Conta-se que um dia, no Theatre Royal de Londres, encontrava-se Shakespeare a declamar poemas. A multidão que assistia, não se furtava a calorosos aplausos. No fim do espectáculo, Shakespeare lançou um desafio: o público que escolhesse o que quisesse para ele declamar. No princípio ninguém respondeu mas, perante a sua insistência, um padre levantou-se e perguntou se ele conhecia o Salmo 23. Shakespeare afirmou que sim mas só o declamaria se depois o padre também o fizesse. Desafio aceite.Começou então o dramaturgo: O Senhor é o meu Pastor, nada de falta... A plateia rendeu os seus numerosos aplausos àquela declamação tecnicamente perfeita. Depois foi a vez do padre. Na sua simplicidade começou a recitar: O Senhor é o meu Pastor, nada me falta, leva-me a descansar em prados verdejantes...A assembleia ouviu, comovida, o sacerdote. Os aplausos que se seguiram foram tão calorosos que Shakespeare concluiu:- Eu conheço bem o Salmo mas o sacerdote conhece melhor o Pastor.Podemos saber muitas coisas de Deus, muitas orações, belos discursos mas isso não basta. É preciso conhecer pessoalmente. Jesus é esse Bom Pastor que conhece as suas ovelhas e estas conhecem-n'O.
Meditando para o 4º domingode Páscoa. www.dehonianos.org
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