quarta-feira, 29 de junho de 2011
Evangelização
«A Exortação apostólica Catechesi Tradendae, colocando a catequese no âmbito da missão da Igreja, recorda que a evangelização é uma realidade rica, complexa e dinâmica, que compreende «momentos» essenciais e diferentes entre si. (...) O «momento» da catequese é aquele que corresponde ao período em que se estrutura a conversão a Jesus Cristo, oferecendo as bases para aquela primeira adesão» [Directório Geral da Catequese (DGC), 63].
Os pais são os primeiros educadores na fé. A família como Igreja Doméstica é lugar de catequese, onde se transmite e donde se irradia o Evangelho, integrando-O no contexto da vida e dos valores humanos [cf. DGC, 255].
A comunidade cristã é a origem, o lugar e a meta da catequese. É sempre da comunidade cristã que nasce o anúncio do Evangelho, que convida os homens e as mulheres à conversão e a seguirem Cristo [DGC, 254].
Alguns leigos sentem-se chamados, interiormente, por Deus a assumirem a tarefa de catequistas. A Igreja suscita, faz o discernimento desta vocação e confere a missão de catequizar. Este chamamento pessoal de Jesus Cristo e a relação com Ele são o verdadeiro motor da acção do catequista [cf. DGC, 231)
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A CORAGEM DE SER CRISTÃO
O Verão já começou, o ritmo das actividades diminui e as férias espreitam. E é neste contexto e recomeço do Tempo Litúrgico Comum que a Palavra de Deus do Evangelho de S. Mateus, no cap. 10.º, nos sacode e desafia. E a insistência na expressão “não temais” inquietar-nos-ia, não fora a certeza de que valemos muito mais que os passarinhos ou qualquer outra criatura. E Jesus não desarma ao insistir que nem devemos temer os que podem matar o corpo...
Esta provocação parece-nos estranha e o desafio demasiado exigente, tanto mais que a experiência diz que as dificuldades nos afligem e que por norma se evitam os ambientes difícies, os temas mais delicados, as pessoas mais incómodas e os trabalhos mais exigentes. Mas precisamente porque é essa a maneira natural de reagir, vem Jesus dizer-nos mais uma vez que podemos contar com Ele em todas as circunstâncias; é por isso que a nossa opção cristã não é compatível com cobardias, falsas prudências, atitudes dúbias, respeitos humanos, desistências, ou mesmo desânimos.
Temer ou envergonhar-se de ser Cristão será sempre atitude indigna de um Baptizado e muito mais de um Baptizado Confirmado.
Os primeiros 12 versículos do cap. 5.º de S. Mateus, verdadeira chave da felicidade, hão-de ser para nós desafio permanente no tempo comum da nossa existência. E isto, só graças ao Espírito Santo, o Dom de Deus.
Pe. Fausto
in diálogo 1298 (Domingo XIII do Tempo Comum - Ano A)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Depois da nossa partilha em família, o nosso encontro terminou com a celebração e comunhão de cada um com Deus, de uns com os outros, em ordem ao encontro com Ele numa Eucaristia carregada de simbolismo.
Neste dia, encerramos o ano catequético com a festa da família, e ao mesmo tempo, celebramos Deus, que é família:
- Deus, a quem os meninos do 2º ano aprenderam, ao longo do ano, com Jesus a chamar “ABBA”, Pai, como forma de dizer, o Amor que se faz dom, total de si próprio, amor que gera o outro;
- Deus, a quem os jovens do 10º ano disseram no Domingo passado: “EIS-ME AQUI, ENVIAI-ME!”
- Deus, que se manifesta nesta relação de doação e acolhimento. Hoje e sempre a catequese quer festejar com a comunidade de N. S. da ponte de Rio Tinto a comunidade que se quer família que dá, que acolhe e que faz comunhão,
Pedimos ao senhor, nesta Eucaristia que o amor, comunhão presente nas Três Pessoas da Santíssima trindade nos faça comprometidos com a prática da justiça e da fraternidade na nossa família, na nossa comunidade e no mundo.
Neste dia da Santíssima Trindade, louvamos a Deus amor. Deus que é pai, filho e Espírito Santo dizendo:
Senhor Deus,
Que alumias os biliões de estrelas do céu,
Faz com que, pela nossa maneira de viver,
Brilhemos como estrelas no mundo.
Senhor Deus,
Que és louvado pelos anjos e santos,
Faz com que cantemos hoje e sempre,
As maravilhas que por nós realizas.
Senhor Deus,
Que és clemente e rico de misericórdia,
Faz com que cada um de nós seja sinal
Dessa imensa compaixão divina.
Senhor Deus
Que és um Deus de amor e paz,
Faz com que nos nossos ambientes
Corra a paz como um grande rio.
Senhor Deus,
Que nos dás o Espírito Santo,
Faz com que nos deixemos maravilhar
Pelo teu grande amor pelo mundo.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Terminamos, no sábado passado a nossa catequese com a festa da família. Foi, de facto uma festa onde partilhamos sorrisos, opiniões, valores, amizade, farnéis, etc.
Começamos por dar as boas vindas a esta família grande que é a comunidade da Ponte.
O tema que propusemos partilhar foi a família como célula base da nossa sociedade e como principal responsável pela transmissão de valores cristãos.
Depois dos filhos partilharem o que é para eles a família, foi a vez de dar voz aos pais no sentido de repensar a sua responsabilidade enquanto educadores da fé.
Miúdos e graúdos, foram unânimes dizendo que a família é o mais importante das suas vidas, é lugar de amor, de entrega, porto de abrigo, causa das suas alegrias. Os pais partilharam a urgência de estar em família, acima de qualquer outra coisa.
concluimos que:
Terminamos o nosso dia com a oração da família e com um lanche de convivio partilhado.
De nós, catequistas ficam os votos de uma boas férias com Jesus sempre presente no nosso dia a dia.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
TRINDADE DE DEUS
AQUELE QUE AMA, O AMADO E O AMOR
Quando nós, cristãos, professamos a fé, na Trindade de Deus, (Pai, Filho e Espírito Santo), queremos afirmar que Deus não é um ser solitário, fechado em si próprio, mas um ser solidário, comunidade de vida e amor, vida compartilhada.
Deus é, ao mesmo tempo, Aquele que ama, o Amado e o Amor.
Na família humana, como na Santíssima Trindade, cada pessoa vive sempre das outras, com as outras, pelas outras e para as outras, numa doação e aceitação, em que todos se dão, se recebem e assim se completam no mesmo amor. E há-de verificar-se também aí uma regra fundamental: na unidade das três pessoas da Santíssima Trindade, cada pessoa é ela mesma; não se funde nem confunde com qualquer outra. Assim, o mesmo Amor que as une, também as distingue! Aplicada ao amor conjugal, esta regra de relação poderia significar: o amor não anula o outro, em função de si; pelo contrário sacrifica-se, em função do outro, pois é do outro que se recebe como pessoa. Mais ainda: o amor, não teme nem tolhe a diversidade da outra pessoa, antes a promove e faz crescer.
À imagem da Trindade, o amor não funciona em circuito fechado, de um a olhar para o outro, mas abre-se, expande-se na procriação dos filhos, passando então ambos a olhar na mesma direcção!
Meditando para a Solenidade da Santíssima Trindade
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Há 12 anos atrás, os nossos Pais e Padrinhos falaram por nós. Hoje nós queremos dizer:
Sim Eu CREIO
Sim Eu QUERO
Sim Eu ACREDITO
Acredito que Tu és o Senhor Jesus Ressuscitado que deu a Vida por mim.
Acredito que Tu me Amas e sempre me Amas-te
Neste dia pedimos-Te que tal como com os Discípulos, derrames o Teu Espirito sobre nós, para que possamos continuar a ser Tuas testemunhas.
Amém
Acção de graças
6º ano
Sim Eu CREIO
Sim Eu QUERO
Sim Eu ACREDITO
Acredito que Tu és o Senhor Jesus Ressuscitado que deu a Vida por mim.
Acredito que Tu me Amas e sempre me Amas-te
Neste dia pedimos-Te que tal como com os Discípulos, derrames o Teu Espirito sobre nós, para que possamos continuar a ser Tuas testemunhas.
Amém
Acção de graças
6º ano
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…”
terça-feira, 14 de junho de 2011
Vem dar-nos a doçura
E poderemos estender a mão
Em vez de julgar ou de condenar.
Vem, Espírito Santo.
Vem dar-nos a alegria
E poderemos distribuir a festa
Aos que perderam a esperança.
Vem, Espírito Santo.
Vem dar-nos a confiança
E poderemos manter-nos de pé
Nas situações de desânimo.
Vem, Espírito Santo.
Vem dar-nos a paz
E poderemos construir pontes
Para que as pessoas se encontrem.
Vem, Espírito Santo.
Vem dar-nos a coragem
E poderemos realizar actos
À maneira de Jesus, nosso modelo.
Vem, Espírito Santo.
Vem dar-nos a necessária atenção
Para vivermos de coração aberto
Ao sol da Palavra de Jesus.
Vem, Espírito Santo.
Vem e desce à nossa terra
Para renovar os corações
E a humanidade inteira
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Sopro de Deus
Estávamos a reflectir sobre o Evangelho de envio dos Apóstolos e a infusão do espírito Santo:
“ Jesus disse-lhes: assim com o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós. Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o espírito Santo…”
- Quem quer dizer porque é que Jesus soprou sobre os seus discípulos?
Um garoto respondeu com simplicidade:
- Para os empurrar e irem mais depressa.
Não era essa a resposta que eu esperava mas afinal o mesmo Espírito continuava a inspirar estas ideias. Pus de parte as complicadas reflexões teológicas, que tinha preparado, e deixei-me envolver por esta linguagem simples e sugestiva, tão ao jeito do mesmo Espírito.
De facto o Espírito Santo dá-nos a força e a urgência das coisas.
Predispõe-nos a partir.
É esse sopro que nos empurra, que nos dá a responsabilidade de profetas e enviados.
O Espírito é “pneuma”, ar, sopro ou vento.
É ele que nos faz mexer porque é acção ou dinamismo.
Ninguém o pode agarrar ou guardar só para si, pois é Espírito de unidade e de comunhão.
Sopra onde quer, não tem grades ou cadeias, é Espírito de liberdade.
Não se vê mas sente-se, pois é humildade e discrição.
Envolve-nos por dentro e por fora porque é afago e amor.
É vento ou sopro que varre e limpa como Espírito de purificação.
Sendo ar, oxigénio, respiração, é vida.
É este sopro que nos leva longe.
Meditando para o Domingo de Pentecostes do ano A
Dehonianos
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Catequese 4º ano
O que tem acontecido connosco nestas ultimas catequeses e ao longo do ano é algo de que a Bíblia nos fala.
Tal como aconteceu com Ezequiel também nós somos convidados por Deus a” comer” um livro. “Comemos” com os ouvidos, os nossos olhos e o nosso coração. Tal como o alimento dá força e nos torna capazes de realizar muitas coisas, também a Palavra de Deus contribui para a nossa vida, dá-nos força e faz-nos crescer por dentro dando espaço a Jesus para Ele fazer a sua vontade. Por exemplo, os mandamentos da Lei de Deus que temos vindo a aprender, passou da Bíblia para dentro de nós como alimento muito bom. Por causa desta Palavra somos capazes de fazer coisas boas, que mudam a nossa vida e a dos outros, sinal de que esta palavra faz acontecer... está viva. A prova desta realidade são os compromissos semanais registados nas nossas folhinhas da “Palavra de Deus na nossa vida”.
Quando nós somos capazes de ouvir a Palavra de Deus e a pomos em prática, somos como aquele homem que constrói a sua casa sobre a rocha e a torna tão forte que a tempestade não a consegue deitar abaixo. (Lc 46-47). Jesus sofreu muito, veio a tempestade mas Ele não se deixou abalar, cumpriu a vontade do Pai até ao fim. Venceu a morte e Ressuscitou para sempre tornando-se a pedra angular, fundamento da casa formada por todos os que o seguem e que, com a força da sua Palavra e do seu amor, procuram fazer sempre o que Ele e Deus dizem.
Como queremos ser como o homem que construiu a sua casa sobre a rocha segura que é Jesus, para casa, levamos o compromisso de Ler o capítulo 6, 27 de Lucas, dividir os seus ensinamentos por cada dia da semana e procurar pô-los em prática. Registar na nossa folhinha como é que essas palavras passaram da Bíblia para o livro da nossa vida.
Boa semana
beijinhos
terça-feira, 7 de junho de 2011
Catequese 4º ano
Este ano de catequese do 4º ano, foi dedicado à descoberta da Bíblia. Mais do que aprender fomos dando testemunho, através dos compromissos semanais, de como a Palavra de Deus foi passando da Bíblia para as nossas vidas.
Desde que recebemos a Bíblia começamos a conhecer melhor Jesus e a sua mensagem. Agora conseguimos perceber melhor a importância de escutar aquilo que Ele nos quer dizer
Já conhecemos muitas histórias, muitas parábolas, muitas passagens da Sua vida, e esta semana festejamos com a comunidade da Ponte que nos acolhe todos os sábados de uma forma especial, as descobertas que fomos fazendo.
Nesta Eucaristia, e em pleno tempo Pascal, fomos todos convidados a renascer da Palavra pela escuta do Filho amado do Pai. Hoje Ele convida-nos a não vivermos fechados em nós mesmos e a irmos anunciar a Boa Nova, certos de que Ele está sempre connosco.
Pedimos ao Senhor por todos os meninos que andam na catequese, para que juntamente com os seus familiares procurem na Palavra de Deus a força para serem diferentes e fiéis mensageiros da Sua Boa Nova.
Em acção de graças dissemos a Jesus:
Senhor Jesus, como podemos nós, agradecer-Te estares sempre tão juntinho a nós?
Dizemos-Te obrigado: por todas as crianças que, alguma vez, com os seus pais, com os seus avós, com a sua família, com os seus párocos, com as suas catequistas, escutam a voz de Deus.
Dizemos-Te Obrigado: por todos os que vêm à catequese e que experimentam e entendem um bocadinho como Deus vem ao coração e fala.
Dizemos-Te obrigado porque nos ensinaste a manifestar o Teu amor através de gestos de amor concretos no nosso dia a dia.
Obrigado Senhor Jesus por estares vivo, por estares sempre connosco, sempre atento... e à nossa espera... no Pão e na Palavra.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
“Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, na Judeia, na Samaria e até aos confins da terra”.
Este encontro final de Jesus com os seus discípulos aconteceu na Galileia, onde começou a sua missão. Os mesmos que abandonaram Jesus no momento da paixão, agora, reconhecem-nos e adoram-no como seu único Senhor, e sentindo-se perdoados, abraçados, superam os seus medos e fazem sua a missão que Jesus lhes confia. As palavras de Jesus são um convite a voltar a ser seus amigos e a escutar novamente os seus ensinamentos e a contempla-lo ressuscitado.
O Espírito impulsiona-os a comunicar aos outros a boa notícia de que o Ressuscitado continua presente e vivo no meio da sua Igreja.
Esta missão é hoje para cada um de nós, se deixamos que o Espírito nos infunda com o seu amor e nos guie.
Não se preocupa de que barro estamos feitos, pois conhece-nos muito bem e sabe a quem escolheu. Quando lemos a sua palavra e a acolhemos, é o mesmo Espírito de Jesus quem pessoalmente nos está a dar esta missão, pois a coloca no nosso coração. Está a confiar em que cada um, com a sua força, sejamos os que nos colocamos a caminho e fazemos discípulos seus em todos os povos, baptizando-os para os consagrar ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
De que precisamos?
Deixar-nos encher do seu amor, que seja o seu Espírito, o amor do Pai e do Filho que encha as nossas vidas. É Jesus quem nos convida a que vamos ao princípio do Evangelho, mas com Ele ressuscitado. Desfrutemos pois, de que Jesus ressuscitou e está vivo e presente no meio da sua Igreja. Ele é a salvação para todos. Está em ti se lhe abrires o teu coração.
Meditando para o 7º Domingo de Páscoa- Ascenção do Senhor
Pistas de oração da Verbum Dei
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Nesta quarta-feira, dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança em Portugal, apresentamos um projecto dianamizado pelo Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa (DCPL) que sublinha a importância da espiritualidade e da religião na educação infantil. Trata-se do "Despertar da Fé nas Crianças" e merece a aposta de um grupo de trabalho do DCPL e da Fundação Maria Ulrich.
A Irmã Maria José Bruno, do DCPL, indica ser na família que se descobre "a relação autêntica de verdade e de ternura" e por isso se gera "a descoberta de Deus". Este deve ser uma descoberta diária, "na vida do dia-a-dia".
As crianças são estimuladas pelos objectos e símbolos que existem numa casa e pela importância que os adultos lhe dão. "Os símbolos das festas, principalmente do Natal e da Páscoa trazem uma mensagem e são ocasião de descoberta, de conversa sobre o que significam e dizem de Deus", refere.
A oração é parte essencial na educação cristã e vários são os casais que partilham com os filhos essa experiência. Inicialmente uma oração simples, com "simples palavras de agradecimento" que a pouco a pouco ganham "mais pedidos e agradecimentos, e dão contam do que as crianças mais tinham gostado nesse dia", indica a Ir. Maria José recordando testemunhos.
"A oração da noite feita com as crianças em ambiente afectivo, de intimidade e de confiança, é um momento forte de relação consigo, de relação em família e de relação com Deus", sublinha a religiosa. O mais importante, não é saber muita oração, mas que "oração e vida se unam".
À medida que as crianças vão crescendo vão ficando alertas para várias dimensões. Cores, objectos, texturas tornam-se apelativas e são instrumentos de crescimento e aprendizagem. A Ir. Maria José indica que psicopedagogos e outros educadores são da opinião que pelos 4-5 anos se pode começar a contar as histórias da Bíblia às crianças.
"Antes mesmo da catequese, é benéfico que elas conheçam histórias bíblicas, encontrem figuras com as quais se identifiquem. Mais tarde, pelos oito anos, elas encontrarão o sentido do conhecimento".
Neste âmbito, as principais festas do ano, podem ser também um motivo de promoção religiosa e, simultaneamente, cultural.
Outro aspecto importante na espiritualidade da criança é o contacto com a comunidade de cristãos, "mesmo quando ainda vão no carrinho". Este é um lugar "onde convivem diferentes gerações, onde se celebra a fé e onde se vivem dinâmicas de solidariedade que concretizam o mandamento do amor de Deus e do próximo, na atenção particular aos que mais necessitam".
A religiosa assinala ser cada vez maior o número de paróquias que preparam a Eucaristia dando uma atenção particular à participação de famílias com crianças pequeninas.
Os contextos que a criança vai apreendendo, quer na comunidade como no contexto escolar, abrem-na para a diferença, mesmo que não o consigam explicar com clareza. "Eles reconhecem que há crianças que não festejam o Natal, nem a Páscoa, nem os aniversários", manifesta a Ir. Maria José. Mas a educação deve ser focada no respeito e conhecimento "de outras culturas e religiões das crianças".
Na página da internet do DCPL e em http://www.despertardafe.com/ encontra informações sobre "O Despertar da Fé nas Crianças" e o exemplo de uma paróquia que o implementa.
Fonte: Agência Ecclesia
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