quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013





CIDADE DO VATICANO FEV (ANSA) – O papa Bento XVI afirmou que não é possível “separar, ou até opor, a fé e a caridade”.


“Estas duas virtudes teológicas estão intimamente unidas e é enganoso ver entre elas um contraste ou uma dialética”, disse o Pontífice, em sua mensagem para a Quaresma 2013.
Segundo ele, para uma “vida espiritual sã é necessário reunir tanto o fideísmo como o ativismo moralista”.
Bento XVI ressaltou ainda que é limitante colocar muita prioridade na fé, “subestimando, e quase depreciando, as obras concretas da caridade”. Mas, por outro lado, é “igualmente limitador sustentar uma exagerada supremacia da caridade [pensando que] as obras substituem a fé”.
“Às vezes se tende a circunscrever o termo caridade à solidariedade ou à simples ajuda humanitária. Mas é importante lembrar que a obra de caridade máxima é precisamente a evangelização”, disse o Papa.
A mensagem da Quaresma 2013 é dedicada ao tema “Crer na caridade suscita caridade” e ao “estreito vínculo” entre a fé e a caridade.

Ler a mensagem completa em:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013






Viver a Quaresma...

1º e 2º ano de catequese



Jesus sobe à montanha, para encontrar-se com Deus Pai, para pensar na Sua vida e preparar o futuro. Jesus faz STOP. É bom subir para fazer STOP … Mas é proibido estacionar! 

Lc. 9, 28-36 – Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. 
Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». 


Reflexão – Deus convida-nos a subir, para escutar a Sua Palavra e nos encontrarmos com Ele. Subir é uma vocação. É preciso vencer o comodismo, a rotina, os caminhos já feitos… É preciso começar a sonhar, a buscar novas ideias, a lutar por um mundo transfigurado…

Oração – “Ajuda-nos, Senhor Jesus, a não estacionar na preguiça e no comodismo, na maldade e no egoísmo”

Compromisso – Ao longo desta semana o nosso propósito será a oração, para que Jesus nos ajude e inspire para a construção de um mundo melhor.




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013







«Alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente.» 

O Evangelho salienta o esplendor que Jesus irradia, na intensidade da luz que se vê no rosto, que altera mesmo a brancura das vestes. Esta experiência de união com Deus muda as pessoas. Jesus escolhe ter o seu apoio apenas em Deus e há-de manter esta escolha mesmo na noite mais densa, quando der a sua vida na cruz.

O caminho de transformação interior dos discípulos é o mesmo do que foi para Jesus. Subir com Jesus ao monte, nesta Quaresma, é pôr de lado os teus interesses mais imediatos e egoístas, que quase sempre são tão importantes, e dar espaço a algo essencial na tua vida: o encontro com Deus. É certo que isto deveria ser assim na normalidade da vida, mas neste tempo favorável que o Senhor te oferece para conheceres melhor os seus dons, fá-lo com generosidade. Dele brotará uma conversão ao amor de Deus: os teus gestos solidariedade, de renúncia ou de jejum, servirão para te tornares mais livre a fim de contemplares a Luz do Pai que te chama a ir mais além.
Aqui estou Jesus, diante de Ti, na verdade que Tu conheces melhor do que eu. Reconheço a minha pequenez e indignidade diante do Amor que ilumina a inteligência e o coração. Peço-te um coração novo, verdadeiramente capaz de amar e de perdoar. 



Meditando para o 2º Domingo da Quaresma do ano C - ABC da catequese





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


 Catequese 1º Ano
Só Ama quem Serve e só Serve quem Ama. Esta foi a novidade que Jesus nos deu esta semana. Jesus disse-nos o quanto a vida é importante, e que por isso Deus nosso Pai do Céu colocou à nossa disposição toda a natureza: com os animais, as plantas, as flores, deu-nos o alimento e tudo para sermos felizes. Deu-nos profissões e todas elas são muito importantes, porque todas contribuem para o bem-estar de cada um. Todas de uma forma ou outra servem e salvam vidas. E porque a vida é tão importante existem pessoas que chegam a abandonar as suas casas para auxiliar os que mais necessitam, como por exemplo, médicos, enfermeiros, missionários, padres e outros. Sim, estas pessoas seguem o exemplo de Jesus, porque Amam e querem Servir. E nós?
Queremos seguir o exemplo de Jesus? 


Não precisamos de abandonar as nossas casas. Olhemos à nossa volta: o colega da escola; o vizinho que precisa de ajuda; ou o familiar que se encontra doente e sozinho. Jesus convida-nos a parar um pouquinho, e darmos algum do nosso tempo, do nosso carinho e atenção a quem precisa. Relembremos que Jesus é Amigo de todos e que nos demonstrou o seu amor quando curou o paralítico, quando curou o cego, quando abraçou as crianças, que naquele tempo eram consideradas um incomodo, quando lavou os pés aos discípulos… Sim! Porque, sendo Jesus uma pessoa tão importante, deveriam ser os discípulos a lavarem-Lhe os seus pés. E porque foi que Jesus lavou os pés aos seus discípulos? Porque Ele quis-nos dar um exemplo ainda maior; Ele disse-nos:

“Dei-vos o exemplo para que como Eu fiz
 façam vocês também”.

Porque gostamos de Jesus, 
queremos ser como Ele. 
Vamos servir!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Catequese 6º ano











Catequese 2º ano








Jesus mostrou-nos como o Reino de Deus Pai vem até nós. Ele curava e cuidava dos que sofriam. Deles tirava todo o mal que os impediam de serem felizes.
Deste reino de amor e paz nós queremos fazer parte por isso, na oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, nós pedimos a Deus Pai que este Reino venha a nós. E vem até nós como?
Quando, à semelhança de Jesus, fazemos a vontade de Deus Pai, e a Sua vontade é muito simples: fazer o bem onde quer que estejamos, na escola, em casa, na rua, no ballet…
O Reino de Deus está dentro das pessoas que conhecem e amam Jesus no bem que fazem aos outros.


Jesus Diz-nos que rezar a Deus Pai é importante mas não chega. Para que o Reino de Deus aconteça, é absolutamente necessário fazer a vontade de Deus Pai que deve estar acima da nossa.
Quantas vezes a nossa vontade prevalece por comodismo, egoísmo, teimosia, e nos esquecemos da vontade do Pai do céu que tudo aquilo que deseja para todos é que vivamos no seu reino de paz e amor?
Ele precisa de nós para que o seu Reino cresça entre nós. O que decidimos fazer?
Os compromissos assumidos foram variados: ajudar a mãe, fazer os deveres com mais empenho, ajudar a pôr a mesa, ser menos teimoso, dar miminhos à mãe.
Com a ajuda de Jesus, certamente seremos capazes de pôr em prática estes pequenos gestos que farão felizes aqueles que connosco convivem e aí, está o Reino de Deus a acontecer.


Em casa, mais uma peça do puzzle vamos completar e pintar. 

Aos poucos estamos a rezar o Pai Nosso com a nossa vida, tal como Jesus o fazia.


Boa semana  J





terça-feira, 19 de fevereiro de 2013





Viver a Quaresma...

 1º e 2º ano de catequese



No inicio de qualquer caminhada, é preciso estudar o caminho, prever os perigos: é preciso parar. És capaz de parar? De fazer uma pausa para preparar o caminho? 
Vai um STOP?

Lc. 4, 1-13 – Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito Santo, e foi tentado pelo diabo. …. 
Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Então o diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo. 

Reflexão – Jesus não é um “super-homem”, também teve pensamentos que poderiam tê-lo afastado da sua missão. Apesar das tentações, Jesus continua a acreditar que veio para curar, salvar, amar aqueles que já não acreditavam em nada nem em ninguém. 


Oração – “Ajuda-nos, Senhor Jesus, a fazer desta Quaresma um tempo para parar, rezar e mudar a nossa vida.”


Compromisso – O comodismo é uma tentação vulgar entre nós que, por vezes, faz sofrer os outros. Durante esta semana quereis
vencer esta tentação? O que fazer? 
 







segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013






O Papa renunciou


“Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8h da manhã quando te acordam para dizer em poucas palavras:

 “Daniel, o papa renunciou.” Eu apressadamente contestei: “Renunciou?”. A resposta era mais que óbvia, “Renunciou, Daniel, o papa renunciou!”. O papa renunciou. Assim amanheceu escrito em todos os jornais, assim amanheceu o dia para a maioria (…).
(…) sendo um doutor em teologia, ou um analfabeto em escrituras (desses que há milhões), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de provocações e orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por isso hoje quando acordei com a notícia, eu, junto a milhões de seres humanos, nos perguntamos “por que?”. Por que renuncia senhor Ratzinger? Sentiu medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? Ganhou-a? E hoje, 12 horas depois, creio que encontrei a resposta: O senhor Ratzinger renunciou toda a sua vida.
Simples assim.
O papa renunciou a uma vida normal. Renunciou ter uma esposa. Renunciou ter filhos. Renunciou ganhar um salário. Renunciou a mediocridade. Renunciou as horas de sono pelas horas de estudo. Renunciou ser só mais um padre, mas também renunciou ser um padre especial. Renunciou preencher a sua cabeça de Mozart, para preenchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a, tendo 85 anos, estar aposentado, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou desfrutar de seu país. Renunciou seus dias de folga. Renunciou sua vaidade. Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim, isso me deixa claro que o Papa foi, em toda sua vida, muito apegado à renuncia.
E hoje, voltou a demonstrar. Um papa que renuncia a seu pontificado quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas mãos de alguém maior, parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os leigos, nem os casos de pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas ser Papa nesse tempo do mundo, é um ato de heroísmo (desses heroísmos que acontecem diariamente em nosso país e ninguém nota). Recordo sem dúvida, as histórias do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como morreu? Sim, em uma cruz, crucificado igual ao teu mestre, mas de cabeça para baixo. 

Hoje em dia, Ratzinger se despede de modo igual. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado pelos seus irmãos católicos. 

Crucificado pela sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade que tanto dói entender. É um mártir contemporâneo, desses que se pode inventar histórias, a esses que se pode caluniar e acusar a vontade, que não respondem. E quando responde, a única coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus defeitos”. Nem mais, nem menos.
(…) Mas agora sei, senhor Ratzinger, que vivo num mundo que vai sentir falta do senhor. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir por amor à sua Igreja. Vá morrer tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem um corpo exibido em São Pedro, sem milhares aclamando aguardando que a luz de seu quarto seja apagada. Vá morrer, como viveu mesmo sendo Papa: humildemente.

Bento XVI, muito obrigado por renunciar."

Traduzido do artigo postado em http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/












Nem só de pão ….

No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.
Diz-nos o Evangelho que Jesus, cheio do Espírito Santo, é conduzido ao deserto onde durante quarenta dias foi tentado.
Jesus não se deixou iludir com as coisas do mundo. As Suas opções são o caminho da Palavra de Deus.
Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor.
É esse caminho que é proposto aos que querem seguir Jesus. Mas, quantas vezes, queremos ser “super-heróis”, e caímos na tentação de manipular Deus, de O fazer à nossa medida? Com que facilidade fabricamos ídolos e substituímos o Deus Verdadeiro por eles?
Jesus vem ensinar-nos que, unidos a Ele seremos capazes de vencer as tentações.

 “Obrigado Jesus, por seres um de nós. Foste em tudo semelhante a nós, menos no pecado.
Obrigado, porque me ajudas a superar todas as dificuldades, com a força do Espírito Santo. Que a tua Palavra ilumine a minha vida, para estar unido a Ti.
Ajuda-me Jesus, para que esta Quaresma seja caminho de conversão, na escuta da Palavra e no serviço aos outros.”



Meditando para o 1º Domingo da Quaresma do ano C


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Catequese 10º ano





   Um povo Orante




O que é a oração? Qual a importância que ela tem para ti
Foi assim que começamos a nossa catequese há cerca de duas semanas. 

Muitas vezes, sabemos tudo sobre algumas pessoas famosas, sobre estrelas. Contudo, nunca entramos numa verdadeira relação com elas. Isso acontece com Deus. Podemos saber imenso sobre a figura de Jesus, sobre a sua vida e todos os pormenores do Evangelho. Contudo, se não nos encontramos com Ele Vivo e Ressuscitado e o escutamos, não poderemos ter a relação de amizade que queremos.

A oração não é apenas um conjunto de preces já estabelecidas, uma rotina ou um “picar o ponto”. Pode ser um simples encontrar de amigos. Um rever do dia e um tomar de decisões juntos. É um encontro onde, dois amigos, se vão revelando um ao outro.

Muitas vezes, a nossa oração é apenas um enviar de Spam a Deus. Enviamos pedidos, agradecimentos e louvores, sem querer receber a resposta, sem ouvir Deus. 


Com estas metas, no segundo encontro quisemos experimentar oração. Uma oração baseada na Palavra de Deus. Seguimos umas dicas da Fraternidade Missionária Verbum Dei. 


Num espaço convidativo à oração e com um cântico, partimos para o Evangelho segundo São Marcos (Mc 9, 2-8). O episódio da Transfiguração. Assim, e após umas pistas (dicas) para ajudar a perceber esta passagem, entramos numa oração mais individual, mais profunda.

Começamos por preparar a Palavra. Relaxar, deixar de ouvir o ruído exterior. Contemplar uma imagem, uma vela… Escrevemos uma breve prece em que pedíamos ajuda de Deus para O escutarmos e dissemos-Lhe o quão importante seria ouvir a Sua voz naquele dia.

Lemos e relemos a passagem do Evangelho e detivemo-nos na frase / versículo que nos chamava mais a atenção. Depois, deixamos trabalhar um bocadinho a imaginação, “a louca da casa”, como lhe chamava Santa Teresa. 


Imaginamo-nos naquela cena como se fosse um filme. Como se recuássemos no tempo, sentimos cada palavra, imaginamos cada reação, cada cena detalhada… e escrevemos tudo o que nos vinha à cabeça. As sensações que tivemos, o que apeteceria dizer, qual o rosto e tom de voz de Jesus… O que as pessoas à volta diziam e faziam… 

Tentamos, ainda, escrever mais sobre o que entendíamos daquela frase / versículo que escolhemos e a forma como a interpretávamos para a nossa vida. Pensando na diferença que existe entre o pensar e agir de Deus e o nosso, decidimos o que tínhamos de mudar. Por fim, fizemos um compromisso sério. A Sua Palavra faz mudar mesmo! Pedimos força para mudar numa oração muito simples, como um filho que apenas confia no Pai.

A parte mais complicada começou aqui: Viver e anunciar aquela Palavra!

Terminamos com uma partilha. Sem querer entrar naquela relação pessoal de amizade que saiu fortificada, partilhamos as grandes dificuldades sentidas e a frase escolhida. Além do compromisso assumido individualmente, comprometemo-nos a dar mais espaço à oração e à Palavra. 

Queres saber mais conclusões? Experimenta! Já te demos alguns passos. Experimenta a transfiguração que a Palavra te oferece!






quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013












Comprometidos a viver como Jesus 

A “Quarta Feira” de cinzas inicia a Quaresma. Recorda um antigo ritual penitencial que consistia em despojar-se de toda a ostentação e colocar cinza na cabeça. A “cinza” não deve converter-se num sinal mágico, senão numa forma de actuar seguindo o estilo de vida proposto por Jesus.
O Evangelho, de hoje está construído sobre as três grandes obras que devia praticar o crente judeu: esmola, jejum e oração. Jesus critica a forma vazia de cumprir com estes preceitos e propõe uma vivência autêntica.

Como conseguir que a nossa esmola seja solidariedade para com todos, acolhimento e ajuda desinteressada e não somente dar do que nos sobra?

Como conseguir uma oração que nos ajude a sentir-nos em sintonia com Deus?

Como jejuar para que as nossas privações não sejam o cumprimento de uma norma, mas prática de uma austeridade voluntária e fraterna?

Meditando para a Quarta Feira de Cinzas
José Gómez Palacios 






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Catequese 1º e 2º ano










O objectivo deste encontro com pais foi parar um pouco e reflectir sobre a Quaresma que se aproxima. Esta, tem sentido como caminho para a Páscoa. É um tempo sério mas não triste porque temos a certeza que Jesus não se ficou pela cruz mas Ressuscitou e por Ele e com Ele podemos olhar o mundo com optimismo.

Através da história encenada pelos pais do 1º ano pudemos reflectir que sentimo-nos, por vezes, muito bem mesmo caminhando na vida em direcções erradas. Mas não adianta enganarmo-nos, se temos consciência que seguimos por caminhos que nos levam ao fracasso. Converter-se é mudar de rumo, é fazer inversão de marcha, é ter a coragem de seguir os caminhos do Evangelho. A Quaresma é o tempo em que todos os cristãos acertam as agulhas na sua vida.

E foi tempo de fazermos uma paragem para acertarmos as agulhas da nossa vida em diálogo com Jesus. Este momento de oração foi pessoal. As palavras ditas no silêncio de cada um com certeza chegaram a Jesus que de todos conhece bem os anseios, as alegrias, os medos e as dores.

A Palavra de Jesus, desta vez em Lc 5,4-11, veio ajudar-nos a reflectir sobre a necessidade de mudarmos de rumo no sentido de O seguirmos. Por vezes, não é fácil mas com Jesus tudo é possível tal como foi a pesca milagrosa de Pedro, Tiago e João.

- O nosso caminho é feito no barco de Jesus, ou, às vezes, embarcamos noutros projectos onde Jesus não está e fazemos deles o objectivo da nossa vida? Por outro lado, deixamos que Jesus viaje connosco ou, às vezes, obrigamo-l’O a desembarcar e continuamos viagem sem Ele?

- Ao longo da viagem, somos sensíveis às palavras e propostas de Jesus? As suas indicações são para nós sinais obrigatórios a seguir, ou fazem mais sentido para nós os valores e a lógica do mundo?

O desafio de Jesus é concreto: fazermo-nos ao largo, pormo-nos a caminho, caminho de conversão na catequese e lá em casa, em família. Ao longo das próximas semanas, até à Páscoa, iremos receber orientações que nos vão ajudar a mudar de caminho, a mudar aquilo que está menos bem em nós. Para isso iremos marcar presença, os meninos e pais do 1º e 2º ano, logo no início da catequese, na nossa capela.
Tal como uma pedra, por vezes o nosso coração é duro, insensível e incapaz de reconhecer que temos de mudar de vida. Seremos capazes de o transformar?


O Símbolo da dureza de coração são pedras que a nossa rede pescou. Como sinal de um querer mudar e acertar a nossa vida ao ritmo de Jesus, cada família recolheu uma pedra para transformar.
 No final desta caminhada Quaresmal, esta pedra dirá muito de nós.


Aí sim, veremos se a nossa pesca foi milagrosa ou não….


Pés ao caminho e que Jesus nos ajude a ter a coragem necessária para O seguir…




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013







Aceitar o desafio do Mestre 

Simão aceitou o desafio, proposto por aquele mestre, de avançar para águas mais profundas. O resultado foi surpreendente: peixes em abundância e uma missão nova para Simão Pedro, Tiago e João.
O encontro do pescador Simão com o Senhor nos ajuda a perguntar como se dá o nosso encontro com Jesus e como isso modifica a nossa vida. Pode acontecer que escutemos a palavra do Mestre, como a multidão. Mas não basta ouvir a pregação de longe, como se se tratasse de coisa alheia, distante. É preciso que haja um encontro, um toque pessoal, uma descoberta desconcertante, a ponto de nos fazer interpretar a vida, o mundo, as coisas de modo novo.
Inspirados nos primeiros seguidores, devemos deixar tudo. E “deixar tudo” não significa necessariamente deixar os afazeres quotidianos, mas modificar o nosso modo de perceber as coisas. Olhar as pessoas com caridade.
Quando fazemos essa experiência, passamos a perceber a fartura existente à nossa volta e, como Pedro, que ficou maravilhado diante da grande quantidade pescada, admiramo-nos com o bem que podemos fazer, apesar de sermos pecadores.



Meditando para o 5º Domingo do tempo comum do ano C




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Catequese 1º ano







Quero partilhar convosco a descoberta maravilhosa que fizemos na catequese: Jesus gosta de mim!

Certo dia, estava Jesus a falar à multidão. Ao longe, algumas mães avistaram Jesus e, pegando nos seus filhos, correram para Ele. Com o desejo de verem os seus filhos abençoados por Jesus, ficaram muito tristes quando os amigos de Jesus as impediram de se aproximar.
Apesar de serem amigos de Jesus ainda não o conheciam muito bem. Então, Jesus, ao tomar conhecimento do que se estava a passar, ficou muito aborrecido e disse aos seus amigos:


«Deixai vir a mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que são como eles. Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.»

Depois, Jesus estendeu as mãos para os meninos e, tomando-os nos braços abençoou-os, impondo-lhes as mãos.

 Hoje Jesus continua a acolher toda a gente, em especial as crianças. Ele gosta de todos, mas tem um amor muito especial por aqueles que são débeis e, muitas vezes, marginalizados, como as crianças, os doentes e os velhinhos.

Nesta revelação de Jesus, que me diz que gosta particularmente de mim, eu tenho vontade de Lhe dizer:

“Obrigada Jesus por gostares tanto de mim. Ajuda-me a corresponder ao Teu amor, amando a todos, como Tu amas.”

Este amor que Jesus tem por todos nós tem origem no amor de Deus Pai. Diz Jesus:
«Assim como o Pai me ama, também vos amo».

Ao longo desta semana, à semelhança de Jesus, o nosso compromisso será fazer eco das palavras de Jesus e ir ao encontro dos outros, em especial dos que estão mais afastados, e fazê-los sentir como é magnífico o amor de Jesus.~

Boa semana e … até sábado!




terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Catequese 2º ano








Jesus rezava a Deus Pai de coração para coração e nós, que queremos ser parecidos com Ele, estamos a aprender a rezar como Ele rezava começando por entender o significado das palavras do “Pai Nosso”, fazendo-as passar pelo coração e estabelecendo contacto directo com Deus Pai que não cansa de nos escutar. Deus, o Pai Nosso que tanto nos ama, é digno de todo o respeito, Ele é o Senhor do céu e da terra, e na sua Verdade, isto é, nas suas Palavras, encontramos as linhas orientadoras que nos ajudam a sermos verdadeiramente felizes. 


Deus, o Senhor que tudo criou, tudo fez a pensar em nós e nós santificamos o seu nome quando O respeitamos e nos deixamos guiar por Ele.


Deus é Santo porque é muito melhor que todos nós, Ele ama mais do qualquer um de nós e ao fazermos o que Ele nos diz somos por Ele santificados! Sim porque esta coisa de sermos santos não tem a haver só com os outros! Tem a haver connosco, com o nosso esforço diário de sermos compreensivos, pacientes, obedientes, serenos, amigos, solidários, confiantes em Jesus. No diálogo constante com Jesus encontramos força para sermos mais santos nos pequenos gestos do nosso dia a dia e contribuímos para a Santificação do nome de Deus.

Para casa levamos o compromisso de continuarmos a rezar, pedindo a Jesus que nos ajude a ser santos. Levamos também mais uma peça do puzzle para colorir e escrever a segunda frase da oração que estamos a aprender “Santificado seja o vosso nome”. 
No verso do puzzle vamos escrever o nome de um santo e o que fez ele. Para quê?
Para verificarmos que a santidade está ao alcance de todos nós.

Bom trabalho e boa semana   J



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013





Não temas …. 

Que maravilha descobrir que Deus nos ama, desde sempre. Não somos fruto do acaso; fomos pensados, sonhados, desejados e muito amados, mesmo antes de estar no seio materno. Amando-nos assim, Deus Pai diz-nos que conta connosco, com cada um de nós, para realizar o projecto que Ele tem para a Humanidade. Um projecto de paz, de esperança e de amor.

Não fiquemos inquietos, não tenhamos medo, porque Ele estará sempre connosco. Se temos consciência da Sua acção na nossa vida, sabemos que nada nos pode vencer: nem fadigas, nem dificuldades, nem problemas, por mais penosos que sejam, nos irão abalar, porque Deus nos ama. Dia a dia, com a nossa vida, proclamaremos as maravilhas e as grandezas do Senhor. Somos convidados a dizer, como Jesus:

«Cumpriu-se hoje mesmo
esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».

Somos chamados a ser profetas; o “caminho do profeta” é um caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A última palavra será sempre a Sua: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”. 


“Senhor, se Tu acreditas em mim, quem sou eu para duvidar?! Fortalece-me, com o Teu espírito de amor, e proclamarei a Tua salvação.”



Meditando para o 4º Domingo do tempo comum do ano C




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Catequese 10º ano






Um Povo Carismático

 Como numa árvore as raízes, tronco ou folhas não vivem uns sem os outros, o mesmo acontece em nós, Igreja. De facto, há um sem número de “serviços” na Igreja. Os diversos grupos, poderão, de alguma forma, ser denominados por serviços da Palavra (o caso dos Catequistas, os grupos Bíblicos), da Caridade (as conferências Vicentinas, a pastoral da Saúde) e da Liturgia (Acólitos, Grupos Corais, Leitores). Contudo, de facto, é difícil desligar um serviço do outro.
No segundo encontro, onde partimos da Palavra, chegamos a algumas ideias. Partimos da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12, 4-31). Já nesta altura havia grupos que consideravam o seu serviço / talento superior ao dos outros: o dom das línguas.
Em 1Cor 12, 4-11, São Paulo começa por nos dizer que a origem de todos estes serviços é o Espírito. A Unidade de todos nasce, pois, dessa origem e finalidade comum: o Espírito. Mais do que serviços (a expressão “dar” nestes versículos assim o sublinha), falamos de Dom de Deus. Esses serviços são Dom, Graça que Deus concede ao Seu povo pelo Amor que lhe tem.
Continuando em 1Cor 12, 12-26, refletimos que a grande variedade de dons torna-nos o Corpo de Cristo, o Corpo Místico de Cristo. Somos nós, Igreja, o Corpo de Jesus. As mãos que continuam a acarinhar, os pés que vão anunciar, o coração que palpita… O Ressuscitado que vai ao encontro do mais fragilizado, do aparentemente menos “honroso ou digno”. Isto, quer dizer, assim o façamos! Da mesma forma que um corpo mutilado não é pleno, também uma Igreja que afasta ou se divide deixa de ser um Corpo muito funcional. 
Já em 1Cor 12, 27-31 pensamos um pouco numa ordem que pode haver entre os diversos membros. Mais do que uma hierarquia de importância e divisão, há membros deste corpo que precisam de uma maior força deste Espírito. São, por exemplo, os nossos ministros ordenados (o Papa e os outros Bispos, sacerdotes ou diáconos). A graça de Deus não é um prestígio, mas algo que, até nós, devemos pôr ao serviço deste Corpo.
E como de Dons falávamos, relemos Mateus 25, 14-30. Quais os talentos que cada um possui? O que tenho feito com eles? Temos posto esses talentos ao serviço de todos ou escondemo-los por comodidade e medo?

No fim da catequese, os nossos jovens foram convidados a ver um quadro especial, um quadro onde está representado o futuro da Igreja. Um quadro que retrata fielmente o que podemos esperar da Igreja no futuro, a partir de hoje. O quadro era, afinal, um espelho. Somos a Igreja de hoje e de amanhã. Não esperes dela aquilo que não queres dar. Não esperes dela o talento que escondes!

Catequese 6º ano







Jesus contava histórias não para divertir as pessoas mas para transmitir uma mensagem. Ele tinha uma mensagem que o apaixonava. O Reino de Deus. Ele sabia que as pessoas podiam não estar preparadas para entender essa mensagem, por isso, para se fazer entender, Ele usava uma linguagem feita de imagens e recorria a comparações tiradas da vida de todos os dias: o trabalho do campo, a pesca, o rebanho, etc. ao ouvir essas histórias as pessoas ficavam a pensar nelas e percebiam onde Jesus queria chegar. A essas histórias chamamos:
O grande tema das suas Parábolas era sempre o Reino de Deus. O grande sonho de Deus para nós. Através dessa historias Jesus queria dizer o amor de Deus por todos, o quanto Ele queria que fossemos felizes e que esse sonho era possível e era para todos. Existem vários tipos de parábolas:




LC 15, 1-2, 15, 4-7,  15, 8-10,15,11-32.






 Mt 13, 3-23, 13,31-32, 13,44, 13,45-46.







Lc 10,25-28, 10, 29-37, 16,19-31




Com estas parábolas ele diz-nos que o Reino de Deus é um mundo bom e feliz construído de acordo com as indicações de Deus. Ele pode parecer um sonho distante mas na verdade ele está presente no mundo, a realizar-se todos os dias. Basta ver os gestos de paz, de bondade e de amor que acontecem á nossa volta.
               
Hoje, somos chamados a construi-lo, como?
Amando e ajudando todas as pessoas sem distinção, respeitando, perdoando, sendo simpáticos, partilhando, é desta forma que vamos construindo um mundo novo, o mundo de Deus.

O desafio é diário e por isso, durante a semana, vamos escrever no diário os momentos ou os gestos que fomos capazes de fazer no sentido de contribuirmos para a construção deste Reino de Deus que já está entre nós.