o nosso interior e ama-nos a todos por igual!

Boa semana com Jesus

Catequese 2º ano

 

Momento de Recordar

 

O tempo voa e o nosso ano está quase a chegar ao fim.

Por isso mesmo, sentimos que esta é a melhor altura para recordar cada momento, cada encontro que tivemos ao longo do ano. Exploramos cada catequese já trabalhada e tiramos as dúvidas que ainda persistiam.

Houve ainda tempo para apurar os resultados da experiência que as crianças tiveram de fazer durante a semana. Sabem, na semana passada, o nosso tema foi o Espírito Santo, e nós dissemos que o Espírito é visível no nosso sorriso. Mas foi levantada uma séria problemática – De máscara, não se vê o nosso sorriso. Ou será que se vê?!

Bem, nós deixamos o desafio às crianças de elas fazerem a experiência de se colocarem em frente a um espelho, com uma máscara colocada, e sorrirem. Os resultados que os nossos meninos e meninas apuraram, nós já sabemos… Partilhem também os vossos resultados connosco. ; )

Boa semana!

Catequese adolescência

 

Recordamos  como o jovem Akash entregou a sua vida em defesa dos muitos cristãos que estavam a celebrar a Eucaristia numa Igreja do Paquistão. Este gesto não deixou a comunidade e o mundo indiferente. Ele é luz para o mundo porque nos motiva a sermos fiéis á nossa fé até ao fim.

A partir de Mt 5, 13-16 centramos o tema das JMJ de Toronto e refletimos a missão dos cristãos no mundo.

Ser “sal na terra” significa dar sabor á vida. Pelo batismo “todo o nosso ser foi transformado, porque “temperado” com a vida que nos vem de Cristo”

Ser “luz no mundo” significa que, iluminados pela fé que nos vem de Cristo, o coração e a inteligência são capazes de discernir o caminho que queremos seguir.

Cristo que iluminar o mundo através de nós, do nosso testemunho de vida. Pela realização das nossa boas obras as pessoas chegarão ao conhecimento do amor de Deus.

Ser sal e luz na terra acontece no concreto da vida a começar pela nossa família e no contexto social em que vivemos.

Conhecer Jesus e vivermos em diálogo com ele ilumina a nossa vida com uma luz nova e leva-nos, naturalmente, a ser suas testemunhas.

Brilhe a tua Luz!👍

Catequese 2º ano

 

“Recebemos o Espírito Santo”

 

O tema desta semana foi o Espírito Santo.

O que é o Espírito Santo? É o Espírito de Deus. Quando o recebemos? No dia do nosso Batismo. E como sabemos que temos o Espírito Santo em nós? Bem, esta é a pergunta difícil… Porque nós não O vemos. Contudo, podemos senti-lo em nós.

O Espírito Santo é como o ar que respiramos. Nós não vemos o ar, mas sentimo-lo em nós, nos nossos pulmões. Sabem, com o Espírito Santo acontece o mesmo. Nós não O vemos, mas sentimos a sua força no nosso coração.

Através do Espírito Santo, Deus vive em nós. E nós ficamos muito felizes por ter a presença de Deus na nossa vida!

Boa semana!

Catequese 5º ano

 

Ao longo destas semanas Jesus, através das histórias que nos contaram os nossos amigos Ben e Helena, falou-nos da importância da humildade, da força da oração e da Palavra de Deus que nunca nos deixa desistir.

Servindo-Se da história do fariseu e do publicano, do Evangelho segundo S. Lucas:

“Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: «Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: ‘Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.’ O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.’ Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

Jesus ensina-nos a sermos humildes, a não nos considerarmos melhores que os outros. E diz mais, quem se exalta será humilhado. 

É o que este desenho ilustra. O Justino, ao querer exibir-se diante dos sues amigos, considerando-se o melhor atirador ao arco, sofreu uma grande humilhação pois, apesar de se considerar o melhor, não foi capaz de acertar no alvo desta vez.

 

Com um pouco mais de humildade talvez as coisa lhe tivessem corrido melhor..

Para os cristãos a oração, a escuta da Palavra, a participação na Eucaristia, são fundamentais para fortalecer a Fé, e viver na alegria de quem confia no Deus Misericordioso, que acolhe e dá força, mesmo nos caminhos mais penosos.

Como a oração deste homem, feito escravo nas galeras no tempo do Império Romano.: Livra-me desta mal, Senhor mas, não sendo possível, dá-me forças para aguentar o sofrimento, e esperança numa vida melhor.

Quem permanece ligado a Jesus e a Deus Pai é como o homem que constrói a casa sobre a rocha; vem a tempestade mas a casa permanece intacta pois tem bons alicerces. Assim também, aqueles que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática, por grave que seja a provação a que sejam submetidos, encontraram forças e esperança para continuar.

 

Boa caminhada com Jesus 

Catequese Adolescência

 

Estamos em caminho pela JMJ de Toronto, desta vez, a Júlia o Veríssimo e a Máxima, levaram-nos a refletir sobre um tema muito atual, a perseguição e o martírio que sofrem muitos cristãos pelo mundo fora.

A perseguição aos cristãos é uma realidade.

Esta realidade tem estado presente na vida da Igreja aos longo dos séculos. O século XX e XXI foram e estão a ser marcados pela perseguição e martírio dos cristãos em todo o mundo. Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Sudão, Iémen, Irão, Índia,  Síria, Egipto

O Martírio é a morte causada pela perseguição aos cristãos na sequência do seu modo coerente de viver e testemunha a fé.

Escutamos e vimos imagens de pessoas que se mantiveram firmes na fé dando a vida por amor a Deus e aos irmãos.

Estas imagens correram o mundo nas notícias de televisão, não deixam ninguém indiferente… estes mártires são, de facto, verdadeira Luz no mundo pois são motivação para os cristãos de todo o mundo.

Nós damos graças a Deus pois vivemos num país onde o respeito por todos os credos existe e podemos viver a nossa fé sem medo, mas… será que existem sinais de alguma “perseguição” por causa da nossa fé?

Os jovens partilharam que sim, por vezes, na escola são apontados/interpelados porque andam na catequese, vão á Missa, são acólitos… muitas vezes até por quem já frequentou a catequese!

Somos firmes pois acreditamos na força do Espírito que habita em nós e ao revelarmos esta fé, somos, também nós, Luz no mundo.

Terminamos o nosso encontro respondendo a um pedido do Papa Francisco, rezar pelos cristãos perseguidos.

Deixamos aqui um dos testemunhos que vimos nesta catequese para que também possais refletir e rezar por todos os cristãos que, em pleno século XXI, dão a vida por um amor Maior.

 

 

 

 

Com Jesus pela Manhã

Agradeço ao Pai por mais um dia que começa e por todas as bênçãos que vou recebendo neste tempo pascal. 

Disse Jesus aos seus discípulos: “E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio” (Jo 15, 27).

Somos chamados a dar testemunho de Cristo a cada momento da nossa vida, alimentados pelo espírito que nos foi dado desde o princípio e que nos é dado a cada instante como dom do Ressuscitado que vive no coração de cada um de nós. Ofereço o meu dia ao Senhor, unindo-me à intenção do Papa para este mês, para que os responsáveis das finanças colaborem com os governos para regulamentar a esfera financeira e proteger os cidadãos dos seus perigos. Pai-Nosso…

Reza com o Papa

 

REZEMOS PELA RESSURREIÇÃO DAS CONSCIÊNCIAS

A Igreja nasceu de uma promessa: a de que Cristo está connosco e estará até ao fim dos tempos. No início da Igreja, Santo Agostinho afirmou algo de inesquecível sobre esta presença de Cristo. Para ele, a presença de Cristo não era total quando apenas presente no pão e no vinho consagrados, mas quando aos dons consagrados se unia a comunidade reunida em torno ao Senhor.

 

Desta belíssima página de teologia podemos tirar uma conclusão: a nossa relação com Cristo não será verdadeiramente espiritual se não for igualmente comunitária e social. Um teólogo protestante chamado Karl Barth afirmava com graça que o cristão do século XX devia ter a Bíblia numa das mãos e o jornal na outra – porque o destino dos seus irmãos e irmãs, e de toda a criação, não é um assunto estrangeiro à fé na encarnação.

 

Na verdade, vale a pena perguntar-nos: até que ponto a pandemia da Covid 19 não nos fez mais insensíveis a tantas crises internacionais na vida do mundo que deixaram de ser importantes diante da nossa crise sanitária? Já chorei com a situação de tantos que em Cabo Delgado, Moçambique, são vítimas da violência de interesses egoístas? A situação política de Mianmar toca-me o coração? O facto de as mortes por malária em tantos países de África serem superiores às mortes causadas pela Covid faz-me pensar? O facto de o desemprego e os despedimentos por razões administrativas privarem tantos de trabalho afeta o modo como rezo e como peço para todas as pessoas o dom da ressurreição?

 

Se a Páscoa do Senhor apenas nos move o coração e não os braços, ainda não demos todo o espaço ao Cristo total. Se a ressurreição nos soa apenas a ressurgimento social e não nos renova o coração, com os seus critérios e categorias, precisamos de um intenso e profundo Pentecostes. Com o Papa, rezemos, de coração sincero e braços disponíveis, por todos aqueles que arriscam a sua vida lutando pelos direitos fundamentais! Direito a ter terra, teto e trabalho! Rezemos para que as nossas consciências acordem para quantos lutam por estes direitos no contexto de ditaduras, regimes autoritários ou democracias em crise.

 

P. Miguel Pedro Melo, sj (Colaborador da Rede Mundial de Oração do Papa – Portugal)

 

 

Rede mundial de oração - Intenção para o mês de Maio

 

"A fecundidade da nossa vida depende da oração"

 Papa Francisco

 

 

Na oração do «Regina Coeli» deste domingo o papa Francisco explicou o significado do verbo "permanecer" e garantiu aos fiéis que "Jesus precisa de nós. Francisco desafiou os crentes a "permanecer unidos a Jesus", pela oração, e pelo "amor aos irmãos, sobretudo aos mais pobres e sofredores"

 

(...) O "permanecer Nele", o permanecer em Jesus como ele nos propõe é uma permanência ativa e também recíproca. Porquê? Por que sem a videira os ramos nada podem fazer, precisam da seiva para crescer e dar frutos; mas a videira também precisa dos ramos, porque os frutos não brotam do tronco da árvore. É uma necessidade recíproca, é uma permanência recíproca para dar fruto. Nós permanecemos em Jesus e Jesus permanece em nós.

 Em primeiro lugar, precisamos D’ele. (…) Não podemos ser bons Cristãos, se não permanecermos em Jesus. E, ao invés, com Ele tudo podemos (cf. Fl 4,13). Com ele podemos fazer tudo.

Mas também Jesus, como a videira com os ramos, precisa de nós. Talvez pareça audacioso dizer isto, por isso devemos perguntar-nos: em que sentido Jesus precisa de nós? Ele precisa do nosso testemunho. O fruto que, como ramos, devemos dar é o testemunho da nossa vida cristã. Depois de Jesus ascender ao Pai, é tarefa dos discípulos, é nossa tarefa continuar a anunciar o Evangelho com palavra e ação. E os discípulos - nós, discípulos de Jesus – fazemo-lo dando testemunho do seu amor: o fruto que se produz é o amor. Unidos a Cristo, recebemos os dons do Espírito Santo, e assim podemos fazer o bem ao nosso próximo, fazer o bem à sociedade, à Igreja. Pelos seus frutos a árvore é reconhecida. Uma vida verdadeiramente cristã dá testemunho de Cristo.

 E como podemos conseguir isto? Jesus diz-nos: «Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, tudo o que pedirdes vos será dado» (v. 7). Também isto é audaz: a garantia de que aquilo que pedimos nos será concedido. A fecundidade da nossa vida depende da oração. Podemos pedir que pensemos como Ele, ajamos como Ele, vejamos o mundo e as coisas com os olhos de Jesus. E assim, amar os nossos irmãos e irmãs, começando pelos mais pobres e sofredores, como Ele fez, e amá-los com o Seu coração e dar ao mundo frutos de bondade, frutos de caridade, frutos de paz.

 

 

Tradução Educris a partir do orignal em Italiano|02.05.2

 

Com Jesus pela Manhã

Agradeço este dia e a oportunidade de me relacionar com Cristo, rezando, oferecendo a minha vida, com as suas alegrias e dificuldades. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). Possa eu ser capaz de viver este dia considerando sempre o modo como Deus me olha, a sua ternura, humildade e justa medida. Ofereço este dia pela intenção do Papa para este mês e rezo. Pai-Nosso…




Reza cada dia com o Papa