Catequese 5º ano

"Todos os seres vêm de Deus e Este criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Contudo, o mal também existe porque Deus criou o ser humano livre de escolher o seu caminho"

Como escutamos os nossos meninos cantar, de facto Pedro Tiago e João foram os primeiros três amigos de Jesus a largarem tudo e a seguir Jesus. Mas Jesus não se ficou por aqui, Ele continuou e continua a chamar amigos que estejam na disposição de deixar para trás a vida que têm e a mudar para uma vida com Ele. Foi exactamente o que aconteceu com André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (Alfeu), Tadeu, Simão e Judas. 

Estes, foram os dozes apóstolos, enviados por Jesus a Proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, tal como Jesus fazia. Falar do Reino de Deus significa falar de Deus Pai e do amor, do bem-estar e da paz que Ele quer para todos. Vivemos no Reino de Deus quando vivemos ao jeito de Jesus: amando, respeitando, acolhendo e perdoando como Ele fazia.

Curar os doentes, significa aproximarmos e cuidarmos dos que estão doentes não só do corpo mas também da alma. A maldade, a inveja, o egoísmo, o isolamento, são males que tornam as pessoas doentes e infelizes.

Sermos pescadores de homens e mulheres como os Apóstolos foram é termos a coragem de nos aproximarmos das pessoas, e mostrar-lhes que, por causa de Jesus, nós somos capazes de sermos pessoas boas.

Pescar pessoas do mal em que vivem e de uma vida triste para uma vida nova em que cada um se pode tornar amigo de Jesus e de Deus Pai e aprender a ser bom é tarefa nossa para os dias de hoje. Hoje somos nós os enviados de Jesus, por isso, lá em casa, vamos contar o que aprendemos de Jesus hoje na catequese, vamos rezar em família o Pai-Nosso e vamos perguntar a alguém conhecido “Para ti, quem é Jesus?” O que será que elas vão responder? Hum… estou curiosa!!!

Boa semana e bom trabalho J

Catequese 4º ano

O ESPÍRITO SANTO.

Nesta última catequese, os meninos do 4º ano, ficaram a conhecer quem é “O Prometido de Meu Pai":

                     O Espírito Santo

"Todos ficaram cheios do Espírito Santo

e começaram a falar outras línguas conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem".

Palavra de Vida…

Esta semana Jesus convida-nos a reflectirmos sobre a nossa atitude face a Deus:Como nos apresentamos diante Dele? Com a humildade de quem se sabe pecador, ou com a arrogância de quem se julga superior aos outros…
A imagem que temos de Deus é a de um Pai bom e misericordioso, disposto a perdoar sempre, mesmo quando não nos sentimos merecedores, ou de um ser frio e calculista, que gere a nossa conta de faltas para depois nos castigar…
Porque confiamos nas nossas forças se vemos que não podemos fazer o que queremos? Porque confiamos na nossa religiosidade se não estamos unidos a Jesus Cristo como ele quer? E Como quer Cristo que estejamos unidos a Ele? Escutando o que nos tem a dizer, guardando a Sua Palavra e agindo de acordo com ela.

Senhor Jesus, obrigada pelo olhar de amor que pões sobre cada um de nós. Ensina-me a olhar os outros da mesma maneira.
Que a tua Palavra permaneça viva no meu coração, para que seja alimento de vida no meu agir.

Meditando para o 30º Domingo do tempo comum do ano C

Catequese 2º ano

Lindo, lindo! Jesus continua a brilhar, não só pela admiração que os pais têm por Jesus, mas porque a suas roupas continuam brancas como a neve. Que linda imagem os amigos de Jesus, Pedro, Tiago e João, puderam testemunhar no monte da transfiguração, mas a sua beleza não acaba aqui, pelo contrário ela começa aqui. No meio de toda esta beleza de brancura faz-se ouvir uma voz “ESTE É O MEU FILHO MUITO AMADO, ESCUTAI-O!”. De onde terá vindo esta voz e porque terá dito tal frase? Pois é, Jesus é filho de Deus Pai, e só um pai que acredita, confia, e Ama muito o seu filho poderá pedir para que nós escutemos o seu filho. Deus Pai sabe que tudo o que Jesus nos diz é bom, e por isso nos pede para que escutemos e coloquemos em prática tudo o que Jesus diz. Jesus dá-nos a força, a alegria, a coragem. Jesus é o nosso maior amigo. Para escutarmos a sua palavra temos de querer, só A podemos escutar se o nosso coração assim o quiser. Deus Pai pede-nos que escutemos a sua palavra, quer na catequese, quer na Eucaristia, mas não só aí. Podemos escutar a Palavra de Deus Pai e de Jesus em casa. Como? Sempre que lemos a Bíblia, aquele Livro Sagrado que Jesus lia, e gostava de falar do que lá estava escrito aos seus amigos e a outras pessoas.

Boa leitura. Beijinhos

Catequese 5º ano

No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, a terra era informe e vazia.

Deus disse: "Faça-se a luz". E a luz foi feita.

Deus viu que a luz era boa e separou-a das trevas. Chamou dia à luz, e às trevas, noite. 

Assim surgiu a tarde e, em seguida a manhã: foi o primeiro dia.

 Deus fez um firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das que estavam por cima do firmamento. Deus chamou céus ao firmamento.

Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã : foi o segundo dia.

Deus disse: "Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus num único lugar, a fim de aparecer a terra seca".

Deus chamou terra à parte sólida e mar ao conjunto das águas.

Deus disse: "Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente".

Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.

Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menos para presidir à noite; fez também as estrelas.

Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a terra, para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas.

Assim surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.

Deus disse: "Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que por cima da terra voem aves, sob o firmamento dos céus". Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves com asas, segundo as suas espécies. Deus abençoou-os, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e multipliquem-se as aves sobre a terra".

Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quinto dia.

Deus disse: "Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies".

Depois, Deus disse: "Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra". Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher.

Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa.

Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia.

Foram assim terminados o céu e a terra e todo o seu conjunto.

Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado.

Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação.

ESTA É A ORIGEM DA CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA !

Catequese 1º ano

Nós diriamos melhor, a catequese já começou e mais um grupo de meninos e pais que querem conhecer Jesus se formou.

               Eu tenho um amigo que me ama.

Ao longo deste ano, vamos aprender a conhecer um Amigo muito especial, que é JESUS.

Ele é um Amigo que pensa em mim com muito carinho. Posso falar com Ele sobre tudo, que JESUS guarda segredo.
Não precisamos de falar alto, basta pensarmos e sentirmos as coisas que Lhe queremos dizer, pois falando com o coração Ele entende.

Que maravilha!!! Um AMIGO que me AMA!!!


Boa semana amiguinhos

o muito especial, que é JESUS. Um Amigo que pensa em mim com muito carinho. Posso falar com Ele sobre tudo, qNão precisamos de falar alto, basta só pensar e sen

Boa semana amiguinhos

Recebemos de Jesus a Sua luz de que nos ajuda a segui-lo e a vivermos ao seu jeito. Mas há mais pessoas como nós que são amigas de Jesus e O querem seguir e todos nós conhecemos algumas: a mãe, o pai, a avó, o amigo da escola, um vizinho… elas partilham connosco o amor a Jesus nosso amigo.

 

As primeiras pessoas chamadas a seguir Jesus foram Pedro Tiago e João. Eles eram pescadores, pessoas simples que viviam de um trabalho árduo e nem sempre compensador. Depois de uma noite de fraca pesca, eles foram abordados por Jesus e animados a lançar de novo as redes ao mar. Desta vez, as redes vieram cheias de peixe e eles reconheceram em Jesus O SENHOR, aquele que está e vem ao nosso encontro! Com Ele tudo é possível.  Jesus lançou-lhes um desafio: largarem as redes para O seguirem e serem pescadores de homens e mulheres!!! 

Às vezes, há coisas difíceis de entender mas que o coração consegue alcançar, assim aconteceu com eles. Eles perceberam que a sua vida ia mudar, que deviam deixar a sua vida de pescadores para trás e seguir Jesus.

Foram os primeiros a seguir Jesus e foram muito corajosos na sua nova tarefa de pescadores de homens mulheres. Hoje somos nós os seguidores de Jesus e o desafio de Jesus é o mesmo: sermos pescadores de homens e mulheres! Seremos tão corajosos como Pedro, Tiago e João?

Dissemos que sim a Jesus e em oração cantamos o seu amor e o seu chamamento. 

Dissemos que sim a Jesus e em oração cantamos o seu amor e o seu chamamento.

Para casa ficou o compromisso de revermos a catequese pelo catecismo (pag. 13,14,15,16) e fazermos os trabalhinhos aí sugeridos não esquecendo de, aí, escrever ou desenhar aquilo que Jesus pede a cada um de nós para sermos seus verdadeiros seguidores.

Boa semana, atentos ao desafio de Jesus!J

Pode acontecer que na nossa vida nos questionemos: será que a oração funciona mesmo? Será que Deus escuta mesmo quem reza? Estas perguntas aparecem quando Deus parece não reagir diante da nossa súplica ou quando não nos damos conta da Sua acção.

É preciso rezar sempre sem se desencorajar

O juiz da parábola faz justiça, não para fazer respeitar a justiça, mas para ter a paz. É a perseverança da mulher que lhe faz obter o que ela pede. O que conta aos olhos do Senhor é a perseverança no pedido. Deus parece esperar a confiança daqueles que Lhe rezam. A confiança não tem limites… Mas Jesus coloca a terrível questão: “O Filho do Homem, quando vier, encontrará fé sobre a terra?” Não respondamos demasiado depressa… A nossa oração verifica a nossa fé, mas é necessário que ela se faça perseverança…

Senhor Jesus

Tu conheces os meus cansaços

Dá-me força para vencer o pessimismo e o desânimo

Que me impedem de caminhar e crescer na fé

Meditando para o 29º Domingo do tempo comum do ano C

Catequese 3º ano

Mais uma vez respondemos Sim a Jesus e a alegria do (re) encontro foi muito grande nesta catequese que, no sábado passado, (re) iniciamos.

No ano passado aprendemos de Jesus a rezar ao Pai do Céu com a oração do Pai Nosso. Este ano queremos continuar a aprender de Jesus a maneira de viver ao Seu jeito. Queremos segui-LO e por isso regressamos à catequese.

Ele disse-nos que “Onde estivermos reunidos em Seu nome, aí, Ele está. Isto dá-nos uma grande alegria e segurança pois com Ele torna-se mais fácil sermos seus verdadeiros amigos. Faz sentido rezarmos na catequese, em casa, na Igreja pois aí estamos muitos, reunidos por causa dele. Todos juntos, e com Jesus em nós, Jesus está e escuta com muita alegria uma vez que juntos revelamos a união fraterna que Ele tanto nos pede.

Juntinhos a Jesus recebemos d’Ele a Luz que Ele irradia e assim levamos para casa, para a escola, para o recreio, um pouquinho dessa luz que tantos meninos desconhecem. É através dos nossos gestos “carregados” 

de Jesus que O revelamos e marcamos e diferença.

Às vezes temos dificuldades mas queremos ser luzinhas de Jesus e por isso, vamos procurar vir sempre à catequese, respeitarmos cada amigo do grupo, vir a horas e participar mais na Eucaristia.

Junto a Jesus no Sacrário pedimos-lhe pelo grupo que somos e dissemos-LHE que O queremos seguir recebendo das mãos dos pais o catecismo que nos vai ajudar nesse sentido: Seguir Jesus para onde Ele nos chamar. 

Boa semana com Jesus no meio de vós:)

Catequese 2º ano

A Catequese (re)começou e foi com muita alegria que nos reunimos todos outra vez. Em férias não nos esquecemos de Jesus. Sabíamos que Ele estaria sempre connosco, onde quer que estivéssemos. Por isso Lhe rezamos, fomos à Missa, eramos obedientes aos nossos pais e avós. E, desta forma, Jesus esteve sempre presente na vida de cada um. Também não nos esquecemos dos nossos amigos, e quando nos encontramos, manifestamos o nosso contentamento através das brincadeiras que partilhamos.

O ano passado descobrimos que Jesus é muito nosso amigo e gosta de todos, em particular dos pequeninos. Ao longo do ano que iniciamos vamos continuar a conhecer melhor Jesus e escutar o que Ele tem para nos dizer.

Como alguns dos melhores amigos de Jesus, Pedro, Tiago e João, também descobrimos que nos sentimos muito bem junto de Jesus. E, como eles, também quisemos dizer a Jesus:

“Mestre, como é bom estar contigo!”

Estamos com Jesus sempre que rezamos, vamos á Eucaristia, ajudamos um amigo, partilhamos as nossas coisas com quem precisa … estamos com Jesus sempre que fazemos o outro feliz!

Na próxima semana, Jesus vai continuar a surpreender-nos com as “coisas” de Deus Pai. E, durante a semana, em casa, os meninos vão entrevistar o pai ou a mãe, ou os dois, e procurar saber o que eles admiram mais em Jesus. Esse trabalhinho vai ter um papel muito importante na próxima catequese.

(Mal posso esperar pela próxima semana!…)

Boa semana … na companhia de Jesus.

Eucaristia é um momento de encontro de cada um com Jesus Ressuscitado em comunidade e com a comunidade.

Nesta nossa Eucaristia habitual de sábado passado, especial pelo inicio da catequese e de um novo ano pastoral, demos as boas vindas a todos os catequizandos e às suas famílias.

Acolhemos de forma especial, aqueles que, pela primeira vez, fazem parte desta comunidade: os meninos do 1º ano de catequese e os que vieram transferidos de outros centros.

Neste início de um novo ano pastoral louvamos e agradecemos a Jesus o seu amor e, junto da comunidade, dissemos-lhe que contamos com Ele para nos auxiliar nesta caminhada.

A comunidade reunida torna visível a imagem de Jesus aos outros. Também são catequistas e evangelizadores na medida em que são exemplo para os meninos da catequese. Por isso fez sentido deixarmos marcadas as nossas mãos e as nossas palavras num compromisso sério de sermos Evangelizadores pela oração, pela divulgação da Palavra de Deus, no apoio aos mais necessitados e no testemunho diário, servindo, crescendo e ajudando a crescer na fé segundo os dons que Deus nos dá.

Junto de Maria, mãe de Jesus e nossa mãe, o grupo de acólitos desta comunidade consagrou a Nª Senhora o seu grupo, pedindo-lhe que os ampare e os aconchegue, como fez com seu filho.

Que Jesus nos ajude a sermos perseverantes no compromisso que assumimos e nos fortaleça no seu amor.

Onde estão os outros nove?



Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena.Se fizermos a experiência do verdadeiro amor, o perdão e a misericórdia que Deus tem para connosco, naturalmente também seremos mais agradecidos e experimentaremos nas nossas vidas a decisão firme e clara de que só há um Deus e que só no seu culto participaremos.
Os deuses que temos e dirigem a nossa vida: honras, prazeres, riquezas, pareceres, opiniões… quando caiem não têm peso algum, pois reconhecemos com humildade e simplicidade, tudo o que Deus vai fazendo em nós e nos outros, e por tudo isso ficamos agradecidos.

No Evangelho de hoje, Jesus, cura dez leprosos e, só um, que é estrangeiro, volta para dar graças. Onde estão os outros nove?
A oração de petição e súplica foi feita por dez mas só um é capaz de ter um coração aberto à fé. Os outros nove judeus do povo eleito, não sabem agradecer a Deus o que este fez por eles.


“Senhor, obrigado pelo teu amor incondicional. Ajuda-nos a manter o nosso coração aberto para saber agradecer tudo o que nos dás.”

Meditando para o 28º Domingo do tempo comum do ano C

Conta-se que o prior de um convento em construção, na encosta dos Apeninos, em Itália, em pleno século XVII, chamou o arquiteto e mandou-o construir uma cela isolada; não quis mais nada dentro dela, a não ser esta frase na parede: «Eu, teu Deus e Senhor, amo-te exatamente como és». A cela destinava-se a algum monge que andasse triste, ou ansioso, a perguntar-se «como é que o Senhor pode amar alguém como eu?» 

Quem sentir o mesmo, nos tempos de hoje, entre na cela do monge, recolha o coração, e pense muitas vezes: «Deus não ama o que eu deveria ser; ama-me infinitamente e ternamente; Deus ama-me exatamente como sou»


Pe. Luis Rocha e Melo 

A catequese a começa no próximo Sábado com o seguinte horário:

O Nosso encontro de pais foi motivo de reencontro, de informação prática, oração , mas também o foi de formação. Neste sentido tivemos a ajuda da nossa amiga Cláudia, formadora do SDEC, que, interagindo com os pais,  abordou um tema bastante pertinente e importante já que tudo o que tem a haver com o maior tesouro que temos, os filhos, nos tocam e "aguçam" aquilo que temos de melhor em nós: o Amor de pais.

E a Cláudia começou por questionar:

Pais, porque trazeis os vossos filhos à Igreja? O que vos motiva?

É importante notar que a responsabilidade primeira da educação na fé cristã cabe aos pais. Ainda no sacramento do matrimónio comprometeram-se a isso. Este compromisso foi, mais tarde, fortalecido no sacramento do baptismo onde, juntamente com os padrinhos escolhidos pelos próprios, comprometeram-se a orientar o filho na sua vida cristã.

Os catequistas são a ajuda que os pais encontram para, juntamente com estes, dar continuidade à caminhada feita ou a iniciar o caminho para o Pai.

O trabalho do catequista deve ser acompanhado pelos pais, em cada sábado, em cada momento em que a Igreja pede a presença, o apoio dos pais.

Embora a preocupação de muitos pais seja só a nível intelectual, é importante realçar que a pessoa humana também deverá ter formação em outros níveis para que a sua personalidade seja completa.

Portanto, a principal missão dos pais e catequistas consiste em ajudar as crianças e os jovens a tornar-se verdadeiros homens e mulheres. Educar um cristão significa, sobretudo, procurar que Cristo seja o centro da vida do filho, a pessoa mais querida para ele. E isso só é possível tendo um acompanhamento em casa, rezando em família; lendo uma passagem bíblica em família e comentá-la; ensinar os filhos a viver uma relação amorosa com Deus Pai, meditando o amor de Deus por cada um. Quando Jesus esteve cá na terra, Ele próprio disse: “Quando dois ou três estiverem reunidos em Meu nome, Eu estarei com eles” (Mt. 18,19-21) – Nada une mais a família do que o amor a Deus manifestado em comum. A família que reza unida, permanece unida.

A catequese pretende fazer crescer a fé inicial do catequizando até que, de um modo consciente e adulto, professe a fé. A esta introdução lenta e gradual na vida da Igreja chamamos iniciação cristã. Esta deve ter princípio e fim. Começa com o baptismo na infância e considera-se completa quando o catequizando for capaz de testemunhar, de um modo pessoal e responsável, a fé recebida no baptismo.

Os pais cristãos, porém, nem sempre assumem esta obrigação que lhes pertence, pensando que o pároco e os catequistas é que têm de fazer tudo. Se eles não ajudarem com a sua palavra e exemplo, pouco ou nada podem fazer os catequistas. Aliás, não devemos esquecer a ligação estreita catequistas-pais, se queremos uma unidade de critérios e valores entre aquilo que diz a Igreja (catequese) e o que fazem os pais (ambiente familiar)

Nesse sentido, recomendamos vivamente aos pais que participem nestes encontros de formação de modo a poderem acompanhar e colaborar na educação cristã dos filhos e alcançarem eles próprios uma fé mais adulta.

- Os pais são os principais responsáveis pela educação cristã dos filhos. O seu exemplo de vida cristã é importante

- Os pais devem colaborar com a catequese paroquial através de alguns meios como:

. dialogar com o catequista dos filhos

. dar atenção à folha de pais/ informação que os catequistas enviam

. despertar nos filhos interesses pela catequese e incentivá-los à assiduidade

. participar nas reuniões/encontros de formação que a paróquia promove porque elas vão acompanhar de perto a caminhada cristã das crianças.

Cláudia Lima

….O tempo de Deus nem sempre coincide com o nosso e muitas vezes a fé constrói sem ver resultados imediatos. Nesta lógica, há que dizer como os Apóstolos:

«Senhor, aumenta a nossa fé» (Lc. 17, 5).

 O cristão encontra dentro de si a força para vencer as dificuldades, em gestos solidários que ajudam a levar esperança a quem se sente só.

 Senhor, à luz da tua Luz ajuda-nos a ver-Te na nossa barca, mesmo quando é noite ou o nevoeiro parece tudo sufocar. 

Meditando para o 27º Domingo do tempo comum do ano C - Pe. Senra Coelho