Havia um rei muito triste porque na sua nação só via miséria e injustiças. Gostaria de sair do seu palácio para falar ao povo mas, quando o seu carro aparecia, as pessoas prostravam-se sem se atrever a levantar a vista. Um dia, chamou o seu herdeiro:
- Meu filho, este povo está a destruir-se em lutas e egoísmos. Quero que te faças um deles e os chames à razão.
- Muito bem. Vestir-me-ei como eles, para que não me reconheçam e dir-lhes-ei que é preciso construir outro reino...
Na manhã seguinte, vestido como um homem do povo, saiu a percorrer os caminhos do reino. Passaram-se três anos e muitos o seguiam e escutavam. Sentiu fome, frio, foi perseguido, maltratado, preso e condenado.
As suas últimas palavras foram:
- Obrigado, Pai, por me teres feito um homem como os outros.
Cristo é Rei no trono da cruz. Não se dispensou de sacrifícios e trabalhos, não se furtou à humilhação e escárnio, não recusou fazer-se um de nós e, contudo, é Rei.
Ao contemplar este mistério, somos estimulados a completar esta obra. É por isso que rezamos: Venha a nós o vosso reino. Isto só se consegue com trabalho e dedicação pois o único sítio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
Meditando para o 34º Domingo do tempo comum- Dehonianos
domingo, 22 de novembro de 2009
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